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domingo, 24 de dezembro de 2017

Artistas, 5 tipos principais//fundamentais e personalidade. Clássicos, impressionistas, modernistas e pós-modernistas

Formalismo//beleza --- não-convencionalidade

Concreto --- abstrato

Níveis de originalidade, do pontual ao excessivo

De acordo com o BIG FIVE, em ordem de importância:

Os realistas: os mais conservadores, em média. Basicamente se dedicam a retratar a natureza, humana ou não, da maneira mais realista possível. 

Os clássicos: bem mais propensos ao conservadorismo. 

Geralmente são os mais formais e mais preocupados com a expressão da beleza, de forma mais imediatamente reconhecível, lógica ou convencional. Muitos podem pecar pela falta de ousadia, ou mesmo de originalidade. O realismo ganha um forte tom de lirismo.

Conscienciosidade/abertura para a experiência estética e intelectual.


Os impressionistas: ou intermediários. 

São a essência da criatividade nas artes pois mantém a tradição da métrica estética ao mesmo tempo que também buscam quebrar parte dos seus padrões para introjetar novos ares de originalidade ou propostas. Em termos de personalidade será logicamente esperado que comunguem tanto com a sobriedade clássica e portanto mais conservadora quanto com a ousadia e energia da vanguarda. 

Abertura para a experiência estética e intelectual.

Os modernistas: intermediários entre a busca hegemonizante pela métrica convencional da beleza e pela originalidade conceitualmente pura. Talvez até possam ser direcionados para junto dos impressionistas.


Os pós-modernistas: são os que mais buscam pela não-convencionalidade, pela originalidade em sua base mais teoricamente pura e no entanto, muitos acabam perdendo a base estética, fortemente atrelada ao realismo simétrico ou beleza universal. 

Abertura para a experiência estética e intelectual/psicoticismo


Psicoticismo versus conscienciosidade [agradabilidade ''impessoal'' ou não-interpessoal]

Os pós-modernistas são os artistas menos preocupados em agradar aos outros, além de si mesmos. Algo próximo ou mesmo atrelado ao espectro do psicoticismo, só que direcionado para o mundo das artes, e resultando nos produtos esperados: considera belo porque é assim que se sente, e ainda com a tendência de haver ''panelinha ideológica'', que reforça este sentimento.

Os mais realistas e os mais clássicos são os mais emparelhados com o gosto-comum ou da maioria das pessoas, e talvez, mais do que se consistir em uma questão de ''quererem agradar'', tal como eu já especulei, este fator de similaridade ou espelhamento do gosto do artista em relação ao gosto popular, pode ter um efeito ilusório de maior agradabilidade, em relação a esses tipos, já que parece ser indiscutível a baixa disposição para sincronizar com o gosto popular em relação aos artistas pós-modernistas. 

Até poderíamos dizer que existe um espectro de pessoalidade, em que os realistas serão os que menos utilizam as suas obras [independente do tipo de arte, mas especialmente no caso da pintura ou artes plásticas] como uma vitrine para a auto-expressão; os impressionistas, por sua vez, misturarão as suas obras com as suas impressões ou sentimentos, dando-as um ar mais abstrato, ainda que focados ou baseados no concreto realista, e por último teremos os pós-modernistas que basicamente focam em si mesmos [ou em seus pensamentos] e tendo a arte como auto-expressão, claro, neste caso eu me refiro especificamente aos pós-modernistas que não forem de charlatões espertos.

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