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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Especulações sobre variáveis sócio-econômicas e psico-culturais dos quatro temperamentos

Apenas os tipos mais ''puros'' 

Melancólico 


Classe social: tendenciosamente média


A maioria dos melancólicos mais ricos são artistas e os de classe social mais alta são/tendem a ser de acadêmicos. Acredito em uma proporção mais baixa de melancólicos entre as classes empobrecidas ainda que este temperamento possa aumentar o risco de empobrecimento. 

Status social: pária não-violento, esteta, intelectual a gênio criativo geralmente do tipo artístico/filosófico 

Sanguíneo


Classe social: geralmente representa a maioria ou a segunda minoria mais prevalente em qualquer país. Tendem a ser de classe média mas acredito que muitos pertencerão às classes mais pobres.

 Quando ricos tendem a ser parte da elite cultural/artística. Em comparações transnacionais os países mais pobres são geralmente aqueles com excesso de sanguíneos/ extrovertidos (países africanos) ou no caso de comparações intra-continentais, Cambodja versus Japão.

Status social: popular à líder.

Fleumático


Classe social: se consiste[m] na maioria nas nações mais industrialmente desenvolvidas. Geralmente de classe média. Quando pertencem às classes mais altas tendem a fazer parte da elite administrativa. Geralmente são aqueles que mais sustentam as civilizações. 

Status social: trabalhador a cientista

Colérico


Classe social: parece estar bem proporcionalmente distribuído entre as classes sociais, e uma provável sobre-representação nas alas mais baixas e nas mais altas.

Status social: líder 

O possível insight aqui é a especulação quanto a distribuição dos temperamentos entre as classes sociais. Já especulei sobre a distribuição focando nas classes sociais. Agora fiz o oposto, focando nos temperamentos. 

Os mais de classe média são os fleumáticos, seguido pelos melancólicos, ainda que estes sejam minoria, sanguíneos e coléricos [outra minoria]. Os coléricos são mais encontrados em valores mais desproporcionais tanto nas classes sociais mais altas quanto nas mais baixas. Os sanguíneos apesar de serem em sua maioria de classe média apresentariam uma maior proporção de seus efetivos nas classes mais baixas. 

A elite política é geralmente dominada por sanguíneos, coléricos e fleumáticos, ao menos no Brasil. 

A elite intelectual/acadêmica é dominada por fleumáticos e parece ter uma elevada presença de melancólicos.

A elite cultural tende a ser mais sanguínea  e melancólica. 

Já a elite militar tende a ser desproporcionalmente colérica. 

A elite científica e administrativa tende a ser mais fleumática.

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