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quinta-feira, 4 de julho de 2024

"Fascistas não passarão" ??/"Fascists will not pass" ??

 Na novilíngua da "esquerda", o que seria e o que não seria um fascista?? 


Um extremista islâmico seria um fascista?? 

Um homem negro poderia ser um fascista?? 

Um imigrante criminoso poderia ser um fascista?? 

Criminosos de classe trabalhadora poderiam ser exemplos de fascistas?? 

Pedófilos?? Sionistas?? 

Defensores de Fidel Castro e Josef Stalin?? 

Ou, segundo essa gente, apenas pessoas como eu, que as criticam de maneira mais objetiva, e ou que também se encaixam com o suposto arquétipo de fascista: homem, branco... que seriam os tais "fascistas"?? 

O fascista, então, seria qualquer um que tem a audácia de criticar suas ideias, crenças ou pensamentos?? Não seria uma questão moral, mas política?? 

O fascista, então, seria qualquer um que eles não consideram suficientemente alinhados às suas colmeias de conformidade ideológica?? 

O fascista, talvez, seja um termo que usam em seus métodos doutrinários de repetição constante da palavra e como substituto de outras palavras com significados parecidos, como "mal", "cruel", "ruim"... Só que seria um termo que untaria a ideia de maldade à filiação política de direita ou não-alinhada à esquerda e que, na minha nada humilde opinião, parece ser uma ideia bem maquiavélica...

Não que a "direita" não mereça um bocado de reprovação por seu histórico de crueldades e que continuam a ser praticadas na atualidade por (muitos?) indivíduos e grupos que se identificam com ela. O problema não é ver maldade nesse lado do espectro político-ideológico, é só ver maldade nele e, estando no outro lado, sempre se abster de uma autocrítica adequada. E o mesmo para os "de direita" que também só vêem maldade no seu lado oposto. Porque isso inevitavelmente leva à distorções de julgamento, tal como o de se achar do "único lado certo da história" e, a partir daí, desprezar atrocidades cometidas pelo lado ou grupos de escolha, ou mesmo de justificá-las...



In the "left" newspeak, what would and wouldn't be a fascist?


Would an extremist Islamic be a fascist?

Could a black man be a fascist??

Could a criminal immigrant be a fascist?

Could working class criminals be examples of fascists?

Pedophiles?? Zionists??

Defenders of Fidel Castro and Josef Stalin??

Or, according to these people, just people like me, who criticize them in a more objective way, and/or who also fit into the supposed archetype of fascist: male, white... who would be those "fascists"??

A fascist, then, would be anyone who has the audacity to criticize their ideas, beliefs or thoughts? It wouldn't be a moral issue, but a political one??

The fascist, then, would be anyone who they do not consider sufficiently aligned with their hives of ideological conformity?

Fascist, perhaps, is a term they use in their doctrinal methods of constantly repeating the word and as a substitute for other words with similar meanings, such as "evil", "cruel", "bad"... But it would be a term that I would attach the idea of ​​evil to right-wing or non-left-aligned political affiliation and which, in my less than humble opinion, seems to be a very Machiavellian idea...

Not that the "right" doesn't deserve a lot of reproach for its history of cruelties, which continue to be practiced today by (many?) individuals and groups who identify with it. The problem is not seeing evil on this side of the political-ideological spectrum, it is just seeing evil in it and, being on the other side, always refraining from adequate self-criticism. And the same for those "on the right" who also only see evil on their opposite side. Because this inevitably leads to distortions of judgment, such as finding oneself on the "only right side of history" and, from then on, despising atrocities committed by the side or groups of choice, or even justifying them...









segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Da olimpíada de Hitler de 1936 à copa islamofascista de 2022, e a irracionalidade predominante das massas

Um país artificial chamado Qatar em que direitos humanos básicos são completamente negados por causa de uma crença idiota chamado islamismo (poderia ser o cristianismo que daria no mesmo) e em que centenas (ou até milhares) de trabalhadores, chamados para a construção dos estádios, foram tão explorados que acabaram morrendo... Em outras palavras, pessoas reais sendo tratadas da pior maneira possível por causa de fantasias grosseiras que são levadas a sério. Pra variar, a "divina" crença em deus associada à ganância capitalista... aí, mais um pão e circo, especialmente para dar lucros à FIFA, às empresas patrocinadoras e aos sheiks de Alá. Tudo muito conservador, tradicional.. mentiroso, hipócrita e cruel...


Então, qualquer um com o mínimo de discernimento racional, munido de fatos, decide boicotar a copa pra não dar nem um centavo a esse circo armado. 

Agora, se eu te disser que não é a maioria que decidiu pelo boicote, sugiro não ficar surpreso ou decepcionado, porque desde os tempos das lutas de gladiadores nas arenas romanas, ou antes, que as massas têm se comportado desse jeito: completamente indiferentes às injustiças, tal como crianças perversas e tolas, incapazes de dizer não a espetáculos que só servem para enriquecer psicopatas. 

Também lhe proíbo de ficar surpreso ou decepcionado com a FIFA. Pois, não importa se é copa do mundo ou olimpíada, é só "esquentar" as mãos dos dirigentes que até o pandemônio pode virar sede de um desses eventos; até a Alemanha de Hitler que, desde os seus primeiros anos de governo, já começara a oprimir judeus e outros grupos, e mesmo assim "não foi suficiente" para os organizadores dos jogos olímpicos naquela época...

Foi-se o tempo, ao menos para mim, em que torcia para a seleção brasileira, ignorante quanto aos salários absolutamente absurdos que os jogadores recebem, apenas para "jogar uma bolinha", dessas desigualdades tão grotescas do sistema capitalista e de toda podridão que acontece atrás das cortinas, tudo, é claro, tendo como principal objetivo o lucro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Crônicas do Telebosta 2000: o fascismo (também) é de esquerda!

 "Se o nazismo é de esquerda, então, o fascismo também, né???


Por isso que, se você adora Mussolini, Itália fascista, defende os valores tradicionais, a religião e a pátria, você é comunista, esquerdista (pró LGBT, direitos das mulheres...) !! Um fascista pró direitos humanos e eco socialista!! 

Porque a direita me ensinou que fascismo e nazismo, POR SEREM IDEOLOGIAS COLETIVISTAS como o socialismo, SÓ PODEM ser de esquerda ... .... 

domingo, 10 de julho de 2022

Sobre o problema do stalinismo/maoísmo ou "fascismo de esquerda"

Desde que a Rússia iniciou um conflito armado com a Ucrânia, no final de fevereiro deste ano, muitos dos que se declaram como marxistas ou de esquerda radical passaram a apoiar o país agressor, comprando narrativas enganosas que visam justificar essa agressão como inevitável ou mesmo necessária: como uma resposta adequada à provocações incitadas pelos EUA e seus aliados ou para "desnazificar" o país vizinho, como se a Rússia fosse um exemplo de combate ao "fascismo" (completamente o oposto)... Diga-se, uma incoerência significativa. Mas, infelizmente, esse não é apenas um equívoco isolado, porque eles também têm apoiado outros países e grupos claramente autoritários só porque se posicionam como antagonistas aos interesses estadunidenses ou se declaram como "socialistas". 

Tudo parece partir de uma questão bastante simplista em que, quem é a favor dos EUA ou não está diretamente alinhado com os países anti-EUA é suspeito a inimigo dos que, supostamente, sempre lutam contra as injustiças... 

Em relação aos países antagonistas dos estadunidenses, são fomentadas narrativas extremamente tendenciosas, sempre os pintando como injustiçados pelo ocidente, ou atribuindo seus problemas, claro, aos EUA e seus aliados. Vezes, essa manipulação começa pelas informações mais básicas do país, tal como fazem com a Coreia do Norte, chamada por muitos marxistas de "Coreia popular". Pois essas narrativas têm sido docilmente adotadas dentro de suas bolhas, como se fossem verdades absolutas, escondidas pela "grande mídia ocidental"... 

Qualquer semelhança com grupos de teoria de conspiração da extrema direita não é mera coincidência. 

Mas, não é que, tudo o que se comenta dentro dessas bolhas esteja factualmente equivocado. Na verdade, é bem mais complexo, se muito do que dizem não é apenas verdadeiro, mas necessário de ser ouvido e fixado na mente...

Sim, eles não estão errados ao acusarem veículos oficiais de comunicação, mais "mainstream", de manipularem informações. O problema é que se pensam como os únicos que não o fazem, como os únicos que estão integralmente do lado da verdade...  

Eu, pessoalmente, duvido que a maioria dos que apoiam países totalitários apenas por serem anti-EUA estão plenamente conscientes do quão contraditório, tolo e imoral é esse posicionamento. Eu duvido que estejam mentindo, quer dizer, que saibam realmente o que estão fazendo, porque eu acho que estão genuinamente doutrinados, tão convictos de suas crenças quanto um fundamentalista religioso. Mas eu também não duvido de que existam indivíduos muito mal intencionados entre eles, agindo como lobos em pele de cordeiro. Até pela lógica ingrata da hierarquia social humana, em que esses tipos têm sido muito bem sucedidos em seu domínio e corrupção, eu suspeito que exista uma desproporção deles, especialmente de psicopatas "não-violentos', entre ativistas, artistas e políticos de esquerda (tal como tem na direita, em que aposto que tem mais sociopatas). De qualquer maneira, se doutrinados bem intencionados ou espertos maliciosos, se igualam em seu completo desprezo pelos crimes que já foram e que continuam a ser cometidos "em nome" do socialismo//comunismo. Por isso, eu pensei em um nome especial para esse grupo: estalinistas ou maoístas, inspirado em dois dos maiores traidores das revoluções socialistas, Josef Stálin e Mao Tse Tung. Enfim, de chamá-los pelo que ou quem realmente estão defendendo e não apenas por termos excessivamente vagos, como marxista e esquerda radical, se é que se pode chamar "de esquerda" sociedades que expressam um fascismo característico: militarista, conservador, autoritário (falacioso e cruel), que só se difere de um fascismo tipicamente de direita porque se auto intitula como "democracia popular". 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Termos substitutos para o fascismo

Nos últimos anos, o fascismo tem sido usado de maneira excessiva, especialmente por progressistas (inclusive por mim mesmo), para se referir a qualquer regime autoritário e/ou tirano. No entanto, este é um termo específico de um lugar e período históricos: a Itália do entre-guerras da primeira metade do século XX e, portanto, não deve ser generalizado como se fosse sinônimo primário de autoritarismo. O ideal é o de buscarmos por termos mais abrangentes, sem endereço fixo na história. Por isso que, neste breve texto, irei introduzir minha proposta para solucionar esse equívoco que se tornou prática comum no cenário político. Os dois termos substitutos para o fascismo são:

Ultraconservadorismo e autoritarismo extremista

O autoritarismo extremista é todo regime político, cultural e/ou econômico em que, diálogo, conciliação ou concessão (em busca da justiça ou verdade) não são regras fundamentais em sua dinâmica social e que não tem como objeto principal a maximização do bem estar de todos os indivíduos e grupos que constituem uma sociedade.

Os únicos sistemas ou ideologias conhecidos que são, EM TEORIA, os menos autoritário-extremistas, são: a democracia (moderna) e o comunismo.

O que difere o fascismo do capitalismo é que o primeiro enfatiza seu autoritarismo no aspecto cultural e o segundo no econômico.

Fundamentalismo religioso, absolutismo monárquico e pseudo-comunismo também são autoritarismos extremistas.

Além do fascismo, o nazismo, o absolutismo monárquico e o fundamentalismo religioso também são ultraconservadores.

O ultraconservadorismo é a exacerbação de características comuns ao conservadorismo:

- Obediência ou submissão absoluta às autoridades com base em pouco ou nenhum diálogo entre as partes envolvidas;

- Supressão da individualidade, supostamente em prol do coletivo (na verdade, é em prol das "elites" dominantes). Uma falsa dicotomia;

- Divisão radical dos grupos sociais em: elites "naturais", "asseclas" (classes que sustentam e defendem as "elites"), "marginalizados" e "inimigos da nação" (opositores), visando justificar exploração e opressão, especialmente em relação aos dois últimos (alienação existencial);

- Especismo: tratamento predatório ou conveniente em relação ao meio ambiente, flora e fauna: seres vivos não-humanos, domesticados e silvestres;

- Anti intelectualismo: o conhecimento apenas como um meio para manter o poder ou domínio social das elites, sem se preocupar, de fato, com a melhoria constante da sociedade e de sua compreensão sobre o mundo. Verdades "inconvenientes" sempre descartadas. A arte é reduzida à mera figuração estética e a moralidade relativizada. A filosofia, portanto, é substituída por uma mitologia, em seu papel de guiar nações.

Uma intelectocracia também seria autoritária e extremista??

O ideal não é perguntar se seria ou não autoritária e extremista, mas o quão, para quem e por quais motivos ou intenções. Afinal, é inevitável que ocorram imposições e medidas duras. O que diferencia uma tirania, como o fascismo, e uma sociedade moralmente correta, é a gravidade das consequências das decisões que são tomadas pelas autoridades, mesmo sem participação efetiva do "povo". A intelectocracia, conceitualmente, se assemelharia ao comunismo e à democracia moderna, por também ser favorável pelo bem estar de todos (que o merecerem por suas ações).

Impor medidas ou ordens que causarão sofrimento desnecessário e por razões torpes = tirania

Impor medidas ou ordens mesmo depois de ter havido diálogo e tentativa de conciliação mas que é para o bem de todos os envolvidos = democracia moderna, comunismo e intelectocracia (em teoria e por prática absolutamente alinhada à teoria).

segunda-feira, 4 de maio de 2020

As ciências humanas são as mais importantes...

As ciências humanas são as mais importantes...

... porque são basais à cultura e ao conhecimento humanos.

Geografia (espaço), história (tempo), sociologia (sociedade), filosofia (tudo/pensamento), psicologia (mente humana), línguas (bases para a compreensão), artes (expressão/"alma" humana)..

Por isso que são tão perseguidas e disputadas por ideologias das mais diversas matizes. Por isso que o fascismo busca reduzi-la de sua verdadeira importância, sempre quando toma o poder.

O desprezo comum em relação às ciências humanas se deve a um macro-fenômeno perceptivo que tenho ressaltado em vários dos meus textos, em que o básico é tratado como menos importante que o mais complexo. Por exemplo, a comparação entre "física quântica" e "história".

O que é considerado mais difícil, inacessível para um maioria versus o que é considerado menos difícil ou mais acessível.

Mas, sem as bases não há altura para que seres humanos alcancem o que é mais complexo.

As ciências humanas justificam todas as outras, especialmente pela moralidade//filosofia.

Fascistas/ultra-conservadores, denigrem sua imagem mas, para mantê-las sob o seu domínio sempre pernicioso, se sabem que, quanto mais distorcidas e subdesenvolvidas forem se tornando [por exemplo, endereçar a moralidade para o controle de mitologias, de mentiras], mais fácil condenar a harmonia existencial da espécie humana, que só acontecerá a partir da aplicação absoluta da justiça social ou correção histórica, isto é, com o redirecionamento da evolução humana para o seu caminho mais ideal ou utópico.