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sábado, 4 de março de 2023

Exemplo de como que (a maioria dos) empresários (capitalistas) só se importam com os seus lucros

 Nescau e Farinha Láctea de antigamente e atual.


Nos anos 90, meus irmãos e eu, literalmente, comíamos Nescau, com um copo de leite, acompanhamento necessário, e colheres a postos. Porque o achocolatado mais famoso do país era fininho e açucarado no ponto, enfim, uma delícia.

Antes, existia o Nescau e o Toddy. 

Eu sempre achei o segundo mais doce e grosso, de menor qualidade. Então, se passaram uns anos e, de repente, a diferença entre os dois deixou de existir, porque o Nescau ficou idêntico ao Toddy.

Pois um passarinho verde me contou que, o mais provável, é que os donos dessa empresa, visando o enxugamento de gastos, resolveram diminuir (em muito) a qualidade do seu produto, além de saberem que, no Brasil, seria pouco provável que alguém pensaria em organizar um boicote à "nova fórmula".

Resultado: agora, todo achocolatado no Brasil que é vendido em pó é um mesmo Toddy, não importa o nome, infelizmente.

Já em relação à Farinha Láctea, ainda que não tenha acontecido uma mudança tão igualmente evidente, também se tornou mais doce e grossa do que era na época da minha infância. Também não preciso dizer que está cada vez mais cara. 

Eis aí a essência do lindo sistema capitalista dando as caras e as cartas...

quarta-feira, 1 de junho de 2022

O que muitos veterinários e mercenários de guerra têm em comum??

 (Isso serve para praticamente todas as profissões que se encontram dentro de um contexto de hegemonia capitalista)


Eles têm em comum o fato de trabalharem por dinheiro e não também pelo prazer de prestar serviços à população, pela satisfação de fazer aquilo que mais gostam, no caso dos veterinários, cuidar da saúde dos animais não-humanos. Pois parece que são minoria os profissionais desta área que priorizam cuidar e salvar vidas do que lucrar com os atendimentos, se seus preços costumam ser bem salgados e não costumam abrir exceções aos tutores ou "donos" de animais que não têm condições de pagá-los.

Se é verdade que, para um profissional novo na área, seguindo a lógica implacável e monolítica do capitalismo, primeiro é preciso lucrar para depois ter mais liberdade no trabalho, inclusive de poder dispensar a maximização dos seus lucros, essa desculpa relativamente aceitável não serve mais quando ele já está consolidado no "mercado da saúde". Mas mesmo os que começaram a pouco tempo, ainda poderiam abrir exceções ao atendimento pelo dinheiro. Poderiam. Porém, como eu já comentei em outros textos, o capitalismo, com suas regras individualistas e materialistas, exacerba o egoísmo na maioria das pessoas, em algumas mais e em outras menos. Especialmente em relação à uma profissão tão nobre, essa contradição de agir como um mercenário, se torna ainda mais latente.