Minha lista de blogs

sábado, 18 de outubro de 2025

Are you more cognitively oriented toward perceiving patterns or feelings?

 Or both, more often?


About "cognitive orientation"


If you are more oriented toward perceiving patterns, this may indicate a greater rational capacity. To think more objectively and impartially, prioritizing factual information and differentiating it from non-factual information, it is important to first pay attention to patterns. These are constitutive traits that repeat themselves and make elements, phenomena, behaviors, or events potentially recognizable, especially those of an abstract nature, which are most relevant to rationality. A negative correlation with this type of cognitive orientation is a tendency toward emotional insensitivity. Pathologically, certain conditions such as autism* and psychopathy may be more common in this group.


Men and scientists are two examples of groups more likely to exhibit this more logical type of cognitive orientation.


However, I believe that there are highly rational individuals who exhibit a more balanced orientation, directed toward both pattern perception and feelings. I even wonder if they might be the most rational of the most rational, since this more balanced cognitive orientation can further enhance one's ability to reflect...


However, if you are more oriented toward perceiving feelings, this may indicate a greater tendency to be more sympathetic, to feel more affection and compassion for others. A negative correlation of this type of cognitive orientation is an increased risk of distorting factual perception by prioritizing feelings, and doing so systematically. Another negative correlation is presenting a higher level of Machiavellianism, giving little importance to honesty and truth...


Women and artists are two examples of groups more likely to exhibit this more emotive or intuitive type of orientation.


Finally, there are those who exhibit a more random orientation, and they may represent a significant % of the population, as is typical of a trait distribution in which less extreme expressions are more common. But if both types of cognitive orientation also express differences between the sexes, then, due to more pronounced human sexual dimorphism, this more balanced type may not correspond to the majority...


* Still on this topic, another text


Autism and pattern recognition ability: myth or reality??


That a compensatory and generalized effect of autism would be a significant improvement in pattern recognition ability, compared to the neurotypical level...


Okay. But about true patterns?? And in relation to which domain? Specific or global??


Because if they were truly better at this ability in a more general sense, then the vast majority of them, for example, would end up perceiving patterns related to one of the most basic realities from a human perspective: the intrinsic differences between individuals and human groups, and that would force them to share this perception with individuals who declare themselves or are declared "far right." But the correlations between autism and political affiliation tend to show us a relatively different pattern, with a disproportion of them identifying with the "left," precisely "where" this reality has been systematically denied and demonized, and for non-rational reasons: emotional and ideological... So, would this disproportion of autistics who ally themselves politically with the "left" do so, on average, knowing that they are defending untruths that, as a rule, are based on false patterns?? And would they ally themselves simply because it is the "left" that has fought for their rights?? Or would they be as vulnerable to ideological indoctrination as left-wing "neurotypicals"?? Well, the positive correlation between autism and social contagion with transgender ideology is yet another demonstration of the psychological and cognitive vulnerability of several individuals within the spectrum...


It may be that this alleged superior pattern recognition ability of most autistic individuals is true, but especially for specific domains, if, from a more general perspective, the contrary evidence seems to be predominant...


It may be that autistic individuals are indeed more cognitively oriented toward pattern perception, but in a psychopathological sense, toward perceiving primarily irrelevant patterns, especially from a more social perspective, just as individuals within the psychotic spectrum, considered the opposite of autism in some comparative aspects, would be more oriented toward perceiving an excess of patterns, especially those that do not exist or express perceptual distortions.


Still regarding the correlation between autism and political orientation, the same disproportion of autistic individuals on one side of the political-ideological spectrum also seems to be perceived on the other side, which, in any case, continues to corroborate the thesis that denies a practically causal relationship between being autistic and presenting an increased capacity for pattern recognition, especially in a more global sense.

Você é mais cognitivamente orientado para perceber padrões ou sentimentos??

 Ou nos dois, mais frequentemente??


Sobre "orientação cognitiva"


Pois se você está mais orientado para perceber padrões, isso pode indicar uma maior capacidade racional, já que para pensar de maneira mais objetiva e imparcial, priorizando a informação factual bem como de diferenciá-la de uma informação não-factual, é importante primeiramente prestar atenção aos padrões, por serem traços constitutivos que se repetem e tornam potencialmente reconhecíveis elementos, fenômenos, comportamentos ou eventos, especialmente os de natureza abstrata, os mais relevantes para a racionalidade. Uma correlação negativa deste tipo de orientação cognitiva é uma tendência para a insensibilidade emocional. Em termos patológicos, certas condições como o autismo* e a psicopatia podem ser mais comuns nesse grupo. 


Homens e cientistas são dois exemplos de grupos mais propensos a apresentar esse tipo mais lógico de orientação cognitiva.  


No entanto, eu sou da opinião que existem indivíduos altamente racionais que apresentam uma orientação mais equilibrada, direcionada tanto para a percepção de padrões quanto de sentimentos. Até penso se não seriam os mais racionais entre os mais racionais, já que essa orientação cognitiva mais equilibrada pode aumentar ainda mais a capacidade de ponderação...


Já se você está mais orientado para perceber sentimentos, isso pode indicar uma maior tendência para ser mais simpático, de sentir mais afeição e compaixão pelos outros. Uma correlação negativa deste tipo de orientação cognitiva é um risco aumentado para adulterar a percepção factual ao priorizar os sentimentos, e de fazê-lo de maneira sistemática. Outra correlação negativa é de apresentar um nível mais alto de maquiavelismo, dando pouca importância para a honestidade e a verdade...


Mulheres e artistas são dois exemplos de grupos mais propensos a apresentar esse tipo mais emotivo ou intuitivo de orientação.  


Por fim, existem aqueles que apresentam uma orientação mais aleatória e pode ser que representem uma importante parcela da população, como é típico de uma distribuição de traços em que as expressões menos extremas são mais comuns. Mas se os dois tipos de orientação cognitiva também expressam diferenças entre os sexos, então, devido ao dimorfismo sexual humano mais demarcado, pode ser que esse tipo mais equilibrado não corresponda à maioria...


* Ainda sobre esse tema, um outro texto


Autismo e capacidade de reconhecimento de padrões: mito ou realidade??


De que um efeito compensatório e generalizado do autismo seria uma melhoria significativa na capacidade de reconhecimento de padrões, se comparada com o nível neurotípico...


Ok. Mas no reconhecimento de padrões verdadeiros?? E em relação a qual domínio? Específico ou global?? 


Porque se fossem mesmo melhores nesta capacidade em um sentido mais geral, então, a grande maioria deles, por exemplo, acabariam percebendo padrões relacionados com uma das realidades mais básicas para uma perspectiva humana, das diferenças intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos, e que os forçaria a compartilhar essa percepção com indivíduos que se declaram ou são declarados de "extrema direita". Mas as correlações entre autismo e filiação política tendem a nos mostrar um padrão relativamente diferente, com uma desproporção deles se identificando com a "esquerda", justamente "onde" essa realidade tem sido sistematicamente negada e demonizada e por razões não-racionais: emotivas e ideológicas... Então, essa desproporção de autistas que se aliam politicamente com a "esquerda" o fariam, em média, sabendo que estão defendendo inverdades que, via de regra, são baseadas em falsos padrões?? E se aliariam apenas por ser a "esquerda" que tem lutado pelos seus direitos?? Ou estariam tão vulneráveis à doutrinação ideológica quanto os "neurotípicos" de esquerda?? Bem, a correlação positiva entre autismo e contágio social com a ideologia transgênero é mais uma demonstração de vulnerabilidade psicológica e cognitiva de vários indivíduos dentro do espectro... 


Pois pode ser que essa alegada capacidade superior de reconhecimento de padrões da maioria dos autistas seja verdadeira, mas especialmente para domínios específicos, se, por uma perspectiva mais geral, as evidências contrárias parecem ser predominantes...


Pode ser que os autistas estejam mesmo mais orientados cognitivamente para a percepção de padrões, mas em um sentido psicopatológico, para perceber padrões primariamente irrelevantes, especialmente para uma perspectiva mais social, tal como os indivíduos dentro do espectro psicótico, considerado o oposto do autismo em alguns aspectos comparativos, estariam mais orientados a perceber um excesso de padrões, principalmente os que não existem ou expressam distorções perceptivas. 


Ainda sobre a correlação entre autismo e orientação política, a mesma desproporção de autistas em um lado do espectro político-ideológico também parece ser percebida no outro lado, o que, de qualquer maneira, continua a corroborar para a tese que nega uma relação praticamente causal entre ser autista e apresentar uma capacidade aumentada de reconhecimento de padrões, especialmente em um sentido mais global. 

A Pseudo-Paradoxical Validation of Biological Determinism

Epigenetics Does Not Prove the Tabula Rasa/Blank Slate Ideology...


During a few months of the harsh European winter of 1944-45, Nazi invaders cut off all food supplies to 4.5 million people in the still-occupied regions of the Netherlands, resulting in a mass famine that killed approximately 20,000 people from severe malnutrition. Decades later, its consequences continued to be felt in the children of women who were pregnant during that critical period in the history of the Netherlands, as they were found to have a higher incidence of metabolic diseases, such as diabetes and obesity, cardiovascular problems, and schizophrenia, than the rest of the population of the same country.


It seems obvious that extreme conditions, depending on what is considered extreme for each species, often cause extreme effects on the organisms of living beings. However, it is also necessary that these organisms are not adapted to withstand such conditions, as is the case with humans. Therefore, it is not only the environment that influences them, because they respond and interact according to their own natures (their adaptive limits and potential).


Regarding the famous example above, often used to demonstrate transgenerational epigenetic effects, it does not prove that the environment is more important than biology, even though many have reached that conclusion. In fact, it proves that it is biology that determines the behavioral and/or organic reactions of living beings to the different environmental conditions in which they find themselves, always providing the final response. Therefore, if the human organism were fully adapted to a situation of food shortage, it would not suffer major repercussions if subjected to the same.


After all, what makes some species more adapted to extreme conditions, such as some bacteria, and others not?


Mainly their biology.

Uma validação pseudo-paradoxal do determinismo biológico

A epigenética não prova a ideologia da tabula rasa...



Durante alguns meses do rigoroso inverno europeu de 1944-45, invasores nazistas cortaram todo suprimento de comida de 4,5 milhões de pessoas, nas regiões ainda ocupadas do território neerlandês, resultando em uma crise de fome coletiva que matou aproximadamente 20 mil pessoas por desnutrição severa. Então, décadas depois, suas consequências continuaram a ser sentidas na geração dos filhos de mulheres que estavam grávidas naquele período crítico da história dos Países Baixos, porque foi percebido que apresentavam uma maior incidência de doenças metabólicas, como o diabetes e a obesidade, problemas cardiovasculares, esquizofrenia... do que em relação ao restante da população do mesmo país.


Pois parece notório observar que, condições extremas, de acordo com o que é considerado extremo para cada espécie, costumam causar efeitos extremos nos organismos dos seres vivos. No entanto, também é necessário que esses organismos não estejam adaptados a suportar tais condições, tal como no caso dos seres humanos. Portanto, não é apenas o ambiente que os influencia, porque eles respondem e interagem de acordo com as suas próprias naturezas (seus limites e potenciais adaptativos).


Em relação ao famoso exemplo acima, muito usado como demonstração de efeitos epigenéticos transgeracionais, ele não prova que o meio é mais importante que a biologia, mesmo que muitos tenham chegado a essa conclusão. Na verdade, prova que é a biologia que determina as reações comportamentais e/ou orgânicas dos seres vivos às diferentes condições ambientais nas quais se encontram, sempre ela que dá a resposta final. Por isso que, se o organismo humano fosse plenamente adaptado a uma situação de penúria alimentar, não sofreria maiores repercussões se fosse submetido à mesma.


Afinal, o que torna algumas espécies mais adaptadas à condições extremas, como algumas bactérias, e outras não??


Principalmente as suas biologias.

domingo, 12 de outubro de 2025

On the correlation between "left-wing" governments and public finance imbalances, with a cognitive hypothesis

Across the world, from cold Canada to sweltering Rio de Janeiro, whether by the federal, state, or municipal government, the same pattern exists: when a "left-wing" government is elected, during its term, an imbalance in public finances tends to occur, even harming its chances of reelection.


But why does this happen?


One obvious reason: because "left-wing" governments spend more to expand benefits for the population, in contrast to the typically austere "right-wing" governments that dislike being generous to those they don't want.


However, two other reasons may also explain this pattern, which seems to be practically universal. First, the psychological, or rather psychiatric, explanation for existing, as I speculate,of a disproportion of individuals with certain varieties of antisocial disorders, such as machiavellianism, narcissism, and psychopathy, especially high-functioning psychopathy, who identify with the "left" on the political-ideological spectrum, and who are even more abundant among its politicians (not that they are not also common on the other side of the polarization trench, but that they tend to differ in the predominant type of antisocial personality). And this would also explain the high rates of corruption in these governments, as these individuals would take advantage of the "excessive" spending of public funds to embezzle funds for their own pockets.


The final explanation for this correlation between "left-wing" governments and imbalances in public finances is cognitive. This is essentially the correlation between identifying with the "left" on the political-ideological spectrum and presenting explicit or implicit deficits in mathematical abilities, or a cognitive profile biased toward verbal-linguistic abilities that, in any case, has a detrimental effect on the other abilities mentioned. Therefore, it would be a combination of an idealistic desire to promote or expand social "improvements," common among self-identified "leftists," which leads to greater spending when in power, plus a disproportionate number of psychopathic individuals among them who take advantage of this spending to commit acts of corruption with public funds, and, finally, the predominance of a psycho-cognitive profile biased toward the "human sciences" and/or deficient in economics/mathematics that can also contribute to the misuse of public accounts.

Sobre a correlação entre governos de "esquerda" e desequilíbrio das contas públicas, com uma hipótese cognitiva

 Em todo mundo, do gélido Canadá ao abafado Rio de Janeiro, quer seja pelo governo federal, estadual ou municipal, o mesmo padrão: quando um governo de "esquerda" é eleito, durante o seu mandato, tende a ocorrer um desequilíbrio nas contas públicas e isso até prejudica a sua chance de reeleição. 


Mas por que isso acontece?? 

Uma razão óbvia: porque governos de "esquerda" gastam mais visando ampliar benefícios para a população, em contraste aos governos tipicamente austeros de "direita" que não gostam de ser generosos com quem não lhes convêm. 

No entanto, outras duas razões também podem explicar esse padrão que parece ser praticamente universal. Primeiro, a explicação psicológica, ou melhor, psiquiátrica, de haver, como eu especulo, uma desproporção de indivíduos com certas variedades de transtornos antissociais, como o maquiavelismo, o narcisismo e a psicopatia, especialmente a de alto funcionamento, que se identificam com a "esquerda" no espectro político-ideológico, e que são ainda mais abundantes entre os seus políticos (não que eles também não sejam comuns no outro lado da trincheira de polarização, mas que tendam a se diferir no tipo predominante de personalidade antissocial). E isso explicaria os altos índices de corrupção também nesses governos, porque esses indivíduos se aproveitariam dos gastos "excessivos' com o dinheiro público para realizar desvios visando o próprio bolso. 

A última explicação para essa correlação entre governos de "esquerda" e desequilíbrio das contas públicas é a cognitiva, basicamente a correlação entre se identificar com a "esquerda" no espectro político-ideológico e de apresentar déficits explícitos ou implícitos em capacidades matemáticas, ou um perfil cognitivo enviesado para as capacidades verbal-linguísticas e que, de qualquer maneira, tem um efeito prejudicial nas outras capacidades citadas. Portanto, seria uma combinação entre um desejo idealista de promover ou ampliar "melhorias' sociais, comum entre autodeclarados de "esquerda", que leva a um maior gasto quando estão no poder, mais uma desproporção de indivíduos psicopáticos entre eles que se aproveitam desses gastos para praticar atos de corrupção com o dinheiro público e, por fim, o predomínio de um perfil psico-cognitivo enviesado nas "ciências humanas" e/ou deficiente em economia/matemática que também pode contribuir para o mal uso das contas públicas. 

More compelling evidence in favor of hereditarianism??

 That is, of a postmodern "heresy": believing that behavior is primarily determined by genetics or biology, not by environment.


1- On the alleged absolute causal relationship between low cognitive performance and social deprivation


"Sub-Saharan Africans are, on average, less intelligent in terms of IQ and other comparative aspects of intelligence because of the very high rates of poverty they experience or the social neglect in which they live. Because malnutrition and poverty directly affect brain development, all that is needed is for these differences in intellectual performance to be eliminated."


This is certainly a line of thinking commonly adopted by individuals who identify with the "left" of the political-ideological spectrum, and it applies not only to the sub-Saharan context, but also to any other context of poverty and inequality. More than a thought, it is a narrative, a discourse closed to intellectually honest criticism and that typically does not accurately reflect the facts. While it makes logical sense that poor environmental conditions have deleterious medium- to long-term effects on humans, their effects were not well understood until now, especially without examples of significant social improvements some 70 or 80 years ago. But in 2025, this assertion is no longer possible, given that such examples already exist, as in the case of the United States, a country that, while in the 1940s had high levels of social inequality and a significant proportion of individuals living in absolute poverty, has managed to significantly reduce its extreme poverty statistics to this day, also because it has managed to provide the majority of its citizens with a life cycle free from malnutrition. For one of the most obese countries in the world today, it is clear that this situation of endemic hunger, especially for certain ethnic, racial, and social groups, is a thing of the past. It's not that it will definitely not return, but for a good few decades now, there has been significant improvement in the reduction of extreme poverty there. As a result, Americans, even the poorest, have, over the generations, become taller and more robust than their grandparents and great-grandparents. However, average differences in cognitive performance and social adjustment continue to persist, even though most Americans do not live in an intergenerational cycle of malnutrition and measures to combat inequalities (regardless of how fair they may be) have been adopted. This is a supposed paradox, because if better nutrition promotes the healthy development of body and mind, and this is primarily true for the body, the belief that it _works miracles_ for the mind or brain seems to be untenable, at least based on this remarkable evidence from the richest country in the world, with a high rate of social and racial inequalities, especially some 70 years ago, where, in fact, there has been a secular and cumulative increase in the height and weight of its inhabitants, gains particularly strong among the poorest, due to improvements in living conditions. But this has not resulted in a homogeneous increase in cognitive abilities among these groups. Indeed, the performance differences observed since the beginning of the 20th century continue to persist, as if an increase in weight and height, caused by better nutrition, did not have a significant impact on intellectual abilities, especially in the sense of equalizing them. Some might still appeal to the "Flynn effect," a statistical phenomenon consisting of the secular increase in performance on IQ tests observed in several countries. But in the case of racially diverse countries like the United States, even if this phenomenon also occurred, it occurred primarily in the population as a whole, because when groups are compared, the differences tend to remain the same, for example, between ethnic and racial groups. It is still unknown what the "Flynn effect" actually consists of—whether it reflects real gains in cognitive abilities or whether it reflects changes in the tests themselves, resulting in an increase in averages. One example of this phenomenon is the increase in the average IQ or test performance of the American population, in which the first scores, when adjusted for current scores, would be about 20 to 30 points lower. If the average was 100 100 years ago, today it would be 70. But a spectacular increase of 20 to 30 points should be reflected in all social aspects, and that is not what we perceive (a statement by the scientist responsible for discovering this phenomenon). Furthermore, it is unlikely that the American population at the beginning of the 20th century had an average intelligence level at the level of intellectual disability.

Despite this very likely evidence in favor of hereditarianism, it still doesn't mean that poor environmental conditions can't impact cognitive performance or brain development in the medium and long term. The most likely conclusion is that, when they are eliminated, the increase in cognitive performance occurs according to the genetic or biological potential of the individual or population, which is not the same for everyone. This may explain the secular increase in intelligence, at least on cognitive tests, in the American population as a whole, yet another reflection of the impact of these improvements among the poorest, while also perpetuating performance differences between groups.

Mais uma evidência cabal a favor do hereditarianismo??

 Diga-se, de uma "heresia" pós-moderna, de acreditar que o comportamento é primariamente determinado pela genética ou biologia e não pelo meio.


1- Sobre a alegada relação de causalidade absoluta entre baixo desempenho cognitivo e penúria social

"Os africanos subsaarianos estão, em média, menos inteligentes em termos de QI e outros aspectos comparativos de inteligência por causa dos índices muito altos de pobreza que apresentam ou negligência social em que vivem. Porque a desnutrição e a pobreza afetam diretamente o desenvolvimento cerebral, então, basta que essa situação seja resolvida para que essas diferenças de desempenho intelectual sejam eliminadas"

Esse com certeza é um pensamento comumente adotado por indivíduos que se identificam com a "esquerda" no espectro político-ideológico e que não se aplica apenas ao contexto subsaariano, mas também para qualquer outro contexto de pobreza e desigualdade. Mais do que um pensamento, é uma narrativa, um discurso fechado para críticas intelectualmente honestas e que tipicamente não corresponde com precisão aos fatos. Pois apesar de fazer sentido lógico que condições ambientais ruins tenham efeitos deletérios de médio a longo prazo em seres humanos, os seus efeitos até então não eram bem compreendidos, especialmente sem exemplos de melhorias sociais significativas há uns 70, 80 anos atrás. Mas, nesse ano de 2025, não é mais possível fazer essa afirmação, se esses exemplos já existem, tal como no caso dos EUA, um país que, se nos anos 40 do século XX, apresentava altos índices de desigualdade social e uma fração não-discreta de indivíduos vivendo em condições de pobreza absoluta, até os dias atuais, conseguiu reduzir significativamente pelo menos as estatísticas de extrema pobreza, também porque tem conseguido proporcionar à maioria dos seus cidadãos, um ciclo de vida livre da desnutrição. Bem, para um dos países mais obesos do mundo atualmente, é evidente que essa situação de fome endêmica, principalmente para determinados grupos étnicos, raciais e sociais, ficou no passado. Não que seja definitivo que não retornará, mas desde há umas boas décadas que tem havido uma melhoria significativa na redução da pobreza extrema por lá. Como resultado, os americanos, mesmo os mais pobres, se tornaram, ao longo das gerações, mais altos e encorpados em relação aos seus avós e bisavós. No entanto, as diferenças médias de desempenho cognitivo e de ajuste social continuam se perpetuando, mesmo se a maioria dos americanos não vive em um ciclo intergeracional de desnutrição e que medidas de combate às desigualdades (independente se mais ou menos justas) tenham sido adotadas. Eis aí um suposto paradoxo, pois se uma melhor nutrição promove o desenvolvimento sadio do corpo e da mente, e isso é primariamente verdadeiro para o corpo, a crença de que a mesma _opera milagres_ com a mente ou o cérebro parece que não se sustenta, pelo menos com base nessa notável evidência, do país mais rico do mundo, com um alto índice de desigualdades sociais e raciais, especialmente há uns 70 anos atrás, em que, de fato, tem ocorrido um aumento secular e cumulativo da estatura e do peso dos seus habitantes, ganhos particularmente fortes entre os mais pobres, por causa das melhorias das condições de vida. Mas isso não tem resultado em um aumento homogêneo das capacidades cognitivas entre esses grupos, se, na verdade, as diferenças de desempenho encontradas desde o início do século XX, continuam a se perpetuar, como se um aumento de peso e estatura, causado por uma melhor nutrição, não tivesse um grande impacto nas faculdades intelectuais, especialmente no sentido de igualá-las. Alguns ainda poderiam apelar para o "efeito Flynn", um fenômeno estatístico que consiste no aumento secular de desempenho em testes de QI observado em vários países. Mas, no caso de países racialmente diversos, como os EUA, mesmo que esse fenômeno também tenha ocorrido, ele aconteceu principalmente na população como um todo, porque quando grupos são comparados, as diferenças tendem a permanecer as mesmas, por exemplo, entre grupos étnicos e raciais. Ainda não se se sabe o que realmente consiste o "efeito Flynn", se reflete ganhos reais de capacidades cognitivas ou se reflete mais as mudanças nos próprios testes, resultando em um aumento das médias. Uma demonstração de comprovação desse fenômeno é pelo aumento da média de QI ou do desempenho nos testes da população americana em que, as primeiras pontuações quando ajustadas com as pontuações atuais seriam uns 20, 30 pontos mais baixas, de, se a média foi 100 há 100 anos atrás, hoje, seria 70. Mas um aumento espetacular de 20 a 30 pontos deveria ser refletido em todos os aspectos sociais e não é isso que percebemos (afirmação do próprio cientista responsável pela descoberta desse fenômeno). Além disso, é pouco provável que a população americana no início do século XX tivesse uma média de inteligência no nível de deficiência intelectual... 

Apesar desta muito provável evidência a favor do hereditarianismo, ainda não significa que condições ambientais ruins não possam impactar o desempenho cognitivo ou o desenvolvimento cerebral a médio e longo prazo. O que é o mais certo de se concluir é que, quando são eliminadas, o aumento do desempenho cognitivo acontece de acordo com o potencial genético ou biológico do indivíduo ou da população, que não é o mesmo para todos. Isso pode explicar o aumento secular da inteligência, pelo menos em testes cognitivos, da população americana como um todo, mais um reflexo do impacto dessas melhorias entre os mais pobres, e ao mesmo tempo a perpetuação das diferenças de desempenho entre grupos. 

The Anti-Philosophy of the "Right"

 Why does the "right" so often turn its back on true wisdom?


In October 2025, the Brazilian government signaled some important steps to truly begin combating inequalities and/or social injustices in Brazil: expanding the income tax exemption to those earning up to R$5,000 (and some politicians have advocated for it to be expanded further, to R$10,000) and implementing tax reform, initially with tax increases for the super-rich. Next year, it also returned with the promise to outlaw the 6-for-1 work shift. And no, these measures were not adopted, nor even advocated, by the Brazilian "right; on the contrary... but this is its modus operandi in practically every country: almost always siding with those who already have privileges, often too much so; of almost always presenting itself as an obstacle to social improvements, even though it's not wrong about everything in this dispute with the "left." After all, despite being seemingly welcome, it's clear that it uses these measures to increase its popular support, not only or especially out of good intentions, although, a priori, there's nothing wrong with doing so if it's in line with the rules of the democratic game. Even if it's still a legalized vote-stealing exercise. Furthermore, these socioeconomic measures proposed by the "left" always seem to present points that haven't been well thought out. For example, the proposal to increase taxation on the wealthiest and how or how much of the taxes from this group will be diverted to the politicians themselves when or if implemented, given that they already divert a not insignificant portion of current revenue. But, regardless of these unaddressed points, even regardless of my own opinion of the Workers' Party (PT) and the left, which, in general, have never been good and will not improve with these measures, if, for me, who considers myself a true politicized person, we can never put politicians or parties on a pedestal for simply doing the basics they should always do when in power, it is clear that the "right" has great difficulty accepting or recognizing when there is common sense on the other side of the ideological trench. And the most important thing about this highlighted common sense that it denies is that it is always desirable to promote the well-being (a priori) of human beings, especially from an existentialist or philosophical perspective (recognizing that life, besides being essentially equal and fragile, is very likely also unique and finite). And even from a religious or more traditional perspective, I don't see how promoting quality of life cannot be reconciled with Christian values ​​or any other doctrine that preaches the love of one's "god."


But it didn't stop there, because along with the "right-wing" movement in the Brazilian Congress to fight for amnesty* for those involved in the near-coup of January 8, 2023, the same so-called conservative politicians launched and voted massively on a new law that was informally called the "shielding PEC"** and which clearly intends to expand mechanisms that make it difficult for them to be tried for corruption crimes. That's it!! The "right," always defending the "old order" by which it has hegemonically imposed itself for centuries, always failing to learn valuable lessons, even if from a more pragmatic perspective: to defeat its greatest antagonist by promoting policies that favor the interests of majority groups, but also of all relevant groups, instead of continuing to play this dirty game that has so characterized politics and failing to achieve important victories, and with aggravating factors. After all, an increasingly lost "right" gives way to a strengthened "left," equally or even more problematic, which differs from the other only in the types of serious problems it is more committed to causing...


* I don't have a solid opinion on this situation, since, although I primarily agree that those involved in this quasi-coup should be punished, I always contrast the "punitive" rigor of those who want, for the most part, a bunch of simpletons, to be punished for the vandalism at the Planalto Palace, with the defense of many of them for the adoption of anti-punitive measures regarding Criminality, especially for "criminals" from certain social and racial groups, politically relevant to the power projects of "left-wing" parties and ideological groups...


So, I think of the following contradiction: sentencing a "butcher shop owner" to 10 to 15 years in prison for destroying or damaging a "public domain artistic work" (which cannot be touched by the public??) during that "event" in Brasília, but, at the same time, an anti-punishment "judge" from the "left" (husband of a famous "philosopher" from the same "good" totalitarian hive) releases a criminal with 80 crimes on his record, and this is still not an isolated case in the Brazilian justice system.currently...


** PEC 3/21 is a proposed constitutional amendment that requires prior authorization, and a secret vote, from the Chamber of Deputies or the Senate for the Supreme Federal Court to prosecute a member of parliament, whether a representative or senator.

A anti-filosofia da "direita"

 Por que, frequentemente, a "direita" se coloca de costas para a verdadeira sabedoria?? 


Nesse mês de outubro de 2025, o governo brasileiro sinalizou alguns passos importantes para começar, de fato, a combater as desigualdades e/ou injustiças sociais no Brasil: a ampliação da isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais (e alguns políticos têm defendido que se amplie mais, para até 10 mil) e a implementação da reforma tributária, primeiramente com o aumento de impostos para os super-ricos. Para o ano que vem, ainda retornou com a promessa de tornar ilegal a escala 6 x 1 de trabalho. E não, não foram medidas adotadas, nem sequer defendidas pela "direita" brasileira, pelo contrário... mas esse é o modus operandi dela em praticamente todo mundo: de quase sempre se colocar do lado de quem já tem privilégios, geralmente, até demais; de quase sempre se colocar como um obstáculo às melhorias sociais, ainda que não se equivoque sobre tudo nessa disputa com a "esquerda", afinal, apesar de, aparentemente bem vindas, está claro que ela usa essas medidas para aumentar seu apoio popular, não apenas ou especialmente por uma questão de boa intenção, apesar de, a priori, não haver nada de errado em fazer isso, se está de acordo com as regras do jogo democrático. Ainda que não deixe de ser um voto de cabresto legalizado. Então, além disso, essas medidas socioeconômicas propostas pela "esquerda" parece que sempre apresentam pontos que não foram bem pensados, por exemplo, a proposta de aumento da tributação dos mais ricos e em como ou o quanto de impostos vindos desse grupo que serão desviados para os próprios políticos quando ou se for implementado, se eles já desviam uma parte nada desprezível da arrecadação corrente. Mas, independente desses pontos não-trabalhados, mesmo independente da minha própria opinião sobre PT e esquerda que, de maneira geral, nunca foram boas e não melhorarão com essas medidas, se, para mim, que me considero um verdadeiro politizado, nunca podemos colocar em um pedestal, políticos ou partidos por apenas fazerem o básico que sempre deveriam fazer quando estão no poder, é evidente que a "direita" apresenta muita dificuldade para aceitar ou reconhecer quando há bom senso no outro lado da trincheira ideológica, e o mais importante sobre esse bom senso destacado que nega é o de que, é sempre desejável promover o bem estar (a priori) de seres humanos, especialmente por uma perspectiva existencialista ou filosófica (de reconhecer que a vida, além de essencialmente igual e frágil, é muito provável de também ser única e finita). E mesmo por uma perspectiva religiosa ou mais tradicional, não vejo como a promoção da qualidade de vida não possa conciliar com valores cristãos ou de qualquer outra doutrina que prega o amor de seu ''deus''. 

Mas não parou por aí, porque junto com a movimentação da "direita" no congresso brasileiro para lutar pela anistia* dos envolvidos no quase-golpe de 8 de janeiro de 2023, os mesmos políticos ditos conservadores lançaram e votaram de maneira massiva em uma nova lei que foi chamada informalmente de "PEC da blindagem"** e que tem como intenção evidente ampliar mecanismos que dificultam que eles sejam julgados por crimes de corrupção. É isso!! A "direita" sempre defendendo a "velha ordem" pela qual se impôs hegemonicamente por séculos, sempre deixando de aprender lições valiosas, mesmo se por um prisma mais pragmático: de conseguir vencer sua maior antagonista promovendo políticas que favoreçam os interesses de grupos majoritários, mas também de todos os grupos relevantes, ao invés de continuar jogando esse jogo sujo que tem tanto caracterizado a política e deixando de conseguir vitórias importantes, e com agravantes, afinal, uma "direita" cada vez mais perdida abre espaço para uma "esquerda" fortalecida, tão ou mais problemática, que se difere da outra apenas nos tipos graves de problemas em que está mais prendada a causar...

* Não tenho uma opinião sólida sobre essa situação, já que, apesar de primariamente concordar que os envolvidos nesse quase-golpe sejam punidos, sempre contraponho o rigor "punitivista" dos que querem que, em sua maioria, um bando de simplórios, sejam punidos pelo vandalismo no Palácio do Planalto, com a defesa de muitos dos mesmos pela adoção de medidas antipunitivistas em relação à criminalidade, especialmente para "criminosos" de determinados grupos sociais e raciais, politicamente relevantes para projetos de poder de partidos e grupos ideológicos de "esquerda"...

Então, eu penso na seguinte contradição: de sentenciar de 10 a 15 anos de prisão um "dono de açougue" que destruiu ou danificou uma "obra artística de domínio público" (que não pode ser tocado pelo público??) durante aquele "evento" em Brasília, mas, ao mesmo tempo, um "juiz" antipunitivista de "esquerda" (marido de uma "filósofa" famosa da mesma colmeia totalitária "do bem") soltar um criminoso com 80 crimes em sua ficha e esse ainda não ser um caso isolado na justiça brasileira atualmente... 

** A PEC 3/21, é uma proposta de emenda constitucional que consiste na necessidade de autorização prévia, e em votação secreta, da Câmara ou do Senado para o Supremo Tribunal Federal processar um parlamentar, seja ele deputado ou senador.

On Mass Immigration and a claim

 


"Past mistakes do not justify present mistakes"


The Example of Mass Immigration


Brazil, Canada, the United States, Argentina, and, to a lesser extent, other countries in the Americas, received millions of immigrants, mostly Europeans, between the second half of the 19th century and the first half of the 20th century. And while there are those who believe that mass immigration was necessary for the development of these countries during that period, I, who also held the same opinion, am now concluding that, in fact, it is almost never justifiable from a rational perspective of thought and action, precisely because itis an extremist or radical measure, even if its objective is the occupation of sparsely populated lands. Because, as much as it makes logical sense at first glance, it may not upon closer analysis, considering, for example, whether a territory can be strategically occupied without being flooded by new inhabitants and also whether, instead of importing foreign labor to resolve social and historical issues, a country can or should prioritize its native population, providing them with sensible policies in the sense of making them more functional, socially and economically, and even personally and existentially. Therefore, what was done in these countries during that period is no more correct than what is happening to some of these same countries and to other countries today. From what has already been said, it is an extreme measure and causes more problems, both social and ecological. If what was done wrong or foolishly in the past does not justify doing the same in the present.

Sobre imigração em massa e uma máxima

 "Erros do passado não justificam os erros do presente"


O exemplo da imigração em massa 

Brasil, Canadá, EUA, Argentina e, em menor magnitude ou escala, outros países das Américas, receberam milhões de imigrantes, em sua maioria de europeus, entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX. E, enquanto tem aqueles que acreditam que a imigração em massa foi necessária para o desenvolvimento desses países naquele período, eu, que também tinha a mesma opinião, estou concluindo agora que, de fato, ela quase nunca é justificável sob uma ótica racional de pensamento e ação, justamente por se tratar de uma medida extremista ou radical, mesmo que tenha como objetivo, a ocupação de terras pouco povoadas, porque, por mais que faça sentido lógico em um primeiro olhar, pode não fazer a partir de uma análise mais ponderada, se, por exemplo, um território pode ser estrategicamente ocupado sem que seja inundado por novos habitantes e também que, ao invés de importar mão de obra estrangeira para resolver pendências sociais e históricas, um país pode ou deve priorizar sua população nativa, contemplando-a com políticas sensatas que a favoreça no sentido de torná-la mais funcional, social e economicamente, e mesmo em termos pessoais e existenciais. Portanto, isso que foi feito nesses países nesse período não está mais certo do que o que tem acontecido com alguns desses mesmos e com outros países atualmente. Pelo que já foi dito, por ser uma medida extremista e causar mais problemas, de ordem social a ecológica. Se o que foi feito de errado ou insensato no passado não justifica que se faça o mesmo no tempo presente.