A) O saber que sabe
Por exemplo, eu sei que o verbo ''exalar'' se escreve com x. Eu sei porque internalizei essa regra (sim, é uma regra), pois mesmo depois de ficar um bom tempo sem usá-la/o eu me lembrei rapidamente como se escreve, de acordo com a convenção.
B) O saber que não sabe ou com dúvida
Por exemplo, com certa frequência, eu confundo ''ir'' com ''vir'' na construção de frases, mas eu sei que não estou plenamente seguro quando os uso.
C) E o não saber que não sabe (que eu defini como a manifestação mais pura de "estupidez")
Por exemplo, eu poderia escrever exalar com z que estaria "errado", de acordo com a convenção adotada, mas sem saber disso ou achando que estou escrevendo "certo".
Esses níveis de autoconhecimento variam de maneira significativa entre os indivíduos, sendo que os mais "tolos" são os que menos sabem do que não sabem e os mais "sábios" o exato oposto, os que mais sabem do que não sabem e também do que sabem.
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