Por que desordens que, a priori, não conferem qualquer vantagem direta, persistem entre os humanos?
A esquizofrenia, por exemplo, está presente em praticamente todas as populações humanas. O que isso sugere?
Esta desordem apareceu cedo, isto é, em populações humanas fundacionais da espécie. Portanto, não importa quão desvantajosa seja sua expressão para o indivíduo e consequente redução potencial de fertilidade, porque é um fenótipo fixo, mas de baixa ocorrência. Mais antigo é o fenótipo mais amplamente distribuído entre as populações derivadas.
Basicamente, quando o homo sapiens apareceu, o fenótipo esquizofrenia / psicose também apareceu.
Ainda no caso da esquizofrenia ou do espectro psicótico, “nós” sabemos que há grande porcentagem de pessoas que têm pelo menos algumas dessas características. A ignorância da fantasia é uma benção, por exemplo, aqueles que acreditam em mitologias...
Sobre a diversidade LGBT, bem, os humanos selecionaram para comportamentos sexuais parafílicos, então espera-se alguma diversificação nessa direção, mas não significativa em tudo por causa de uma seleção igualmente intensa para o maior dimorfismo sexual, e isso explicaria a baixa ocorrência da bissexualidade.
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quinta-feira, 13 de junho de 2019
sábado, 1 de junho de 2019
Armamento ou planejamento familiar* A solução derradeira para o problema da violência no Brasil
O armamento da população não irá diminuir a violência nem a curto nem a longo prazo. Esse é um problema grave do Brasil varonil. Nem sei precisar quando foi que os índices de criminalidade estouraram por aqui, acho que desde as capitanias hereditárias... No mais, na história recente do país, o fim da ditadura militar e o início da democracia foi o período em que, os dados sobre violência urbana se tornaram mais robustos, assim como também a percepção popular de insegurança, especialmente nas médias e grandes cidades. Coincidência?? Já falei num texto que foram as medidas desenvolvimentistas adotadas pelos militares que contribuíram para impulsionar a escalada da criminalidade, porque foram eles que apressaram o êxodo rural ou a urbanização, sem o estabelecimento de um planejamento que recebesse esse fluxo de gente vindo dos campos feudais empobrecidos, enfim, trazer milhões de pessoas para inchar as periferias das médias e grandes cidades, como mão de obra barata, vivendo em condições características de pobreza, e ao lado de uma classe média alta e elite cada vez mais ricas. Não bastasse tudo isso, não se preocuparam sequer com o estabelecimento de planejamento familiar como uma das medidas para a redução da pobreza possivelmente porque, segundo a lógica do capitalismo selvagem, se os pobres dão mais lucro, se trabalham mais e ganham menos, então, ter mais deles é uma boa pedida. Agora, a mesma velha e podre elite brasileira, supostamente acredita, tal como o seu gado de direita, que o aumento da circulação de armas no país irá reduzir a criminalidade enquanto que a maioria dos homicídios tem armas de fogo como elemento de violência preferido. As explicações dos mínions, das pessoas de baixo qi que votaram no palhaço, deixam a entender que o país, famoso por seu jeitinho e desleixo para com as leis, apenas eles, os cidadões DE bens, que poderão portar armas e apenas em domicílio. Ah, e cuidado quando for debater com um deles, pois pode sobrar xingamentos e muita raiva por parte desses idiotas úteis de direita.
Quem acompanha meu blog, desde o outro, o santoculto, sabe que além das circunstâncias às quais estamos submetidos, a genética também tem um papel muito importante para as nossas tendências de comportamento. Não adianta sair prendendo ou matando enquanto a fonte de criminosos urbanos, desprezando os de colarinho Branco, não for interrompida. Em uma sociedade cujas taxas de mortalidade caíram muito, desde às primeiras fases da transição demográfica, a tendência é que os mais pobres, de onde saem a maioria dos criminosos urbanos, continuem a procriar, aumentando a sua % na população. É sabido que a pobreza se consiste basicamente na deficiência de recursos de um indivíduo ou um grupo deles, geralmente a família, para se sustentar, isto é, mais gente com menos recursos financeiros à sua disposição. Uma das maneiras mais eficientes para reduzir a pobreza, em conjunto às políticas públicas, é o planejamento familiar, e não sejamos hipócritas pois o praticamos quase que intuitivamente, por causa dos custos de vida alto nas cidades. As classes mais educadas e também as mais ricas do país geralmente têm taxas de natalidade mais baixas do que em relação às outras classes, especialmente as mais pobres. A fórmula de maximização dos nossos recursos se dá pela redução da natalidade, do tamanho da família que desejamos ter. Infelizmente, por razões, mesmo de carácter biológico [psicológico], muitos dos mais pobres não apresentam essa mesma capacidade de raciocínio especialmente no início da vida adulta, quando constituem suas famílias. Se já compreendemos a natureza da pobreza, ou parte de suas origens, ao menos nos âmbitos individual e familiar, então temos a obrigação de ensinar àqueles que não são capazes o caminho que trilhamos ou que nossos pais trilharam para garantir o mínimo de estabilidade financeira. Seria excelente se fosse possível promover a esterilização de indivíduos com histórico de crimes, no entanto, ainda não temos dados suficientes para obter o máximo de precisão nessa medida. Infelizmente, aqueles que supostamente defendem os mais pobres, sequer concordarão com o planejamento familiar, quiçá com essa segunda possibilidade... Parece que estão mais preocupados em se passarem de altruístas aos olhos da sociedade e especialmente aos seus pares ideológicos do que de fato buscar solucionar problemas que causam tanto sofrimento. Nem os culpo tanto assim já que a maioria tem sentimentos genuínos mas assim como muitos tipos altruístas, não são capazes de ir fundo nas questões do mundo, e isso também significa, pensar de modo frio, analítico, algo que até denominei de ''falsa transcendência'' em que não há verdadeira superação de um estágio ou nível inferior de compreensão descritiva e prática da realidade, especificamente no sentido moral, que é tão importante quanto o intelectual.
Enfim, é isso. Não adianta armar a população, que aliás, é o mesmo que transferir responsabilidades, do estado para a mesma [e pensando pra onde que os impostos específicos à segurança pública irão parar]. Não adianta conter uma enchente com mais água ou apagar o fogo com mais fogo. Os riscos abundam e, no mais, sabemos que existe uma ''indústria nascente'' de olho no mercado brasileiro. Mais uma vez, você, como um trouxa, enriquecendo filhos da puta, enquanto supostamente ''se protege'' com uma arma, ao invés de poder viver num lugar onde a raiz do problema da criminalidade é extraída e pode caminhar tranquilamente na sua rua...
Basta reduzir a fecundidade dos mais pobres, ajudando-os a ter o mínimo, reduzir a desigualdade social que, talvez a médio prazo, os efeitos comecem a aparecer.
Agora, no caso de marginais das outras classes sociais, onde as razões supostas para o cometimento de crimes são reduzidas, só mesmo, de maneira direta, a esterilização, a castração e/ou o ostracismo social.
Enfim, é isso. Não adianta armar a população, que aliás, é o mesmo que transferir responsabilidades, do estado para a mesma [e pensando pra onde que os impostos específicos à segurança pública irão parar]. Não adianta conter uma enchente com mais água ou apagar o fogo com mais fogo. Os riscos abundam e, no mais, sabemos que existe uma ''indústria nascente'' de olho no mercado brasileiro. Mais uma vez, você, como um trouxa, enriquecendo filhos da puta, enquanto supostamente ''se protege'' com uma arma, ao invés de poder viver num lugar onde a raiz do problema da criminalidade é extraída e pode caminhar tranquilamente na sua rua...
Basta reduzir a fecundidade dos mais pobres, ajudando-os a ter o mínimo, reduzir a desigualdade social que, talvez a médio prazo, os efeitos comecem a aparecer.
Agora, no caso de marginais das outras classes sociais, onde as razões supostas para o cometimento de crimes são reduzidas, só mesmo, de maneira direta, a esterilização, a castração e/ou o ostracismo social.
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Duas de minhas poesias mais recentes, geralmente postadas em outro local
Perfeito Idiota
Eu vivo com os meus pais
Não sei lidar com pessoas e seus ataques de estrelismo
Não sei lidar com esse mundo humano, de estupidez e parasitismo
Eu sobrevivo, dependo da benevolência dos meus parentes e amigos
Meus bolsos estão sempre cheios, de ar
Não sou príncipe, sou descendente de brancos pobres, de índios sobreviventes, de negros escravizados
Meu subconsciente é o meu elo perdido
Com a efemeridade de um presente inadiável
Não sou vagabundo, talvez um pouquinho questionável
Tenho poucas habilidades,
Meu maior talento é não ter talento pra me esconder da hiper-realidade
Da filosofia das veias, dos ventos das saudades
Tenho insights, alarmes falsos
De que depressão não é melancolia
Que é uma tristeza de existência, de amor fulminante à vida
Com uma pedra de rins que dói como poesia
Que eu sou assim e que também é patologia
Se o meu cérebro age deste jeito
Se vasculha os porões do meu tempo
Se lembro das boas vidas que já não tenho
Com doçura e respeito
A suave tortura, de pensar nas lembranças simples, de quem não mais vive
Não sou epiléptico,
É o nervosismo, que é a minha doença
Minha densidade de pensamentos e expectativas
Sou o corpo do Espírito aberto
Sou/estou minha essência
É por isso que eu sou um perfeito idiota
Literal e metafórico
Descrição ou poético
Realismo ou sinestésico
Dois tipos de pensamentos
Ventos de memória
Da arte, hiperbólica
Da ciência, categórica
Da filosofia, estoica vitória da sensatez
Que equilibra e devora
Sou ateísta, de família católica
O mais novo de três
O literal venceu em mim
Mas o metafórico é o meu ganha pão
Que é o meu "ganha tempo"
Lutando todos os dias
contra esse profundo sentimento
Que diz não
Dividindo o sofrimento
Sem acreditar que eu vou voar ao firmamento
Evitando a alienação
Entre o olhar que apenas analisa, categoriza
E o olhar na missa, que crê na mais impossível utopia
De viver depois de morrer
De elevar-se à mais divina alegria
Se isso não é viver em poesia
Se isso não é escolher por sua covardia
O ateu existencialista
Não eleva o mundo com essa magia
Volta à sua essência
Se não à toda sabedoria
À sua realidade mais bela e viva
Além das cadeias dos conflitos da vida
Muito acima, ou muito adentro
Ao centro do centro
Da filosofia
Enquanto isso os mais artistas
Acreditam em sua ciência distorcida
Nas igrejas, nas pinturas, na música, nos templos, nas mesquitas
Os mais cientistas
Desprezam o divino de todos os dias
Como burgueses ou tecnicistas
Com seus corações frios em seus corpos quentes
Toda invenção é fictícia
Das palavras, dos livros nas mãos, da tecnologia
Nada é mais onipresente
Depois de tanto escrever eu gostaria
Apenas de dizer:
Ateísmo literal
Metafórica mitologia
Eu vivo com os meus pais
Não sei lidar com pessoas e seus ataques de estrelismo
Não sei lidar com esse mundo humano, de estupidez e parasitismo
Eu sobrevivo, dependo da benevolência dos meus parentes e amigos
Meus bolsos estão sempre cheios, de ar
Não sou príncipe, sou descendente de brancos pobres, de índios sobreviventes, de negros escravizados
Meu subconsciente é o meu elo perdido
Com a efemeridade de um presente inadiável
Não sou vagabundo, talvez um pouquinho questionável
Tenho poucas habilidades,
Meu maior talento é não ter talento pra me esconder da hiper-realidade
Da filosofia das veias, dos ventos das saudades
Tenho insights, alarmes falsos
De que depressão não é melancolia
Que é uma tristeza de existência, de amor fulminante à vida
Com uma pedra de rins que dói como poesia
Que eu sou assim e que também é patologia
Se o meu cérebro age deste jeito
Se vasculha os porões do meu tempo
Se lembro das boas vidas que já não tenho
Com doçura e respeito
A suave tortura, de pensar nas lembranças simples, de quem não mais vive
Não sou epiléptico,
É o nervosismo, que é a minha doença
Minha densidade de pensamentos e expectativas
Sou o corpo do Espírito aberto
Sou/estou minha essência
É por isso que eu sou um perfeito idiota
Literal e metafórico
Descrição ou poético
Realismo ou sinestésico
Dois tipos de pensamentos
Ventos de memória
Da arte, hiperbólica
Da ciência, categórica
Da filosofia, estoica vitória da sensatez
Que equilibra e devora
Sou ateísta, de família católica
O mais novo de três
O literal venceu em mim
Mas o metafórico é o meu ganha pão
Que é o meu "ganha tempo"
Lutando todos os dias
contra esse profundo sentimento
Que diz não
Dividindo o sofrimento
Sem acreditar que eu vou voar ao firmamento
Evitando a alienação
Entre o olhar que apenas analisa, categoriza
E o olhar na missa, que crê na mais impossível utopia
De viver depois de morrer
De elevar-se à mais divina alegria
Se isso não é viver em poesia
Se isso não é escolher por sua covardia
O ateu existencialista
Não eleva o mundo com essa magia
Volta à sua essência
Se não à toda sabedoria
À sua realidade mais bela e viva
Além das cadeias dos conflitos da vida
Muito acima, ou muito adentro
Ao centro do centro
Da filosofia
Enquanto isso os mais artistas
Acreditam em sua ciência distorcida
Nas igrejas, nas pinturas, na música, nos templos, nas mesquitas
Os mais cientistas
Desprezam o divino de todos os dias
Como burgueses ou tecnicistas
Com seus corações frios em seus corpos quentes
Toda invenção é fictícia
Das palavras, dos livros nas mãos, da tecnologia
Nada é mais onipresente
Depois de tanto escrever eu gostaria
Apenas de dizer:
Ateísmo literal
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