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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Meus 3 crimes de pensamento sobre miscigenação racial

 Sempre bom?? 


De acordo com a doutrinação ideológica de "esquerda", sim, a miscigenação racial é um comportamento ou escolha desejável e moralmente superior, se comparado com a endogamia racial.

 Mas, será mesmo?? 

Aqui, faço uma breve lista no intento de refutar mitos sobre esse tópico que têm sido amplamente endossados por "esquerdistas" e por razões que podem variar de ingênuas ou mal informadas a maliciosas ou com segundas intenções. 


1. Relacionar-se com uma pessoa de outra raça ou etnia é um ato literal de anti-racismo 


Historicamente falando, a miscigenação racial só tem se tornado mais comum em contextos colonialistas, imperialistas e/ou expansionistas, de conquista e subjugação de um povo sobre outro, ou por razões pragmáticas, por exemplo, quando há escassez de mulheres da mesma raça dos colonizadores/invasores, tal como aconteceu na América Latina, o oposto do que a ideologia anti-racista supostamente prega, de harmonia entre grupos raciais e étnicos da espécie humana. 

Além disso, não há razão para supor que a miscigenação, quando há geração de descendência, ou mesmo sem haver, seja moralmente superior ao seu oposto, porque, a priori, não existe tal superioridade, se não é racista preferir se relacionar com pessoas da mesma raça ou etnia tal como não é xenofobia preferir fazê-lo com pessoas da mesma nacionalidade. 

2. A mistura racial é sempre benéfica à genética de uma população por gerar "vigor híbrido"


Pois se isso fosse verdade, então, os latino americanos seriam os povos mais bonitos, saudáveis e inteligentes do mundo. A tese do vigor híbrido parece que funciona sem a necessidade de mistura racial, dentro de um mesmo grupo, bastando que se promova uma maior exogamia, isto é, inibindo casamentos entre parentes próximos. Já a partir de um cenário de mistura racial em larga escala, não há qualquer evidência de que melhore a genética ou a biologia de uma população. Pelo contrário, pois também pode gerar o aumento da herdabilidade de incompatibilidades, doenças congênitas... se tratando de populações que evoluíram isoladamente por milhares de anos... Ainda é possível que possa ter um efeito positivo, mas desde que exista uma seleção mais direcionada dos traços desejados, em outras palavras, uma prática de eugenia, o que também funcionaria se praticada dentro de uma mesma população mais racialmente homogênea. Portanto, a ideia de que a mistura racial, por si mesma, proporciona um vigor híbrido nas próximas gerações, de mestiços, ou que populações racialmente homogêneas precisam se misturar para gerá-lo e evitar uma diminuição de suas diversidades genéticas, não se sustenta. 

3. Porque a "educação" e a "criação" são mais importantes, não há problema em casar-se com uma pessoa de outra raça, porque seus filhos serão moldados pela educação que você der a eles 

Se isso fosse verdade, mas não é bem assim que acontece, já que, antes de tudo, nós herdamos dos nossos progenitores combinações dos seus traços, incluindo os de personalidade e inteligência. Portanto, além de haver uma alta probabilidade dos seus descendentes não herdarem muito do seu fenótipo físico, especialmente se você for caucasiano e o seu parceiro ou parceira de reprodução for de outra raça, também existe uma alta probabilidade de que herdem pouco ou nada dos seus traços de personalidade e inteligência, e isso pode parecer um "mal menor", mas a incompatibilidade de temperamento e nível cognitivo costuma ser um fator de conflito nas relações humanas, ainda mais se estiver relacionado com disfunções de caráter. 

Parece que, para muitas pessoas que têm filhos mestiços, especialmente as de raça branca, há uma frustração silenciosa ou uma sensação desagradável de terem sido "barrigas de aluguel" ou de que "seus filhos biológicos parecem adotados" mediante essa tendência percebida de descontinuidade hereditária de características físicas e comportamentais.

Conclusão 

A priori, se relacionar com uma pessoa de outra raça, gerando ou não descendência mestiça, não é moralmente correto ou errado e, em termos práticos, pode ser tão inofensivo quanto amarrar os sapatos ou comer uma maçã. Mas, a partir de uma análise mais profunda, percebe-se que não é tão simples assim, como mostrado acima, deixando até a impressão de ser mais como um comportamento ou escolha de risco, e ainda pior se essa escolha for baseada em mentiras "bem intencionadas" (a partir de "Falácias Anti-racistas", por exemplo, que eu já comentei no texto de mesmo título).

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