A diferença entre achar (narcisismo puro) e saber (compreensão factual).
E as múltiplas perspectivas como método de desbaratamento desse mundo binário indiscriminado de ser ou não ser.
Em minha auto análise de personalidade e usando os quatro temperamentos eu me dei um valor baixo no sub-traço prepotência, um dos "defeitos' do temperamento colérico. Eu não me acho indiscriminadamente superior "às outras pessoas" como um típico prepotente colérico. Eu não tenho certeza só que embasada no ego que eu sou "indiscriminadamente" superior porque eu sei que eu não sou. No entanto em alguns departamentos eu tenho mostrado que manjo um bocado. E isso não é ser prepotente, a priore. O fato de ser mais criativo que a maioria das pessoas nomeadamente em minhas áreas de fixação não é um achismo retido direto do umbigo mas um fato, quer eu goste ou não, quer os outros gostem ou não.
Eu estaria sendo intelectualmente desonesto se me considerasse como menos nesse quesito ou ''falsa modéstia''. Também pelo fato de corresponder à maioria dos traços da superdotação e de me considerar como tal não me faz um prepotente ao menos que também me considere indiscriminadamente superior aos outros.
Posso se-lo em alguns departamentos, mas na média, e em relação aos outros, eu claramente sei que não sou. No fim, todos nós somos ou em momentos menos constantes, esboçamos superioridade, de uma maneira ou de outra. Por exemplo, a minha vizinha, que é negra, de idade avançada, que eu disse certa vez que é muito mais nobre que todas as famílias reais europeias e não-europeias juntas, por sua elegância e frescor de alma perene à sua pele. Ela com certeza me venceu e me vence de 1000 a 0 em simpatia e desembaraço para lidar com as outras pessoas. E ela é uma mulher de inteligência geral modesta. Sem falar que não deve ser super criativa.
Portanto se você se acha superior em tudo, parabéns, você é qualitativamente tolo OU pode estar parcialmente certo porque no final de tudo essa superioridade individual pouco importará, a priore.
Agora se você sabe no que você é bom e sabe reconhecer àquilo que os outros são bons então você não será a priore prepotente.
No entanto antes de nos examinarmos já tendemos a nascer com certos impulsos instintivos, e sim, nesse sentido, eu sou sim, podemos dizer naturalmente prepotente. No entanto uma personalidade constantemente auto-analisada pode aprender a conter estes seus impulsos naturais e é o que tenho feito. Ou eu já posso ter nascido com certa facilidade para a metacognição e também para conter o meu egocentrismo natural.
A diferença talvez seja essa, de ação primária e reação secundária.
O típico colérico simplesmente age já com base em seu auto-valor elevado. Já no meu caso ao invés de agir com base nos meus impulsos primários eu busco entender antes de agir. No mais, eu também sou muito auto-crítico, verdadeiramente crítico, isto é, posso ter uma tendência natural de me achar muito superior, mas também posso ser demasiadamente auto-crítico resultando no fracionamento desta tendência ou ao menos em um pretenso equilíbrio.
Prepotentes naturais, verdadeiros ou característicos, não são capazes de conterem os seus auto-sensos inflados e no quesito humildade intelectual tendem a capengar feio.
Portanto parece que pode-se nascer de um jeito mas graças à uma maior autoconsciência conter, redirecionar, enfim, mudar parcial porém decisivamente o caminho das águas.
Novamente, auto-estima não é arrogância, e baixa auto-estima não é humildade ainda que possam caber em lados iguais do mesmo espectro.
Eu não sou generalizadamente pré-potente e não ''me acho superior'' aos outros em alguns quesitos por simples achismo pré-conceituado. E isso não me faz agir de modo grosso, arrogante ou insolente com os outros, apenas se for racionalmente necessário. Todos esses fatores são importantes antes de nos conceituarmos como prepotentes ou não. O fato de me considerar proto-a-parcialmente superdotado ou talvez caracteristicamente, pelo menos no aspecto da ''criatividade'', também não é sinal de prepotência, a priore, especialmente quando eu tenho conhecimento o suficiente, acho que tenho, para que possa me avaliar desta maneira.
Se eu me achasse superior em tudo, em relação aos outros, não tenha sombra de dúvidas que, se fosse ao menos intelectualmente honesto como eu tento ser, me daria valores muito altos de prepotência.
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Por que eu me dei um valor baixo no sub-traço ''prepotência'' do temperamento colérico??
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Sabedoria, psicopatia e níveis de supremacia individual
Nível de supremacia individual (prepotência)
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
As três intelectualidades
Normal
Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5
Psicopata
Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
Proto método
0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto
Pessoa comum
Interpessoalmente ou em público: 0,6
Intrapessoalmente ou consigo: 0,9
Psicopata
Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sociopata
Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Moralmente/emocionalmente estupido
Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0
Sábio
Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5
De baixa autoestima
Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3
A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos.
Instinto ou preconceito cognitivo??
Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas.
Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.
Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.
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Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2
Sociopata
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Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2
Sábio
Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9
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