Eu vi, depois de um bom tempo sem a sua magia. Vi, com os preconceitos de um pós moderno que eu não sou. Vi e ouvi dublado, queria a mesma sensação das outras vezes. Me surpreendi com a sua seriedade. Me encantei novamente, como havia imaginado. Foi um arrebatamento. Aquela peça de arte que sequestra a alma por um momento. O seu eco continua até hoje, meses depois. O mesmo eco que me fez voltar a vê-lo. No original, se chama O Corpo. Sim, foi o corpo do meu espírito que me deixou por mais de uma hora. Meu pai, quando ainda era vivo, me perguntou o que estava vendo. Eu poderia chamá-lo de Imersão. Não preciso dizer que é sobre a vida. Aquele filme em que todas as cenas são sobre a vida. Aquela ficção que foi filmada no meio da década de 80 e se passa há uns 30 anos antes. Apenas amizades, desafios e uma narrativa fluindo como água limpa de um riacho, melodia e ritmo perfeitos. Imersão, em nós mesmos, nas emoções mais básicas. E o desfecho então... Ensina mais que todos os livros sagrados juntos. Nada mais sagrado que o amor entre amigos, irmãos... Pode contar comigo, de filmes lindos eu não me esqueço.
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