... em que muita gente "inteligente', por aí (se por credenciais acadêmicas, profissionais ou QI), têm sido reprovada.
No ano passado, um jovem professor, que resolveu fazer uma sátira com Maomé, figura histórica e central para o islamismo, foi brutalmente decapitado por um homem muçulmano (um sociopata, na verdade). Este ato bárbaro não aconteceu em algum rincão dominado pelo fundamentalismo religioso, mas na França, que é um dos principais bastiões do "humanismo secular"... e que também não foi por mera casualidade, já que neste país vive a maior comunidade muçulmana da Europa Ocidental, com aproximadamente 6 milhões de pessoas ou 10% da população francesa. Isso que estamos falando de uma média geral, porque quando estratificamos por faixa etária, este percentual parece ser o dobro ou mais nas gerações mais jovens, e que é um prenúncio de que, se mantido esse cenário de altas taxas de fecundidade entre imigrantes islâmicos e seus descendentes, principalmente em relação às dos "nativos', e contínuo fluxo imigratório, ocorrerá uma provável islamização de várias regiões da Europa rica, em até meados do século XXI, claro, com as bênçãos de muitos "progressistas", se por ingenuidade, ignorância, conivência (ou uma mistura confusa das três, como parece ser o mais comum).
Não é à toa que a ultradireita tenha crescido tanto nos países ocidentais, especialmente entre as classes trabalhadoras nativas, se mais parece ser uma questão de sobrevivência ou de ir se submetendo progressivamente à imposição de uma religião estrangeira, pouco secularizada e territorialista, e com o risco de haver o aumento de hostilidade/violência aberta contra grupos antagônicos aos ditames do islã: indivíduos de outras religiões; ateus e agnósticos; mulheres, especialmente as emancipadas; minorias sexuais, e até cachorros!!! Isso, depois de "termos" conseguido domesticar parcialmente o cristianismo (outro "presente de grego" divino).
Percebam que, concordarmos com ultraconservadores ou neonazistas, em algumas questões, principalmente se forem de grande importância, não nos faz iguais a eles, se a verdade, a princípio, não tem partido político.
É verdade que a maioria dos imigrantes muçulmanos e seus descendentes, da diáspora na Europa, são de moderados ("paradoxalmente" menos nas gerações mais novas), mas nada impede que possam se radicalizar, porque nenhuma população é permanentemente estática em suas atitudes, ainda mais em sociedades instáveis ou em processo de recrudescimento nas relações sociais. Pois mesmo se a maioria deles é de moderados, temos visto por parte das comunidades islâmicas, especialmente de suas autoridades religiosas, pouca ou nula manifestação de repúdio (o mínimo) a este ato bárbaro, que ceifou a vida de um jovem inocente, e também em relação a outro crime similar que aconteceu pouco tempo depois (e, que teve, inclusive, uma brasileira entre as vítimas). Sem falar da desproporção de crimes e conflitos, cometidos e semeados por muçulmanos na Europa (pra variar, em sua grande maioria, por homens heterossexuais...). Mas, não tenho como intenção, aqui, pregar o preconceito contra este grupo ou "denegrir" _ em absoluto_ a religião muçulmana, já que quase todas as religiões têm praticado atrocidades contra inocentes e, também, a existência (talvez, não tão majoritária) de moderados, pacíficos ou racionais, entre eles. Porque a minha principal intenção com este texto é a de questionar, como sempre faço... o porquê deste multiculturalismo, baseado em um predomínio de factoides?? por que a maioria dos imigrantes que vão para a Europa precisam ser de muçulmanos?? por que não tentam sanar o problema das taxas de fecundidade muito baixas dos "nativos" ao invés de apelarem para a imigração em massa??
Além deste argumento, de que os países europeus "precisam" de imigrantes para conter o envelhecimento de suas populações e salvar suas economias, outros, igualmente fracos, têm sido usados para justificar essas decisões arbitrárias (sem qualquer participação popular, como de praxe), isto é, que têm sido unilateralmente tomadas pelas "elites" política, acadêmica e econômica. Por exemplo, de que é uma questão humanitária que países desenvolvidos afrouxem o controle das suas fronteiras para receberem "os pobres do mundo" na tentativa de atenuar os efeitos do colonialismo europeu e do imperialismo estadunidense, diga-se, praticados por eles mesmos... ok. Mas, não seria muito mais adequado e eficiente se buscassem ajudá-los a melhorar suas qualidades de vida em seus próprios países?? Por exemplo, parando de interferir neles de maneira negativa, política e economicamente... afinal, se o México se tornar um lugar melhor para viver, não mais haverá a necessidade de muitos mexicanos emigrarem para os EUA...
Se analisarmos historicamente, as nações multiculturais têm sido muito mais conflituosas do que as que são cultural e etnicamente homogêneas;
A falta de "integração"* cultural e social de uma importante fração das comunidades muçulmanas (bem como às de outros imigrantes) que vivem na Europa, especialmente dos mais jovens, também é outro fator problemático que contribui para endossar essa perspectiva pessimista (ou mais realista) sobre esse tipo de multiculturalismo, sem controle de qualidade.
[*Que se consistiria basicamente na adoção parcial ou total da cultura//dos valores do país onde se vive...]
Por isso que, enquanto as esquerdas não realizarem verdadeira autocrítica, especialmente quanto à questão exemplificada, a ultradireita continuará aumentando a sua legitimidade aos olhos da população.
Pois se temos visto uma grande proporção de "conservadores" acreditando e replicando notícias falsas sobre a pandemia do novo coronavírus, a partir de 2020, e/ou propondo por medidas torpes a partir de uma falsa dicotomia entre salvar a "economia" ou vidas, que só têm atrapalhado no combate à disseminação da nova cepa, esse é mais um exercício básico de inteligência aplicada no mundo real, só que, desta vez, são os progressistas os que mais têm se equivocado em sua compreensão. Mesmo que, a priori, também se baseiem por pontos coerentes, por exemplo, de que europeus e seus descendentes na diáspora precisam ser críticos em relação ao passado de colonialismo e racismo praticados pelos seus antepassados, buscando por soluções para os problemas que "têm" causado (na verdade, histórica e literalmente falando, os principais culpados têm sido/são as suas elites, especialmente as burguesas e as monárquicas... se pararmos para pensar). No entanto, como já comentei acima, receber imigrantes de países subdesenvolvidos não irá resolver os problemas sociais, políticos e ou morais que afetam a maioria das pessoas que vivem neles, além de causar novos problemas para os países desenvolvidos que os recebem.