Apesar de se considerar como uma ideologia política secularizada, que não se baseia em crenças sobre divindades e/ou planos metafísicos, a "esquerda" tem se comportado estruturalmente como uma espécie de religião e eu vou demonstrar por uma lista de sinais indicativos:
Narrativas são interpretações pré concebidas (e tipicamente simplistas) de fenômenos, situações ou eventos, geralmente fechadas para críticas ou atualizações intelectualmente honestas. Um exemplo de narrativa à "esquerda" é a da "culpa branca", de que especialmente os brancos de origem europeia devem ser coletivamente responsabilizados por crimes cometidos no passado e no presente, omitindo más ações de outros grupos raciais, inclusive contra brancos, narrativa que expressa uma falácia de evidência suprimida, em que se conta "metade de uma história".
2. Tende a apresentar um estilo dogmático de pensamento
Por apresentar uma estrutura de narrativas, então, essa estrutura também se constitui por meio de dogmas, que são afirmações ou pensamentos considerados como verdades absolutas dentro de um certo sistema de crenças e que, caracteristicamente, não correspondem a fatos ou verdades objetivas. O dogma da igualdade humana é um exemplo amplamente adotado por aqueles que se identificam com a "esquerda", de que não existem diferenças intrínsecas ou mais pronunciadas entre grupos humanos (sexo, raça...).
3. Tende a se basear em crenças sem evidências verdadeiras ou forjadas
Em outras palavras, tende a se basear na fé, na crença cega sobre determinados postulados, geralmente a partir de evidência forjada ou falsa. A crença cega de que não existem raças humanas ou que suas diferenças são apenas superficiais, da "cultura", é um exemplo de crença convicta "de esquerda" sem evidências verdadeiras ou com evidências falsas (argumentos falaciosos).
4. Tende a se basear na emoção/subjetividade e não na razão/objetividade
Ainda que não seja "tudo" o que defenda ou acredite, inverídico (bem mais complexo do que isso), se utiliza, com frequência, de métodos apelativos, como a chantagem emocional, para convencer ou defender seus pontos de vista. Pois apesar de não ser sempre intelectualmente desonesto apelar para a emoção, a "esquerda" tende a mostrar uma preferência insalubre por essa via, indicando que não apresenta uma fundação racional forte o suficiente para que possa priorizar a objetividade e a imparcialidade em suas abordagens.
5. Apresenta preferência por uma linguagem mais abstrata ou metafórica do que literal
Por exemplo, a obsessão da "esquerda" por certos termos, como o racismo, claramente um termo abstrato, uma ficção humana que é tomada como um fato tão sólido ou real quanto um elemento físico da natureza, e que ainda por cima têm sido usados para promover o silenciamento do diálogo ou crítica às suas definições e aplicações. Pois tal como uma típica religião, abusa da linguagem metafórica, tratando-a como se representasse algo além do plano abstrato. Esse tipo de conduta intelectual contribui para o mal julgamento. Por exemplo, atribuir às armas, a culpa pela violência, e não àqueles que as usam para praticar atos violentos, é um exemplo de mal julgamento porque ocorre uma inversão dos fatores, atribuindo causalidade a um elemento inanimado.
6. Apresenta um panteão mitológico
Com líderes ou figuras políticas, artistas e outros tipos de "ilustres' que se destacaram historicamente e foram alçados pela "esquerda" como os seus mitos intocados. A maior diferença é que não são deuses gregos do Olimpo ou santos católicos, mas humanos de carne e osso, e cheios de contradições...
Além de um panteão de "admiráveis", também apresenta uma "lista negra" de "execráveis" (verdadeiros ou não, ou mais exagerados) com os quais "esquerdistas" adoram odiar, seus "goldsteins" de estimação (de acordo com a representação da "personificação do mal" pelo clássico da literatura universal, "1984" de George Orwell, e que mostra com fidelidade todos os traços de doutrinação e fanatismo de regimes políticos totalitários).
7. É proselitista e irracionalmente intolerante
Bem semelhante à maioria das religiões tradicionais, os adeptos da religião "esquerdista" também buscam atrair novos convertidos, frequentemente de maneira agressiva, além de contribuírem para manter outros seguidores fortemente doutrinados, sempre almejando impor suas opiniões e crenças por todas as vias em que conseguem dominar, jurídica, culturalmente... ao invés de tolerarem um espectro mais amplo de diversidade ideológica ou de ideias e pensamentos, especialmente os que estão mais sensatos (independente de sua procedência no espectro político-ideológico), e de buscarem criticar de maneira honesta suas próprias crenças.
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