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sábado, 15 de junho de 2024

Sobre hereditariedade, carga mutacional e recombinação fenotípica/About heredity, mutational load and phenotypic recombination

 Eu já comentei sobre isso nesse texto: "Sobre hereditariedade, variação e a metáfora da massinha". Então, além de sempre herdarmos, variavelmente falando, recombinações dos materiais genéticos dos nossos pais biológicos, as mesmas também podem resultar em grande variação entre os descendentes, mesmos dos mesmos progenitores, especialmente se, junto a esses materiais, existir uma maior carga mutacional. Então, quando há mais mutações, discretas ou não, durante a transmissão hereditária e que resulta em recombinação, essas podem gerar fenótipos muito diferentes entre si e até mesmo únicos ou raros. E me refiro em especial aos que estão relacionados com características de personalidade e inteligência. E como eu disse no outro texto, essa variação pode explicar boa parte das diferenças psicológicas e cognitivas, sem que se apele para o meio como fator proeminente em potencial. 


I have already commented on this in this text: "On heredity, variation and the clay metaphor". So, in addition to always inheriting, variably speaking, recombinations of genetic materials from our biological parents, they can also result in great variation between descendants, even from the same parents, especially if, together with these materials, there is a greater mutational load. So, when there are more mutations, discrete or not, during hereditary transmission and resulting in recombination, these can generate phenotypes that are very different from each other and even unique or rare. And I am referring in particular to those related to personality characteristics and intelligence. And as I said in the other text, this variation can explain a good part of the psychological and cognitive differences, without appealing to the environment as a potential prominent factor.

sábado, 13 de agosto de 2022

Ainda sobre Admirável Mundo Novo...

 ... até nos detalhes da caracterização dos personagens, Aldous Huxley se inspirou na realidade, tal como no caso de Bernard Marx, o protagonista da trama, ao sugerir que sua melancolia (que o torna muito realista) e fisiologia franzina, para um "alfa +", resultam de equívocos cometidos durante o período em que foi "produzido" em um útero artificial, similar ao fato de que, no mundo real, os indivíduos mais despertos sobre as ilusões humanas também são mais mutantes que os "normais", em sua maioria de alienados ou socialmente condicionados.

sábado, 30 de setembro de 2017

Recombinação de traços versus mutação de traços


Equivalente aos fenômenos físicos e químicos?? 

Recentemente eu fui forçado a estudar um pouco sobre essa matéria (engraçado que as vezes em que tenho sido forçado a estudar outras matérias além das que naturalmente  me chamam a atenção e a partir daí tenho tido bons "insights" ao combinar fragmentos de ambas) e "agora", no momento em que estou digitando essas palavras, tive o insight de associar as possíveis diferenças entre recombinação e mutação genética com os fenômenos físicos e químicos, respectivamente. 


Vamos aos conceitos deles. 

A recombinação genética como o próprio nome explicita, consistiria na combinação de traços tendo como resultado um produto recombinado, geralmente dentro de um limite de variabilidade fenotípica. A mutação já consistiria numa alteração da própria natureza [intrínseca] do traço. 

Ambas parece que são equivalentes aos fenômenos físicos e químicos. O primeiro exemplo que vi sobre os primeiros, foi o da folha de papel, que é cortada em duas e dos químicos, foi o da mesma folha, que é queimada.

No primeiro a natureza elementar permanece apesar de seu estado "superficial" ter sido alterado. O papel continua sendo papel só que foi cortado em dois. Na segunda a transformação se deu com a própria natureza elementar ou o elemento por si mesmo. O papel foi queimado e virou cinzas. 

O exemplo da variação psico-heterossexual e da mutação homossexual. Se é mais forte ou mais fraco, alto ou baixo, masculino ou menos dominante,  peludo ou pelado, os homens heterossexuais permanecerão atraídos pelo sexo oposto isto é continuarão sendo heterossexuais. 

Já quando se nasce homossexual então vamos ter uma mutação que alterou a natureza elementar da atração sexual que é normativamente heterossexual.

Enfim...


terça-feira, 10 de maio de 2016

O paciente zero, como que o primeiro paciente com qualquer doença venérea ''se contaminou''***




Se a maioria das DSTs não são ('definitivamente', até que provem o contrário) diretamente atmosférico (como uma gripe) ou epidérmico- infecto-contagiosas (desprezando aquelas que de fato são epidérmico infecto-contagiosas), então como que o ''paciente zero'', isto é, o primeiro ''a se contaminar'' com uma delas, pode ter se contaminado, se não foi via sexo desprotegido ou de alto risco****

O que pode causar infecção orgânica venérea, transformando uma pessoa ''sadia' no primeiro vetor/portador desta desgraça*

-  sistema imunológico enfraquecido 

+

- práticas sexuais insalubres (trocas constantes e indiscriminadas de fluidos ''sexuais'', especialmente via sexo anal desprotegido)

+ ou

- contaminação exterior por microrganismos via práticas solo-sexuais insalubres

+ (ou como resultado)

- aumento da carga mutacional (que já é elevada em alguns grupos como os negros e os homossexuais)

... causando uma espécie de ''fabricação caseira'' de infecção genital,

o paciente zero de uma doença venérea, o primeiro a ''si-contaminar''.


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Por que lamarck estava errado? E por que ele também não estava completamente errado?




Confusão entre causação e correlação



Transmissão de caracteres POR esforço repetitivo = a teoria lamarckiana

ou

O Esforço repetitivo para uma determinada atividade nada mais seria do que a expressão natural (intrínseca) ou relativamente construída da forma ou genótipo, que por sua vez é transmissível (teoria darwiniana)



Lamarck deu grande ênfase a expressão/comportamento como um atributo transmissível enquanto que Darwin mostrou que é a forma/arquitetura genética particular ou geral, que é transmissível e/ou heterogeneamente hereditária, e que por sua vez, se consiste em uma das causas principais para a transmissão e manifestação de certo comportamento.



Lamarck postulou que o fenótipo, que é particularmente produzido pela conjugação de bio-variáveis e circunstâncias ambientais, é fundamentalmente transmitido ou transmissível via esforço repetitivo.



Darwin postulou que é o genotipo (ou forma) que é de fato transmissível.



O fenótipo expressa o conjunto de traços emergentes ou dominantes dentro de um bio-contexto individual ou particular. O fenótipo pode pular uma geração e se manifestar na geração subsequente/netos, ou mesmo perder a sua força e claro que todos esses cenários dependerão fundamentalmente das circunstâncias reprodutivas estruturais, como o compartilhamento conjugal de traços em comum, especialmente os recessivos, para que possam se manifestar, possivelmente, variáveis ambientais, etc

No entanto o genótipo, que reúne todos os espectros de dominância e recessividade expressiva/fenotípica particulares, é aquele que será inegavelmente transmitido, e claro que em formas de vida complexas como a humana, isso ocorrerá a partir de uma tendência de diversificação, fenotípica e genotípica, se somos como mutantes e ou recombinantes de nossos pais e assim por diante numa cadeia de preservação e modificação genética.


Exemplo

Eu começo a fazer exercícios físicos e percebo um potencial para esculpir músculos. Segundo Lamarck, eu passaria esta ''transformação gradual'' ou expressão aos meus filhos.

De fato, eu posso passar como legado intergeracional esta DISPOSIÇAO para esculpir músculos, isto é, o genótipo e não necessária ou diretamente, o fenótipo ou músculos esculpidos. Então, um ou vários dos meus hipotéticos filhos poderão nascer com esta disposição.... 

Também pode acontecer de um ou vários deles nascerem com ''novas mutações'' desta característica e passar a ideia de que o meu esforço repetitivo foi passado pra eles enquanto legado genético.

Lamarck concluiu que o fenótipo via esforço repetitivo que é transmissível.

O esforço repetitivo é uma expressão do fenótipo e é o genótipo que é transmissível. Lamarck não estava completamente errado... porque fenótipos também podem ser transmitidos, desde que a transmissão intergeracional resulte em sua expressão, tal pai, tal filho. 

No entanto, a meu entender, o esforço repetitivo não é a causa mas o resultado de certa disposição fenotípica ou cronicamente emergente, aquilo que está muito latente em nós, que não podemos controlar porque é dominante e imperativo de faze-lo, no caso das disposições comportamentais.