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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Mais pensamentos sobre QI e inteligência

 QI é um meio e não um fim...


...porque é um teste.


Se todo teste é um meio que visa uma finalidade, no caso dos testes de QI, a inteligência.


Os testes cognitivos não são instrumentos verdadeiros ou diretos de mensuração daquilo que visam comparar e ranquear, porque não são equivalentes, por exemplo, à balança de peso. Eles sempre se correlacionam mais com as capacidades cognitivas do que, de fato, as refletirem com precisão, que exigiria análise individual e contextualizada....


Capacidade ou habilidade????


Capacidade não é o mesmo que habilidade, porque a capacidade é o potencial e a habilidade é o potencial desenvolvido.

 

Ser capaz (potencial para ser habilidoso) não é o mesmo que ser habilidoso.


Parece-me que os testes de natureza verbal (aritmética e de vocabulário) estão mais próximos de "medir" e comparar habilidades do que capacidades ainda que, a partir de critérios mínimos de proficiência.


De maneira geral, esses testes são como se estimássemos a altura pelo peso.


Medem a capacidade//habilidade de resolver a si mesmos, ainda que apresentem um bom poder correlativo.


O tipo de interesse também importa para a inteligência


Tem pessoas com grande capacidade cognitiva que dedicam boa parte dela em questões ou assuntos não muito intelectualmente estimulantes ou, então, o fazem, mas sem o intuito de expandir o conhecimento e/ou a compreensão, acabando até confundindo mais.


A direção que a inteligência toma também importa...


Por outro lado, tem aqueles que, apesar de não serem os mais inteligentes, ao menos em termos quantitativos,dedicam boa parte de suas inteligências em interesses intelectualmente interessantes e alguns até conseguem atingir um ótimo nível de proficiência em relação aos mesmos.


Isso, em partes, explicaria a inteligência avançada de muitos autistas apesar de suas médias comparativamente mais baixas em testes cognitivos. 

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