... compartilhado por todas as formas de vida*
* E que eu já comentei nesse outro texto: "Evolução, inteligência e justiça social"
Então, e sobre QI??
São as pessoas que pontuam mais alto nos testes cognitivos, em média, mais inteligentes para encontrar fontes de energia/alimento e na detecção de riscos, perigos...??
Em relação à primeira capacidade, sim, por haver uma correlação positiva entre alto QI e maior renda, mas, com um grande porém, se as sociedades modernas têm sido, em partes, desenhadas para acomodar essa parcela da população, facilitando sua adaptação, aliás, uma invenção justamente dos mais inteligentes... Já em relação à segunda capacidade, de detecção de riscos, essa relação se torna mais complexa e até surpreendentemente destoante da dedução mais lógica, pois se usarmos pontuações em testes cognitivos como parâmetro comparativo e as confrontarmos com comportamentos e crenças de pessoas de diferentes faixas de inteligência, ainda mais nessa primeira metade da terceira década de século XXI, chegaremos ao resultado de que, pontuar alto se correlaciona positivamente com ideias e pensamentos que refletem mais sobre ingenuidade e fidelidade ideológica do que sobre uma real compreensão específica aos tópicos relacionados, que pode contribuir para uma tomada de julgamento mais adequado, no sentido de mais racional ou alinhado aos fatos. Por exemplo, se pegarmos discussões sobre políticas de imigração e multiculturalismo, particularmente indivíduos de raça branca e ideologia à esquerda, abundantes entre aqueles que pontuam alto em testes de QI, estarão mais propensos a ter opiniões excessivamente positivas sobre os mesmos, de que, portanto, os países onde vivem, mas também outros países, especialmente se forem similares, devem ser mais receptivos a imigrantes e refugiados do que cautelosos ou céticos, enquanto que, é justamente uma opinião contrária a essa maior receptividade (discursiva) que é a mais ponderada, se se baseia nos prós e contra que têm acumulado sobre tais políticas e desequilibrando para os contra, como o aumento da criminalidade e de conflitos culturais, além do predomínio de argumentos fracos usados para apoiá-las, tal como de que os imigrantes são importantes para combater o envelhecimento demográfico e seus efeitos na economia ou que países com histórico de colonialismo devem ser generosos na recepção de imigrantes como maneira de compensar suas atitudes do passado, como se fossem medidas plenamente sensatas e certas que resolverão seus respectivos problemas, se quanto à primeira, o mais adequado seria de, primeiro, incentivar a natalidade da população nativa, com políticas social e economicamente pró-natalistas (mas também preferencialmente pró- ambientalistas, que busquem por um equilíbrio e não uma nova explosão demográfica) e, quanto à segunda, a melhor maneira de compensar seria ajudando os países outrora colônias a se desenvolverem, se não adianta receber os seus efetivos em grande número, já que isso não irá acabar com as mazelas dos seus países, além do potencial (que tem sido comprovado) de causar mais problemas nos países que os recebem. Um outro exemplo em que o básico bom senso traduzido a um contexto de segurança pública e pessoal e que uma parte nada modesta da população de maior QI, guiada por doutrinação e conformidade ideológica, tem se posicionado contrariamente é sobre a lógica da aplicação de políticas mais severas no combate à criminalidade, preferindo por políticas mais brandas que são comprovadamente menos efetivas, até por contribuírem para aumentar a insegurança e o crime ao invés de combatê-los. Pois pode até ser o caso de que muitas dessas pessoas, por não conviverem diariamente com o grosso da "bandidagem", confortáveis em seus bairros de classe média e alta, tenham opiniões, diga-se, ignorantes sobre isso, porém adaptativo aos seus ciclos sociais, tal como nos da educação superior, saturados de conformismo ao politicamente correto vigente, dito "de esquerda"; o que não as redime totalmente, se continua a se tratar de uma grande falha na detecção de perigos, riscos, problemas, de curto, médio a longo prazo... mesmo se não as atingem diretamente, ainda que praticamente todo aquele que vive em uma cidade de porte médio ou grande em boa parte do mundo ocidental, pelo menos, se sente inseguro em alguns ou muitos contextos em seu cotidiano, demonstrando que, mesmo vivendo em bairros distantes dos periféricos ou mais pobres não os torna completamente imunes à insegurança pública.
Seria esse o maior teste dos testes de QI??
..shared by all life forms*
Capacity to adapt and which, in more objective terms, means survival capacity, especially through the search for energy/food sources and the detection of risks and dangers, and the second capacity would be even more universal, as it manifests itself in a more conceptually homogeneous (means and objective) between species, because the first capacity, although equally fundamental, can manifest itself in different ways, even with minimal cognitive or perceptual effort, such as in the case of autotrophic species, which do not find its source of energy through (strategic) predation of other life forms.
* And which I have already commented on in this other text: "Evolution, intelligence and social justice"
So, what about IQ??
Are people who score higher on cognitive tests, on average, more intelligent in finding energy/food sources and in detecting risks, dangers...??
In relation to the first capacity, yes, because there is a positive correlation between high IQ and higher income, but, with a big caveat, if modern societies have been, in part, designed to accommodate this portion of the population, facilitating their adaptation, in fact , an invention of precisely the most intelligent... In relation to the second capacity, risk detection, this relation becomes more complex and even surprisingly different from the more logical deduction, because if we use scores in cognitive tests as a comparative parameter and confront them with behaviors and beliefs of people of different intelligence ranges, even more so in this first half of the third decade of the 21st century, we will arrive at the result that scoring high correlates positively with ideas and thoughts that reflect more on naivety and ideological loyalty than on a real specific understanding of related topics, which can contribute to making a more appropriate judgment, in the sense of being more rational or aligned with the facts. For example, if we take discussions about immigration policies and multiculturalism, particularly individuals of white race and leftist ideology, abundant among those who score high on IQ tests, will be more likely to have overly positive opinions about them, which therefore , the countries where they live, but also other countries, especially if they are similar, should be more receptive to immigrants and refugees than cautious or skeptical, while it is precisely an opinion contrary to this greater (discursive) receptivity that is the most considered , if it is based on the pros and cons that have accumulated about such policies and imbalanced towards the cons, such as the increase in crime and cultural conflicts, in addition to the predominance of weak arguments used to support them, such as that immigrants are important to combat demographic aging and its effects on the economy or that countries with a history of colonialism should be generous in welcoming immigrants as a way of compensating for their past attitudes, as if they were completely sensible and certain measures that will solve their respective problems, if in terms of first, the most appropriate would be to, first, encourage the birth rate of the native population, with socially and economically pro-natalist policies (but also preferably pro-environmentalist, which seek a balance and not a new demographic explosion) and, as for the second , the best way to compensate would be to help the countries that were formerly colonies to develop, otherwise there is no point in receiving their troops in large numbers, as this will not end the problems of their countries, in addition to the potential (which has been proven) to cause more problems in the countries that receive them. Another example in which basic common sense translated into a context of public and personal security and in which a far from modest part of the population with higher IQ, guided by indoctrination and ideological conformity, has taken a contrary position is regarding the logic of applying more stringent policies. severe measures to combat crime, preferring softer policies that are proven to be less effective, even as they contribute to increasing insecurity and crime instead of combating them. Because it may even be the case that many of these people, because they do not live daily with the bulk of the "banditry", comfortable in their middle and upper class neighborhoods, have opinions that are, let's say, ignorant about this, but adaptable to their social cycles, such as higher education, saturated with conformity to the current political correctness, so-called "left-wing"; which does not completely redeem them, if it continues to be a major failure in detecting dangers, risks, problems, in the short, medium to long term... even if they do not affect them directly, even though practically everyone who lives in a medium or large city in much of the Western world,at least, feel insecure in some or many contexts in their daily lives, demonstrating that even living in neighborhoods far from peripheral or poorer neighborhoods does not make them completely immune to public insecurity.
Could this be the biggest test of IQ tests?
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