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sábado, 1 de junho de 2019

Armamento ou planejamento familiar* A solução derradeira para o problema da violência no Brasil

O armamento da população não irá diminuir a violência nem a curto nem a longo prazo. Esse é um problema grave do Brasil varonil. Nem sei precisar quando foi que os índices de criminalidade estouraram por aqui,  acho que desde as capitanias hereditárias... No mais, na história recente do país, o fim da ditadura militar e o início da democracia foi o período em que, os dados sobre violência urbana se tornaram mais robustos, assim como também a percepção popular de insegurança, especialmente nas médias e grandes cidades. Coincidência?? Já falei num texto que foram as medidas desenvolvimentistas adotadas pelos militares que contribuíram para impulsionar a escalada da criminalidade, porque foram eles que apressaram o êxodo rural ou a urbanização, sem o estabelecimento de um planejamento que recebesse esse fluxo de gente vindo dos campos feudais empobrecidos, enfim, trazer milhões de pessoas para inchar as periferias das médias e grandes cidades, como mão de obra barata, vivendo em condições características de pobreza, e ao lado de uma classe média alta e elite cada vez mais ricas. Não bastasse tudo isso, não se preocuparam sequer com o estabelecimento  de planejamento familiar como uma das medidas para a redução da pobreza possivelmente porque, segundo a lógica do capitalismo selvagem, se os pobres dão mais lucro, se trabalham mais e ganham menos, então, ter mais deles é  uma boa pedida. Agora, a mesma velha e podre elite brasileira, supostamente acredita, tal como o seu gado de direita, que o aumento da circulação de armas no país irá reduzir a criminalidade enquanto que a maioria dos homicídios tem armas de fogo como elemento de violência preferido. As explicações dos mínions, das pessoas de baixo qi que votaram no palhaço, deixam a entender que o país, famoso por seu jeitinho e desleixo para com as leis, apenas eles, os cidadões DE bens, que poderão portar armas e apenas em domicílio. Ah, e cuidado quando for debater com um deles, pois pode sobrar xingamentos e muita raiva por parte desses idiotas úteis de direita. 

Quem acompanha meu blog, desde o outro, o santoculto, sabe que além das circunstâncias às quais estamos submetidos, a genética também tem um papel muito importante para as nossas tendências de comportamento. Não adianta sair prendendo ou matando enquanto a fonte de criminosos urbanos, desprezando os de colarinho Branco, não for interrompida. Em uma sociedade cujas taxas de mortalidade caíram muito, desde às primeiras fases da transição demográfica, a tendência é que os mais pobres, de onde saem a maioria dos criminosos urbanos, continuem a procriar, aumentando a sua % na população. É sabido que a pobreza se consiste basicamente na deficiência de recursos de um indivíduo ou um grupo deles, geralmente a família, para se sustentar, isto é, mais gente com menos recursos financeiros à sua disposição. Uma das maneiras mais eficientes para reduzir a pobreza, em conjunto às políticas públicas, é o planejamento familiar, e não sejamos hipócritas pois o praticamos quase que intuitivamente, por causa dos custos de vida alto nas cidades. As classes mais educadas e também as mais ricas do país geralmente têm taxas de natalidade mais baixas do que em relação às outras classes, especialmente as mais pobres. A fórmula de maximização dos nossos recursos se dá pela redução da natalidade, do tamanho da família que desejamos ter. Infelizmente, por razões, mesmo de carácter biológico [psicológico], muitos dos mais pobres não apresentam essa mesma capacidade de raciocínio especialmente no início da vida adulta, quando constituem suas famílias. Se já compreendemos a natureza da pobreza, ou parte de suas origens, ao menos nos âmbitos individual e familiar, então temos a obrigação de ensinar àqueles que não são capazes o caminho que trilhamos ou que nossos pais trilharam para garantir o mínimo de estabilidade financeira. Seria excelente se fosse possível promover a esterilização de indivíduos com histórico de crimes, no entanto, ainda não temos dados suficientes para obter o máximo de precisão nessa medida. Infelizmente, aqueles que supostamente defendem os mais pobres, sequer concordarão com o planejamento familiar,  quiçá com essa segunda possibilidade... Parece que estão mais preocupados em se passarem de altruístas aos olhos da sociedade e especialmente aos seus pares ideológicos do que de fato buscar solucionar problemas que causam tanto sofrimento. Nem os culpo tanto assim já que a maioria tem sentimentos genuínos mas assim como muitos tipos altruístas, não são capazes de ir fundo nas questões do mundo, e isso também significa, pensar de modo frio, analítico, algo que até denominei de ''falsa transcendência'' em que não há verdadeira superação de um estágio ou nível inferior de compreensão descritiva e prática da realidade, especificamente no sentido moral, que é tão importante quanto o intelectual. 

Enfim, é isso. Não adianta armar a população, que aliás, é o mesmo que transferir responsabilidades, do estado para a mesma [e pensando pra onde que os impostos específicos à segurança pública irão parar]. Não adianta conter uma enchente com mais água ou apagar o fogo com mais fogo. Os riscos abundam e, no mais, sabemos que existe uma ''indústria nascente'' de olho no mercado brasileiro. Mais uma vez, você, como um trouxa, enriquecendo filhos da puta, enquanto supostamente ''se protege'' com uma arma, ao invés de poder viver num lugar onde a raiz do problema da criminalidade é extraída e pode caminhar tranquilamente na sua rua... 

Basta reduzir a fecundidade dos mais pobres, ajudando-os a ter o mínimo, reduzir a desigualdade social que, talvez a médio prazo, os efeitos comecem a aparecer.  

Agora, no caso de marginais das outras classes sociais, onde as razões supostas para o cometimento de crimes são reduzidas, só mesmo, de maneira direta, a esterilização, a castração e/ou o ostracismo social. 

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