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domingo, 12 de outubro de 2025

Sobre a correlação entre governos de "esquerda" e desequilíbrio das contas públicas, com uma hipótese cognitiva

 Em todo mundo, do gélido Canadá ao abafado Rio de Janeiro, quer seja pelo governo federal, estadual ou municipal, o mesmo padrão: quando um governo de "esquerda" é eleito, durante o seu mandato, tende a ocorrer um desequilíbrio nas contas públicas e isso até prejudica a sua chance de reeleição. 


Mas por que isso acontece?? 

Uma razão óbvia: porque governos de "esquerda" gastam mais visando ampliar benefícios para a população, em contraste aos governos tipicamente austeros de "direita" que não gostam de ser generosos com quem não lhes convêm. 

No entanto, outras duas razões também podem explicar esse padrão que parece ser praticamente universal. Primeiro, a explicação psicológica, ou melhor, psiquiátrica, de haver, como eu especulo, uma desproporção de indivíduos com certas variedades de transtornos antissociais, como o maquiavelismo, o narcisismo e a psicopatia, especialmente a de alto funcionamento, que se identificam com a "esquerda" no espectro político-ideológico, e que são ainda mais abundantes entre os seus políticos (não que eles também não sejam comuns no outro lado da trincheira de polarização, mas que tendam a se diferir no tipo predominante de personalidade antissocial). E isso explicaria os altos índices de corrupção também nesses governos, porque esses indivíduos se aproveitariam dos gastos "excessivos' com o dinheiro público para realizar desvios visando o próprio bolso. 

A última explicação para essa correlação entre governos de "esquerda" e desequilíbrio das contas públicas é a cognitiva, basicamente a correlação entre se identificar com a "esquerda" no espectro político-ideológico e de apresentar déficits explícitos ou implícitos em capacidades matemáticas, ou um perfil cognitivo enviesado para as capacidades verbal-linguísticas e que, de qualquer maneira, tem um efeito prejudicial nas outras capacidades citadas. Portanto, seria uma combinação entre um desejo idealista de promover ou ampliar "melhorias' sociais, comum entre autodeclarados de "esquerda", que leva a um maior gasto quando estão no poder, mais uma desproporção de indivíduos psicopáticos entre eles que se aproveitam desses gastos para praticar atos de corrupção com o dinheiro público e, por fim, o predomínio de um perfil psico-cognitivo enviesado nas "ciências humanas" e/ou deficiente em economia/matemática que também pode contribuir para o mal uso das contas públicas. 

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