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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Mudei o nome de novo... por que, por que, por que

Agora o blog se chama ''Esquerdista de Direita'', precisa explicar mais*

No espectro ideológico ocidental, mas que também pode servir para qualquer sociedade, existem pontos válidos, de acordo com uma perspectiva ideal, da extrema direita à extrema esquerda. Cabe aos mais racionais, quando se deparam com a política, com a ideologia, enfim, com essas pendengas que nos tornam agudos em seus cenários de luta, compreenderem essa máxima, que pra mim parece bem evidente... Existem perspectivas supra-corretas em ambos os lados, seria muito bom se parássemos de tratar a política como se fosse um campo de futebol, e de buscar a sincronia com a sabedoria, com o melhor julgamento. 

Sou mais esquerdista do que direitista, e talvez não precise explicar tanto aqui o porquê, talvez, pelo fato que a direita enquanto conservadorismo, tenha dominado as sociedades humanas, ou a maioria delas, por séculos a fio, e que esse domínio até hoje não tenha resultado em frutos filosoficamente gostosos... com base em falácias que visam justificar a mediocridade no trato com o outro, quer seja o meio ambiente, o ser vivo de outra espécie, o vizinho ou aquele outro que tem uma identidade que difere da sua... 

Apesar disso, concluir que tudo o que cheire ''de direita'' no pensamento e na prática esteja errado, é que me parece muito errado. A direita tem o ônus de representar o ser humano primitivo, mais concreto em seu pensamento, e também tendenciosamente mais frio no trato alheio, um frio condensado com emoções mais neuróticas do que positivas. Por isso que tem a sua valia, por sua maior insensibilidade mas também por sua abordagem mais diretamente comparativa a partir de uma perspectiva estética emparelhada com à do reino ''animal''. No resto, os seus excessos são diretamente responsáveis por boa parte das mazelas humanas, e até poderia dizer, do alto de minha ousadia infantil, que graças ao conservadorismo, ao seu domínio por tanto tempo, que, ao invés de uma oposição à sua falsa ponderação, o que temos é quase que um espelho, só que os vícios são vistos por uma perspectiva espelhada, onde a direita passa a ser a esquerda... Nada de muito novo.

Vida que segue, e não, que cegue...

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