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quinta-feira, 25 de maio de 2023

De novo, sobre valores ''ocidentais'' e ''universais''

 Compaixão, empatia, tolerância e altruísmo são "valores" universais, não apenas ocidentais, porque seres humanos de qualquer cultura ou raça podem praticá-los ou tê-los como prioridades em suas vidas. Porém, crueldade e injustiça também são valores universais, no sentido de poderem e de serem praticados por seres humanos de qualquer raça ou cultura. Portanto, não é apenas a universalidade de um valor moral que importa, mas também o seu nível de racionalidade (ponderação, necessidade...).

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Sobre valores (morais) ocidentais e universais

 Quando o talibã retomou o poder no Afeganistão, no ano passado, enquanto a maioria das pessoas lamentou o ocorrido, especialmente as que se dizem a favor da justiça social, da empatia e da solidariedade, um grupo composto por esquerdistas radicais, que prega pelos mesmos valores, comemorou esse evento denominando-o como "uma vitória contra o colonialismo ocidental", porque acreditam que nenhum país tem o direito de interferir nos assuntos domésticos do outro, especialmente se forem EUA e seus aliados. 


Engraçado que, se for a Rússia ou outro país antagonista aos interesses estadunidenses que estiver interferindo, eles não acham ruim... E também que, se o país em que vivem se transformasse em uma ditadura fascista, é quase certo que pediriam ajuda de fora...

Hipocrisias e contradições à parte, apesar de ser muito incoerente para alguém que se diz a favor da justiça social, comemorar que um regime terrorista, como o talibã, tenha voltado ao poder no Afeganistão, só porque representa o fim da influência estadunidense ou ocidental na região, ao menos está de acordo com o princípio que segue, de "respeito à soberania",  especialmente dos países subdesenvolvidos. Só que, para toda regra existem exceções. E, neste caso, a exceção seria sempre que um governo ou cultura estivesse realmente oprimindo indivíduos com base em sua raça, religião, sexualidade, etc; que, idealmente, incluísse qualquer forma de abuso ou agressão irracional contra a integridade humana e, também, contra animais não-humanos.

Por isso, é importante que compreendamos as diferenças de uma intervenção estrangeira por motivação política ou econômica, por exemplo, a invasão do Iraque pelos EUA, e uma que visa, de fato, combater injustiças, infelizmente menos comum que a primeira. Também vale ressaltar a complexidade dos contextos. Novamente o caso das invasões estadunidenses ao Iraque em que, apesar de terem sido motivadas pelo controle de suas reservas de petróleo e causado um número elevado de casualidades entre a população civil, pelo menos ajudaram a libertar o povo curdo da opressão da ditadura de Saddam Hussein. 

Pois denominar como "valores ocidentais": solidariedade, empatia e respeito... por minorias, por exemplo, é um equívoco que tem sido maliciosamente endossado por ditadores psicopatas, como vladimir putin, se está claro que se tratam de "valores universais", passíveis de serem defendidos por qualquer povo ou cultura. 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Qi e as características qualitativas da inteligência

[intra, inter-pessoal, extra-pessoal .. para os 3 exemplo, analisador intra-pessoal, inter-pessoal, extra-pessoal...]

Analisador, manipulador/criador, memorizador

QI: Memorizador (a característica que mais mensura/compara):


++ 

Analisador (superficialmente/sem contexto com mundo real ou heurística -- compreensão factual + filosofia*):


neutro ou + - 

Manipulador/criador (apenas se correlaciona ainda que existam testes de pensamento divergente)




[aquela ''comparação ishpêrta]




* heurística/equivalente ao papel ideal da ciência (busca pela compreensão da realidade via verdade)

Fatos: O que é?

Filosofia//ética (transformação dos fatos encontrados em valores preferencialmente de modo ideal ou fulminantemente existencialista) 

Valores: O que fazer com ele?

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Ciência: busca por fatos, principalmente. Filosofia: por valores, principalmente. Arte: busca representa-los, principalmente... em condições normais de temperatura e pressão...

Fatos & == valores [mister obvio...]

Muitas pessoas tendem a confundir um com o outro, tal como confundir correlação com causalidade. E também ou especialmente, a escolher pelo lado ou ângulo do fato que melhor lhe apetece, resultando em um factoide, um fato incompleto/pré fato que é tomado como se representasse a sua totalidade [aquilo que tenho comentado, parcial sendo tomado como total], que eu já tentei explicar em um texto longínquo comparando os diferentes pontos de vistas entre os discrepantes grupos ideológicos.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Red pilhados estão certos quanto ao "fatos não se interessam pelos seus sentimentos"... mas...

Porque somos nós quem criamos ética ou valores, isto é, mesclamos fatos aos nossos valores, correta ou incorretamente, então inevitavelmente somos nós que manipulamos os fatos, fazemos com que os nossos sentimentos façam ser ouvidos, correta ou incorretamente...

Se todo valor é aquilo que pretendemos ou que fazemos com um fato, então é inevitável a apropriação sentimental de nossa parte, se a emoção é um método de auto-avaliação quanto ao fato, sem falar na ética, que com grande e inaceitável frequência é: mal usada ou menos usada... 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Essencialismo em termos de valores e em termos de fatos

E partindo desta subdivisão esperada pode-se pensar se não haverão dois tipos de (predominantemente) essencialistas: os mais afetivos e os mais cognitivos, claro, sem falar das composições individuais 

Os afetivamente essencialistas: artistas; filósofos

Os mais cognitivamente essencialistas: cientistas; filósofos

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Pensamento holístico (causa/ produto) e detalhista (processo/efeito). Por que nos aspectos impessoais os homens tendem a ser mais racionalmente inteligentes??

Porque os homens tendem a ser mais holísticos do que as mulheres e este tipo de pensamento também tende a resultar em maior realismo e objetividade, caminhando para uma mentalidade mais naturalista e portanto espectralmente amoral do que mais culturalista/moralidade subjetiva ou objetiva.

Holístico ou também ''pessoalmente afastado'', que vê a imagem maior, e portanto exige maior distância emocional por parte do observador.

Holístico//científico = que busca pela origem, pela causa, já que é mais fácil, em média, capturar os seus efeitos, que aliás, como eu já comentei, tendemos a conviver com grande frequência.

NO ENTANTO, em termos de VALORES, em que existe a necessidade de uma espécie de análise detalhista mais interpessoal ou intimista, as mulheres parecem ser melhores.

Portanto em termos de FATOS HOLÍSTICOS [e DETALHISTAS], o homem tende a ser melhor do que a mulher [típica] enquanto que em termos de VALORES HOLÍSTICOS [ESSENCIALISTAS*] (e DETALHISTAS] a mulher tende a ser melhor//mais perceptiva do que o homem [típico].

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Pensamento binário ou, do caçador Re-falando de modo um pouco diferente

Pensamento binário

''Caçador''/provedor

"Tipicamente masculino';
"Holístico"/realista;
Fatos;
Extremista: reduz o algoz a um estado de extrema "desumanização" 

Modo de pensar talhado para a competição pois super enfatiza as diferenças 

"Psychological competition confounding" ;)

Pensamento não-binário 

"Coletor"/ procriadora


"Tipicamente feminino";
Socialmente detalhista;
Valores; 
Apaziguador: ênfase nas semelhanças. Processo constante de espelhamento ao próximo buscando estabelecer relações de reciprocidade. Em excesso pode resultar em uma empatia receptiva//benigna errante.

"Psychological cooperation confounding"


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A moralidade objetiva é a moralidade ou raciocínio existencial (cognitivo-moral ou comportamental) purificado das macro cadeias culturais de domesticação humana...

Em que, ao invés de intermediadores superficiais ou mais naturais, tal como o instinto pré-auto-analisado, o ser humano percebe e interpreta a realidade moral em que vive de acordo com o seu alcance perceptivo e da maneira mais completa e objetivamente pura possível.

Neste caso novamente precisamos diferenciar a moralidade subjetiva (deus disse que é assim que tem ser) da pseudo-amoralidade ou pseudo-niilismo moral pessoal, mais diretamente embebido de instinto e lógica do que de razão. Ou, àqueles que atribuem (ou culpam/justificam) as suas opiniões e atitudes moralmente e psico-cognitivamente incompletas, aos signos culturais que seguem, talvez possam ser tipos intermediários que, sentem vergonha de suas insensibilidades e buscam por meio de "sinalização de virtudes", religiosas ou ideológicas, justificarem as suas, praticamente, intratáveis capacidades para realizarem conjugações simples, que inevitavelmente terão como resultado mais correto o julgamento sábio, tendo como finalidade a verdadeira luz da razão, o espelhar perfeito tanto em relação aos fatos quanto em relação aos valores, que são àquilo que fazemos com os fatos.


Portanto, depois do instinto ''natural', quase sempre embebido por um ímpeto de combatividade intrínseca [visando à sobrevivência], e antes da domesticação, que nada mais seria que o deslocamento do instinto ''natural' para o ''modo social'', se encontraria a moralidade objetiva, com base em um processo de completude e/ou idealidade perceptiva, basicamente a sabedoria. Entre a amoralidade//imoralidade que define a cadeia alimentar não-domesticada, e a moralidade subjetiva ou incompleta.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Superdotado cognitivo= busca por fatos; superdotado psicológico = busca por valores (fatos morais)

Partindo do pressuposto que toda ação humana não-predatória/não-parasitária (não-hiper egoísta) vise a idealidade do mutualismo... da mesma maneira que a ciência busca pela verdade dos fatos, a filosofia encarregaria de buscar pela verdade dos fatos pessoais e interpessoais, transformados em valores, em pré-definições de operacionalidades ou comportamentos. Tal como uma espécie de engenharia perfeccionista do pensamento e do comportamento, que, tal como a engenharia civil, que busca construir prédios perfeitos em suas sustentações e funcionalidades, isto é, tendo-as como idealidades, o mesmo aconteceria com a filosofia, diga-se, a mesma, em sua centralidade conceitual, em seu núcleo prático. 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

As pessoas são atraídas por valores e não necessariamente por similaridades de personalidade ou pelo núcleo de personalidade

E os valores [morais] geralmente representam a periferia da personalidade.

 Isso também explica porque a maioria das comunidades humanas, unidas com base em valores iguais, tendem a ser hierárquicas/diversas em tipos ''nucleares'' de personalidade, geralmente tendo os mais comunicativos ou dominantes como os seus ''chefes tribais''. E o porquê dos mais introvertidos, serem mais propensos a "se repelirem" e a acabarem sobre a sombra dos mais extrovertidos, em suas respectivas comunidades de valores em comum.

domingo, 2 de abril de 2017

Arte - filosofia - ciência: Níveis de existencialismo

A arte não é apenas a mais existencialista, porque se consiste na mais pura manifestação da perspectiva existencialista, diretamente relacionada com os sentidos e íntima com o realismo existencial, de finitude da [própria] vida, de espanto aos mistérios do universo/da existência e de consciência estética ou simetria [caracteristicamente localizada, no caso das artes]

A arte fomenta-se ou centraliza-se no valor das emoções e não necessariamente no padrão dos fatos [ e em sua compreensão factual ]

A filosofia, como eu já falei algumas vezes, encontrar-se-á no meio deste espectro, entre as artes e a[s] ciência[s], porque baseia-se tanto na ''frieza'' dos fatos quanto na ''quentura'' dos valores, que resultam nas/das reações emocionais [aos padrões que são capturados]. O valor que damos a um fato, como eu já falei, desencadeia uma reação emocional, de avaliação subjetivamente estética [mas que também pode ser mais objetivamente estética, dependendo do indivíduo] em relação ao primeiro. A filosofia, como a ciência ou a arte do pensamento perfeito/completo, a priore, em condições ideais de temperatura e pressão, precisa tanto dos padrões, em que a ciência se centraliza, quanto dos valores, em que as artes se centralizam, para que possa entender de maneira [uber] holística a [macro] realidade / mas também, se possível, aproximando-se dos detalhes. 

A ciência, por sua vez, se consiste no oposto das artes, neste aspecto, por centralizar-se nos padrões e não nos valores que lhes apregoamos, ou emoção. Neste sentido a ciência será a menos existencialista, por não vivenciar esta perspectiva emocional/existencial tal como as artes fazem, e de maneira mais do que característica ou descritiva. A ciência pára e se especializa no princípio do pensamento, no reconhecimento de padrões, e secundariza em importância a reação emocional ou atribuição de valores aos padrões. A ciência, que tem como padrão ideal a neutralidade, reage com indiferença ao mundo, enquanto que as artes precisam justamente da reação emocional para que possam se concretizar, se caracterizar. O maior pecado da ciência se consiste na confusão entre lógica, racionalidade e neutralidade. O maior pecado das artes se consiste no desprezo pelo reconhecimento de padrões e subsequente atomização dentro de um mundo de sensações, além de sua comum consciência estética localizada. A filosofia em seu estado mais do que ideal, manifesta-se justamente com base na consciência estética generalizada, aquilo que eu defini como ''articização da percepção e da vivência'', isto é, a dedicação, amor e procura por detalhes que o artista tem por sua obra, generalizando-se em todas as suas ações, tornando-o tal como a um artista do pensamento. O maior pecado da filosofia tem sido a de não ter buscado por sua autenticidade maximizada, isto é, por ter sido usada como conceito [geralmente vago] mas não como prática literal do mesmo ´busca pela sabedoria'. 

Portanto, o artista é o mais existencialista, ainda que tal manifestação tenda a dar-se de modo mais localizado [porém intenso em seu epicentro]; o filósofo genuíno, especialmente, é menos intensamente existencialista que o artista [genuíno], ainda que a sua estratégia se consista justamente na generalização da paixão artística, em que, torna-se de extrema necessidade também aquilo que as artes tendem a ter como prioridade secundária ou periférica [a de desprezar ou a ver como peça auxiliar], que é o reconhecimento de padrões ou compreensão factual. E neste espectro, o cientista, tal como o técnico que é, será o menos existencialista, por centralizar-se na compreensão factual, apenas ou especialmente dos padrões, e bloqueando como complemento de operacionalidade, a reação emocional que cada padrão tende a nos invocar. Ainda que a ciência, invariavelmente necessita do design ou consciência estética, isto é, os processos de bloqueios de cada um deles, não se consistem em neutralizações totais, apenas ou especialmente em neutralizações parciais porém significativas, a ponto de provocar grandes contrastes entre si.

A ciência é fria porque repele a emoção, porque padroniza ou mecaniciza a tudo,

As artes são quentes, porque repelem um reconhecimento puro de padrões, enfatizando no valor [moral/emocional] que é dado [se a moralidade pode ser entendida como a verbalização das emoções ou das sensações e posterior ênfase na lógica essencial da existência, no ideal da realidade que todos nós vivemos, de maneira localizada ou generalizada, que é a harmonia ou a simetria]

e a filosofia é morna, por não repelir o reconhecimento do padrão nem a reação emotiva que resulta no valor, e em condições ideais, produz o pensamento completo, perfeccionista ou completude perceptiva, por seguir todo o processo do pensamento, que eu tenho tentado entender, e que se manifesta[ria] com base nesta sequência, do reconhecimento de padrões e em sua interpretação ou na reação emocional a eles. O padrão que se transforma em valor. 

A ciência especializa-se desequilibrada ou unilateralmente no padrão. As artes no valor. E a filosofia, se fosse massivamente usada de maneira correta, nos dois, que se consistem no produto de nossas interações, no ''padrão-valor'', a meu ver, no pensamento completo. 

Isso explica porque os artistas são muito mais propensos a padecerem de transtornos mentais do que os cientistas, e em especial os artistas mais talentosos, porque as artes resplandecem o extremo da vivência existencialista, íntima à realidade, ainda que também tenda a se relacionar, até mesmo sem moderação, com os sistemas de crenças humanos, possivelmente porque o realismo é tão forte para muitos deles que acabam se refugiando nesses sistemas. 

E o extremo da vivência existencialista é muito mais introspectiva, como no caso das artes do que extrospectiva como no caso das ciências, em que o sujeito humano põe-se ou tenta colocar-se em posição neutra, enquanto que nas artes, o sujeito humano é o seu centro de gravidade. Até poderia sugerir que as artes fazem com que os seus agentes ou sujeitos mergulhem em si mesmos, para que possam se realizar como artistas, criando uma espécie de auto-intimidade mais intensa, e sabemos que, não importa se a intimidade é em relação ao outro, ou em relação a nós mesmos, os espinhos estarão sempre presentes, assim como também ''as flores''. O cientista, como um sujeito bem menos auto-intimista como o artista, e como o filósofo, será portanto menos propenso a sofrer de depressão existencial, ainda que em seus níveis mais altos, ciência, filosofia e artes, serão muito mais parecidas, tanto em suas qualidades, quanto em seus desafios, e a depressão existencial, típica em artistas, em filósofos, só que mais sóbria, também tenderá a afetar os grandes cientistas, porque nas três, tanto a compreensão factual quanto a consciência estética, serão essenciais, até mesmo para que possam alcançar o epítome em suas realizações.