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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A sabedoria da sentido a inteligência




E a honestidade observacional...

Ver o que se está vendo, reconhecer padrões de coerência e contradição e o toque do mestre sábio: Acrescentar harmonização ou resolução preventiva/ paliativa de problemas.

Ser inteligente, mas porquê? para quê?? Qual é a sua função?? Bom nas letras, nos números, nos versos ou no ritmo. Mas qual é o intuito subjacente de tudo isso?? Qual é o sentido da vida?? Se ainda não sabemos então qual seria o melhor sentido que poderíamos lhe dar??

A harmonia. 

Somos sortudos, somos. Existimos neste lindo planeta azul. Somos os seus filhos, estamos sob o seu manto protetor, como bebês em seus berços. Estamos protegidos da imensidão e talvez por isso que gostemos tanto de pequenezas, do simples ato de ignorar até as marcas dos próprios passos. Por causa do medo, caímos no feitiço de falsas seguranças, se são todas em vão, mais cedo ou mais tarde a realidade irá lhe assaltar, seja pelo sopro iminente da morte ou da vida, sem a sua brandura existencialista habitual, a ignorância de chafurdar na lama sem saber onde está e o porquê de brincar, uma eterna infância, faz-se adulto verdadeiro por perguntas e não por respostas artificialmente sistemáticas. A realidade esta mais la fora do que aqui dentro, la ela é mais pura em sua essência e menos maquiada pela ilusão das luzes humanas. 

Se estamos estáveis nestes ciclos da vida, sobrepujados de rios de estruturas, em seus complexos sistemas lógicos. O universo clama pelo equilíbrio e nós devemos copia-lo, dar-lhe voz neste existir de som e cores. Neste manto negro como o carvão, nesses embates de forças a compor nossa morada humilde bem como tudo que a rodeia. Nesta pressão, imperceptível aos ouvidos, que o silêncio cala com a sua solidão. 

O sentido é sempre o resguardo da vida, manter essa areia compacta e sossegada a palma das mãos até voar com o vento em busca de uma nova jornada. 

Todos os seres desejam o equilíbrio e apenas aquele que pode parar o tempo e tê-lo dentro da mente em muitas ocasiões, que pode descontinuar o caminho da ignorância contextual que os outros encontram-se transtornados, sem term qualquer conhecimento de suas realidades, e traçar um novo horizonte de perfeição ou ao menos em sua busca. Ser filósofo é copiar o amor da Terra por seus filhos, multiformes universos que brilham cores, peles e energia dentro de seus corpos generalizadamente minúsculos, por comparação. Se não há sentido conhecido ainda existe o que parece muito nítido, ao menos pra mim. Se queremos a evolução, precisamos ultrapassar este estado híbrido, de transição, sem supremacia de qualquer espécie, pois joga-la no passado e ver no presente a humildade de ser um grão de areia mas sem o niilismo a corromper suas forças e sua razão, sem o desespero de quem decidiu viver mais do que de saber.

Sem o norte da sabedoria a apontar o caminho de sua evolução a inteligência continuará em sua inútil luta incessante contra a realidade e sua mãe sábia, sem sentido, conhecido, logicamente construído ou aproximado. Continuará a fazer os seus castelos de areia sem entender o vento e o peso de cada grão.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Moralidade ''é uma coisa humana''' ou ''é relativa''. Será** Correlação entre vegetarianismo e empatia e carnivorismo e psicopatia

A dieta pode ter um importante papel na definição do estilo moral de uma espécie...

carne=competição= baixa empatia


A moralidade é ser empático ou não.


Primeiramente precisamos definir o que seria a tal moralidade** Alguns ou muitos, a preferir, gostam de sugerir que se consista num emaranhado de regras de apelo social. Mas na verdade, precisamos sempre ir fundo no ventre de tudo aquilo que capturamos no ar, enquanto abstratas palavras, e que extrapolamos em complexidade atráves do fabrico de conceitos. E fato que a moralidade também possa ser compreendida desta maneira, isto é, enquanto um conjunto de regras comportamentais. No entanto, não estamos a observar e analisar a sua essencia ao darmos como terminado esta investigação com base neste postulado. Precisamos sempre ir mais fundo para saber donde que brotou tal definição. Os adjetivos que acompanham o conceito moralidade, parecem dizer mais sobre sua essencia semantica, do que a si próprio. Percebam que ser moral ou imoral, correlaciona-se d'alguma maneira com empatia ou com o seu oposto. No entanto, nota-se que tal ''empatia' ou ''educação'' tende a ser condensada dentro de fronteiras culturais, que são quase sempre arbitrárias. Ao enfatizarmos o conceito de moralidade por intermédio deste tão popular pós-moderno, dito no início deste texto, estaremos também, conscientes ou não, enfatizando a moralidade subjetiva, que é definida por culturas e com certeza que isto não será apropriado se queremos de fato entender de onde que a moralidade vem ou nasce. Ainda que o estilo de vida muitas vezes reverbere na cultura, entre os humanos, é complicado porque estamos menos instintivos que qualquer outro ser que habita esta estufa de teto azul. 

Ainda assim, percebe-se a existencia duma cadeia continua de similaridades, donde a vida complexa aparece como o principal receptáculo destas heranças múltiplas, que se oriundam pelos fenomenos atmosféricos e terrestres, tornando-se encapsulados como bolhas, dentro das vidas mais simples e desaguando no ser que tem a maior capacidade de perceber e entender a dinamica que o envolve, que respira. 
A destruição e a manutenção, e mesmo o florescimento da harmonia, se consistem nas mais decisivas manifestações da moralidade sem vida. 

No reino animal, é possível de se notar que aqueles que se alimentam de seus semelhantes, competirão mais e viverão da morte ou má sorte alheia, como seu ganha-pão essencial. Se carne é o que mais deseja, então o sangue o e cheiro da destruição que faz com toda sua voracidade, lhe abrirá o apetite, ao invés de enojar-se. Se vive com e pela morte ou alimento, sua moral será por deveras menos empática. Em compensação, os amantes do verde, sentirão muito menos instinto de sobreviver com base no desapego, e não é do ego, mas da moral em seu sossego, de não destruir ou matar, a não ser verdejantes pastagens que vivem num estado muito menos desperto do que eles. Em sua essencia a moralidade nada mais é do que ''conservar, destruir ou melhorar''. Seu esqueleto, a estrutura que lhe sustenta é simples e de fácil digestão, ser bom como um mormaço ou um diabo como um furacão ou uma tormenta. Somos energia, e aquela que se dissipa e até mesmo, que pode agir como a uma deusa, de tão concentrada, só pode se espalhar em uivos de destruição. A maldade tende a ser assim em humanos, irrequieta, desatenta, porém astuta em suas estripulias diabólicas, sangrentas. A bondade, percebe-se, parte de um cuidado muito maior, de ver detalhes para atomizar problemas antes que deem o ar de suas desgraças, do ar frio num dia quente de verão, do completar-se em dualidade harmonica. 

Pacífico é aquele que se contenta com o verde musgo do que com o corpo morto de um semelhante. Nada mais moral do que o ser, direto e sem firulas, bom, mal ou como o gado humano, apático em suas virtudes, mas não em suas sandices. 

A  palavra moral é uma coisa humana, a ideia moral, que se sabe sem escrever, inicia-se pela própria Terra, nossa mãe que nos dá conforto em sua superfície, que nos é empática, e nós** 

A moral delineia-se enquanto regras naturais, donde os sedentos de sangue ou indiferentes ao sofrimento passado de sua presa, vive de destruir para viver, enquanto que ainda nós temos aqueles que, cientes ou não, preferem roubar energias de plantas e com isso, veem-se mais morais ao viverem mais da vida do que da morte, ao conservá-la. Dos parasitas aos gigantes lagartos com pescoços enormes, somos os animais que damos nomes aquilo que já existe desde a muito tempo.