Que todos compartilham
Um mesmo ponto de luz
No fim desse túnel, como um horizonte sem fim
Desse caminho de vida
Esse espaço de consciência
Essa constante fronteira entre a pele quente e a gélida imensidão
Entre o coração que bate e os ventos que assopram dizendo sim e não
Nosso mundo
Essencialmente igual e indivisível
Que dividimos pelo corpo
Pelas ilusões materiais e também as abstratas
Que dividimos por números e palavras
Que chamamos de casa
De tudo o que somos e perseguimos
Se não a própria sombra sob o sol
Essa luz, esse mesmo ponto de luz que um dia se abriu para nós
Quando mal despertamos do primeiro choro
Do primeiro toque
E então tocamos o mundo
E esse é o nosso, nosso mundo
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