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domingo, 31 de julho de 2022

Mais pensamentos sobre o problema da relativização de opinião

 De um debate no Quora sobre opinião a partir de uma pergunta que eu fiz: ''Por que é tão comum de se pensar que tolerar opiniões equivocadas é racional e civilizado?''


"Nenhum ser humano tem o direito de ser arrogante ou intolerante com pessoas que, de acordo com o julgamento dele, possuem opiniões menos embasadas... Ninguém tem o direito de ser intolerante, porque não existe opinião absolutamente certa" 


Na maioria das vezes é necessário ser ríspido se uma opinião nunca é apenas um pensamento, porque costuma se traduzir em comportamentos baseados em opiniões. Além do mais, isso é o mesmo que alimentar a imaturidade alheia e de si mesmo, porque a verdadeira humildade intelectual não é tolerar opiniões erradas, injustas ou perigosas, e arrogantes, mas de respeitar a verdade. Pode ser que não exista uma opinião "100% certa", mas existe opinião "100% errada" e sim, pessoas mais sensatas (específica ou geralmente) têm esse direito, ou melhor, esse dever e não é nenhum pouco sensato achar que se deva tolerá-las, porque é graças à essa tolerância que acontece tanta coisa errada…

"Porque não existe opinião absolutamente certa"

Ok, deixar uma criança muito doente, porque segundo a crença religiosa fundamentalista dos seus pais, ela pode ser curada pelo poder da oração, é uma opinião 100% errada e, pensar o contrário disso, de que essa criança tem que receber um tratamento adequado, é uma opinião 100% certa. Me baseei no caso de uma menina com diabetes tipo 1 que vivia na Flórida e faleceu de complicações dessa doença depois que seus pais, de fundamentalistas religiosos, não permitiram que ela fosse tratada pela medicina moderna, por causa de suas crenças. 

A polarização ideológica é basicamente uma disputa entre um grupo que sofre de "síndrome do impostor" e outro que sofre de "síndrome de Dunning-Krueger"

 Pessoas autodeclaradas de esquerda parece que, em sua maioria ou desproporcionalmente, sofrem da síndrome do impostor, porque sentem uma necessidade crônica de se apoiar em autoridades acadêmicas ou intelectuais, especialmente as de mesma filiação ideológica, por falta de confiança em suas próprias capacidades racionais. Daí a percepção (ou impressão) de que a maioria delas tendem a seguir, de maneira acrítica, ideias, pensamentos e/ou posicionamentos dos líderes ou autoridades de seus grupos de aderência. Porque elas exageram o raciocínio lógico-racional de que, se deve considerar com esmero a opinião de especialistas. Pois se não está errado considerar as opiniões de quem estudou mais e se especializou em determinado conhecimento, também há de se buscar "pensar por conta própria", de se ter um mínimo de independência de pensamento.  


Já no caso de pessoas que se declaram de direita, a maioria parece que sofre de uma síndrome de Dunning-Krueger, por serem excessivamente confiantes quanto às suas capacidades intelectuais, por apostarem mais em suas capacidades intuitivas, resultando numa tendência de desconfiança em relação à autoridades acadêmicas ou científicas e, então, na crença em teorias conspiratórias (algumas que, na verdade, não são bem "apenas teorias conspiratórias").

Portanto, pessoas de esquerda, em média, expressam uma aparência de (auto)confiança, mas, realmente, apresentariam uma falta disso, por serem cronicamente dependentes de suas autoridades ideológicas para formar e confirmar suas opiniões ou posicionamentos. Já, pessoas de direita, em média, expressam uma aparência de conformidade às suas autoridades ideológicas (tal como também faz a esquerda), mas, apresentariam uma grande autoconfiança, se traduzindo em uma maior tendência para se aventurarem em ideias e pensamentos especulativos que divergem de consensos acadêmicos ou científicos. De qualquer maneira, se por autoconfiança ou falta dela, as duas acabam agindo de maneira idêntica, por fundamentalismo ideológico radical. 

O que é e o que não é (mas dizem que é) racismo?

 I. O que é racismo:


É uma generalização absolutamente negativa ou positiva de um grupo racial, especialmente quando não corresponde com a realidade (sempre), e associando fenótipo físico com comportamento.

Exemplo de "racismo negativo" (inferiorização excessiva): "(todos) os negros são agressivos"

"O fenótipo da raça negra causa comportamentos violentos" 

Exemplo de "racismo positivo" (supremacia irrealista): "(todos) os negros são simpáticos" 

"A raça negra é perfeita" 

Racismo, essencialmente, é o mesmo que creditar "poderes especiais" a um fenótipo físico-racial, de destacá-lo ou enfatizá-lo excessivamente, daí o sufixo ismo (enquanto que palavras que terminam em -idade tendem a se referir à natureza do termo, por exemplo, comunidade ou o que isso é, e comunismo ou a ênfase no que é comum ou comunitário).

O racismo é uma mentira conveniente.

 II. O que não é racismo, mas que muitos consideram como racismo (por ser para eles uma verdade inconveniente):

Reconhecer/perceber diferenças intelectuais e de comportamento, de natureza intrínseca, entre os grupos raciais humanos, especialmente se for ressaltado que se trata de uma correlação entre raça e comportamento e não uma causalidade (racismo).

O estudo das raças humanas com intuito "meramente' científico pode ser chamado de racialismo, que não é o mesmo que racismo. 

Portanto, se uma pessoa diz que, em média, certo grupo racial ou étnico tende a se comportar deste ou daquele jeito, e se consistindo em uma verdade, ela não está fazendo uma afirmação racista. Até mesmo se afirmar que certo grupo é, em média, mais inteligente, com relação à certas facetas da inteligência, se isso for verdade e não generalizar. Agora, se essa pessoa generalizar e ainda estabelecer uma relação de causalidade entre fenótipo racial e comportamento, independente se o faz de maneira positiva ou negativa, isso pode ser considerado uma fala genuinamente racista.

Empatia patológica e empatia ideal ou racional

 Empatia patológica é quando o indivíduo é compulsoriamente simpático e/ou empático mesmo se não existe demonstração minimamente confiável de reciprocidade.


Já a empatia ideal ou racional é justamente quando o indivíduo passa a considerar a reciprocidade para ser simpático e/ou empático. 

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Mais uma vez sobre um dos maiores problemas do ativismo LGBT:

 mais preocupado com a estigmatização do que com a resolução de problemas graves, específicos à "comunidade'.


Exemplo: varíola dos macacos 

Segundo os últimos dados sobre a propagação da varíola dos macacos fora das regiões africanas onde é endêmica, a esmagadora maioria dos contaminados é de homens gays ou bissexuais (98% dos pacientes, 75% de brancos e 41% de soropositivos, com idade média de 38 anos, e número médio de 5 parceiros sexuais nos três meses anteriores à infecção. Cerca de um terço tinha frequentado festas sexuais ou saunas no mês anterior à manifestação da doença. A pesquisa foi liderada por cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, que analisaram 528 infecções confirmadas, em 43 locais de 16 países, entre 27 de abril e 24 de junho de 2022... ).

Alguns cientistas e não-cientistas até começaram a especular se a doença teria evoluído para uma infecção venérea... Mas é pouco provável porque, o que parece ter e continuar acontecendo, é que essa varíola, muito mais branda que aquela varíola que foi erradicada de circulação no início dos anos 80 graças a uma campanha mundial de vacinação, "entrou" para dentro das redes de contatos dos homens gays e bissexuais mais promíscuos, particularmente em eventos no mediterrâneo europeu, resultando num alastramento da doença nessas "comunidades'. E, como a varíola dos macacos é muito contagiosa por contato direto com o contaminado... 

Com certeza que essa é uma notícia preocupante, tanto para o ativismo LGBT quanto para nós, homens gays e bissexuais, de maneira geral, já que existe o risco de que a varíola dos macacos se torne fixa nesse/no nosso grupo, se nada for feito para conter seu alastramento. O padrão está claro e o ativismo LGBT, se fosse realmente sério, já estaria pelo menos fazendo campanhas visando esse objetivo, de eliminar as redes internacionais de contágio, aconselhando homens gays e bissexuais que viajam para outros países para participar de orgias, a adiarem ou não irem a tais eventos, e já com a doença se alastrando dentro dos países, inclusive os que estão mais distantes do epicentro, focar nas redes locais e nos indivíduos mais promíscuos, que já são os maiores vetores de DSTs. Mas parece que, nada disso tem sido feito, porque a maioria dos ativistas estão mais preocupados com o estigma que essa associação pode e já está resultando, do que conter o avanço da varíola dos macacos, diga-se, para o nosso bem estar ou saúde. Claro que, há de se combater manipulações oportunistas e venenosas que tentam nos condenar por serem quem (também) somos. Mas também seria fundamental combater o problema em sua raiz. Porém, o ativismo LGBT parece se basear na ideia de liberdade, como sinônimo de irresponsabilidade, e também em uma "homofilia" excessiva, dificultando que se possa criticar abertamente indivíduos LGBTs, particularmente homens gays e bissexuais que apresentam uma constância de comportamentos sexuais irresponsáveis. 

Pois  se o ativismo não conseguiu e nem tentou eliminar a AIDS de circulação desde o seu surgimento, algo totalmente possível (sem falar das outras ISTs, como a Sífilis), eu temo que o mesmo aconteça com a varíola dos macacos...

O que realmente se consiste qualquer tipo de condicionamento social?

 Uma evidência de auto domesticação ou auto adestramento humano. 


Da crença religiosa às crenças em ideologias políticas ou econômicas. 

Pois para que qualquer tipo de condicionamento social seja bem sucedido, o indivíduo precisa apresentar vulnerabilidades ou suscetibilidades anteriores, específicas à certa doutrinação, que o tornem receptivo ou conformista à mesma. 

"Homens alfas são exemplos de masculinidade"

 Dizem os adoradores de homens alfas da extrema direita...


Pois se os homens "alfas" são considerados ou reconhecidos como mais dominantes, atraentes e confiantes, muitos, se não a maioria deles também são egoístas, agressivos e/ou cruéis...

Pois podem ser exemplos de masculinidade, mas não exatamente um bom exemplo, né??