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sábado, 18 de agosto de 2018
Pensamento criativo, metafórico OU inter-essencialista
Quando eu combino ou encontro similaridade entre dois elementos mutuamente remotos, isso significa que eu olhei para as suas essências e não necessariamente para as suas superfícies, por exemplo, a combinação entre o voo dos pássaros e o pensamento. Apesar de se consistirem em elementos mutuamente distantes, a velocidade, a constância e a necessidade de ambas as ações lhes tornam mais similares, isto é, a partir de suas propriedades gerais do que específicas.
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quinta-feira, 11 de maio de 2017
Metáfora, por outra perspectiva...
Eu disse que os pensadores metafóricos podem ser em média menos capazes de entender abstrações e por isso se utilizam da metáfora como maneira de reduzir a complexidade e ou aumentar a concretude das mesmas para que possam entende-las.
Honestidade e humildade intelectual
No entanto também é fato que muitos pensadores mais abstratos ao invés de serem muito inteligentes para entenderem o pensamento abstrato na verdade são mais de internalizadores que conseguem capturar com facilidade o mesmo, e dependendo de sua área de maior especialidade, mas que não o compreende plenamente e ainda por cima não admite pra si mesmo nem para os outros esta realidade.
Entender concretamente também é entender profundamente
Do metafísico ao físico
Entendemos melhor algo quando o literalizamos, quando podemos ter maior noção entre causa e efeito, entre correlação e causalidade O papel da ciência, muitas se não todas as vezes, é justamente esse, o de transformar aquilo que está em um estado ''meta-físico'' de compreensão para um estado físico. Por exemplo, o comportamento. No entanto ainda podemos entender muito bem certas realidades complexas "apenas" por farejarmos corretamente os seus padrões gerais e também os mais específicos de funcionamento. Ainda assim quando mais abstrato, mais vago, mais distante da realidade concreta ou realidade por si mesma. Usamos as abstrações tanto para entender mundos que não estão no nosso contato imediato e físico quanto para tecer mapas mais ou menos coesos dos mesmos, especialmente antes de conhecê-los a partir de suas origens físicas e expressões. No entanto o ideal seria sempre o de conectar este mundo mais amplo de informações para uma maior concretude para que assim se possa vê-lo com maior nitidez. Metaforicamente falando quando vemos algo de longe podemos intuir ou especular sobre o que se consiste, criando abstrações [certos tipos de abstrações]. Mais perto estamos, menos necessário será o uso do artifício da especulação para tentar adivinhar ou desenhar as curvas desta realidade distante, mais importante será o entendimento do concreto ou literal que encontramos, ainda que não advogue em absoluto por este processo classicamente científico se acredito que por meio do entendimento de suas estruturas ou padrões mais elementares já se pode com isso, ainda que menos nítido, de intuir sobre os seus comportamentos mais característicos.
Por exemplo, se já se sabe que os aspectos intrínsecos influenciam na constituição fisiológica e psicológica dos seres/organismos então, talvez, a busca por suas feições microscópica, pode funcionar como um excesso de detalhismos, se se pode conhecer tais funcionamentos ainda a partir de sua superfície e se se pode usar este conhecimento menos aprofundado de maneiras adequadas, especialmente tendo a sabedoria como bússola. Em outras palavras, usando o exemplo novamente: se eu sei que o comportamento ou expressão, emana do ser, e se existe uma constância de padrões reativos do mesmo, então ainda não será imprescindível buscar por genes específicos que os tornam mais disponíveis ou expressíveis para certo ser/contexto individual, para que eu possa entender ou mesmo reconhecer as origens [ou uma de suas dimensões] e/ou a natureza do comportamento.
No mais é isso. Por um lado o artifício constante da metáfora, além de revelar uma disposição cognitiva específica mais latente, também pode revelar um certo déficit para o entendimento de pensamentos e de ideias muito abstratas. Mas por outro lado, também pode revelar uma motivação intrínseca por um entendimento mais concreto daquilo que está sendo enfatizado, especialmente porque apenas o conhecimento do concreto ou físico que de fato nos ajudará a compreender certa particularidade, justamente aquilo que a ciência tende a fazer, indo para o abstrato, ao desenvolver teorias/regras gerais e regredindo ao concreto, através do empiricismo, para de fato, tentar extrair desta experiência metodicamente arquitetada, a realidade dos fatos, que é decisivamente física.
Honestidade e humildade intelectual
No entanto também é fato que muitos pensadores mais abstratos ao invés de serem muito inteligentes para entenderem o pensamento abstrato na verdade são mais de internalizadores que conseguem capturar com facilidade o mesmo, e dependendo de sua área de maior especialidade, mas que não o compreende plenamente e ainda por cima não admite pra si mesmo nem para os outros esta realidade.
Entender concretamente também é entender profundamente
Do metafísico ao físico
Entendemos melhor algo quando o literalizamos, quando podemos ter maior noção entre causa e efeito, entre correlação e causalidade O papel da ciência, muitas se não todas as vezes, é justamente esse, o de transformar aquilo que está em um estado ''meta-físico'' de compreensão para um estado físico. Por exemplo, o comportamento. No entanto ainda podemos entender muito bem certas realidades complexas "apenas" por farejarmos corretamente os seus padrões gerais e também os mais específicos de funcionamento. Ainda assim quando mais abstrato, mais vago, mais distante da realidade concreta ou realidade por si mesma. Usamos as abstrações tanto para entender mundos que não estão no nosso contato imediato e físico quanto para tecer mapas mais ou menos coesos dos mesmos, especialmente antes de conhecê-los a partir de suas origens físicas e expressões. No entanto o ideal seria sempre o de conectar este mundo mais amplo de informações para uma maior concretude para que assim se possa vê-lo com maior nitidez. Metaforicamente falando quando vemos algo de longe podemos intuir ou especular sobre o que se consiste, criando abstrações [certos tipos de abstrações]. Mais perto estamos, menos necessário será o uso do artifício da especulação para tentar adivinhar ou desenhar as curvas desta realidade distante, mais importante será o entendimento do concreto ou literal que encontramos, ainda que não advogue em absoluto por este processo classicamente científico se acredito que por meio do entendimento de suas estruturas ou padrões mais elementares já se pode com isso, ainda que menos nítido, de intuir sobre os seus comportamentos mais característicos.
Por exemplo, se já se sabe que os aspectos intrínsecos influenciam na constituição fisiológica e psicológica dos seres/organismos então, talvez, a busca por suas feições microscópica, pode funcionar como um excesso de detalhismos, se se pode conhecer tais funcionamentos ainda a partir de sua superfície e se se pode usar este conhecimento menos aprofundado de maneiras adequadas, especialmente tendo a sabedoria como bússola. Em outras palavras, usando o exemplo novamente: se eu sei que o comportamento ou expressão, emana do ser, e se existe uma constância de padrões reativos do mesmo, então ainda não será imprescindível buscar por genes específicos que os tornam mais disponíveis ou expressíveis para certo ser/contexto individual, para que eu possa entender ou mesmo reconhecer as origens [ou uma de suas dimensões] e/ou a natureza do comportamento.
No mais é isso. Por um lado o artifício constante da metáfora, além de revelar uma disposição cognitiva específica mais latente, também pode revelar um certo déficit para o entendimento de pensamentos e de ideias muito abstratas. Mas por outro lado, também pode revelar uma motivação intrínseca por um entendimento mais concreto daquilo que está sendo enfatizado, especialmente porque apenas o conhecimento do concreto ou físico que de fato nos ajudará a compreender certa particularidade, justamente aquilo que a ciência tende a fazer, indo para o abstrato, ao desenvolver teorias/regras gerais e regredindo ao concreto, através do empiricismo, para de fato, tentar extrair desta experiência metodicamente arquitetada, a realidade dos fatos, que é decisivamente física.
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segunda-feira, 10 de abril de 2017
Pensadores metafóricos, o perfil do sábio criativo, entre o concreto e o abstrato
A metáfora é um meio de se concretizar com exemplos aquilo que pode estar muito abstrato de ser entendido. Algumas pessoas são mais propensas a ''se utilizarem'' delas. Eu pesquei agora pouco um insight sobre este assunto e justamente por isso que estou aqui redigindo este texto. O pensador metafórico, pelo que parece, por não ser capaz de entender abstrações com facilidade, precisa recorrer à metáfora como uma maneira de compensar esta dificuldade, porque é ela que as concretizará por meio da construção de analogias, da abstração, para uma realidade mais concreta, mais visível de ser visualizada e portanto mais fácil de ser entendida.
Nós temos os pensadores mais concretos, mais empíricos, convencionais, mais fechados à ideações e entendimento das abstrações mais complexas.
Temos os pensadores mais abstratos, que tendem a ser opostos aos concretos, e por fim nós temos os pensadores que encontram-se entre esses dois, mais extremos, e eu acredito que a maioria daqueles que tem maior facilidade e mesmo necessidade de usar metáforas para entender a realidade serão encontrados no meio deste espectro, incluindo aí os pensadores mais criativos, se o pensamento metafórico costuma ser muito recorrente a preferencial também entre esses tipos para que possam se enviesar em ideações divergentes.
E a racionalidade/sabedoria*
Sábios e racionais, inevitavelmente acabarão se localizando também no meio deste espectro, do que entre os mais abstratos [vulnerabilidades para apofenias] ou entre os mais concretos [vulnerabilidades para déficit em ideações abstratas e expansão da compreensão factual]. Eu também poderia apostar uma correlação positiva entre uma maior tendência para o pensamento ou ideação abstrata e maior inteligência cognitiva/psicométrica, e uma menor correlação entre o pensamento concreto e maior QI, uma maior correlação entre: ideologia esquerdista ou ''não-convencional'', maior abertura para a experiência e maior capacidade para o pensamento abstrato.
Os mais racionais a sábios, precisam tanto da concretude quanto da abstração para melhor entender a realidade, de maneira que, muito no concreto, e não conseguirão produzir insights construtivos e factualmente corretos, e, muito no abstrato, e poderão se perder do chão da lógica, se enviesando em teorias que se distanciam muito daquilo que já se conhece ou mesmo que pode ser facilmente reconhecido e entendido a olho nu.
No mais é isso, os pensadores que mais se utilizam de metáforas para entender ''o mundo'', o farão porque se encontrarão a meio caminho entre a concretude e a abstração, apresentando um certo ''déficit' para entender a segunda e se utilizando de recursos para compensá-lo, especificamente com base em analogias que transformam ideias abstratas em concretas, que podem ser melhor entendidas ou ''visualizadas' desta maneira.
Também poderíamos entendê-los como pensadores mais simples, porém mais práticos, e portanto corretos, do que aqueles que apresentam grande motivação para produzir linhas de pensamento demasiadamente sofisticadas, isto é, denotando que, as abstrações mais complexas e mesmo confusas, costumam ser o resultado de sobreposições de construções desta natureza, abstrata, e/ou do uso de vocabulário muito rebuscado que tende a resultar em uma leitura menos objetiva.
A metáfora é mais didática tanto para quem já apresenta dificuldades generalizadas para entender as abstrações [pensadores mais concretos] quanto para os pensadores metafóricos, que, a meu ver, estarão entre esses dois tipos mais extremos.
Exemplo: DNA.
É fácil para um pensador abstrato, especialmente aquele que for especializado nesse assunto internalizar e entender o que o termo DNA significa. A sua capacidade cognitiva mais avantajada neste sentido, parece que associa com maior facilidade o significado desta sigla. O mesmo não é verdadeiro para o pensador mais concreto que, ao não ter uma referência no mundo prático, em que vive, será menos propenso a compreendê-la. Algo parecido acontece para o pensador metafórico, se a metáfora já se consiste em uma concretização da abstração. Então como método criativo habitual, o pensador metafórico ''traduz'' a abstração para o concreto. Logo ele conseguirá entender um pouco melhor o conceito do DNA a partir do momento em que busca por exemplos similares no mundo concreto e mais pessoal, para associá-los ao mesmo.
DNA: ''o fator g'' dos genes, o ''responsável'' que armazena e organiza toda a papelada que está sendo usada na construção de um prédio, enfim, aí fica com a imaginação de vocês...
Nós temos os pensadores mais concretos, mais empíricos, convencionais, mais fechados à ideações e entendimento das abstrações mais complexas.
Temos os pensadores mais abstratos, que tendem a ser opostos aos concretos, e por fim nós temos os pensadores que encontram-se entre esses dois, mais extremos, e eu acredito que a maioria daqueles que tem maior facilidade e mesmo necessidade de usar metáforas para entender a realidade serão encontrados no meio deste espectro, incluindo aí os pensadores mais criativos, se o pensamento metafórico costuma ser muito recorrente a preferencial também entre esses tipos para que possam se enviesar em ideações divergentes.
E a racionalidade/sabedoria*
Sábios e racionais, inevitavelmente acabarão se localizando também no meio deste espectro, do que entre os mais abstratos [vulnerabilidades para apofenias] ou entre os mais concretos [vulnerabilidades para déficit em ideações abstratas e expansão da compreensão factual]. Eu também poderia apostar uma correlação positiva entre uma maior tendência para o pensamento ou ideação abstrata e maior inteligência cognitiva/psicométrica, e uma menor correlação entre o pensamento concreto e maior QI, uma maior correlação entre: ideologia esquerdista ou ''não-convencional'', maior abertura para a experiência e maior capacidade para o pensamento abstrato.
Os mais racionais a sábios, precisam tanto da concretude quanto da abstração para melhor entender a realidade, de maneira que, muito no concreto, e não conseguirão produzir insights construtivos e factualmente corretos, e, muito no abstrato, e poderão se perder do chão da lógica, se enviesando em teorias que se distanciam muito daquilo que já se conhece ou mesmo que pode ser facilmente reconhecido e entendido a olho nu.
No mais é isso, os pensadores que mais se utilizam de metáforas para entender ''o mundo'', o farão porque se encontrarão a meio caminho entre a concretude e a abstração, apresentando um certo ''déficit' para entender a segunda e se utilizando de recursos para compensá-lo, especificamente com base em analogias que transformam ideias abstratas em concretas, que podem ser melhor entendidas ou ''visualizadas' desta maneira.
Também poderíamos entendê-los como pensadores mais simples, porém mais práticos, e portanto corretos, do que aqueles que apresentam grande motivação para produzir linhas de pensamento demasiadamente sofisticadas, isto é, denotando que, as abstrações mais complexas e mesmo confusas, costumam ser o resultado de sobreposições de construções desta natureza, abstrata, e/ou do uso de vocabulário muito rebuscado que tende a resultar em uma leitura menos objetiva.
A metáfora é mais didática tanto para quem já apresenta dificuldades generalizadas para entender as abstrações [pensadores mais concretos] quanto para os pensadores metafóricos, que, a meu ver, estarão entre esses dois tipos mais extremos.
Exemplo: DNA.
É fácil para um pensador abstrato, especialmente aquele que for especializado nesse assunto internalizar e entender o que o termo DNA significa. A sua capacidade cognitiva mais avantajada neste sentido, parece que associa com maior facilidade o significado desta sigla. O mesmo não é verdadeiro para o pensador mais concreto que, ao não ter uma referência no mundo prático, em que vive, será menos propenso a compreendê-la. Algo parecido acontece para o pensador metafórico, se a metáfora já se consiste em uma concretização da abstração. Então como método criativo habitual, o pensador metafórico ''traduz'' a abstração para o concreto. Logo ele conseguirá entender um pouco melhor o conceito do DNA a partir do momento em que busca por exemplos similares no mundo concreto e mais pessoal, para associá-los ao mesmo.
DNA: ''o fator g'' dos genes, o ''responsável'' que armazena e organiza toda a papelada que está sendo usada na construção de um prédio, enfim, aí fica com a imaginação de vocês...
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