Dois tipos de perspectivas existenciais, aqui categoricamente generalizados.
O primeiro é mais comum de ser adotado por pessoas que se declaram de direita no espectro político-ideológico e se consiste na ênfase em uma perspectiva pessoal de conformidade adaptativa a um contexto vigente, de aceitar o mundo como ele é ou está, buscando adaptar-se às suas circunstâncias sem idealizar um mundo melhor ou diferente, de chegar a considerar uma realidade imposta como absoluta, no sentido de inevitável ou incontornável, mas também no sentido de justa. Já o segundo é mais comum de ser adotado por pessoas que se declaram de esquerda e se caracteriza pela ênfase em uma perspectiva alteritária e holística de inconformidade a contextos impostos, particularmente aos que são avaliados como arbitrários, injustos e/ou falaciosos, partindo de uma análise crítica ou não-conformativa, de não normalizar atitudes, leis, senso comum... que estejam baseados em mentiras ou injustiças, de se avaliar contextos sem se limitar à própria perspectiva.
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