Eu já comentei sobre isso nesse texto: "Sobre hereditariedade, variação e a metáfora da massinha". Então, além de sempre herdarmos, variavelmente falando, recombinações dos materiais genéticos dos nossos pais biológicos, as mesmas também podem resultar em grande variação entre os descendentes, mesmos dos mesmos progenitores, especialmente se, junto a esses materiais, existir uma maior carga mutacional. Então, quando há mais mutações, discretas ou não, durante a transmissão hereditária e que resulta em recombinação, essas podem gerar fenótipos muito diferentes entre si e até mesmo únicos ou raros. E me refiro em especial aos que estão relacionados com características de personalidade e inteligência. E como eu disse no outro texto, essa variação pode explicar boa parte das diferenças psicológicas e cognitivas, sem que se apele para o meio como fator proeminente em potencial.
I have already commented on this in this text: "On heredity, variation and the clay metaphor". So, in addition to always inheriting, variably speaking, recombinations of genetic materials from our biological parents, they can also result in great variation between descendants, even from the same parents, especially if, together with these materials, there is a greater mutational load. So, when there are more mutations, discrete or not, during hereditary transmission and resulting in recombination, these can generate phenotypes that are very different from each other and even unique or rare. And I am referring in particular to those related to personality characteristics and intelligence. And as I said in the other text, this variation can explain a good part of the psychological and cognitive differences, without appealing to the environment as a potential prominent factor.
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