Imagine duas pessoas, hipotéticas, mas sejamos francos aqui, bem reais também. Elas estão em um debate, a primeira defende que os africanos precisam parar de ter muitos filhos e de imigrarem para outros países. A segunda defende o contrário, que não nos compete controlar a fertilidade alheia, que os europeus também procriaram bastante no passado e que portanto outras populações também podem ter o mesmo direito de auto-escolha, e que o mesmo vale no caso da imigração. Superficialmente você pode ter ficado mais simpático ao segundo debatedor, porque ele, supostamente, está demonstrando maior altruísmo. No entanto os efeitos tanto da fertilidade não-controlada dos africanos, bem como também dos seus fluxos imigratórios, é muito provável que serão terríveis a longo prazo. O aumento desgovernado de fecundidade dos africanos está inflando as populações de nações que já não conseguem se sustentar social, econômica e ecologicamente com os valores demográficos que apresentam agora. E isso significa que, continuando por esse caminho, e catástrofes acontecerão, desde crises consideráveis de fome, passando por degradação do meio ambiente até conflitos sangrentos. No entanto, para a maioria das pessoas que, parece, não são capazes de: pensarem a longo prazo, por si mesmas, e de modo factualmente correto; e de desobedecerem as ordens sociais vigentes quando é necessário, o segundo debatedor será o mais elogiado por sua bondade ou altruísmo. A curto prazo, parece que tudo irá ocorrer bem, e pra sermos sinceros, até que os argumentos usados, não estão de todo errados. Mas a longo prazo, as coisas muito provavelmente se complicarão, àquilo que já falei acima, e também quanto à imigração, diga-se, em massa, para outros países. Altruísmo deriva da empatia, e a empatia equivale sempre a se colocar no lugar, e se possível, também na ''pele'' alheios. Portanto, o carinha mais esquerdista, de ''coração sangrando'' e gramática impecável, que advoga pelos ''direitos humanos'' ''dos'' africanos, não está sendo decididamente empático, nem mesmo com estes, porque não está pensando nas consequências graves de uma explosão demográfica africana, nem nas razões do porquê de emigrar, de deixar o país onde nasceu. A maioria das pessoas emigram porque os países onde estão não mais lhes são suficientes ou são cronicamente insuficientes. O fator insatisfação é fundamental para explicar o porquê de se deixar voluntariamente a terra onde nasceu ou onde tem vivido e escolher por outra, geralmente diferente em clima, cultura... Bem, aí temos outro grupo que não está sendo agraciado por esse suposto altruísmo, que são aqueles que receberão, querendo ou não, esses imigrantes, e para contextualizarmos melhor, os europeus. Novamente, não há empatia real por parte do debatedor hipotético em relação a esse grupo, afinal, se estamos em uma democracia então é o povo que deve decidir o que é melhor pra ele, ainda que isso possa ser mais complexo do que uma democracia absolutamente direta, porque não é sempre que o povo saberá o que é melhor para si. Mas neste sentido, já existem fatores anteriores à Europa, na África, que condenam essa aceitação generalizada e forçada pela imigração em massa de africanos, novamente, a explosão demográfica e suas consequências sociais, ecológicas e econômicas, que a curto prazo, já não são boas, em sua maioria, a razão do porquê de se imigrar, isto é, a infra-estrutura básica e comprometida desses países, especialmente quanto à distribuição de renda e qualidade de vida, e a simples questão do porquê que isso deveria acontecer, e qual seria a diferença se fosse possível evitar a imigração... Usando a sabedoria, tudo isso deveria ser analisado, de maneira inteligente e sim, realmente empática, resultando em: estancamento da explosão demográfica africana; resolução dos problemas mais crônicos desta região, indo direto em suas origens; repensamento sobre a introdução de um modelo industrial como se fosse a única via para o desenvolvimento e/ou pensando é claro na ecologia. Além desses problemas é inevitável que o racismo irá aumentar quando os nativos europeus, especialmente os mais jovens e atentos ou realistas, se perceberem envoltos por essa situação de genocídio, sem falar que, ao contrário do que os amigos de nosso segundo debatedor acreditam, existem razões para se discriminar certas populações. O que também seria ser sempre feito é o de diferenciar os elementos 'podres'' das mesmas de seus tipos distintos, e com isso evitar a injustiça.
Ser empático e altruísta a priore significaria buscar ser o mais cuidadoso possível com pessoas [e outros seres], mas primeiro de tudo com fatos, já que são eles que determinam as nossas interações, e se nós, também os somos. E a partir disso, com os resultados obtidos, advogar por eles, independente se a maioria das pessoas são favoráveis ou não, isto é, sendo capaz de enfrentar a conformidade, esta onda sempre gigante e serena, aparentemente, que está sempre nos ameaçando com a sua massa. E isso é sacrifício, ser xingado, mal compreendido, acusado injustamente e até mesmo a ponto de ser ameaçado por vias ''legais'', mas de continuar firme ao lado da verdade e também do uso dessa verdade tendo como finalidade o verdadeiro altruísmo. Dizer aquilo que parece bonitinho, lindo e bondoso, sem conhecimento, e com muito prováveis consequências nefastas, acabar reconhecendo o que está fazendo, e perseverar no erro, não é sinal de altruísmo coisa alguma, mas de conveniência pessoal e conformidade.
Se entre: ficar impopular mas correto com a verdade moral, e popular mas incorreto, você sempre preferir pelo segundo, então me desculpe amiguinho mas você não está sendo altruísta assim ouviu*
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