Prometem muito e entregam pouco ... Especialmente em termos emocionais e racionais
A minha experiência pessoal e a minha impressão geral em relação a essas pessoas, que são reconhecidas como altamente inteligentes, por critérios convencionais, não têm sido boas. Porque eu tenho esperado delas que fossem mais racionais ou sensatas, criativas e emocionalmente inteligentes. Enfim, de acordo com o próprio conceito de inteligência humana, presente em qualquer dicionário. Só que, pelo menos no meu convívio e também com base em minhas observações sobre grupos tipicamente "de alto QI", o que eu tenho percebido é o oposto do que se espera desses que são socialmente considerados os "mais inteligentes". Se, ao invés da sensatez, eu tenho percebido neles uma forte atração ou vulnerabilidade para a doutrinação ideológica, e isso geralmente significa um apego desmedido a crenças irracionais; ao invés da criatividade, eu tenho percebido neles uma tendência para a rigidez cognitiva, por parecem mais tacitamente intolerantes ou incapazes de lidar com opiniões destoantes, por talvez não terem uma capacidade plenamente desenvolvida de autocrítica, que não se resume a uma autorreflexão pouco objetiva e imparcial e que, por sua vez, resulta em um apelo constante à racionalização de pensamentos e ações, inclusive dos próprios equívocos. E, por fim, uma impressão de tendência para a frieza ou o desequilíbrio emocional entre eles, isto é, de uma capacidade limitada para entenderem contextos pessoais ou emocionais, dos outros e de si mesmos, que torna suas relações sociais mais difíceis. Enfim, eu tenho percebido neles, variações (qualitativas) de um mesmo fenômeno, a estupidez, que, em teoria, não se esperaria ver com mais frequência no grupo considerado o "mais inteligente". Cientistas//acadêmicos, jornalistas, professores, artistas de alto nível...
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