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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

"Respeito" ...

 Prega a menininha loira e "influencer" precoce, depois de ganhar um salário bem gordo por sua participação em uma propaganda de banco, que "guarda" o nosso dinheirinho suado com muito cuidado e respeito; a atriz veterana, elegante e progressista-caviar, do tipo que discursa sobre desigualdade social em suas viagens a Paris; a funkeira, rykah e ostentadora, "representante" da periferia e um apresentador (500 mil de salário pelo seu programa "educativo" todo sábado à tarde) com o seu filho autista...


Eles pedem por R-E-S-P-E-I-T-O...


"Ah, o amor venceu"

E também o auto-aumento de salários de "políticos"...

Nem uma notinha de repúdio, Lula??? 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Mais um exemplo (da copa) sobre um grande problema da esquerda: a esquerda identitário-burguesa

 Agora, segundo alguns pensadores da esquerda identitária, está errado torcer contra a seleção brasileira nessa copa do mundo do Qatar porque... 


... "ela representa UM TIME DE EXCLUÍDOS, DE MARRONS, AMARELOS E PRETOS da periferia do mundo; porque brasileiro que torce contra o Brasil não se opõe a um time, mas rivaliza contra o terceiro mundo"...

Esse é um post que acabei de ver no Instagram e mostra o porquê de ser um "pecado" torcer contra o "Brasil", com vídeos de torcedores da seleção de vários países pobres, como Bangladesh. 

Que emocionante...

Só que, primeiro, a seleção brasileira é composta por multimilionários, por ex excluídos que, definitivamente, não mais representam gente pobre;

Segundo: como a esqueerda identitário-burguesa, em teoria, odeia o "homem branco", supostamente não existem excluídos de raça branca. Pois eu, que sou um homem branco, latino-americano, bissexual, com excentricidades mentais//sem emprego e de classe média baixa, aliás, que seria um indigente sem a tolerância dos meus pais em permitir que continue morando com eles, devo ter muitos privilégios, a maioria dos quais eu desconheço, claro. 

Mas será que, nesse post, o autor se esqueceu que existem negros, marrons e amarelos ricos???

Mesmo que não representem a maioria dos seus respectivos grupos... sem falar de amarelos, marrons e pretos de classe média alta no continente africano, na Índia e na China; e de japoneses e sul coreanos que, mesmo não sendo exatamente de "excluídos", estão longe de serem equiparáveis com a maioria dos bengalis (habitantes de Bangladesh), por exemplo;

Terceiro, que devemos esquecer o que o futebol representa: as desigualdades absurdas causadas pelo capitalismo, e torcer para que a seleção vença porque, assim, seus milhões de torcedores excluídos e coloridos ficarão felizes, se sentindo "representados"* apesar de continuarem alienados às suas realidades sociais, é isso??? 

* Em que categoria de "não-branco excluído" o jogador Lionel Messi e outros jogadores (brancos) da seleção argentina devem se situar?? 

Devemos esquecer a absoluta anti-meritocracia de existir uma elite de esportistas ganhando INFINITAMENTE mais que 95% da população mundial e que ainda são extremamente valorizados, em grande  contraste a profissionais de significativa importância para qualquer sociedade, como os cientistas (éticos), apenas porque eles dão mais lucros aos seus patrocinadores??? 

A lógica capitalista mais básica...

Devemos parar o boicote a essa copa que tem como país-sede o Qatar, e$colhido sem problemas pela Fifa, um país que exclui mulheres, LGBTs, trabalhadores estrangeiros e até cachorros de poderem ter uma existência digna??? 

Segundo nossos amigues, sim.

O racismo parece que virou uma espécie de chantagem emocional, pela esquerda identitário-burguesa, para "passar pano" em especial para pseudo-inclusões ou representatividades vazias, de político gay neoliberal a jogadores pretos de origem periférica, que hoje, são multimilionários.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Sobre "moneycracias"

 O Brasil, assim como as outras democracias ocidentais modernas, na verdade, é uma moneycracia, isto é, uma democracia superficial, no sentido de: subserviente ao sistema capitalista e, portanto, ao invés de funcionar como o "governo do povo" funciona como um governo da e para a elite burguesa, dos que acumulam mais capital ou dinheiro...


Mercadocracia é outro termo que já usei para chamar esse tipo insuficiente de regime democrático. 

Em uma verdadeira democracia moderna, o bem estar da população seria prioridade máxima e não os lucros individuais, especialmente os da burguesia. 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

A principal desculpa do "esquerdo-burguês"

 Um dos maiores astros da Hollywood de outrora, o ator britânico Richard Burton, também se declarava como socialista ou, de esquerda, "apesar' de ter acumulado muito dinheiro ao longo de sua vida. Então, teve uma vez que, ao ser perguntado sobre essa aparente contradição, ele se justificou dizendo que não é igual à maioria dos mais ricos, porque não explora os outros...


Ok, mas mesmo não sendo um explorador, essa desculpa não é suficiente para justificar a situação que se encontra um típico "esquerdo-burguês", um indivíduo que se define defensor de valores progressistas, como a justiça social, e que, além de ostentar um padrão de vida muito confortável, pouco ou nada faz na prática aquilo que diz defender em seus discursos. Por ser o mesmo que ver uma pessoa sendo maltratada pelos outros e não fazer nada para ajudá-la.

Por isso que, para aquele que se define ou se posiciona como defensor da justiça social/existencial e é detentor de privilégios socioeconômicos, também é muito recomendável que busque compensá-los, por exemplo, ajudando instituições de caridade, ONGs, indivíduos, se não estará se comportando de maneira muito parecida com a de um burguês capitalista; se é hipócrita dizer que "apoia" a luta pela justiça social, mas estar indiferente às injustiças que acontecem ao seu redor e ainda com algum poder para combatê-las.