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quarta-feira, 24 de julho de 2024

A filosofia, idealmente, moraliza a ciência /Philosophy, ideally, moralizes science

 Porque, sem a moralização da filosofia, isto é, sem a construção de uma consciência crítica, diga-se, da única e verdadeira filosofia, que é a sabedoria, a ciência inevitavelmente se torna antiética, se servindo como um meio para fins escusos (como tem acontecido, historicamente), mas mesmo se se expressasse como um mero passatempo de curiosidade, já que acabaria justificando a crueldade como necessária ou inevitável para a investigação científica.


Portanto, a filosofia atuaria como a base teórica e ideológica da ciência, mas também como um complemento necessário de direção ideal.

Pois se a ciência se especializa ou se divide em muitas áreas de investigação e expansão do conhecimento, a filosofia, idealmente, atua como um farol de sanidade máxima que sempre busca pelo julgamento mais sensato e que, em complemento à ciência, é vital para que não se perca do caminho da sabedoria (como tem feito, historicamente). E o pensamento ou julgamento mais sensato de todos é o de sempre apontar para as verdades mais importantes, que são as mais derradeiras, como a finitude e a igualdade essencial da vida e a ausência de um sentido que explique a existência de maneira que satisfaça as expectativas humanas; sempre lembrando à ciência que tudo o que se faz, no final, nada mais é do que "enxugar gelo".


 Because, without the moralization of philosophy, that is, without the construction of a critical consciousness, by the only and true philosophy, which is wisdom, science inevitably becomes unethical, serving as a means for hidden ends ( as has happened, historically), but even if it were expressed as a mere pastime of curiosity, as it would end up justifying cruelty as necessary or inevitable for scientific investigation.

Therefore, philosophy would act as the theoretical and ideological basis of science, but also as a necessary complement of ideal direction.

For if science specializes or is divided into many areas of investigation and expansion of knowledge, philosophy, ideally, acts as a beacon of maximum sanity that always seeks the most sensible judgment and which, in addition to science, is vital for do not lose its way from the path of wisdom (as it has historically done). And the most sensible thought or judgment of all is to always point to the most important truths, which are the most ultimate, such as the finitude and essential equality of life and the absence of a meaning that explains existence in a way that satisfies human expectations; always reminding science that everything we do, in the end, is nothing more than "wiping ice".

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