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sábado, 29 de outubro de 2022

Sobre o conceito original do termo "elite" e sua deturpação em idiocracias*

 * Nas sociedades em que vivemos, governadas por uma maioria de idiotas morais. 


Elite é um termo que, originalmente, se refere a um grupo de "especialistas", de indivíduos que exercem funções consideradas importantes, se para certo nicho ou de alcance mais global, de uma elite de atletas à uma elite política. Mas elite também tem ou deveria ter um significado de qualidade da função exercida e não apenas da própria função/posição. Pois os atletas que estão no topo do ranking do esporte que praticam só alcançaram essa posição pelo mérito de apresentarem o melhor desempenho ou performance. Em contraste, não podemos afirmar que a elite política seja igualmente composta por indivíduos que se destacam na posição que ocupam, em um sentido meritocraticamente específico à sua função, se a maioria dos políticos estão longe de serem os melhores administradores da sociedade. Na verdade, é até possível de serem classificados como "especialistas" na nobre arte do parasitismo...

Vários outros grupos de elite também apresentam desempenho pífio perto do que deveriam ter em relação à função que exercem em termos de desempenho ideal. Por exemplo, as elites econômica e intelectual. A primeira por razões parecidas com as da elite política, de parasitismo (sempre visando à si mesmas e não a sociedade) do que de cooperação, e a segunda por ser marcada por uma maioria de pensadores excessivamente abstratos, que não faz jus à posição de "especialistas" do melhor raciocínio, como os mais perspicazes ou racionais. 

sexta-feira, 29 de abril de 2022

A culpa é apenas do "povo brasileiro" pelo subdesenvolvimento do país??

 Eu tendo a concordar que, o maior desastre "natural" do Brasil é o seu próprio povo, já que, em média, está longe de ser o mais honesto, educado, racional e inteligente.


(Me refiro a brasileiros de todas as classes sociais).


Eu posso concordar que, boa parte da criminalidade nas cidades brasileiras se deve a indivíduos das classes trabalhadoras...


Mas se são as elites econômica e política que governam, que mandam no país, então, os maiores responsáveis pelo subdesenvolvimento do nosso só podem ser elas e não os mais pobres...


Se são essas elites, especialmente as que se definem como capitalistas e conservadoras, que detêm a maior parte das riquezas produzidas; que pagam menos impostos, proporcionalmente, em relação às outras classes sociais; que fazem leis que beneficiam a si mesmas em detrimento dos outros; que roubam o dinheiro público; que exploram os trabalhadores com salários muito mais baixos que os seus e jornadas de trabalho exaustivas; que derrubam o patrimônio histórico, quando não lhes serve para ganhar dinheiro, para construir seus escritórios (bregas) ou shoppings nos centros das cidades; que degradam a cultura nacional, com músicas de baixa qualidade e programas de televisão sem conteúdo educativo, como sempre, pensando nos lucros de uma audiência fácil; que destroem ou se apossam de áreas verdes remanescentes nos centros urbanos para construir condomínios fechados ou comprar casas neles; que mais destroem o meio ambiente em busca de lucros...


Se o Brasil é maltrapilho, não culpe os pobres,mas os ricos.

Não é a raça que torna uma elite boa ou ruim

 Por exemplo, na África subsaariana, as elites locais, predominantemente negras, não parecem estar preocupadas em acabar com as desigualdades sociais em seus países. 


O mesmo padrão também é percebível nas outras regiões do mundo cuja maioria da população e de suas elites são de "não-brancos". 


As elites têm em comum o fato de serem desproporcionalmente compostas por sociopatas e psicopatas. O problema não é por serem predominantemente brancas ou roxas.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...

O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...

  ... e um adendo sobre o conceito mais essencial para elite

A OMS se recusa a culpabilizar a China* ou o governo chinês pela pandemia de Covid-19... mas isso é BOM SENSO. Pense se a ex União Soviética tivesse negado sua responsabilidade pelo acidente nuclear em Chernobyl?? Essa comparação é verdadeira sim. Infelizmente, subhumanos da extrema "direita" são os que mais têm forçado a essa realidade enquanto que muita gente Do bem tem decidido evitar fazê-lo... Resultado: por alguns poucos passos de bom senso, a extrema direita, em termos macropolíticos, ganha credibilidade e em cima das democracias ocidentais, incluindo sua instituição máxima, a ONU... É tão difícil assim usar o bom senso nessas situações??

* A China é uma ditadura burocrático-militar. Se é o principal oponente econômico dos EUA, não significa que seja um país maravilhoso por causa disso,  até por já serem mutuamente dependentes. Se a China fosse um real oponente dos EUA, construiria uma sociedade verdadeiramente utópica ou ideal, ensinando ao mundo o verdadeiro caminho para a evolução humana. É ignorância achar que este país é comunista, que o governo é do povo (como se isso ainda fosse absolutamente necessário... se uma sociedade complexa, tal como um organismo complexo, precisa de hierarquia. O problema não é a hierarquia por si mesma, mas o nível de desigualdade entre as diferentes partes desse sistema...repetindo).

A existência de elites, não no sentido econômico, mas de pessoas mais especializadas em determinadas funções, também parece inevitável. Portanto, um governo do povo, desta multiplicidade de identidades que compõem um povo, também seria marcado pela harmonia potencial de vários grupos de elite, isto é, de especialistas, e salvaguardado a constância de diálogo entre eles e não-especialistas. Interessante repensarmos o conceito de elite... Não apenas como aqueles que dominam uma sociedade, mas como aqueles que detêm expertise..

Tal como eu tenho feito com outros conceitos, por exemplo, de família e liberdade, aqui, também busquei pela expressão conceitual mais universal de "elite", que seria qualquer grupo detentor de poder ou expertise, neste caso igualando os conceitos desses termos-chave, de poder, no sentido de conhecimento de um grupo sobre outros grupos e que também cabe às elites político-econômicas, que detêm poder ou conhecimento, no sentido de controle, em relação ao "povo", em relação a indivíduos ou grupos comparativamente não-empoderados, alienados quanto aos seus jogos de tramoias, dissimulação e corrupção.