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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

The Dark Side of Being a Fan

Emma Watson is best known as the actress who played Hermione Granger, one of the main characters in the Harry Potter film franchise, based on J.K. Rowling's iconic book series, released in the late 1990s and which helped revive young audiences' interest in reading. She has played other film roles, but it's clear that it was primarily because of the Harry Potter films that she became known worldwide. Emma has also gained notoriety for her political activism. But this activism is typical of "celebrity" politics, with plenty of politically correct and biased rhetoric and little hands-on action. Despite having built a less than impressive career in terms of acting, both in the arts and in politics, Emma has millions of followers on Instagram and other social media platforms, on this particular one, around fifty million—that is, she has more Instagram followers than Argentina has. Many of this young lady's millions of social media followers are her "fans," and as you might imagine, they are people who harbor a sense of fanaticism toward her, treating her as if she were a special, flawless human being and exaggerating her personal and professional achievements.


Whenever I think of social activism, I think of those people, usually women, who dedicate their lives to fostering and caring for stray animals, almost always dogs and cats. I think of the sheer number of followers these people tend to have: far fewer than "Hermione," the activist of words... I think of the difficult lives these kind-hearted people lead to maintain their altruistic projects with some of the most reviled creatures in a typical urban environment, and how much more celebrated these celebrities are, even or especially when they do nothing truly special (or quite the opposite). And there's no way to conclude that their fans contribute more to feeding the ego of this type of celebrity, who also engages in abstract activism, and that they could do something more objectively altruistic, at least by following animal rights accounts, given that the more followers a social media account has, the more money it can earn from sponsors... They could help much more noble causes than stroking the ego of narcissists (sorry, but that's my impression of Emma and others like her). This is one of the darkest sides of being a fan: the typical injustice of deifying figures who, frankly speaking, are far less relevant in a practical sense, even if their faces are known worldwide. If they themselves could actually do good, helping NGOs and individuals genuinely engaged in altruistic projects, using their own image to drive support, but also contributing generously. But no... They prefer to act like parrots of supposed social activism full of ulterior motives, such as, for example, supporting refugees, which, in reality, have as their most important objective to push the globalist agenda of slowly destroying the cultural and ethnic identities of nations through mass immigration.

O lado obscuro de ser fã

Emma Watson é muito mais conhecida como a atriz que interpretou Hermione Granger, uma das personagens principais da franquia de filmes, Harry Potter, baseada na série icônica de livros de J.K Rowling, lançada no final dos anos 90 e que contribuiu para reviver o interesse do público jovem no hábito da leitura. Ela já fez outros papéis no cinema, mas é óbvio que foi principalmente por causa dos filmes do Harry Potter que ela ficou conhecida mundialmente. Além disso, Emma também tem se destacado pelo seu ativismo político. Mas esse ativismo é bem daquele, típico de "celebridade", com muito discurso politicamente correto, e enviesado, e pouca "mão na massa". Pois, apesar de ter construído, até agora, uma carreira não muito impressionante em termos de atuação, tanto no mundo das artes quanto no mundo da política, Emma coleciona milhões de seguidores no Instagram e em outras redes sociais, nesta, em específico, na casa dos cinquenta milhões, isto é, ela tem mais seguidores no Instagram que a Argentina têm de habitantes. Muitos dos milhões de seguidores desta jovem senhora em redes sociais são seus "fãs" e, como é de se imaginar, são de pessoas que alimentam um sentimento de fanatismo por ela, tratando-a como se fosse um ser humano especial, sem defeitos, e exagerando suas realizações pessoais e profissionais. 


Sempre quando eu penso em ativismo social, eu penso naquelas pessoas, geralmente mulheres, que dedicam suas vidas para acolher e cuidar de animais de ruas, quase sempre de cães e gatos. Eu penso na quantidade de seguidores que essas pessoas tendem a ter: muito menos que o da "Hermione", ativista das palavras... Penso na vida difícil que essas pessoas de bom coração levam para manter seus projetos de altruísmo com algumas das criaturas mais vilipendiadas de um típico meio urbano e o quão mais celebradas essas celebridades são, mesmo ou especialmente quando nada de realmente especial fazem (até o oposto). E não tem como concluir que seus fãs contribuem mais para alimentar o ego desse tipo de celebridade, que também se engaja em ativismos abstratos, e que poderiam fazer algo mais objetivamente altruísta, de, pelo menos, passarem a seguir as contas dos protetores de animais, se sabemos que, quanto mais seguidores uma conta de rede social tem, mais dinheiro com patrocinadores ela pode ganhar... Poderiam ajudar causas muito mais nobres do que afagar o ego de narcisistas (desculpem, mas essa é a minha impressão sobre Emma e outros iguais a ela). Esse é um dos lados mais obscuros de um fã: a típica injustiça de endeusamento de figuras que, francamente falando, são muito menos relevantes em um sentido prático, mesmo que as suas faces sejam conhecidas no mundo todo. Se elas mesmas poderiam fazer o bem, de fato,  ajudando ONGs e indivíduos realmente engajados com projetos altruístas, usando a própria imagem para impulsionar apoio, mas também contribuindo generosamente. Só que não... Preferem agir como papagaios de grife de supostos ativismos sociais cheios de segundas intenções, tal como, por exemplo, o apoio a refugiados e que, na verdade, tem como objetivo mais importante empurrar a agenda globalista de lenta destruição das identidades culturais e étnicas das nações, por meio da imigração em massa. 

The most important thing in philosophy is the commitment to truth

 To truth: objective, subjective, partial, impartial, absolute, relative...

To always seek it, expose it, respect it, and fight for it. Even if it's an inconvenient or politically incorrect truth, or even dangerous to discuss. Especially when it's a truth that needs to be spoken and heard...

Not just to tell the truth, but also to know how to do it. Without offending when unnecessary. Avoiding blatant euphemisms, but also not confusing it with gratuitous offense. To strive for clear, precise, and neutral language, free of fallacies and other deceptions...

O mais importante da filosofia é o compromisso com a verdade

Com a verdade: objetiva, subjetiva, parcial, imparcial, absoluta, relativa... 

De sempre buscá-la, expô-la, respeitá-la e lutar por ela. Mesmo se for uma verdade inconveniente ou politicamente incorreta, ou mesmo perigosa para se comentar. Especialmente quando é uma verdade que precisa ser dita e ouvida...

Não apenas de dizer uma verdade, mas também de como fazê-lo. Sem ofender quando não for necessário. Evitando eufemismos rasgados, mas também de não confundi-la com ofensa gratuita. De buscar por uma linguagem clara, precisa e neutra, limpa de falácias e outras enganações...

domingo, 28 de setembro de 2025

About Three Types

That one who care more about his feelings toward the other than about other feelings toward him


That one who care as much about his feelings toward the other as about other feelings toward him


And that one who care more about other feelings toward him than about his feelings


The first is the most vulnerable to engaging in toxic relationships, and the third is the most likely to exhibit toxic or abusive behavior toward others. The second, because it presents the most balanced profile, is the most likely to offer sincere and calm friendship, but also to demand reciprocity or recognize high levels of toxicity in a relationship early on.

Sobre três tipos

 Aquele que se importa mais com o seu sentimento em relação ao outro do que também com o sentimento do outro em relação a ele 


Aquele que se importa tanto com o seu sentimento em relação ao outro quanto com o sentimento do outro em relação a ele

E aquele que se importa mais com o sentimento do outro em relação a ele do que em relação ao seu sentimento

O primeiro é o mais vulnerável a se envolver em relações tóxicas e o terceiro é o mais propenso a apresentar comportamentos tóxicos ou abusivos com outros indivíduos. Já o segundo é aquele que, por apresentar o perfil mais equilibrado, é o mais propenso a oferecer amizade sincera e serena, mas também de exigir reciprocidade ou reconhecer antecipadamente níveis altos de toxicidade em uma relação em seu início 

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Our world is the soul

 That everyone shares.

A single point of light.

At the end of this tunnel, like an endless horizon.

Of this path of life.

This space of consciousness.

This constant border between warm skin and icy immensity.

Between the beating heart and the winds that blow saying yes and no.


Our world.

Essentially equal and indivisible.


That we divide by the body.

By material illusions and also abstract.

That we divide by numbers and words.


That we call home.

Of all that we are and pursue.

If not the very shadow under the sun.

This light, this same point of light that one day opened for us.

When we barely woke from the first cry.

From the first touch.

And then we touched the world.

And this is ours, our world.

Nosso mundo é a alma

 Que todos compartilham 

Um mesmo ponto de luz 
No fim desse túnel, como um horizonte sem fim
Desse caminho de vida 
Esse espaço de consciência 
Essa constante fronteira entre a pele quente e a gélida imensidão 
Entre o coração que bate e os ventos que assopram dizendo sim e não 

Nosso mundo 
Essencialmente igual e indivisível 

Que dividimos pelo corpo
Pelas ilusões materiais e também as abstratas 
Que dividimos por números e palavras 

Que chamamos de casa
De tudo o que somos e perseguimos
Se não a própria sombra sob o sol 
Essa luz, esse mesmo ponto de luz que um dia se abriu para nós 
Quando mal despertamos do primeiro choro 
Do primeiro toque 
E então tocamos o mundo 
E esse é o nosso, nosso mundo 

The "right" represents the old order. The left, however, represents no order at all. That is the question...

The "right" represents the old order of unjust privileges, absurd inequalities, monetary fiction, economic lies, mythology as wisdom, political corruption as the rule rather than the exception. But the "left" represents no order at all: destruction disguised as deconstruction, the inversion of values, regression as progress, contradiction as habit, demagoguery as science... That is the question.

A "direita" representa a velha ordem. Já a esquerda representa ordem nenhuma. Eis a questão...

A "direita" representa a velha ordem dos privilégios injustos, das desigualdades absurdas, da ficção monetária, das mentiras econômicas, da mitologia como sabedoria, da corrupção política como regra e não como exceção. Mas a "esquerda" representa ordem nenhuma: a destruição disfarçada de desconstrução, a inversão dos valores, a regressão como progresso, a contradição como hábito, a demagogia como ciência... Eis a questão.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

The most important thing has always been to keep the door open to freedom of speech

Regardless of whether no one listens to what I say or reads what I write. Regardless of whether I'm just another lone voice, I can continue to exercise my right to use my voice, without it generating any serious repercussions that threaten my integrity as a human individual and citizen. Okay, even a citizen living on the margins of society, still a human being. So, it wouldn't even matter what I write, but I can continue writing and publishing, if I wish, without waiting for the thought police to come and get me in a patrol car. At most, dissenting opinions and heated debates emerging. Because I no longer envision a perfect world in which everyone will learn to think and disagree, but never with common sense. Let them do so, because they too have that right in this imperfect world we live in. That's always been important: keeping this door to freedom of speech open. This little bit of participative democracy we have, but it's also its essence. Because if we can't open other democratic doors, let's at least preserve this one. Better a little than nothing...

O mais importante sempre foi manter a porta aberta para a liberdade de expressão

Independente se ninguém me escutasse o que eu falo ou lesse o que eu escrevo. Independente se eu fosse apenas mais uma voz solitária, que continue exercendo o meu direito de usar a minha voz, sem que isso gere qualquer repercussão grave que ameace a minha integridade como indivíduo humano e cidadão. Ok, mesmo um cidadão habitante das margens da sociedade, ainda um ser humano. Então, não importaria nem o que eu escrevo, mas que possa continuar escrevendo e publicando, se for do meu desejo, sem esperar que a polícia do pensamento venha me buscar em um camburão. Que, no máximo, apareçam opiniões dissonantes e debates acalorados. Porque eu já não vislumbro um mundo perfeito em que todos aprenderão a pensar e a discordar, mas nunca do bom senso. Que o façam, porque eles também têm esse direito nesse mundo imperfeito em que vivemos. O importante sempre foi isso, de manter essa porta de liberdade de expressão aberta. Esse pouco de democracia participativa que temos, mas que também é o seu essencial. Porque, se não vamos conseguir abrir outras portas democráticas, que pelo menos essa seja preservada. Melhor esse pouco do que nada...

Why isn't Charlie Kirk's murder similar to the murder of UnitedHealthCare CEO Brian Thompson?

Charlie Kirk, an American conservative activist, was murdered during a presentation at a university in Utah. He was murdered because he was conservative, right-wing, pro-Israel, anti-DEI (diversity, equity, and inclusion), pro-"big business"... In other words, he lost his life because of his beliefs. Even if I don't agree with many of them, being tolerant means precisely that: accepting that ideological differences exist. As insensitive and ignorant as it may seem to me for someone to defend Israel and not stand with the Palestinian people, for example, I still can't prevent that specific position from being adopted by others. I can lament that the average human being is so irregular in moral and rational terms. I can try to convince those who believe this or that, but I can't stop anyone from having their own beliefs and expressing them publicly.


(Although I believe that certain types of beliefs, positions, or modes of expression should be inhibited, as I already discussed in this text "The Only Rationally Acceptable Limit to Opinion Censorship: Absolute Dehumanization")


I would only agree with Charlie Kirk's political assassination if I were a person driven by unhealthy ideological fanaticism and believed that dissenters should be punished, imprisoned, or even eliminated. Although I also believe that, while tolerance of dissent is a rule of civility, there are more urgent contexts in which, at the very least, harsher measures may be necessary, or when the maximum limits of tolerance based on rational criteria—moral and intellectual—are being exceeded.


Aside from some "conspiracy theories" that have emerged to explain what happened in this case, the official police version is that Charlie's killer was a young man in his early 20s (Tyler Robinson) who seemed to identify as "left-wing." A relatively similar case of politically or ideologically motivated murder occurred in the US last year, also committed by a young man identified as Luigi Mangioni, who took the life of UnitedHealthCare CEO Brian Thompson. But these primary similarities end there, because while Michael Kirk was an activist who made videos and lectures about his beliefs, ideas, and thoughts—some quite sensible, in line with common and necessary criticisms of certain "progressive" policies—Brian Thompson oversaw the systematic denial of payment for certain medical treatments to thousands of his health insurance company's members, while continuing to increase his profits by cutting these "costs." So, although his murder was a barbaric crime, it is more difficult to fully condemn it, precisely because of his cruelty in denying payment for the treatment of sick people out of pure greed. Both cases show how important the context is in determining the type and severity of the crime, because when justice is too slow to severely punish serious crimes that are committed, or even tolerant, especially if they are committed by "upper class" people and based on cruel legalities, typical of systems that are designed to favor "elite" interests, such as capitalism, certain acts of "taking justice into one's own hands" end up filling these gaps, doing the job that should be done by the "system."

Por que o assassinato de Charlie Kirk não é similar ao assassinato do CEO da UnitedHealthCare, Brian Thompson?

Charlie Kirk, ativista conservador estadunidense, foi assassinado durante uma apresentação em uma universidade no estado de Utah. Ele foi assassinado porque era conservador, de direita, pró-Israel, anti-DEI (diversity, equity and inclusion), pró-"big business"... Em outras palavras, ele perdeu sua vida por causa de suas crenças. Mesmo que não concorde com muitas delas, ser tolerante significa justamente isso, de aceitar que existem divergências ideológicas. Por mais insensível e ignorante possa ser pra mim alguém defender Israel e não ficar ao lado do povo palestino, por exemplo, ainda assim, eu não posso impedir que esse posicionamento específico seja adotado por outras pessoas. Eu posso lamentar que o ser humano, em média, seja tão irregular em termos morais e racionais. Posso tentar convencer quem acredita nisso ou naquilo, mas não posso impedir ninguém de ter suas próprias crenças e de expressá-las publicamente.


(Ainda que acredite que certos tipos de crenças ou posicionamentos, ou modos de se expressar, devam ser inibidos, que eu já comentei nesse texto "O único limite racionalmente aceitável da censura de opinião: a desumanização absoluta")

Eu apenas concordaria com o assassinato político de Charlie Kirk se eu fosse uma pessoa tomada por um fanatismo ideológico doentio e acreditasse que discordantes devem ser punidos, presos ou mesmo eliminados. Ainda que também acredite que, apesar de ser uma regra de civilidade a tolerância à divergência, existem contextos mais urgentes em que, no mínimo, medidas mais duras podem ser necessárias, ou quando os limites máximos de tolerância com base em critérios racionais: morais e intelectuais, estão sendo extrapolados. 

Tirando algumas "teorias conspiratórias" que têm aparecido para explicar o que aconteceu nesse caso, a versão oficial da polícia é a de que o assassino de Charlie se trata de um jovem de 20 e poucos anos (Tyler Robinson) e que parecia se declarar como "de esquerda". Pois um caso relativamente parecido de assassinato por razões políticas ou ideológicas aconteceu nos EUA no ano passado, cometido também por um jovem, identificado como Luigi Mangioni, que tirou a vida do CEO da UnitedHealthCare, Brian Thompson. Mas essas semelhanças primárias acabam por aí mesmo, porque enquanto Michael Kirk era um ativista que fazia vídeos e palestras sobre as suas crenças, ideias e pensamentos, algumas bem sensatas, em consonância com críticas comuns e necessárias a certas políticas "progressistas", Brian Thompson comandava a negação sistemática de pagamento de determinados tratamentos médicos a milhares de segurados de sua empresa de plano de saúde, enquanto continuava aumentando seus lucros com o enxugamento desses "custos". Então, apesar do seu assassinato ter sido um crime bárbaro, é mais complexo condená-lo por completo, justamente por sua crueldade de negar o pagamento do tratamento de pessoas doentes por pura ganância. Os dois casos mostram o quão importante é o contexto para configurar o tipo e a gravidade do crime, porque quando a justiça é muito lenta para punir, com severidade, crimes graves que são cometidos, ou mesmo tolerante, especialmente se são cometidos por pessoas de "classe alta" e a partir de legalidades cruéis, típicas de sistemas que estão desenhados para favorecer interesses de "elite", como o capitalismo, certos atos de "justiça com as próprias mãos" acabam completando essas lacunas, fazendo o serviço que deveria ser do "sistema". 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

I'm a far-centrist

 But not because my ideological and political views are exclusively centered on the center-right and center-left, if I consider them to be excessively diluted and therefore corrupt versions of the more traditional right and left. Rather, they are constituted by a likely majority of positions originating from the extremes of the political-ideological spectrum: from the anti-capitalism of the Marxist left to the perception of more intrinsic differences between individuals and human groups of the far right. This would, in my opinion, be true moderation or balance, by placing equal weights on the extremes or ends of both sides, if a scale doesn't balance by concentrating the weight on its center of gravity.


Still, I consider myself a progressive, simply because I consider myself an example of someone who seeks to strictly follow the most basic ideals or essence of progressivism, said to be the most direct heir to the Enlightenment movement, the search for reason rather than superstition, and for true human emancipation rather than oppression.

Eu sou extremo-centrista

 Mas não porque os meus pontos de vista ideológicos e políticos estejam exclusivamente baseados na centro-direita e na centro-esquerda, se as considero como versões excessivamente diluídas e, portanto, corruptas, da direita e da esquerda mais tradicionais. E sim por estarem constituídos por uma provável maioria de posicionamentos oriundos dos extremos do espectro político-ideológico: do anti-capitalismo da esquerda marxista à percepção de diferenças mais intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos da extrema direita. Que seria, na minha opinião, a verdadeira moderação ou balanço, ao colocar pesos iguais nas pontas ou extremidades de ambos os lados, se uma balança não se equilibra concentrando o peso em seu centro de gravidade. 


Ainda assim, eu me considero um progressista, pelo simples fato de me considerar um exemplo de alguém que busca seguir à risca os ideais mais básicos ou a essência do progressismo, dito ser o herdeiro mais direto do movimento iluminista, de busca pela razão e não pela superstição e pela verdadeira emancipação humana e não por sua opressão. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Parar um pouco

 E sentir o vento circular a pele 


Parar um pouco 
E ver o entardecer transformar a luz do dia na escuridão da noite 

Parar um pouco 
E pensar nas vidas que amou e se foram pra sempre

Parar um pouco 
E sentir o momento presente como um ritual de meditação

Parar um pouco 
E pensar nas pessoas e seres que ama e continuam contigo 

Até mesmo nos que não estão 

Parar um pouco 
E pensar nas vidas que já viveu

Parar um pouco 
E pensar em não pensar sobre o amanhã

What I am is what we are

Everyone


A negative charge and a positive charge

The same contradiction between destiny and dream

The same phenomenon of feeling


As if it were forever


Until one day everything is consumed in a single act

Everything we ever are


These seconds we inhabit

These challenges we forget

These memories we contemplate

And mourn

This space we believe


This single border between two completely opposite worlds

Between an overwhelming, sterile immensity and tiny, intense sparkles of waiting and purpose

O que eu sou é o que somos

 Todos 


Uma carga negativa e uma carga positiva 

A mesma contradição entre destino e sonho 

O mesmo fenômeno de sentir-se 
Como se fosse pra sempre


Até um dia tudo se consumir em um único ato 

Tudo o que sempre somos 

Esses segundos que habitamos 
Esses desafios em que nos esquecemos
Essas memórias que contemplamos
E lamentamos 
Esse espaço em que cremos

Essa única fronteira entre dois mundos completamente opostos 

Entre uma imensidão esmagadora e estéril e minúsculos brilhos intensos de espera e propósito 

domingo, 7 de setembro de 2025

Another list of sincere insults

 Pseudo-intellectuals first seek to convince themselves that they are true intellectuals, especially when they are unaware of what they are or what they are not, and they usually are not. This theater or performance of appearance begins in the mirror itself.


The problem is not that bad art exists, but that it is elevated to the heights that should be reserved exclusively for high culture.


Ideologically fanatical individuals are at similar levels of insanity to untreated psychotic individuals. Perhaps the biggest difference between them is that, while typical psychosis causes subjective discomfort, atypical psychosis, generated by ideological indoctrination, has the completely opposite effect and, therefore, can perhaps be considered even more dangerous...


Regarding the mimicry of opportunistic or parasitic strategies in nature and extrapolation to the human geopolitical context:


The same situation, of one species deceiving another, posing as itself, invading its living space, usually that of a social species, and taking advantage of this deception to benefit. So, this opportunistic mimicry also occurs in the Western world, where a certain tribe of "chosen ones" poses as "native whites" to do exactly what is perceived in the natural environment...

Deception, usurpation, exploitation, even the destruction of the host species...


But make no mistake, because this type of parasitism has been characteristic of every complex society or civilization...


The example of this tribe was only used because it is an accurate manifestation of this type of mimicry in a human context.


If the right produces constructive shit and the left destructive shit, it is because the right's shit is more moral than structural, while the left, in trying to deconstruct this structure, ends up destroying it—the only structure that exists.


How to think rationally with an example:


First, ask fundamental questions about the topic. For example, "racism."


Who is defining these or those concepts?


(Who is defining the concept of racism? Ans: Ideologically biased individuals and/or groups...)


How objective and precise are these definitions?


(Ans: The concept of racism has not been defined in the most objective way because it has been done so vaguely, leaving room for confusion with other types of behavior or tendencies, for example, the confusion between personal taste and racial prejudice, or between negative opinion and negative generalization.)


But how do we define objectivity when it comes to an abstract construct?


(Ans: Precisely because it is an abstract construct, the concept of racism should be as strict as possible, the most objective way to define an abstraction. For example, my concept of it, as a generalization between behavior and race or ethnicity, "everyone in group X is like that," for example.)


The level of subjectivity in an aesthetic judgment depends on what is being compared. For example, comparing French (standard or Parisian) with Polish will inevitably result in the conclusion that the former is more aesthetically pleasing than the latter, if Polish seems to have a constant hissing sound, while French sounds more elaborate and, therefore, more sophisticated. It would be like comparing a beautiful flower to a blade of grass on the ground...


It seems common for those who define themselves as "independent" to be essentially stingy individualists.


"There is no absolute truth"


The denial of the existence of absolute truths is a declaration of absolute truth...


The vast majority of moral arguments are essentially emotional blackmail. But some blackmail is "better" or fairer and more objective than others.


Those who leave the "flock" of a traditional religion—that is, those who leave a typically religious ideological indoctrination but end up becoming very ideologically biased "progressives"—have merely exchanged one indoctrination or brainwashing for another...


The influence of the environment on human intelligence is only more significant, but never absolute, during the first formative years, of immersion in basic education, while biological or genetic influence becomes progressively significant the higher the level of complexity of knowledge, as it expresses more purely vocational aspects. It's basically the difference between learning to read and write and directing one's own interests at a much more complex and/or specific level.


The right is more about aggression and homicide, and the left is about immolation and suicide. If the traditional right has historically been a force of oppression and destruction, it has been more about attacking those it considers threats, but never, or primarily, itself.

While the left, especially the identitarian left, currently dominant in Western nations, has acted as a self-destructive or implosive force.


Culture is not the cause of human behavior, but one of its effects.


Old-school or classically trained actors (obviously) resemble classical dancers more than modern actors because they are also products of a system that prioritizes (or prioritized) talent over appearance. Currently, the most talented actors tend to be those who work in theater, precisely because it is a remnant of their profession's past, since theater continues to prioritize talent over appearance...


On expressions or statements that have aged poorly


"Class consciousness"


It has progressively become synonymous with hypocrisy and ideological fanaticism.


Indoctrination has a neutral or essential meaning and a pejorative meaning. In a neutral sense, it is any doctrine followed by an individual or group. Every culture has its indoctrination, its modus operandi, if no culture survives without a doctrine. Indoctrination, in a pejorative sense, is the opposite of education, because the former consists of transmitting information according to the wishes of the authorities who hold the power to transmit it, and not based on more objective, impartial, or rational criteria. Education, ideally, is the practice of wisdom itself.


Much of what is commonly called "the left" boils down to emotional blackmail and supposed good intentions.


Those who put "kindness" before knowledge also put ignorance before it.


Kindness without knowledge is no different from evil with knowledge.


The rational artist is a rare bird. Most artists are rationally idiots.


Intellectually pedantic and politically fanatical individuals are literally insufferable.


A narrative is an event, situation, or phenomenon described in the language of feeling. And therefore, it tends to be expressed imprecisely or even as a distortion of the facts.

Mais uma lista de desaforos sinceros

 Pseudo intelectuais buscam, primeiro, convencer a si mesmos sobre serem verdadeiros intelectuais, especialmente quando não têm consciência do que são ou do que não são, e geralmente não têm. Esse teatro ou performance de aparentar começa no próprio espelho 


O problema não é ter arte ruim, mas que seja alçada ao topo que deveria ser um lugar exclusivo à alta cultura. 

O problema não é ter Anita ou Madonna. Mas não termos mais uma nova Marisa Monte ou Elis Regina, ou que não tenha qualquer espaço de destaque na "mídia"... 

Indivíduos ideologicamente fanáticos estão em níveis similares de insanidade de indivíduos psicóticos não-tratados. Talvez, a maior diferença entre eles é que, enquanto a psicose típica causa um mal-estar subjetivo, a psicose atípica, gerada pela doutrinação ideológica, tem o efeito completamente oposto e, por isso, talvez, possa ser considerada ainda mais perigosa... 


Sobre o mimetismo de estratégias oportunistas ou parasitárias na natureza e extrapolação ao contexto geopolítico humano:

A mesma situação, de uma espécie que engana a outra, se passando por ela mesma, invadindo seu espaço de existência, geralmente de uma espécie social, e se aproveitando para se beneficiar desse engano. Então, esse mimetismo oportunista também acontece no mundo ocidental, em que uma certa tribo, de "escolhidos", se passa como "brancos nativos" para fazer exatamente o que se percebe no meio natural...

O engano, a usurpação, a exploração, até a destruição da espécie hospedeira...

Mas não se enganem porque, esse tipo de parasitismo tem sido característico de toda sociedade complexa ou civilização...

O exemplo desta tribo só foi usado por ser uma manifestação precisa desse tipo de mimetismo em um contexto humano.

Se a direita produz uma merda construtiva e a esquerda uma merda destrutiva, é porque a merda de direita é mais no sentido moral do que no estrutural, enquanto a esquerda, ao tentar desconstruir essa estrutura, acaba destruindo-a, diga-se, a única estrutura que existe

Como pensar racionalmente com um exemplo:

Primeiro, faça perguntas fundamentais sobre o tópico. Por exemplo, "racismo". 

Quem está definindo esses ou aqueles conceitos?? 

(Quem está definindo o conceito de racismo?? Resp: Indivíduos e/ou grupos ideologicamente enviesados...) 

O quão objetivas e precisas são essas definições?? 

(Resp: O conceito de racismo não tem sido definido da maneira mais objetiva, porque tem sido feito de maneira muito vaga, deixando margem para ser confundido com outros tipos de comportamentos ou tendências, por exemplo, a confusão entre gosto pessoal e preconceito racial, ou entre opinião negativa e generalização negativa) 

Mas como definir objetividade quando se trata de uma construção abstrata?? 

(Resp: Justamente por se tratar de uma construção abstrata, o conceito de racismo deveria ser o mais estrito possível, a maneira mais objetiva de definir uma abstração. Por exemplo, o meu conceito para o mesmo, como uma generalização entre comportamento e raça ou etnia, "todos do grupo X são assim", por exemplo)

O nível de subjetividade de um julgamento estético depende do que está sendo comparado. Por exemplo, comparar a língua francesa (padrão ou parisiense) com a polonesa inevitavelmente resultará na conclusão de que a primeira é mais esteticamente apreciável do que a segunda, se a língua polaca parece ter um som de chiado constante, enquanto a língua francesa soa mais elaborada e, portanto, mais sofisticada. Seria o mesmo que comparar uma linda flor com uma graminha no chão... 

Parece ser comum que, aquele que se define como "independente" seja basicamente um sovina individualista 

"Não existe verdade absoluta"

A negação da existência de verdades absolutas é uma declaração de verdade absoluta...

A grande maioria dos argumentos morais são basicamente chantagens emocionais. Mas algumas chantagens são "melhores" ou mais justas e objetivas que outras

Aqueles que deixam o "rebanho" de uma religião tradicional, isto é, que saem de uma doutrinação ideológica tipicamente religiosa, mas acabam se tornando "progressistas" muito ideologicamente enviesados, apenas trocaram uma doutrinação ou lavagem cerebral por outra...

A influência do meio na inteligência humana só é mais significativa, mas nunca absoluta, durante os primeiros anos formativos, de imersão na educação básica, enquanto a influência biológica ou genética se torna progressivamente significativa quanto maior o nível de complexidade do conhecimento, pois expressa aspectos mais puramente vocacionais. É basicamente a diferença entre aprender a ler e a escrever e de direcionar os próprios interesses a um nível bem mais complexo e/ou específico

A direita está mais pra agressão e homicídio e a esquerda pra imolação e suicídio. Se a direita tradicional tem sido uma força histórica de opressão e destruição, tem sido mais no sentido de atacar aqueles que considera como ameaças, mas nunca ou primariamente a si mesma, enquanto a esquerda tem agido, especialmente a esquerda identitária, dominante nas nações ocidentais, atualmente, como uma forças autodestrutiva ou implosiva

A cultura não é a causa do comportamento humano, mas um dos seus efeitos

Atores antigos ou de formação clássica (obviamente)  se assemelham mais aos bailarinos clássicos do que aos atores modernos, porque também são produtos de um sistema que prioriza (ou priorizava) o talento sobre a aparência. Atualmente, os atores mais talentosos tendem a ser os que fazem teatro, justamente por ser uma remanescência do passado de sua profissão, já que o teatro continua priorizando o talento sobre a aparência...

Sobre expressões ou afirmações que envelheceram mal 

"Ter consciência de classe"

Progressivamente passou a ser sinônimo de hipocrisia e fanatismo ideológico

A doutrinação tem um sentido neutro ou essencial e um sentido pejorativo. Em um sentido neutro, é toda doutrina que é seguida por um indivíduo ou grupo. Toda cultura tem a sua doutrinação, seu modus operandi, se nenhuma cultura sobrevive sem uma doutrina. Já a doutrinação, em um sentido pejorativo, é o oposto da educação, porque a primeira se consiste na transmissão de informações de acordo com os desejos das autoridades que detém o poder de transmiti-las, e não com base em critérios mais objetivos e imparciais, ou racionais. Já a educação, idealmente, é a prática da própria sabedoria. 

Boa parte do que habitualmente se chama de "esquerda" se resume à chantagem emocional e a supostas boas intenções

Quem coloca a "bondade" à frente do conhecimento, também coloca a ignorância à frente

Bondade sem conhecimento não é diferente de maldade com conhecimento

O artista racional é uma ave rara. A maioria dos artistas são racionalmente idiotas 

Indivíduos intelectualmente pedantes e politicamente fanáticos são literalmente insuportáveis 

Uma narrativa é um evento, situação ou fenômeno descrito pela linguagem do sentimento. E por isso tende a se expressar com imprecisão ou mesmo como uma distorção dos fatos 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Sobre o estado lastimável das "ciências humanas" com um exemplo de "anti-especialista"

Com certa frequência, e até gostaria que fosse menos, além de ver postagens ou publicações sobre geografia e história em redes sociais, eu também entro nas seções de comentários, por curiosidade. Mas aquele tipo de curiosidade que "matou o gato", porque geralmente me decepciona ver tanta besteira sendo dita por pessoas em espaços virtuais. E você, talvez, poderia completar: "essas pessoas... de direita, negacionistas da ciência..." Olha, eu até poderia concordar contigo que elas existem, são numerosas e que podem ser perigosas. Mas eu me vejo mais desconcertado com as pseudagens do outro lado da polarização, porque parece que são até piores que as tipicamente endossadas por autodeclarados conservadores. Porque essas pseudagens "de esquerda" correspondem, de maneira significativa (mas não absoluta), às próprias bases do sistema de crenças dito progressista, além de também se acoplarem a alguns dos conhecimentos mais básicos que nós, humanos, podemos ter, que chegam a ser até intuitivos à nossa percepção de tão básicos, particularmente uma subversão de alguns dos aspectos mais elementares de uma perspectiva psicológica, social, cultural, histórica, ou simplesmente humana, tornando-as tão ou mais perigosas, enquanto que as pseudagens "de direita" tendem a cair em categorias mais tradicionais ou características de pseudociência que geralmente e, pelo menos, não negam fatos tão básicos da nossa realidade prática, como as diferenças humanas de natureza mais intrínseca... 


Voltando às pseudagens "esquerdistas", por terem se tornado acadêmica e institucionalmente ratificadas, também se tornaram mais contextualmente perigosas que a maioria das pseudagens "de direita", ainda que não esteja querendo dizer que essas também não sejam perigosas e é por isso que sublinhei a diferença contextual, de poder entre elas, na atualidade. Então, ao invés da educação superior e, principalmente, das ciências humanas, onde a hegemonia ideológica de viés esquerdista é mais forte, estarem formando* especialistas em suas áreas, estão formando* anti-especialistas que se passam como "especialistas", que também podem ser chamados de pseudo intelectuais, com a diferença da ênfase no caráter de subversão ou inversão de função. 

*Na verdade, o que ocorre mesmo é um filtro ideológico induzido pelas "panelinhas" dentro das faculdades de ciências humanas (e outras que estão mais intimamente relacionadas, como a de comunicação) em que os estudantes que demonstram maior fidelidade à sua ortodoxia ideológica estão em grande chance de seguirem adiante em sua "formação acadêmica". 

Um exemplo anedótico do estado lastimável das ciências humanas atualmente, que foi retirado das minhas andanças em seções de comentários de redes sociais e que ainda pode ser extrapolado como um exemplo comum dos que se formam nessas áreas e em suas adjacências, é de um suposto "doutor em educação" que postou um comentário em uma postagem sobre o alto fluxo migratório para o estado de Santa Catarina nesses últimos anos, segundo o IBGE, em que ele torce para que nordestinos migrem em massa para lá e alterem as tendências políticas estaduais, para impor uma atmosfera política "mais humanista", com base em uma votação expressiva à "esquerda". Pois um especialista nas verdadeiras ciências humanas, antes, teria que ter deixado de pensar um bocado para ter feito esse comentário, acreditando se tratar de um comentário inteligente. Ele, primeiro, precisa ter desprezado que nordestinos tendem a votar na "esquerda" por dois fatores: assistencialismo estatal, basicamente bolsa-família, e identificação cultural com o maior líder da esquerda brasileira, Lula. Então, para que um hipotético estado de Santa Catarina nordestizado replicasse por longo prazo o padrão de votação dos estados da região Nordeste, deveria apresentar exatamente um predomínio de usuários de medidas assistencialistas, já que, sem isso, e mesmo os nordestinos aculturados talvez não continuassem tão homogêneos em seus padrões de votação. Além disso, a aculturação é provável que tornaria essa identificação com o Lula e o lulismo (culto à sua personalidade) mais fraca entre eles. Segundo que, importar ou receber massiva migração de uma população, em média, mais pobre e menos educada (e que também tende a significar "menos inteligente") do que a população nativa, resultaria em um aumento de problemas sociais, como a criminalidade. Aliás, é justamente o que tem acontecido por lá... 

Essa tal "humanização" de um dos estados mais ricos do país seria em qual sentido, exatamente?? 

O indivíduo que postou esse comentário deve compartilhar com os seus aliados ideológicos uma compreensão não apenas simplista ou insuficiente, mas essencialmente distorcida, em que muito do que é verdade ou factual dos tópicos aos quais se enveredam se torna o "errado', e o que não é verdade ou impreciso se torna o "certo', de acordo com as narrativas dogmáticas de sua doutrinação. Então, um exemplo do que é factual, sem sentimentalismo barato, sobre esses tópicos, é que: o mais ideal para uma região que apresenta um bom padrão de vida é que seu governo controle seus fluxos migratórios, até para evitar que ocorra um aumento significativo e ameacem sua própria capacidade de gerar bem-estar social. Interessante que, esses hipotéticos migrantes nordestinos em massa para o sul, estariam vindo de estados há um bom tempo governados pelo PT e que continuam apresentando os piores indicadores sociais entre os estados brasileiros, incluindo os índices mais altos de desigualdade social, e indo para o estado mais "de direita", atualmente, com alguns dos melhores indicadores. Além disso, faltou dizer no início que a procedência regional predominante dos migrantes para Santa Catarina, segundo o estudo, não é nordestina. Sim! O "doutor em educação", provavelmente embalado pelos seus sentimentos, não teve paciência de fazer uma pesquisa rápida para saber quais são os migrantes mais comuns que têm constituído esse fluxo migratório até esse ano de 2025. 

É conclusivo que esse mesmo "doutor em educação" basicamente está replicando a doutrinação de outros iguais a ele, severamente ignorantes sobre alguns dos conhecimentos verdadeiros das ciências humanas que são os mais importantes, e que, como todo conhecimento verdadeiro, primariamente não precisa ser ratificado pelos sentimentos de ninguém ou de nenhum grupo. Porque ele muito provavelmente pensa que não existem diferenças mais intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos, especialmente em relação às suas capacidades cognitivas e aos seus traços de personalidade. E que pensar o oposto é "imoral", "fascista" ou "reacionário"... Que tudo sobre o social e o humano se resume ou se origina pelas diferenças sociais e históricas de privilégio e injustiça e que basta combater essas desigualdades,  eliminando-as, para que essas outras diferenças também sigam o mesmo rumo. Muito simples assim... É por isso que ele não vê problema que um estado passe por transformações demográficas significativas, porque parece acreditar que basta uma "educação de qualidade" aliada a um certo tipo de cultura para que tudo se resolva. Eu também já denominei essas crenças de "terraplanismos do comportamento", em outro texto. Resumidamente, ele memorizou um conjunto de pensamentos dogmáticos, de ignorância sobre a própria espécie humana, provavelmente acreditando que se consistem em conhecimentos legítimos, mas especialmente por não ser o mais objetivamente qualificado para obter um certificado de especialização sobre uma função de grande importância social, como é a educação, já que a nega por sua própria submissão às pseudagens "do bem", dominantes em sua área até esse ano em que escrevo esse texto. E o faz primariamente por ser incapaz de controlar sua autoprojeção: de sentimentos, expectativas ou crenças, sobre a sua própria percepção, expressando um padrão de comportamento intelectual oposto ao que é esperado e desejado para uma prática científica legítima, de imparcialidade e objetividade. E é até "engraçado" notar que, mesmo em relação a conceitos extremamente básicos e relevantes à ciência ou ao conhecimento humano, como os citados, esse tipo do exemplo tende a problematizá-los com base no que tem sido autodoutrinado a considerar como verdadeiro ou sensato, especificamente que, a objetividade não é possível (mesmo nenhum grau de objetividade) e que a imparcialidade, que também não seria possível de ser alcançada, ainda é o mesmo que neutralidade (e não é, se a primeira é um posicionamento que se baseia na busca pelo que é factual e a outra é sobre abdicar de ter um posicionamento).