É impossível para o ser humano julgar ou tomar decisões sem ser com base em condicionamentos anteriores, incluindo a própria racionalidade. Por isso que o livre arbítrio não existe. No entanto, isso não significa que estamos todos igualmente condenados a sempre nos enganar com os nossos preconceitos cognitivos, porque apresentamos potencial variado para o julgamento reflexivo.
Sim, o ideal seria se aposentássemos o termo "livre arbítrio" e o substituíssemos pelo "julgamento reflexivo", se parece muito mais preciso ou realista, se o que realmente apresentamos de exclusivamente humano é a capacidade de pensar e julgar com base em esforço analítico, crítico, autocrítico e que, idealmente, busque pela verdade objetiva.
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