Quando antirracistas dizem que não existe racismo contra brancos, muitas pessoas, corretamente, discordarão desse raciocínio, por ser injusto ou inverídico.
Mas, era pra ser bem simples: condenar o racismo, diferenciando-o de escolhas ou gostos pessoais e concordar que os brancos também podem sofrê-lo, mesmo se nenhum deles tivesse sofrido, se é uma falácia dizer que algo tão universal, como o tribalismo (o racismo é uma variação dele), aconteça de maneira restrita ...
Quando marxistas dizem que a União Soviética foi uma nação exemplar, que cometeu apenas equívocos isolados e/ou que Stálin não foi um tirano genocida, muitos repudiarão ou ficarão corretamente indignados com essas declarações, afinal, se consistem em distorções de fatos históricos, que é o equivalente a negar o holocausto, enfatizando apenas as "bem feitorias" do nazismo, por exemplo, de que Hitler acabou com o desemprego na Alemanha da década de 30 do século XX.
Pois eu aposto que haveria um grande aumento no número de seguidores e apoiadores para as esquerdas, principalmente de "centristas", se elas deixassem de lado essa submissão cartesiana às suas ideologias de maior aderência, se em relação aos identitarismos ou ao marxismo, e focassem diretamente na justiça social.
Mas, parece que as esquerdas escolheram lutar ou seguir pelo caminho mais difícil, de negar ou distorcer algumas verdades muito importantes (possivelmente acreditando que fazem o oposto) e, mesmo assim, esperando que a sua popularidade irá aumentar. Se fossem apenas coerentes com aquilo que mais pregam, a justiça social; se ser justo é o mesmo que buscar pela verdade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário