Na esperança de ter um caminho,
De ser um encaminhado,
Se assegura que haverão flores, e não espinhos,
E se segura, assegurado,
Nas mãos da rotina, dos desejos bem vindos,
E ansioso, tão esperado,
Nos hiatos dos caminhos,
Nas estradas em que anda, mesmo sendo alado,
Tem asas de um sonhador,
Nos versos, ver seja um trovador,
Em seu romantismo todo histriônico,
Toda vertigem que o teu tônico,
Rogou, e lhe rouba a dor, e massageia,
Cheira a corpos, que se tocam às beiras,
Selvagem mente, e um penduricalho,
Dá alegria ao jovem encaminhado,
Sê poente, e em teu pequeno braço,
A corrente, que doura pele em pedaços,
Alegrai oh homem de meu Deus!!
Tem pêssegos, maçãs e os peitos seus!!
Tens à natureza, pequena aos teus pés!!
Mas se ajoelha diante dela, pois é assim que és.
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