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sexta-feira, 7 de março de 2025

About an old discussion: who is more irrational, the left or the right, and a new thought

 What is more irrational, mediocrity or madness??


I have already written some texts based on this question in the title, more specifically two texts. In the first, I compared the left and the right based on the historical context of colonial Brazil and concluded that it is the right-wingers who are more inclined towards irrationality, not only because they are more likely to justify slavery, but also because they are more inclined towards religious belief, an extra and traditional dose of adherence to magical thinking. In the second text, I ended up concluding that the more rational ones would be more likely to not become so ideologically biased, contrasting an older text of mine, about highly rational individuals, in which I stated that they would be more likely to adopt progressive beliefs more vigorously, also based on the long history of embracing obscurantism by the other side, the right.


A new thought about this discussion, according to what I have been thinking, is that the comparison between those on the right and those on the left, in rational terms, is equivalent to the comparison between different doses of rationality, or rather, irrationality, in which the first group would be excessively restrained in their intellectual approaches, and therefore more conservative, expressing a more mediocre way of rational thinking, while the second would be excessive in its intellectual approaches, and that, without a quality filter of thoughts and ideas, becomes a more risky and mistaken way of rational thinking. Therefore, it is the clash between mediocrity and madness, between going too little beyond primary good sense, which is usually called "common sense", and going much further, but more in a sense of inverting it, reiterating the condition of the left, which has given itself, as an antithesis of the right, and not as a synthesis or a true moral and intellectual transcendence, as it seems to proclaim.


But this does not mean that right-wingers are, on average, less irrational than rational. It does mean that they are less irrational than left-wingers. Nor does it mean that conservative thought is perfectly cautious. Traditional religious belief alone shows us that this is far from true. (Still, it is interesting to think that, if from a thought I had about it, it is possible to consider it radical, in the sense of imprudent or hasty, and also conservative, depending on the perspective. If from a purely rational perspective, traditional religion, but also any other form of magical thinking, is tacitly an extraordinary statement without extraordinary evidence, a speculative leap without any logical basis, treated as absolute truth. And if from a historical-cognitive and evolutionary perspective, religious belief among humans would be the conservation of the universal and extremely basic modus operandi of living beings, self-centeredness, of primarily perceiving reality from one's own perspective, instead of doing so in a more objective way, shifting perception to the objective instead of self-projection).

Sobre uma velha discussão: quem é mais irracional, o de esquerda ou o de direita e um novo pensamento

 O que é mais irracional, a mediocridade ou a loucura?? 


Eu já escrevi alguns textos tendo como base essa pergunta do título, mais especificamente dois textos. No primeiro, eu comparei os de esquerda e os de direita a partir de um contexto histórico de Brasil-colônia e concluí que são os de direita que pendem mais à irracionalidade, não apenas por serem mais propensos a justificar a escravidão, mas também por serem mais inclinados à crença religiosa, uma dose extra e tradicional de adesão ao pensamento mágico. No segundo texto, eu acabei concluindo que os mais racionais seriam mais propensos a não se tornarem tão enviesados ideologicamente, contrapondo um texto meu mais antigo, sobre os indivíduos altamente racionais, em que afirmava que estes seriam mais propensos a adotar de maneira mais vigorosa, crenças progressistas, também com base no longo histórico de abraço ao obscurantismo pelo outro lado, da direita. 

Pois um novo pensamento acerca desta discussão, de acordo com o que tenho pensado, é a de que a comparação entre os de direita e os de esquerda, em termos racionais, equivale à comparação entre doses diferentes de racionalidade, ou melhor, de irracionalidade, em que o primeiro grupo seria excessivamente comedido em suas abordagens intelectuais, por isso, mais conservador, expressando um modo mais medíocre do pensar racional, enquanto que o segundo seria excessivo em suas abordagens intelectuais, e que, sem um filtro de qualidade de pensamentos e ideias, se converte em uma maneira mais arriscada e equivocada do pensar racional. Portanto, é o embate entre a mediocridade e a loucura, entre sair muito pouco do bom senso primário, que costuma-se chamar de "senso comum", e a de ir muito além, mas mais em um sentido de inversão do mesmo, reiterando a condição da esquerda, que tem dado a si mesma, como um antítese da direita, e não como uma síntese ou uma transcendência moral e intelectual verdadeira, como parece se apregoar.

Mas isso não significa que os de direita sejam, em média, menos irracionais do que racionais. E sim que sejam menos irracionais que os de esquerda. Também não significa que o pensamento conservador seja perfeitamente cauteloso. Só a crença religiosa tradicional já nos mostra que isso está longe de ser verdadeiro. (Ainda assim, é interessante pensar que, se por um pensamento que eu tive sobre a mesma, é possível considerá-la radical, no sentido de imprudente ou precipitada, e também conservadora, dependendo da perspectiva. Se por uma perspectiva puramente racional, a religião tradicional, mas também qualquer outra forma de pensamento mágico, se trata tacitamente de uma afirmação extraordinária sem evidência extraordinária, de um salto especulativo sem qualquer base lógica, tratado como verdade absoluta. E se por uma perspectiva histórico-cognitiva e evolutiva, a crença religiosa entre humanos seria a conservação do modus operandi universal e extremamente básico dos seres vivos, o autocentrismo, de primariamente perceber a realidade pela própria perspectiva, ao invés de fazê-lo de maneira mais objetiva, deslocando a percepção para o objetivo ao invés da auto projeção). 

After all, is it the "far right", extreme, or especially who accuses it??

 Who accuses it??


''Traditional media''??


Self-declared "radical subversives"??


The traditional media reflects and expresses the voice of power, which has never really been moderate and balanced...


Those who are always ready to "accuse" others of being intolerant, extremists... fascists, racists, xenophobes... basically repeat the litany of accusing others of being and doing what they themselves are and do...


Some examples of the "extremism" of the "far right" today:


- The "far right" only wants greater control over immigration, especially in countries that have experienced significant flows of immigrants, and because this lack of control generates very negative consequences, especially the increase in cultural conflicts, crime and the progressive demographic and cultural replacement of natives by foreigners... Not to mention that it does not solve the social problems of the countries where most of these immigrants come from.


Very "radical" and "extremist"...


- The "far right" only wants to combat the excesses of 'left-wing' identity politics, in which immigration policies with little control are also part of the "package", as is the reversal of institutionalized discrimination against certain groups in evaluation and selection processes in the labor market, particularly white men, in countries where this policy has been imposed, returning to the old common sense of prioritizing technical competence over subjective preferences (racial, sexual...).


Or even the ban on trans athletes in traditional sports, especially in women's sports, knowing that they tend to have natural biological advantages, particularly for "trans women" over "biological women" (and which reverses the situation when it comes to competitions between "trans men" and "biological men", exposing the first group to the risks of competing with those who are much stronger and more physically agile)...


Or that children can be subjected to irreversible procedures on their developing bodies when they express any level of mismatch between gender and sex identity (which seems that, most of the time, is nothing more than a temporary mismatch).


An affront to moderation and rationality, don't you think?

Afinal, é a "extrema direita", extrema, ou especialmente quem a acusa??

 Quem a acusa??

''Mídia tradicional''?? 

Autodeclarados "subversivos radicais"??

A mídia tradicional reflete e expressa a voz do poder, que nunca foi realmente moderado e ponderado... 

Já aqueles que estão sempre prontos para "acusarem" os outros de serem intolerantes, extremistas... fascistas, racistas, xenófobos... basicamente repetem a ladainha de acusarem os outros de serem e fazerem o que eles mesmos são e fazem...

Alguns exemplos do "extremismo" da "extrema direita" hoje em dia:

- A "extrema direita" quer apenas um maior controle sobre a imigração, ainda mais em países que têm experimentado fluxos significativos de imigrantes, e porque esse descontrole gera consequências muito negativas, especialmente o aumento de conflitos culturais, da criminalidade e a progressiva substituição demográfica e cultural dos nativos pelos forasteiros... Sem falar que não resolve os problemas sociais dos países de onde a maioria desses imigrantes são oriundos.

Muito "radical" e "extremista"... 

- A "extrema direita" quer apenas combater os excessos das políticas identitárias 'de esquerda', em que as políticas de imigração com pouco controle também fazem parte do "pacote", tal como a reversão da discriminação institucionalizada contra certos grupos em processos avaliativos e seletivos no mercado de trabalho, particularmente de homens brancos, em países em que essa política tem sido imposta, voltando ao velho bom senso de priorizar competência técnica sobre preferências subjetivas (racial, sexual...).

Ou também a proibição de atletas trans em esportes tradicionais, especialmente em esportes femininos, sabendo que tendem a apresentar vantagens biológicas naturais, particularmente das "mulheres trans" em relação às "mulheres biológicas" (e que reverte de situação quando se tratam de competições entre "homens trans" e "homens biológicos", expondo o primeiro grupo aos riscos de competir com quem é muito mais forte e ágil fisicamente)...

Ou que crianças possam ser submetidas a procedimentos irreversíveis em seus corpos, em desenvolvimento, quando expressam qualquer nível de descompasso de identidade entre gênero e sexo (que parece que, na maioria das vezes, não passa de um descompasso temporário).

Uma afronta à moderação e à racionalidade, não acham?? 

Lacração é ruim. Mas as novelas antigas do Manoel Carlos...

 Antes, as novelas brasileiras quase não tinham personagens LGBTs. Os que existiam, quase sempre faziam parte dos núcleos de humor. Pois era assim que muitos brasileiros conseguiam aceitar LGBTs na mídia, apenas se fossem para lhes causarem risadas, diga-se, especialmente se fossem suas próprias sexualidades a fonte principal para as piadas. 


Antes, não era bom. Mas hoje, com esse excesso de representatividade, parece até que metade da população brasileira é "gay". Porque se tornou obrigatório que toda novela tem que ter personagens LGBTs de destaque, ao invés do bom senso de distribuí-los de maneira menos forçada, sem essa obrigação.

Antes, a maioria das novelas brasileiras eram sobre tramas que giravam em torno de famílias ricas ou de classe média alta. A maioria dos atores dos elencos eram brancos. Para atores negros e pardos, quase sempre sobravam papéis irrelevantes, de escravos, se a novela fosse de época, ou empregados, se passasse no tempo presente. Vale dizer que brancos pobres ou de classe média baixa também eram sub-representados e estereotipados. Até parecia que o Brasil era um país europeu e desenvolvido. Se especialmente a globo era racista e elitista, ou se também existia outra razão para evitar uma representatividade minimamente adequada de até metade da população brasileira em suas novelas, por exemplo, visando atender à demanda do público-alvo que mais tinha acesso a um aparelho de televisão até os anos 2000, predominantemente branco e de classes A e B?? Enfim, uma possível combinação entre pragmatismo capitalista com racismo e elitismo legítimos. 

Mas hoje não está melhor. Piorou até. Pois se antes as novelas pecavam em termos de representatividade, pelo menos eram de boa qualidade: atuação, direção e trama. Hoje, a representatividade se tornou compulsória, forçada e artificial, porque toda novela tem que ter personagem LGBT, ou com deficiência, e toda novela tem que ter protagonismo negro e pautas políticas enviesadas à "esquerda" como tema. Se antes as novelas eram homogeneamente excludentes e elitistas, hoje, o problema da homogeneidade de temas e composição permanece, só mudou de direção. Isso significa que continuam excluindo, especialmente a possibilidade de pluralidade e liberdade na construção das tramas, sem amarras ideológicas de direita ou esquerda ditando suas regras. Além disso, a qualidade técnica das novelas brasileiras despencou. Não apenas em um sentido técnico, mas também de essência, já que desde a década de 2010 que, especialmente os novos diretores, começaram a produzir enredos mais complexos ao invés de manter a antiga fórmula de como fazer um dramalhão, apostando alto na inovação e se esquecendo de agradar o perfil predominante de quem (ainda) assiste novelas: mulheres, donas de casa... Também parece que essa transição mal sucedida foi baseada em uma análise de mercado precipitada, com base nas tendências culturais ou de comportamento das novas gerações. Em suma, as novelas brasileiras têm tentado conquistar os mais jovens, abandonando o seu próprio público, mas a maioria deles prefere se entreter pela internet. E as séries, estrangeiras e nacionais, se tornaram tão ou mais populares, delegando às novelas, um futuro que parece cada vez menos presente na vida das pessoas.