À essas ruas que eu presto homenagem,
Às ruas que eu nunca pisei,
Mas que sempre vi, à distância,
Inalcançáveis, embrenhadas em becos e estradas,
Distantes da minha memória,
De minhas alegrias e tristezas,
Às ruas caminha curiosidade nunca tentou,
A um mundo igual, de amores, desilusões ou rubores, que eu nunca senti de perto ,
Ao ar que eu nunca respirei,
Às pedras que eu nunca pedi,
Às calçadas que eu nunca andei,
Aos cachorros ''de'' rua que eu nunca brinquei...
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