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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Criatividade convergente, completante, divergente e transcendente

Apenas aumentando a família de níveis de criatividade. 

Convergente: processo diferente, produto igual. 


O tipo mais comum quase característico do raciocínio humano. A capacidade de se ser mais plástico na elaboração ou organização do pensamento. Por exemplo para explicar um assunto. Quase sempre tenderemos a ser convergentemente criativos (ou não). Princípio ou origem da pequena criatividade [little-c].

Contar uma mesma piada [mesmo resultado ou produto final] mas de maneira diferente [processo diferente].

Completante/complementar: processo e produto sutilmente diferentes ou novos


Segundo nível de criatividade. Pensamento lateral, que "come pelas beiradas", que completa ou complementa o conhecimento existente. Por exemplo, o complemento de uma ideia.

Contar uma mesma piada, de maneira diferente ou não, mas encontrar uma nova associação que incremente o seu teor humorístico.

Divergente: processo e produto claramente distintos do conhecimento existente


Terceiro nível de criatividade. Que diverge, geralmente com base em críticas mais intensas, porque tem uma proposta diferente. Geralmente não busca superar certo conhecimento existente a níveis absolutos mas de pensar em outro, concorrente. Por exemplo a invenção de uma ideia oposta ou diferente da original-convergente. 

Contar uma outra piada, totalmente oposta à original em elementos de composição e finalização [isto é, ainda baseado na piada original].

Transcendente: Quarto e último nível de criatividade. 


A mais revolucionária. Geralmente se consiste em um acúmulo de todas as outras, que começa pela convergência original até desembocar em uma revolução a nível absoluto, por exemplo a invenção da eletricidade. 

Contar uma piada, sei lá, que mescle elementos da piada ''concorrente'' [divergente] à primeira ou original [convergente], e que seja mais engraçada que as duas.


A criatividade convergente explica uma ideia de uma maneira diferente. A completante lhe completa ou complementa. A divergente a critica e pode divergir a ponto de providenciar uma ideia oposta ou concorrente. A transcendente a transcende, mais ou menos como a completante ou complementar, mas a nível macro-absoluto ou revolucionário, tal como um salto quântico de qualidade. 

A maioria das pessoas são para mais ou para menos de convergentemente criativas. Creio eu que as que são mais complementarmente e/ou divergentemente criativas já se consistirão em uma minoria[ talvez uma average-C], enquanto que a famosa "Big-C" ou transcendente será com certeza muito rara.


E claro que todo mundo está para mais ou para menos, todos os ''tipos'' ou graus de criatividade, aqui propostos, isto é: convergente, completante, divergente e transcendente, sendo esta última a mais rara.

E claro, novamente, pode-se ser transcendente ou genial em relação a uma área mais ''trivial' das atividades humanas assim como também de se ser completante em relação a uma área mais ''sofisticada'. 

Em relação aos criativos contínuos e descontínuos eu aposto que os primeiros se localizarão de maneira predominante nos primeiros degraus ou níveis de criatividade enquanto que os descontínuos serão encontrados principalmente no primeiro [convergente] e no último degrau [transcendente]. 

Como eu já comentei a criatividade contínua tem esse adjetivo porque a tendência pela originalidade se alastraria tanto na cognição quanto na personalidade. Por talvez se consistir na manifestação de certos fenótipos heterozigotos entre ordens e desordens mentais a criatividade contínua tenderia a se dar com base em um aumento da frequência criativa mas também com uma concomitante redução da inteligência/convergência. Por outro lado a criatividade descontínua, predominantemente cognitiva (ainda que nada impeça que possa se manifestar apenas ou predominantemente pelo lado psicológico... apesar que a cognição sempre ''vem primeiro'' do que a personalidade), tenderá a oprimir ainda mais a frequência criativa nos baixos níveis de criatividade, no caso de pessoas que trabalham em áreas mais criativas ou mesmo que já sejam um pouco mais nesse aspecto, e no entanto aliar-se de maneira incomum e fantástica nos mais altos níveis já que a inteligência/cristalizada não será "muito' reduzida como no caso da criatividade contínua.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Tipo e nível de ótimo adaptativo: sub ótimo, divergente, convergente, transcendente

Como você está em relação à cultura/ambiente em/a que foi submergido desde cedo?

Sub-ótimo: você exibe a mesma essencialidade fenotípica que o convergente/conformativo, claro, em relação a certo ambiente. Só que por alguma razão, geralmente uma desordem, você não é capaz de alcançar o mesmo nível de conformação que o convergente e portanto acaba se qualificando para a categoria de sub-ótimo.

Divergente: você exibe uma essencialidade fenotípica que é oposta ou antagonista ao do convergente, em relação a certo ambiente ou ao ambiente em que vive. Menos talvez por causa de uma desordem apenas ou fundamentalmente, ainda que também não deixe de ser, mas especialmente por causa de seu natural antagonismo mediante as circunstâncias impostas e em relação ao convergente, exibe uma estratégia de vida comparativamente distinta, sem necessariamente buscar transcender o ambiente e suas exigências, tenta adaptar-se a ele tal como o convergente, mas de uma maneira distinta a uma ideal adaptação ou em comparação à regra/maioria.

Convergente: você exibe uma essencialidade fenotípica que é basicamente ''perfeita' para a adaptação em certo ambiente ou de acordo com as exigências gerais/mais salientes do mesmo, e que pode ser denominado de ''ótimo adaptativo''.

Transcendente: você exibe uma essencialidade fenotípica que pode ser de qualquer tipo primário: sub-ótimo, divergente ou convergente, mas ao entender o ambiente de maneira muito melhor, o transcende, ao menos em termos ideacionais/intencionais. O transcendente pode ser unicamente humano ou que é muito desenvolvido em sua autoconsciência/e sabedoria, ou pode ser mais generalizado, quando um ser vivo encontra-se superior ao ambiente em que se coloca, por curto, longo ou determinativo tempo. No entanto partindo da ideia de que todos os seres vivos geralmente busquem sempre os seus ambientes de adaptação ou os seus respectivos ótimos adaptativos/convergente, e que se tornam sub-ótimos, divergente ''ou'' transcendente apenas em momentos de transformações ou ameaças ao seu modo de vida, então é possível pensar conclusivamente que o transcendente encontrar-se-á quase que exclusivamente provável de se manifestar em seres providos de grande/equilibrado alcance perceptivo, como o ser humano.