Minha lista de blogs

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Another date on the "Orwellian" calendar to celebrate "white lies''

 The day of CONSCIOUSNESS1*, whether black, white, pink, or any other color, should literally be a day of KNOWLEDGE, of COMPREHENSION, of UNDERSTANDING... but for a "group" that (supposedly) doesn't believe in absolute, objective, and impartial truths, a word never has a clear meaning, even more so when it's used for political purposes. This is also the case with "consciousness" in the context of this "day." Because, officially, it was created to reinforce the awareness of Brazilian society, but especially of whites and blacks, about the past of slavery and the present of "structural racism"*, its true significance is much less noble than it appears to be, if it is based on dogmatic and distorted narratives or interpretations of facts that serve as support for political agendas with ulterior motives: the domination of cultural narrative; The imposition of a new system of injustice and oppression that especially benefits an "elite" of cynical opportunists and, therefore, also the imposition of an irrational system of beliefs that is not systematically based on the truth of the facts. And, like any self-respecting narrative, these "anti-racist" narratives are also fallacies: moral, logical... For example, believing that white people cannot suffer racism or that every white person of European origin is socially privileged simply for being white...

1*Date ''celebrated' only in Brazil

* An example of distorting reality, when stating that, even today, in this year of 2025 AD, there is a structural system of negative discrimination against certain racial segments in several countries, including Brazil, disregarding both the improvements in this situation and the factors, elevated to the status of politically incorrect heresies, that explain the persistence of social and racial inequalities...

Furthermore, a true Black Consciousness Day would not be about victimhood, distortion of facts, "good" pseudosciences... but about true education, the praxis of philosophy in its essence and specific to the topics in question. So, it wouldn't just be about raising awareness of the evils of Black slavery, of how unjust and cruel it was, but also about any evident form of oppression against any human group or individual who, a priori, does not deserve it. 

It would also be about commenting that Black Africans also enslaved themselves (and still do??) and that it wasn't only white Europeans who enslaved them, as evidenced by the Muslims who promoted the sub-Saharan slave trade, which was as important, or even more so, demographically as the Transatlantic slave trade. 

It would also be about celebrating the (legitimate) achievements of Black Africans and their diaspora, but also about raising awareness of the social problems in which they are disproportionately represented, such as crime, without pushing a kind of "benign" supremacy over this group, which I have termed "positive racism," exactly as has been happening... And that this celebration, as well as the awareness, should not be limited to just one racial or ethnic group. 

It would also be about not promoting the generalization of historical guilt of groups, even more so when it is an unfair generalization about a vaguely defined group (by the criterion of race), such as the narrative of "white guilt" in which whites are "collectively" held responsible for African slavery, as if all whites were directly guilty of what happened centuries ago and which was committed by specific groups of individuals, in addition to omitting who are the most historically responsible for most systems of oppression ever erected in a society or human community: political-economic and/or cultural "elites," who are also usually the greatest beneficiaries, and which is still a great contradiction in relation to true social justice, by creating scapegoats instead of addressing responsibility to those who were or are directly related to the commission of certain crimes on a social or collective scale. 

Finally, it would be about the true education of all facts or truths related to the topic, for example, about the existence of human races or phenotypic variations, instead of, contradictorily, denying that they exist while promoting racialization about everything and supposedly well-intentioned, but which divides and confuses, more than unites and enlightens. It would be even more surprising, but very unlikely in the current scenario of the first half of the 2020s, if, in addition to promoting education about the existence of human races, education about their differences (cultural, cognitive...)** were also promoted, in the most polite way possible (as I have been doing), without this resulting in a hysteria of totalitarians that would overshadow true dialogue. The reality, however, is that this day has become the day of UNCONSCIOUSNESS, and not only of black people, but also of all those who agree with the date, with yet another date on the "Orwellian" calendar...

** That it should be noted that these are also statistical differences and that, not only or necessarily the differences, but the social, cultural, and cognitive situation of each human population is not absolutely doomed to perpetuate forever, as it can be altered or changed, but not in the way these supposedly "democratic" people think, if it comes to "eugenic" practices, promoting differential fertility targeting of specific groups, for example, encouraging those identified as "more intelligent" and/or "more rational" to have more children, and doing the opposite with those who present the opposite profile, and that it doesn't need to be done in an imposing way, as I once thought, offering social benefits both to those who are desired to have more descendants and to those who are desired to have fewer. Yes! More lies from this "group" of "Orwellians" that have been propagated in their indoctrination networks, that eugenics cannot be practiced and be successful and that it is always an immoral practice.

Mais uma data do calendário "orwelliano" para celebrar mentiras "do bem"

 O dia da CONSCIÊNCIA, se negra, branca, cor de rosa ou a cor que fosse, deveria ser literalmente um dia do CONHECIMENTO, da COMPREENSÃO, do ENTENDIMENTO... mas para uma "turma" que (supostamente) não acredita em verdades absolutas, objetivas e imparciais, uma palavra nunca tem um significado claro, ainda mais quando é usada para fins políticos. Esse também é o caso da "consciência" no contexto desse "dia". Pois se, oficialmente, foi criado para reforçar a consciência da sociedade brasileira, mas especialmente de brancos e negros, sobre o passado de escravidão e o presente do "racismo estrutural"*, sua verdadeira significância é muito menos nobre do que visa aparentar, se se baseia em narrativas ou interpretações dogmáticas e distorcidas de fatos que servem como suporte para agendas políticas com finalidades escusas: o domínio da narrativa cultural; a imposição de um novo sistema de injustiça e opressão que beneficia especialmente uma "elite" de cínicos oportunistas e, portanto, também a imposição de um sistema irracional de crenças que não se baseia, de maneira sistemática, na verdade dos fatos. E, como toda narrativa que se preze, essas narrativas "antirracistas" também são falácias: morais, lógicas... Por exemplo, de se acreditar que brancos não podem sofrer racismo ou que todo branco de origem europeia seja socialmente privilegiado apenas por ser branco...


* Um exemplo de distorção da realidade, ao afirmar que, até hoje, nesse ano de 2025 d.c, existe um sistema estrutural de discriminação negativa contra certos segmentos raciais em vários países, incluindo o Brasil, desprezando tanto as melhorias desta situação, quanto os fatores, alçados à condição de heresias politicamente incorretas, que explicam a persistência das desigualdades sociais e raciais... 


No mais, um verdadeiro dia da consciência negra não seria sobre vitimismo, distorção de fatos, pseudociências "do bem"... mas sobre a verdadeira educação, a práxis da filosofia em sua essência e específica aos tópicos em questão. Então, não seria apenas sobre promover a conscientização dos males da escravidão negra, do quão injusta e cruel ela foi, mas também sobre qualquer forma evidente de opressão e contra qualquer grupo ou indivíduo humano que, a priori, não mereça. 


Também seria sobre comentar que negros africanos também se escravizavam (ainda se escravizam??) e que não foram apenas brancos europeus que os escravizavam, vide os muçulmanos que promoveram o tráfico subsaariano de escravos, tão ou mais importante em termos demográficos quanto o tráfico transatlântico. 


Também seria sobre celebrar feitos (legítimos) dos negros africanos e sua diáspora, mas também de conscientização sobre os problemas sociais aos quais estão desproporcionalmente representados, como a criminalidade, sem empurrar uma espécie de supremacia "benigna" sobre esse grupo, que eu denominei de "racismo positivo", exatamente como tem acontecido... E que essa celebração, bem como a conscientização, não se limitasse a apenas um grupo racial ou étnico. 


Também seria sobre não promover a generalização de culpa histórica de grupos, ainda mais quando se trata de uma generalização injusta e sobre um grupo vagamente definido (pelo critério de raça), tal como a narrativa da "culpa branca" em que brancos são "coletivamente" responsabilizados pela escravidão africana, como se todos os brancos fossem diretamente culpados pelo que aconteceu séculos atrás e que foi cometido por grupos específicos de indivíduos, além de omitir quem são os maiores responsáveis, historicamente, pela maioria dos sistemas de opressão já levantados em uma sociedade ou comunidade humana: "elites" político- econômicas e/ou culturais, que também costumam ser as suas maiores beneficiadas, e que ainda é um grande contrassenso em relação à verdadeira justiça social, por criar bodes expiatórios ao invés de endereçar a responsabilidade aos que estiveram ou estão diretamente relacionados com o cometimento de certos crimes em escala social ou coletiva. 


Enfim, seria sobre a verdadeira educação de todos os fatos ou verdades relacionados com o tema, por exemplo, sobre a existência de raças humanas ou de variações fenotípicas, ao invés de, contraditoriamente, negar que existam enquanto promove racialização sobre tudo e supostamente bem intencionada, mas que divide e confunde, mais do que une e ilumina. Seria ainda mais surpreendente, mas muito improvável no cenário atual de primeira metade da década de 20 do século XXI, se, além de promover a educação sobre a existência de raças humanas, também fosse promovido a educação sobre as suas diferenças (culturais, cognitivas...)** da maneira mais polida possível (tal como eu tenho feito), sem que isso resultasse em uma histeria de totalitários que se sobrepusesse ao verdadeiro diálogo. A realidade, no entanto, é que esse dia se tornou o dia da INCONSCIÊNCIA, e não apenas dos negros, mas também de todos que compactuam com a data, com mais uma data do calendário "orwelliano"...


** Que fosse mostrado que se tratam também de diferenças estatísticas e que, não apenas ou necessariamente as diferenças, mas a situação social, cultural e cognitiva de cada população humana, não está absolutamente fadada a se perpetuar pra sempre, pois pode ser alterada ou mudada, mas não da maneira como esses supostos "democráticos" pensam, se se trata de práticas "eugenistas", de promover direcionamentos de fertilidade diferencial de grupos específicos, por exemplo, de incentivar aqueles que são identificados como "mais inteligentes" e/ou "mais racionais"/ponderados-realistas a ter mais filhos, e de fazer o oposto com aqueles que apresentam o perfil oposto, e que não precisa ser feito de maneira impositiva, tal como eu já pensei, de oferecer benefícios sociais tanto para quem se deseja que tenha mais descendentes quanto para quem se deseja que tenha menos. Sim! Mais mentiras dessa "turma" de "orwellianos" que têm sido propagadas em suas redes de doutrinação, de que a eugenia não é possível de ser praticada e ser bem sucedida e que se trata sempre de uma prática imoral. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

O que é mais literalmente a sabedoria/What is wisdom, more literally?

 O AMOR ao conhecimento, não necessariamente ao aprendizado, porque é totalmente possível conhecer sem ter que aprender, se se pode conhecer ou tomar conhecimento sobre uma informação sem que isso resulte em um aprendizado. Então, tanto a sabedoria quanto a filosofia são mais literalmente sobre a transformação da busca pelo conhecimento em uma cultura ou ideologia pessoal, mesmo que essa procura ou incursão constante não se frutifique em um acúmulo progressivo de aprendizados. Mais uma questão de hábito, de naturalização do prazer dessa busca do que do fixar ou aprender o que se busca, ainda que esse processo tenda a servir como um reforço potencial de aprendizado. Enfim,tendo o conhecimento como um prazer ou entretenimento e não apenas ou exclusivamente como uma obrigação de aprendizado. 


The love of knowledge, not necessarily of learning, because it's entirely possible to know without having to learn, if one can know or become aware of information without it resulting in learning. Therefore, both wisdom and philosophy are more literally about transforming the pursuit of knowledge into a personal culture or ideology, even if this constant search or exploration doesn't result in a progressive accumulation of learning. It's more a matter of habit, of naturalizing the pleasure of this search, than of fixing or learning what is sought, even though this process tends to serve as a potential reinforcement of learning. In short, having knowledge as a pleasure or entertainment and not just or exclusively as an obligation to learn.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Regarding the "sociological fallacy" and ample evidence supporting it

 Sociology behaves like a pseudoscience that categorically states that human behavior is determined solely by the cultural or social environment; in other words, it denies the role of biology or genetics in this regard. A more specific example of this is attributing differences in behavior within a criminal context solely to environmental conditions. Then, we have those who treat sociology as the best or even the only method for understanding human behavior, asserting, precisely based on what sociologists have produced, that individuals from historically marginalized social and racial groups who turn to crime do so because they are victims of poverty and social exclusion, and not because they exhibit character flaws or personality traits that make them more prone to following that path. While social and historical factors may have some influence, and even at first glance it seems logical that they play a predominant role, this alleged causal relationship appears to be a case of "primary logic," a term I coined, which refers to a first impression confirming a hypothesis, but which may not be confirmed as fact or truth upon deeper analysis. So, let's look at the evidence against what is considered the central thesis of sociology, starting with a question: why are heterosexual men so disproportionately represented in crime statistics?


Worldwide, from the richest to the poorest country, from the most egalitarian to the most unequal, from the most peaceful to the most dangerous, the same pattern: men committing more crimes in a significantly disproportionate way compared to women. Therefore, even when or where there are no serious social problems that can be used to justify this discrepancy, men continue to commit more crimes than women. And it's not limited to comparisons between countries; if, within the same social, racial, or cultural group, the same pattern is observed. Because it's notable that, even in distinct social, cultural, and historical environments, this reality of behavioral discrepancy between the sexes has been observed, it's potentially conclusive that "social factors alone" cannot explain it. This leaves precisely the aspect most neglected by sociology: the biological or genetic one, which, in this case, refers to hormonal differences between men and women. The former group presents much higher levels of the hormone testosterone, related to typically masculine behaviors, including a greater tendency towards aggressiveness, also considered one of the founding aspects of male biology. But it doesn't stop there, because this influence of testosterone in promoting aggressive or antisocial behaviors is also found in more specific groups, such as individuals who end up falling into the category of criminals and homosexual or lesbian women. In the first group, the most obvious of all, higher levels of this hormone have been found than in comparison to individuals who have never been imprisoned. The second group, which is even more interesting to observe, tends to commit more crimes than heterosexual women, and the reverse pattern is also found in relation to homosexual men, who, in turn, are underrepresented compared to heterosexual men in crime statistics, perhaps with some exceptions for certain types of sex crimes. This is because heterosexual women tend to have less testosterone than homosexual women, and homosexual men tend to have less testosterone than heterosexual men. This may be reductionist, especially since other social and biological factors are also involved, for example, the relationship between the stress hormone cortisol and aggression, and the discovery of a correlation with certain genetic variations. But the primarily partial causality of these hormonal variations is too evident to be dismissed or considered secondary in importance.


Finally, another group disproportionately represented in the practice of crime is sub-Saharan African Americans, and once again, one of the most likely factors to explain, in part, this statistical correlation (which has also been found in practically the entire world) is the difference in hormonal variation, especially of the hormone most related to this type of behavior, testosterone.


So, even if it is reductionist, it is not essentially wrong to conclude that the disproportionate aggressive or antisocial behaviors of certain groups are perhaps largely attributed to differences in hormonal expression among them, and not only to external or environmental factors. These factors, however, can or very likely interact with other biological factors mediate the level of hormonal expression. Well... This is also a speculative statement, because there is a possibility that the influence of the environment is even less, based on the more scientifically honest evidence that has already been compiled on this topic.


Chicken or egg??


Sociologists and others could still argue that it is not hormonal expression that contributes to generating behaviors, but rather the opposite, that it is environmental factors, such as culture, that induce hormonal variation. Although I believe in a constant "feedback" between both categories of factors, environmental and individual, I also believe that it is our intrinsic or biological factors, such as hormonal levels, that determine potentials and/or limits of expression, and that our behaviors are the result of these factors interacting with the environment, based on the logic of the most probable order of factors, in which biology, or what is internal to an organism, generates its expression or behavior when interacting with its environment; And also that, for the environment to be more influential, its predominant influence should be perceived in a great uniformity of behaviors, that is, that randomly selected individuals under the same environmental forces would present very similar responses, but this is not what usually happens in reality. And even when there is an apparent uniformity, it is premature to deduce that it is a predominant influence of the environment, if it is also important to verify the level of similarity of the individuals involved (individuals who express similar psychological and cognitive traits tend to exhibit similar behaviors).


So this is a demonstration of the sociological fallacy, which I believe is a great example of how deviant from a legitimately scientific practice sociology tends to be, as it shows robust patterns of correlation between specific behaviors and biological factors that manifest in many environments, weakening the main sociological thesis that emphasizes the environment as the most important influencing factor for human behavior.


Source:


https://www.psypost.org/2022/12/testosterone-and-cortisol-levels-are-linked-to-criminal-behavior-according-to-new-research-64477


https://www.psypost.org/surprising-connection-found-between-finger-length-ratios-and-psychopathological-traits/


https://www.psypost.org/dutch-women-but-not-men-in-same-sex-relationships-are-more-li kely-to-commit-crime-study-finds/#google_vignette


https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0018506X22001544


https://selfhacked.com/2014/12/07/about-mao-a-and-what-to-do-if-you-have-the-warrior-gene/


https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003217.19


https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4327897/

Sobre a "falácia sociológica" e uma grande evidência sobre ela

 A sociologia se comporta como uma pseudociência que, categoricamente, afirma que o comportamento humano é determinado apenas pelo meio cultural ou social, em outras palavras, se trata de um negacionismo quanto ao papel da biologia ou da genética no mesmo. Um exemplo mais específico disso é o de apregoar apenas às condições do meio as diferenças de comportamento dentro de um contexto de criminalidade. Então, temos aqueles que tratam a sociologia como o melhor ou mesmo o único método para entender o comportamento humano, afirmando, justamente com base no que sociólogos têm produzido, que indivíduos oriundos de grupos sociais e raciais historicamente marginalizados que se enveredam no mundo do crime o fazem por serem vítimas da pobreza e da exclusão social e não por apresentarem desvios de caráter ou traços de personalidade que os tornam mais propensos a seguir por esse caminho. Pois ainda que fatores sociais e históricos possam ter alguma influência e até mesmo que, em um primeiro olhar, faça sentido que tenham um papel predominante, essa relação alegada de causalidade mais parece ser um caso de "lógica primária", termo que eu cunhei e que consiste em uma primeira impressão de confirmação de hipótese, mas que pode não se confirmar como um fato ou verdade a partir de uma análise mais profunda. Então, vamos às evidências contrárias a essa que é considerada a tese central à sociologia começando com uma pergunta: por que homens heterossexuais estão tão desproporcionalmente representados nas estatísticas de criminalidade??


Em todo mundo, do país mais rico ao mais pobre, do mais igualitário ao mais desigual, do mais pacífico ao mais perigoso, o mesmo padrão: homens cometendo mais crimes em uma desproporção significativa em comparação às mulheres. Então, mesmo quando ou onde não existem problemas sociais sérios que podem ser usados como justificativa para explicar essa discrepância, homens continuam cometendo mais crimes que mulheres. E não se limita à comparação entre países, se dentro de um mesmo grupo social, racial ou cultural, o mesmo padrão é observado.  Pois se é notável que, mesmo em ambientes sociais, culturais e históricos distintos, essa realidade de discrepância comportamental entre os sexos tem sido observada, é potencialmente conclusivo que "apenas fatores sociais" não podem explicá-la, restando justamente o aspecto mais negligenciado pela sociologia, o biológico ou genético e que, nesse caso, são as diferenças hormonais entre homens e mulheres, em que o primeiro grupo apresenta valores muito maiores do hormônio do testosterona, relacionado com comportamentos tipicamente masculinos, incluindo uma maior tendência para a agressividade, também considerado um dos aspectos fundadores da biologia masculina. Mas não para por aí, porque essa influência do testosterona na promoção de comportamentos agressivos ou antissociais também é encontrada em grupos mais específicos, como os próprios indivíduos que acabam caindo na categoria de criminosos e mulheres homossexuais ou lésbicas. No primeiro grupo, o mais óbvio de todos, têm sido encontrados valores mais altos deste hormônio do que em comparação aos indivíduos que nunca foram presos. Já o segundo, que é ainda mais interessante de se observar, tende a cometer mais crimes que as mulheres heterossexuais e mesmo padrão inverso também encontrado em relação aos homens homossexuais que, por sua vez, estão sub-representados em comparação aos homens heterossexuais nas estatísticas de criminalidade, talvez com alguma exceção para certas modalidades de crimes de caráter sexual. Porque as mulheres heterossexuais tendem a ter menos testosterona que as mulheres homossexuais e homens homossexuais tendem a ter menos testosterona que os homens heterossexuais. Pode ser reducionista, até porque outros fatores sociais e biológicos também estão envolvidos, por exemplo, a relação do hormônio do cortisol, relacionado com o estresse, e a agressividade. E a descoberta de correlação com certas variações genéticas. Mas a causalidade primariamente parcial dessas variações hormonais é evidente demais para ser descartada ou considerada como secundária em importância. 

Por último, outro grupo desproporcionalmente representado na prática de crimes são os negros de origem subsaariana e, mais uma vez, um dos fatores mais prováveis para explicar, em partes, essa correlação estatística (que também tem sido encontrada em praticamente todo mundo) é a diferença de variação hormonal, especialmente do hormônio que mais se relaciona com esse tipo de comportamento, o testosterona.

Então, mesmo se é reducionista, não é essencialmente equivocado concluir que, a desproporção de comportamentos agressivos ou antissociais de certos grupos seja, talvez, em boa parte, atribuída às diferenças de expressão hormonal entre eles, e não apenas por fatores externos ou do meio. Esses fatores, no entanto, podem ou muito provavelmente interagem com fatores biológicos, mediando o nível de expressão hormonal. Bem... Essa também é uma afirmação especulativa, porque existe a possibilidade de que a influência do meio seja ainda menor pelo que já tem sido compilado de evidências mais cientificamente honestas sobre esse tópico. 

Ovo ou galinha??

Sociólogos e afins ainda poderiam argumentar que não é a expressão hormonal que contribui para gerar comportamentos, e sim o oposto, que são os fatores do meio, como a cultura, que induzem à variação hormonal. Ainda que eu acredite em um "feedback" constante entre ambas as categorias de fatores, do meio e do indivíduo humano, eu também acredito que são os nossos fatores intrínsecos ou biológicos, tal como o nível hormonal, que determinam potenciais e/ou limites de expressão e que os nossos comportamentos são resultantes desses fatores em interação com o meio, partindo da lógica da ordem mais provável dos fatores, em que a biologia, ou o que é interno a um organismo, gera a sua expressão ou comportamento, ao interagir com o seu meio; e também que, para que o ambiente seja mais influente, sua influência predominante deveria ser percebida em uma grande uniformização de comportamentos, isto é, que indivíduos aleatoriamente selecionados sob as mesmas forças ambientais apresentassem respostas muito similares, mas não é o que costuma acontecer na realidade. E mesmo quando há uma aparente uniformização, é precipitado deduzir que se trata de uma influência predominante do meio, se também é importante verificar o nível de similaridades dos indivíduos envolvidos (indivíduos que expressam traços psicológicos e cognitivos parecidos tendem a apresentar comportamentos parecidos).

Então essa é uma demonstração da falácia sociológica, que acredito ser um ótimo exemplo do quão desviante de uma prática legitimamente científica, a sociologia tende a estar, pois mostra padrões robustos de correlação entre comportamentos específicos e fatores biológicos que se manifestam em muitos ambientes, enfraquecendo a tese sociológica principal que enfatiza o meio como o fator de influência mais importante para o comportamento humano. 

Fonte: