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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Sobre cultura impositiva e "teorias" de gênero

 Cultura impositiva, intermediária e natural


Muitos pesquisadores acadêmicos e intelectuais, particularmente os que estão especializados nos campos da sexualidade e de gênero, acreditam que as diferenças comportamentais entre homens e mulheres (cisgêneros) são consequências exclusivas de doutrinação cultural à qual são, ou somos, submetidos desde os primeiros anos de vida, tal como a imposição de que meninos devem gostar de jogar bola ou brincar com carrinhos, e meninas de brincar com bonecas. 

É fato que não são todos os meninos que gostam de brincar de bola ou carrinho e nem todas as meninas que gostam de brincar de boneca. Porém, parece que, na maioria das vezes, existe uma correspondência entre perfil psicológico, cognitivo e/ou hormonal e tipo culturalmente preferido de brincadeira ou estímulo, bem como com outras preferências ao longo da vida. Isso significa que, diferente do que esses acadêmicos e intelectuais tendem a pensar, não é tudo sobre papéis tradicionais de gênero que é culturalmente impositivo. Portanto, o que temos aqui seria mais como uma cultura intermediária em termos de naturalidade. 

Nem a "teoria" de gênero que eles acreditam, em que essa correspondência mais natural e comum é tratada como produto de doutrinação, e nem a "teoria" que os mais conservadores acreditam, em que é uma discordância variavelmente minoritária aos papéis tradicionais que é desnaturalizada.

Apesar disso, eu sou totalmente a favor que não seja imposto às crianças (e também aos adultos) como devem brincar ou, como devem ser, já que apesar de existirem essas tendências majoritárias, também existe uma pluralidade natural de comportamento, a nível individual, dos seres humanos, que deve ser respeitada. 

terça-feira, 11 de abril de 2017

Teoria de gênero, a metáfora do clima

Era uma vez uma teoria sobre o clima. Esta teoria afirmava que, apenas os climas, equatorial e polar, que poderiam existir. Durante séculos ela foi imposta como se fosse a verdade factual completa deste assunto. Então depois de muito tempo de uso desta teoria, um grupo dissidente resolveu refutá-la ao descobrir que não existiam apenas os climas polar e equatorial, mas também uma variação de tipos entre eles. Só que, ao invés de APENAS completar o quebra cabeças, gerações e gerações de defensores da diversidade climática, foram se tornando mais e mais enfatizados nas gradações do espectro do que em seus pólos. Então depois de algum tempo um novo culto, oposto àquele que era dominante, surgiu. Nele, ao invés de se afirmar que apenas os climas polar e equatorial que poderiam existir,  passou-se a negar as suas existências super enfatizando nas gradações do espectro climático. 

Substitua clima por sexo ou por gênero.


Parece que, todas as teorias de ideologia ''esquerdista'', se consistem nas gradações das teorias de ideologia ''direitista'', que tem predominado ao longo da história humana, especialmente no ocidente monoteísta. Não sei se já falei sobre isso, mas não custa nada lembrar. Os esquerdistas, por serem mais ambíguos, em média, em seus pensamentos, tendem a enfatizar pelas gradações dos espectros, enquanto que os direitistas, por serem mais concretos e objetivos, tendem a enfatizar pelos pólos ou ''extremos'' do espectro. Em relação à teoria de gênero é assim. O direitista comum diz que só existem homens e mulheres, o resto é anomalia. O esquerdista comum diz que apenas a diversidade sexual que existe e que os pólos que perfazem este espectro nada mais são do que construções sociais.

Em relação às questões raciais vemos a mesma ênfase esquerdista pelas gradações e direitista pelos pólos. Os esquerdistas dizem que não existem raças humanas, que são os pólos desse espectro. Os direitistas dizem e enfatizam pela existência das raças humanas e tendem a desprezar o gradiente. Na cabeça de um típico direitista, ou se é racialmente puro ou não. Não existem gradações. Quem está mais errado* Ou mais certo*

Ambos estão errados por desprezarem pelas partes que completariam os seus quebra-cabeças, mas não estão totalmente errados em relação às partes em que já apresentam grande facilidade para entender. 

Claro que, os mais racionais, perceberão, cedo ou tarde, essas incongruências de ambos os lados, e acabarão preferindo pela razoabilidade ou equilíbrio. 

Então nós temos, sociopatas e idiotas úteis. O primeiro fomentando divisionismos entre as pessoas, e os idiotas úteis realmente acreditando e defendendo esses pontos de vistas incompletos, isto é, endossando pseudo-ciências, pseudo-filosofias e pseudo-artes. E claro, temos nós, os mais razoáveis, bem no meio de toda esta quizumba, lamentando pelo estado vegetativo de racionalidade em que a humanidade se encontra.

Basta apenas analisar [comparar, descrever, etc], criticar, ver os pontos de conexão de ambos os lados, se existirem, e pronto, esses debates inúteis que só gente burra se interessa, não serão mais necessários, aliás, nunca foram.