Devemos ao estado e à cidade do Rio de Janeiro, nas últimas três décadas: a popularização do funk carioca; a influência midiática e cultural da rede Globo; a proliferação de "igrejas" evangélicas e da extrema direita bolsonarista pelo país.
O primeiro que, graças à rede Globo, com sede no Rio, se tornou um dos gêneros musicais mais populares e que, também graças à mesma, tem popularizado outro gênero de qualidade ainda mais duvidosa, o sertanejo urbano;
A própria rede Globo que, além de uma programação alienante (similar às de outras emissoras), ideologicamente marcada por identitarismo esquerdo-burguês e neoliberalismo, também tem deformado a diversidade das identidades brasileiras, reduzindo-as a uma cultura comercial de baixa qualidade, condenando à extinção a alta cultura nacional, vide a ausência predominante de novos intérpretes e compositores à altura de Elis Regina, Adoniran Barbosa e Caetano Veloso, principalmente nas mais novas gerações;
O protestantismo pentecostal ou, charlatanismo em nome de deus, que tem suas raízes na cidade do Rio e que, de lá, foi se alastrando de maneira epidêmica por todo o Brasil, a partir de "missionários" de sotaque fluminense.
E a extrema direita bolsonarista que também surgiu na tal "cidade maravilhosa" e converteu o estado em um de seus gados eleitorais mais fortes...
Mas o que esperar de um estado que consegue a façanha de ser pior que a média brasileira em termos de disfuncionalidade, ainda mais violento e corrupto???
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