... pretensiosa tentativa ''quixotiana'' de objetividade da linguagem [algo muito óbvio de se constatar, diga-se].
Recentemente eu vi um estudo em que mostrou que as pessoas com esquizofrenia e parentes próximos exibem hiper-conectividade e hiper-atividade na região do cérebro denominado de "default network" e portanto dificuldade de supressão da mesma], onde é produzido a introspecção, a meta-cognição e também a imaginação. Parece fazer sentido que aqueles que são afetados por distúrbios psicóticos e os seus parentes próximos compartilhem essas características neurofisiológicas claro que em graus variados. Eu, como um parente próximo de um portador de distúrbio psicótico (mentira patológica), acredito que também exiba hiper-atividade (e talvez hiper-conectividade) nessas áreas, se eu sou muito imaginativo, sonhador, e que isso também tenda a ter efeitos mais adversos como as minhas tendências paranoicas. Eu já cheguei a comentar em alguns textos que quando eu estou mais desligado desse estado, digamos, mais intrapessoal, e apenas me foco na interação com o exterior ou redor, a minha paranoia simplesmente desaparece.
Agora partindo de minha ideia de hiper-objetividade e mesmo minimalismo na linguagem, eu vejo ''mais e mais'' essa tal 'Default Network' como uma "Rede Intrapessoal", ou de pensamentos desta natureza, e que deveríamos ou que poderíamos usar essa re-definição, por causa de seu caráter mais auto-entendível [ou não, e dane-se].
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Jogamos como em tetris
Para que o nosso tempo nunca se complete
Para que os desafios nunca se chateiem
Para que a vida nunca morra de cansaço
Para que o cansaço nunca morra de si mesmo
Para que... para quê*
Lutamos como em tetris
Enxugamos o gelo, a febre
Assopramos fogo, selvagem
Tentamos conter, aquilo que é incontido
Tentamos
E no anseio da morte, vivemos
E na ânsia da vida, morremos
E num sopro de vitória, encontramos
A filosofia,
E a filosofia, cegos ou conscientes, abraçamos
Todos abraçam, sabendo ou não
Querendo ou não
Entendendo, ou não
Mesmo quando a sufocam,
Por tanto odiar, por tanto amar
Para que os desafios nunca se chateiem
Para que a vida nunca morra de cansaço
Para que o cansaço nunca morra de si mesmo
Para que... para quê*
Lutamos como em tetris
Enxugamos o gelo, a febre
Assopramos fogo, selvagem
Tentamos conter, aquilo que é incontido
Tentamos
E no anseio da morte, vivemos
E na ânsia da vida, morremos
E num sopro de vitória, encontramos
A filosofia,
E a filosofia, cegos ou conscientes, abraçamos
Todos abraçam, sabendo ou não
Querendo ou não
Entendendo, ou não
Mesmo quando a sufocam,
Por tanto odiar, por tanto amar
Pacífico ou covarde?
Vamos diferenciar um do outro ainda que tendam se relacionar. Covardes podem ser beligerantes. Exemplo?? Bem, parasitas?? Este tipo se consistiria em uma mistura de coragem para parasitar e de medo ou covardia para enfrentar diretamente o seu inimigo que foi "escolhido a dedo". Bem, este covarde seria mais parcial é verdade. O covarde mais completo é aquele que geralmente não apenas evita enfrentar os desafios e isso muitas vezes quer dizer conflitos da vida, mas também acaba concordando com eles/se entregando a eles. Ao invés de fugir do predador, se apresenta antecipadamente como a comida do almoço, será??
Muitos covardes espectralmente predominantes são pacíficos também por causa de suas covardias. Ao invés de enfrentarem os agentes de desestabilização que eventualmente provocarão conflitos ou falta de paz, eles os deixam livres, resmungam em um canto escuro (oops) ou mesmo, como no caso do covarde mais patológico, acabam se colocando à disposição dos agentes de desestabilização provavelmente a partir de uma confusão mental quase-permanente em que o ingrediente covardia também estará presente e dominante ao sabor.
O pacífico a priore é alguém que prima fundamentalmente pela estabilidade e pressupõe-se, não apenas por uma paz/pax, com base na força do mais "forte', e geralmente empaticamente irresponsável/a embotado, mas por um tipo de estabilidade com maior qualidade ao menos em sua elaboração teórica.
No entanto, é fato que a estabilidade, e em relação à vida, é uma conquista e não uma ação simples, quase espontânea em que supostamente o ambiente se renderia à bondade dos bons samaritanos e poria a organizar-se de modo a promover a estabilidade qualitativa de si mesmo. A vida conquista a sua estabilidade, mais ao estilo pax romana, do que paz, de fato e trato, e a paz tão teoricamente pensada por românticos sonhadores de nossa espécie larápia, só poderá ser plenamente conquistada por meio de um esforço extra, que infelizmente, a maioria dos mesmos que tanto a idealizam, não costumam ter, nem tino cognitivo nem afetivo ou motivacional para principiarem por essa conquista por si mesmos, em partes porque tendem a vivenciarem em suas esferas intrapessoais, ou ''egoísta positivo''.
Portanto a paz humana, apenas será plenamente possível com doses extras de vigor, luta, de pisar em ovos, especialmente para os mais pacíficos. Mas como é provável que metade deles serão mais para covardes do que para pacíficos [e dos mais característicos] então ao menos por agora continuaremos na maré mansa enquanto que, ondas gigantes de psicoses e vilanias continuarão a nos engolir cabendo a nós, apenas o covarde ato de nos proteger, de nos segurarmos em coqueiros para não sermos levados por essas águas fortes, devastadoras e tão repetitivas.
Muitos covardes espectralmente predominantes são pacíficos também por causa de suas covardias. Ao invés de enfrentarem os agentes de desestabilização que eventualmente provocarão conflitos ou falta de paz, eles os deixam livres, resmungam em um canto escuro (oops) ou mesmo, como no caso do covarde mais patológico, acabam se colocando à disposição dos agentes de desestabilização provavelmente a partir de uma confusão mental quase-permanente em que o ingrediente covardia também estará presente e dominante ao sabor.
O pacífico a priore é alguém que prima fundamentalmente pela estabilidade e pressupõe-se, não apenas por uma paz/pax, com base na força do mais "forte', e geralmente empaticamente irresponsável/a embotado, mas por um tipo de estabilidade com maior qualidade ao menos em sua elaboração teórica.
No entanto, é fato que a estabilidade, e em relação à vida, é uma conquista e não uma ação simples, quase espontânea em que supostamente o ambiente se renderia à bondade dos bons samaritanos e poria a organizar-se de modo a promover a estabilidade qualitativa de si mesmo. A vida conquista a sua estabilidade, mais ao estilo pax romana, do que paz, de fato e trato, e a paz tão teoricamente pensada por românticos sonhadores de nossa espécie larápia, só poderá ser plenamente conquistada por meio de um esforço extra, que infelizmente, a maioria dos mesmos que tanto a idealizam, não costumam ter, nem tino cognitivo nem afetivo ou motivacional para principiarem por essa conquista por si mesmos, em partes porque tendem a vivenciarem em suas esferas intrapessoais, ou ''egoísta positivo''.
Portanto a paz humana, apenas será plenamente possível com doses extras de vigor, luta, de pisar em ovos, especialmente para os mais pacíficos. Mas como é provável que metade deles serão mais para covardes do que para pacíficos [e dos mais característicos] então ao menos por agora continuaremos na maré mansa enquanto que, ondas gigantes de psicoses e vilanias continuarão a nos engolir cabendo a nós, apenas o covarde ato de nos proteger, de nos segurarmos em coqueiros para não sermos levados por essas águas fortes, devastadoras e tão repetitivas.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Ainda mais claro pra mim que
eu "tenho" uma versão amalgamada da mentira patológica do meu tio materno como eu já falei algumas vezes. Ou seria melhor, de sua imaginação muito fértil, tal como um fenótipo estendido (paranoia, imaginação, etc). Só que, enquanto que ele não tem controle cognitivo para manter esse mundo imaginário apenas dentro da sua cabeça eu por enquanto tenho e espero sempre ter. De fato eu tenho um impulso para viver parte do meu tempo diário no meu mundo imaginário, com os personagens (a maioria de mulheres) e em seus cenários artificiais, tal como um escritor que vive a sua história, enquanto que o mentiroso patológico vai ainda mais longe nesse tipo de alienação pois pretende transformar o seu paralelismo existencial/intra-pessoal em algo real/compartilhado. Interessante como as três malditas: cultura, ideologia "ou" religião, parecem fazer o mesmo. Este impulso no entanto é controlável, por agora. Já não posso dizer o mesmo quanto ao meu tio e seria bom se mais pessoas além de mim pudessem de fato compreendê-lo via empatia interpessoal benigna total.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Animado pela alma
Toda manhã eu acordo animado, por minha alma,
Por mim mesmo, pelo dia que raiou, pelos sons que me acordaram,
Por minha vida que me espera, com o rabo entre as pernas,
Pelo ar que me rodeia, pelas sensações que me anseiam,
Pela preguiça que me sustenta, pelo espreguiçar, que me lembra,
Que voltará a dormir, que voltará a descansar, a sonhar, ou apenas ir,
Eu, animado pela alma, como uma pedra que pula sozinha, sem ajuda do vento, sem ajuda minha,
Como uma folha que baila, em suas pernas verdes, em sua capa, com clorofila, que se embala, como se embala uma filha,
Eu, animado pela manhã, pelo humor do dia, que um dia ou outro me contamina,
Triste, nublada, com semblante carregado,
Feliz, ensolarada, quentinha ou tórrida, se já for o verão apressado,
Animado, talvez sem querer, se o verdadeiro desejo nunca podemos ter,
Estudando falas, errando, tocando, sentindo mil coisas, e descrevendo apenas uma, que nunca, é apenas uma,
Eu, em um roteiro, em uma rotina, que se repete, que nunca volta, porque o tempo nunca volta, porque a viagem nunca para, nunca descansa,
Eu, animado pela alma, sorrio, ou só rios, em lágrimas, que escorrem mais dentro do que fora, subterrâneas, se entornam, se enxugam, carregam,
E por fora, eu, animado pela alma, me divirto, me contradigo, me comunico, o que preciso sentir, o que preciso preencher,
Sem o instinto, ou, sem muito dele,
A vida precisa aprender, como se encher, para preencher o vazio,
O vazio que é viver,
O vazio que é, nunca saber,
O vazio que é, viver, ser, sem saber o porquê,
É como agir sem saber o que está fazendo,
É como girar, sem saber que está girando,
Por isso que, o amor e o sexo,
Os dois, são fortes, são santos simples, não são terços ou deuses complexos,
São eles que [também] devem preencher este vazio,
Mais que o ódio, mais que o brilho,
Se o que deve mais ser, é o sentir,
Mais as boas sensações, as emoções do corpo,
Mais os toques, os carinhos, os beijinhos doces,
Eu, animado pela alma,
Eu, que sou a minha alma,
Animado ou vivo,
Eu, que apenas vivo,
Eu, que preencho o tempo com o meu vazio,
Que o imenso nunca é, e nunca será, totalmente preenchido...
Por mim mesmo, pelo dia que raiou, pelos sons que me acordaram,
Por minha vida que me espera, com o rabo entre as pernas,
Pelo ar que me rodeia, pelas sensações que me anseiam,
Pela preguiça que me sustenta, pelo espreguiçar, que me lembra,
Que voltará a dormir, que voltará a descansar, a sonhar, ou apenas ir,
Eu, animado pela alma, como uma pedra que pula sozinha, sem ajuda do vento, sem ajuda minha,
Como uma folha que baila, em suas pernas verdes, em sua capa, com clorofila, que se embala, como se embala uma filha,
Eu, animado pela manhã, pelo humor do dia, que um dia ou outro me contamina,
Triste, nublada, com semblante carregado,
Feliz, ensolarada, quentinha ou tórrida, se já for o verão apressado,
Animado, talvez sem querer, se o verdadeiro desejo nunca podemos ter,
Estudando falas, errando, tocando, sentindo mil coisas, e descrevendo apenas uma, que nunca, é apenas uma,
Eu, em um roteiro, em uma rotina, que se repete, que nunca volta, porque o tempo nunca volta, porque a viagem nunca para, nunca descansa,
Eu, animado pela alma, sorrio, ou só rios, em lágrimas, que escorrem mais dentro do que fora, subterrâneas, se entornam, se enxugam, carregam,
E por fora, eu, animado pela alma, me divirto, me contradigo, me comunico, o que preciso sentir, o que preciso preencher,
Sem o instinto, ou, sem muito dele,
A vida precisa aprender, como se encher, para preencher o vazio,
O vazio que é viver,
O vazio que é, nunca saber,
O vazio que é, viver, ser, sem saber o porquê,
É como agir sem saber o que está fazendo,
É como girar, sem saber que está girando,
Por isso que, o amor e o sexo,
Os dois, são fortes, são santos simples, não são terços ou deuses complexos,
São eles que [também] devem preencher este vazio,
Mais que o ódio, mais que o brilho,
Se o que deve mais ser, é o sentir,
Mais as boas sensações, as emoções do corpo,
Mais os toques, os carinhos, os beijinhos doces,
Eu, animado pela alma,
Eu, que sou a minha alma,
Animado ou vivo,
Eu, que apenas vivo,
Eu, que preencho o tempo com o meu vazio,
Que o imenso nunca é, e nunca será, totalmente preenchido...
Artista-artista ou artista-comerciante
Muitos artistas parecem ser também de comerciantes, até mesmo para que possam conquistar públicos e vender os seus produtos e em parte isso também pode e geralmente os torna em artistas-mundanos, porque ao invés de sacramentarem o ofício da arte, eles a transforma em seu ganha pão, rebaixando-a.
E a ideologia globalitária exibe esses predicados que tantos artistas apresentam, tal como uma suposta tolerância pela "diversidade", mas por que?? Ora, também para vender os seus produtos, se o cliente tem sempre razão.
A empatia interpessoal, a priore, benigna e natural em muitos artistas, sendo usada para construir fama e riqueza.
Talvez até pudéssemos vincular de modo mais consistente a psicologia e a cognição do comerciante com a do artista. Seria o artista também um mercante, só que de sonhos, esperanças, belezas??
E a ideologia globalitária exibe esses predicados que tantos artistas apresentam, tal como uma suposta tolerância pela "diversidade", mas por que?? Ora, também para vender os seus produtos, se o cliente tem sempre razão.
A empatia interpessoal, a priore, benigna e natural em muitos artistas, sendo usada para construir fama e riqueza.
Talvez até pudéssemos vincular de modo mais consistente a psicologia e a cognição do comerciante com a do artista. Seria o artista também um mercante, só que de sonhos, esperanças, belezas??
Os "anti racistas' negam aos negro"s" [e a qualquer outro grupo] o seu próprio autoconhecimento ao menos em termos coletivos
... nega o seu potencial de emancipação.
Imagine que você é um cantor de fama local. Então em uma não tão bela noite você desafina feio porque decidiu interpretar algumas músicas do Ney Matogrosso, que exige o uso de falsete. Só que aí alguns dos seus amigos mais próximos, com pena de você, decidem enganá-lo, o elogiando. Apesar das críticas, você se convence que apenas os seus amigos que realmente apreciam o seu talento e continua, teimosa e inocentemente, a desafinar para a plateia. Os seus amigos mais próximos, por compaixão, decidiram mentir pra você.
Mas em realidade eles teriam sido mais eficientes e conclusivamente corretos se não tivessem mentido sobre a sua tentativa fracassada de cantar em falsete.
Agora aplique esse cenário ao mundo (((politicamente correto))) de atualmente. É o direito de "negro's'", "gays", não importa o grupo, saber o máximo possível sobre si próprios [em relação a essas identidades supra-enfatizadas], ao menos ou principiando por uma perspectiva coletiva, e negar-lhes esse direito, mesmo se fosse originalmente bem intencionado, se consiste em um verdadeiro crime moral, pois sem a consciência dos próprios defeitos ou vulnerabilidades, não há como evoluir.
Imagine que você é um cantor de fama local. Então em uma não tão bela noite você desafina feio porque decidiu interpretar algumas músicas do Ney Matogrosso, que exige o uso de falsete. Só que aí alguns dos seus amigos mais próximos, com pena de você, decidem enganá-lo, o elogiando. Apesar das críticas, você se convence que apenas os seus amigos que realmente apreciam o seu talento e continua, teimosa e inocentemente, a desafinar para a plateia. Os seus amigos mais próximos, por compaixão, decidiram mentir pra você.
Mas em realidade eles teriam sido mais eficientes e conclusivamente corretos se não tivessem mentido sobre a sua tentativa fracassada de cantar em falsete.
Agora aplique esse cenário ao mundo (((politicamente correto))) de atualmente. É o direito de "negro's'", "gays", não importa o grupo, saber o máximo possível sobre si próprios [em relação a essas identidades supra-enfatizadas], ao menos ou principiando por uma perspectiva coletiva, e negar-lhes esse direito, mesmo se fosse originalmente bem intencionado, se consiste em um verdadeiro crime moral, pois sem a consciência dos próprios defeitos ou vulnerabilidades, não há como evoluir.
Mais sobre o besteirol: ''não existe inteligência emocional''...
... então o ser humano não usa as suas emoções de maneira inteligente**
Fonte: https://donocriativo.wordpress.com/2014/07/04/cuidados-com-o-seu-mascote-durante-a-copa/cao-com-cara-triste-1341428442844_615x300/
Fonte: https://donocriativo.wordpress.com/2014/07/04/cuidados-com-o-seu-mascote-durante-a-copa/cao-com-cara-triste-1341428442844_615x300/
domingo, 27 de agosto de 2017
Vinculando as ''inteligências não-cognitivas'' com as ''inteligências cognitivas''
Inteligência emocional [intrapessoal e interpessoal] = um tipo de inteligência verbal [geralmente de natureza oral/auditiva, memória verbal]
Sub-inteligência musical = inteligência sinestésico-corporal/motora [sistema nervoso periférico e central] === inteligência verbal/matemática [composição das músicas, memória verbal, etc]
Inteligência naturalista/científica = inteligência verbal, espacial, matemática
Inteligência existencial/filosófica [derivada da intrapessoal, especialmente] = inteligência científica === inteligência verbal
Elementar de se re-constatar que todo tipo de capacidade humana deriva do reconhecimento de padrões e da verbalização/símbolo-associação desses padrões via ''inteligência' verbal.
Sub-inteligência musical = inteligência sinestésico-corporal/motora [sistema nervoso periférico e central] === inteligência verbal/matemática [composição das músicas, memória verbal, etc]
Inteligência naturalista/científica = inteligência verbal, espacial, matemática
Inteligência existencial/filosófica [derivada da intrapessoal, especialmente] = inteligência científica === inteligência verbal
Elementar de se re-constatar que todo tipo de capacidade humana deriva do reconhecimento de padrões e da verbalização/símbolo-associação desses padrões via ''inteligência' verbal.
"Personalidade' desrespeitante, diferenças raciais e o porquê que o racismo não ser, a priore, tão injusto assim como no caso de outras formas de "preconceito"
A comparação que já fiz entre "negros" e "adolescentes" (e muito provavelmente outras pessoas também, aliás a mídia adora falar de "teens" ou "adolescentes" quando acobertam crimes de pessoas negras).
Sempre bom usar novas palavras-chave de impacto para amplificar a clareza de cada situação que se considerar como pertinente e mesmo a ponto de transformá-la em uma referência inicial de consideração, neste caso, por exemplo, estabelecendo, de maneira epicêntrica, o critério ''respeitabilidade'', e/ou a capacidade de modular o próprio comportamento nas interações interpessoais e tendo como finalidade a polidez potencialmente recíproca.
E como quase sempre acontece, o verdadeiro 'pré-conceito'' racial, ou melhor, antipatia natural, só se dará a partir do momento em que a vítima for de fato inocente ou que não tiver provocado tal reação/ação, claro, quando estivermos falando sobre micro-ações, no dia a dia.
Sempre bom usar novas palavras-chave de impacto para amplificar a clareza de cada situação que se considerar como pertinente e mesmo a ponto de transformá-la em uma referência inicial de consideração, neste caso, por exemplo, estabelecendo, de maneira epicêntrica, o critério ''respeitabilidade'', e/ou a capacidade de modular o próprio comportamento nas interações interpessoais e tendo como finalidade a polidez potencialmente recíproca.
E como quase sempre acontece, o verdadeiro 'pré-conceito'' racial, ou melhor, antipatia natural, só se dará a partir do momento em que a vítima for de fato inocente ou que não tiver provocado tal reação/ação, claro, quando estivermos falando sobre micro-ações, no dia a dia.
Não sei se já falei parte ??: a diferença entre ter e ser uma condição/identidade
Tem autismo ou é autista??
Isso vale pra qualquer condição ou identidade. Então qual é a resposta??
Um provável: depende.
Tal como no caso dos transexuais, que acreditam que nasceram no corpo/sexo errado, ainda que isso necessariamente não signifique sempre que seja verdade, pois pode ser um caso de auto-distorção tal como uma anorexia, também é possível de se dizer, só que de maneira menos auto-equivocada, e portanto mais verdadeira, que algumas pessoas nasceram com a condição errada, seja porque é muito penosa, no caso do nível de severidade das desordens mentais, seja porque mesmo não sendo tão problemática, sentem ou gostariam de ter nascido de outra maneira.
Essa [esta/aquela...] é a diferença entre ter e ser.
Quem diz que tem uma condição, e não que [também] é esta condição, é provável que a considerará como uma intrusa, vitalícia e indesejada, tal como dizer que "o autismo está em mim" e não que ''eu seja autista''.
Quem se sente à vontade ou apropria essa potencial identidade como parte comunicante com o seu todo, com a sua entidade, preferirá que os outros lhe diga que ele ou ela é assim, ''ela é autista'', e não que ''ela tem autismo''.
Isso vale pra qualquer condição ou identidade. Então qual é a resposta??
Um provável: depende.
Tal como no caso dos transexuais, que acreditam que nasceram no corpo/sexo errado, ainda que isso necessariamente não signifique sempre que seja verdade, pois pode ser um caso de auto-distorção tal como uma anorexia, também é possível de se dizer, só que de maneira menos auto-equivocada, e portanto mais verdadeira, que algumas pessoas nasceram com a condição errada, seja porque é muito penosa, no caso do nível de severidade das desordens mentais, seja porque mesmo não sendo tão problemática, sentem ou gostariam de ter nascido de outra maneira.
Essa [esta/aquela...] é a diferença entre ter e ser.
Quem diz que tem uma condição, e não que [também] é esta condição, é provável que a considerará como uma intrusa, vitalícia e indesejada, tal como dizer que "o autismo está em mim" e não que ''eu seja autista''.
Quem se sente à vontade ou apropria essa potencial identidade como parte comunicante com o seu todo, com a sua entidade, preferirá que os outros lhe diga que ele ou ela é assim, ''ela é autista'', e não que ''ela tem autismo''.
Regressão à média psicológica e herdabilidade?? Outliers tem alta herdabilidade, avg joeys pouca, ;)
De acordo com a minha releitura pedante e cafuza sobre o termo herdabilidade, ;) néa*
Casamento assortativo = pseudo-endogamia fenotípica
Geralmente não casamos com os nossos parentes genotípicos, mais próximos, mas o faremos, invariavelmente falando, com os nossos parentes fenotípicos mais próximos e em especial quando tivermos a oportunidade de fazê-lo. Também é interessante pensar se o estilo de busca pelo par de acasalamento não possa ter um efeito se, temos aqueles que buscam por seus "complementares' ou antagonistas discretos, geralmente mais "conservativos" (evolucionariamente conservadores), e aqueles que buscam mais por seus similares (procriativamente igualitários/ ideologicamente neo-esquerdistas), uma espécie de entre-espectros, entre a heterossexualidade e a homossexualidade, em que no caso da segunda, evidentemente que haverá uma busca, ao menos em termos explicitamente sexuais, pelo mesmo sexo/similaridade, ainda que os papeis de complementaridade continuarão a se suceder e a serem perseguidos entre estes. No caso daqueles que buscam mais por seus similares, é logicamente esperado que haverá uma tendência de inversão parcial dos sexos, isto é, homens ''menos masculinos' e mulheres 'menos femininas'', sem necessariamente sempre resultar na homossexualidade.
Direita: ideologia de sujeição aos resultados da seleção natural e de conservação dos mesmos...
Neo-esquerda: ideologia de rejeição aos resultados da seleção natural...
Contentes e descontentes
Consciência para a auto-consciência, da reatividade ativa para a atividade reativa, da reação predominante ao meio, para a ação predominante
Sem autoconsciência a vida é mais propensa a se misturar ao ambiente, quase que, representando e expressando as suas vontades, do que a si mesma [proxy para o ''eu-ideal'']. A vida, quando se torna mais autoconsciente, também vai se tornando um pouco mais auto-centrada, e portanto mais ativa, do que reativa, ainda que toda vida também seja ativa. Nesse sentido pode-se dizer que ação/reação são quase que constantemente simultâneas quando o instinto é dominante.
Maior é a autoconsciência, menor é o espelhamento exclusivo ao ambiente de vivência, maior é o espelhamento pelo universo/pelo ideal. Ainda essencial, porque o ambiente/local é sempre onipresente, o aumento da autoconsciência também aumenta o alcance perceptivo além-do-indivíduo ou além-do-instinto, como eu já comentei.
Maior é a autoconsciência, menor é o espelhamento exclusivo ao ambiente de vivência, maior é o espelhamento pelo universo/pelo ideal. Ainda essencial, porque o ambiente/local é sempre onipresente, o aumento da autoconsciência também aumenta o alcance perceptivo além-do-indivíduo ou além-do-instinto, como eu já comentei.
Irracionalização verbal [geralmente o resultado de uma criatividade convergente] não é inteligência em sua manifestação total ou conclusivamente característica
Em outras palavras, "racionalizar" incompletudes, aquilo que geralmente fazemos com grande frequência, revela mais sobre nossa estupidez do que sobre nossa inteligência, especialmente se a segunda se consiste na busca pela reflexão perfeccionista da realidade, ou compreensão factual, ao menos em seu princípio, em suas bases.
Comediantes e/a cientistas: velocidade e impacto do pensamento neo -intuitivo
Criativo contínuo/comediantes e descontínuo/cientistas
criativo contínuo
constância criativa: ALTA
velocidade criativa/também conhecida como ''criatividade convergente'': ALTA
criatividade de pequeno impacto: ALTA
criatividade de grande impacto: BAIXA
criativo descontínuo
constância criativa: PEQUENA À MÉDIA
velocidade criativa/de pensamento: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de pequeno impacto: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de grande impacto: ALTA
criativo contínuo
constância criativa: ALTA
velocidade criativa/também conhecida como ''criatividade convergente'': ALTA
criatividade de pequeno impacto: ALTA
criatividade de grande impacto: BAIXA
criativo descontínuo
constância criativa: PEQUENA À MÉDIA
velocidade criativa/de pensamento: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de pequeno impacto: PEQUENA À MÉDIA
criatividade de grande impacto: ALTA
"Genealogia" das personalidades existencialistas
Existencial (estado "original" da mente humana, com carga excepcionalmente pequena de distrações)
geralmente pré- a -pós-cultural
pré-cultural: potencialmente escapista/idealista ideológico
pós-cultural: potencialmente hiper-realista/idealista ''não-ideológico'', ao menos as ideologias em voga.
Paradoxalmente o existencial pré-cultural tende a se tornar até mais hiper-cultural do que os sociais e tecnicistas, ou talvez, em especial quando está misturado com um dos dois. Nesse sentido poderíamos dizer que o existencial pós-cultural, que acaba renegando ou superando a fase de aculturação [de moralidade subjetiva], se consistiria no tipo decididamente mais característico, enquanto que o escapista se consistiria em um tipo decididamente mais misto. O mesmo para o realista, em que o realista mais característico, até poderia ser atrelado ao espectro da personalidade anti-social.
O existencial/existencialista [especialmente o tipo mais puro] renega o mundo de competição em que vive.
Moralidade objetiva, especialmente para o existencial mais característico.
Realista (estado "animal" da mente humana, tendo apenas o instinto "original" ou pré cultural como "distração')
pré-hipo-cultural: é aculturado mas de modo menos intenso que nos dois tipos mais domesticados: social e tecnicista.
O realista, pelo contrário, o aceita, como eu já devo ter comentado, do tipo que se adapta com maior facilidade, até por ser menos apegado à moralidade, objetiva ou subjetiva.
Amoralidade a imoralidade.
Social e tecnicista (estados/instintos "domesticados" da mente humana)
hiper-culturais
As duas últimas parecem se consistir em sub divisões do realista só que o lado pragmático foi reforçado no tecnicista e o lado carismático foi reforçado no social.
Moralidade subjetiva.
geralmente pré- a -pós-cultural
pré-cultural: potencialmente escapista/idealista ideológico
pós-cultural: potencialmente hiper-realista/idealista ''não-ideológico'', ao menos as ideologias em voga.
Paradoxalmente o existencial pré-cultural tende a se tornar até mais hiper-cultural do que os sociais e tecnicistas, ou talvez, em especial quando está misturado com um dos dois. Nesse sentido poderíamos dizer que o existencial pós-cultural, que acaba renegando ou superando a fase de aculturação [de moralidade subjetiva], se consistiria no tipo decididamente mais característico, enquanto que o escapista se consistiria em um tipo decididamente mais misto. O mesmo para o realista, em que o realista mais característico, até poderia ser atrelado ao espectro da personalidade anti-social.
O existencial/existencialista [especialmente o tipo mais puro] renega o mundo de competição em que vive.
Moralidade objetiva, especialmente para o existencial mais característico.
Realista (estado "animal" da mente humana, tendo apenas o instinto "original" ou pré cultural como "distração')
pré-hipo-cultural: é aculturado mas de modo menos intenso que nos dois tipos mais domesticados: social e tecnicista.
O realista, pelo contrário, o aceita, como eu já devo ter comentado, do tipo que se adapta com maior facilidade, até por ser menos apegado à moralidade, objetiva ou subjetiva.
Amoralidade a imoralidade.
Social e tecnicista (estados/instintos "domesticados" da mente humana)
hiper-culturais
As duas últimas parecem se consistir em sub divisões do realista só que o lado pragmático foi reforçado no tecnicista e o lado carismático foi reforçado no social.
Moralidade subjetiva.
Existencial: o escapista e o hiper realista
Ação primária ou personalidade existencialista
Existencial
Reação secundária
Escapismo ou hiper-realismo
Existencial
Reação secundária
Escapismo ou hiper-realismo
sábado, 26 de agosto de 2017
A auto-consciência é a volta ou regresso, anterior ao instinto, é o pré e o pós-instinto
O instinto é a autoconfiança absoluta ou ''reconhecimento dos próprios padrões e posterior tomada de ações subsequentes ou consequentes a esses padrões'' e claro, em interação ao ambiente de existência.
A auto-consciência é o pré-instinto, pré-ou-pós-autoconfiança, analisar o ''redor'', o que está fora, antes de usar o ''interior'', o que está dentro.
Julgar antes e depois de agir, se possível [analisar a sua própria ação como se estivesse separada de ti].
No instinto, a priore, tudo se centraliza pelo ser. Na auto-consciência, por causa de sua natureza inegavelmente holística, o ser torna-se ''apenas'' parte de sua/da realidade que está/estiver sendo percebida por ele mesmo, e portanto é deslocado de uma super-centralização ou super-principiação/super-finalização. [já comentei que, metaforicamente falando, a expansão da autoconsciência ou consciência, seria tal como a expansão de um ''campo de força'', bem ao estilo X-men revolution, ;)].
E como eu já disse, a auto-consciência também se diferencia do instinto [selvagemente dominante] porque se consiste na consciência quanto às próprias limitações mas em especial, quanto aos próprios defeitos, enquanto que em um cenário de instinto dominante, limitações e potenciais serão sempre tomados como se fossem os mesmos. Ainda que todo potencial seja limitável, nem toda limitação será um potencial no sentido construtivo ou força. Não seriam as limitações, fundamentalmente falando, que passariam despercebidas por um ser altamente instintivo, totalmente embebido de auto-confiança, mas também ou especialmente as suas falhas, as suas incompletudes, aquilo que lhes falta.
A auto-consciência é o pré-instinto, pré-ou-pós-autoconfiança, analisar o ''redor'', o que está fora, antes de usar o ''interior'', o que está dentro.
Julgar antes e depois de agir, se possível [analisar a sua própria ação como se estivesse separada de ti].
No instinto, a priore, tudo se centraliza pelo ser. Na auto-consciência, por causa de sua natureza inegavelmente holística, o ser torna-se ''apenas'' parte de sua/da realidade que está/estiver sendo percebida por ele mesmo, e portanto é deslocado de uma super-centralização ou super-principiação/super-finalização. [já comentei que, metaforicamente falando, a expansão da autoconsciência ou consciência, seria tal como a expansão de um ''campo de força'', bem ao estilo X-men revolution, ;)].
E como eu já disse, a auto-consciência também se diferencia do instinto [selvagemente dominante] porque se consiste na consciência quanto às próprias limitações mas em especial, quanto aos próprios defeitos, enquanto que em um cenário de instinto dominante, limitações e potenciais serão sempre tomados como se fossem os mesmos. Ainda que todo potencial seja limitável, nem toda limitação será um potencial no sentido construtivo ou força. Não seriam as limitações, fundamentalmente falando, que passariam despercebidas por um ser altamente instintivo, totalmente embebido de auto-confiança, mas também ou especialmente as suas falhas, as suas incompletudes, aquilo que lhes falta.
Gênio: altos níveis de instintividade E de livre arbítrio** [geralmente manifestados de modo mais específico do que generalizado]
Apenas relembrando uma velha ideia, e nem muito minha, de que os gênios seriam ao mesmo tempo mais ''ferais'' mas também mais ''autoconscientes''.
E também uma breve ideia de que o espectro de severidade na flutuação, assimetria ou anormalidade no desenvolvimento biológico, e em especial do cérebro [se é que podemos isolá-lo do resto do corpo], pode, em sua ''zona habitável'' de re-equilíbrio, ter como resultado, as excepcionalidades humanas, enquanto que é óbvio de se pensar que, muito assimétrico e inevitavelmente teremos toda a sorte [ou falta] de desordens mentais e orgânicas, e que muito simétrico e teremos a manifestação dos tipos humanos mais saudáveis, porém não tanto em termos intelectuais ou demasiadamente ''animais'' [nesse sentido] para serem [e também em termos físicos/força física por exemplo e fisiológicos/longevidade por exemplo].
Aí cabe uma perguntinha: será que alguns tipos de personalidades não apresentariam maior ''livre arbítrio'**
E também uma breve ideia de que o espectro de severidade na flutuação, assimetria ou anormalidade no desenvolvimento biológico, e em especial do cérebro [se é que podemos isolá-lo do resto do corpo], pode, em sua ''zona habitável'' de re-equilíbrio, ter como resultado, as excepcionalidades humanas, enquanto que é óbvio de se pensar que, muito assimétrico e inevitavelmente teremos toda a sorte [ou falta] de desordens mentais e orgânicas, e que muito simétrico e teremos a manifestação dos tipos humanos mais saudáveis, porém não tanto em termos intelectuais ou demasiadamente ''animais'' [nesse sentido] para serem [e também em termos físicos/força física por exemplo e fisiológicos/longevidade por exemplo].
Aí cabe uma perguntinha: será que alguns tipos de personalidades não apresentariam maior ''livre arbítrio'**
A vida é a personificação do universo
Vida cheia, como a Lua,
Brilhante, como as estrelas,
Cheia de si, como ao ego,
Cheia de certezas, como o instinto,
Cheia de tristezas, como a consciência,
O corpo de Deus,
O copo de água, de sonhos e de breu,
De cores e d'ausência,
A vida personifica,
Dá vida à vida, à demência, à penitência,
Dá movimento próprio ao universo,
Se desgarra um pouco do seu destino, de seu imparável destino,
De seu incomensurável ritmo,
Escarra ao chão, cospe, sofre, lamenta, ri,
Todo o clima, todo o tempero da imensidão,
O tudo, o todo apenas, dentro de si,
Em meio a um oceano morto, lutando contra a confusão, algumas borbulhas ganham liberdade,
Se tornam indivíduos,
E a vida, o ponto mais alto, a individualidade,
Querida e sofrida,
De força e piedade,
Que expressa apenas, a sua bipolaridade,
É o efeito de uma causa única, que a tudo causou,
São as gotas da chuva, que a tudo molhou,
Que se transbordou,
E a vida repete, se molha, se cresce,
Se é o universo, com formas, pequenas, marciana ou terrestre,
É o arco íris em forma de gente,
É o seu gigantismo em forma de anão,
É a vida, que lhe deu vida,
É o universo falando, vivendo, sentindo a si mesmo,
É o próprio espelho, antes do vidro, antes do lago,
Antes de qualquer mito, ou de qualquer fado,
Antes de qualquer lágrima ou catarse,
Jaz a vida, em pequenos Big Bangs,
Nos sinos das igrejas, rezando,
No grito do trem, viajando,
Nos passos dos hábitos, dos vícios, dos pensamentos,
Do universo, agora um eu-verso,
Espero que, não só de lamentos...
Brilhante, como as estrelas,
Cheia de si, como ao ego,
Cheia de certezas, como o instinto,
Cheia de tristezas, como a consciência,
O corpo de Deus,
O copo de água, de sonhos e de breu,
De cores e d'ausência,
A vida personifica,
Dá vida à vida, à demência, à penitência,
Dá movimento próprio ao universo,
Se desgarra um pouco do seu destino, de seu imparável destino,
De seu incomensurável ritmo,
Escarra ao chão, cospe, sofre, lamenta, ri,
Todo o clima, todo o tempero da imensidão,
O tudo, o todo apenas, dentro de si,
Em meio a um oceano morto, lutando contra a confusão, algumas borbulhas ganham liberdade,
Se tornam indivíduos,
E a vida, o ponto mais alto, a individualidade,
Querida e sofrida,
De força e piedade,
Que expressa apenas, a sua bipolaridade,
É o efeito de uma causa única, que a tudo causou,
São as gotas da chuva, que a tudo molhou,
Que se transbordou,
E a vida repete, se molha, se cresce,
Se é o universo, com formas, pequenas, marciana ou terrestre,
É o arco íris em forma de gente,
É o seu gigantismo em forma de anão,
É a vida, que lhe deu vida,
É o universo falando, vivendo, sentindo a si mesmo,
É o próprio espelho, antes do vidro, antes do lago,
Antes de qualquer mito, ou de qualquer fado,
Antes de qualquer lágrima ou catarse,
Jaz a vida, em pequenos Big Bangs,
Nos sinos das igrejas, rezando,
No grito do trem, viajando,
Nos passos dos hábitos, dos vícios, dos pensamentos,
Do universo, agora um eu-verso,
Espero que, não só de lamentos...
Novamente mas um pouco diferente: QI= meio, inteligência = finalidade e "dois tipos' de mensuração analítica
Método analítico/comparativo por espelhamento conceitual/descritivo [qualitativo/característico a quantitativo]
Quando os meios mensuram os fins ou quando eles são a mesma coisa então pode-se dizer que este método é quase a perfeito.
Método analítico/comparativo por aproximação [quantitativa ou descritiva]
Quando os meios mensuram a si mesmos, ainda que tendam a ser próximos de suas finalidades ou objetivos, podemos dizer que este método de mensuração analítica será menos perfeito do que o primeiro, por ser ''por aproximação'', aquilo que os testes cognitivos fazem.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
O nosso sistema de empatia geral: interpessoal, impessoal, intrapessoal, receptiva, defensiva e agressiva OU também de instintos [e de neo-instintos via memória] é tal como o jogo de tetris
Fonte: https://68.media.tumblr.com/81a1a91595813935e25dfa74acbacf54/tumblr_oh63dfhvRN1s9y3qio1_500.gif
Não se encaixar...
Empatia interpessoal. Afetiva: sentir a emoção ou o estado afetivo alheio MAS...
...ainda...COMO SE FOSSE VOCÊ [empatia interpessoal parcial]
Empatia cognitiva: de fato, se colocar no lugar [e possivelmente na pele] dos outros, e como consequência, compreender ou entender [melhor] o seu estado de ânimo.
Sem a empatia [interpessoalmente] cognitiva, surpreendentemente, a afetiva se tornará mais egoísta e menos ''bonitinha'' como tendemos a imaginar, será*
A empatia afetiva parece ser mais uma auto-projeção do que uma tentativa de compreensão factual do outro, em que, ao invés de tentar entender aquilo que este outro realmente está sentindo, você sente ''por ele'' [o famoso pré-conceito*] e atribui o seu estado de ânimo ao estado dele.
Nesse sentido, o ''psicopata profissional'' estaria mais perto de uma verdadeira empatia [interpessoal], do que o ''histérico/super-emotivo'' sem controle de suas próprias emoções.
Talvez a maior diferença entre parasitas e predadores, é a de que os últimos simplesmente desprezam as ''suas presas'', isto é, não lhes atém qualquer empatia [interpessoal], enquanto que os primeiros de fato exibem grande empatia cognitiva, só que a usa para finalidades malignas, exploratórias/malignas. Nesse sentido, o parasita profissional entende melhor as necessidades de um filho, do que o seu próprio pai [tende a entender], se o método ou abordagem do parasita é a de se antever ao comportamento de sua ''presa''...
Empatia cognitiva: de fato, se colocar no lugar [e possivelmente na pele] dos outros, e como consequência, compreender ou entender [melhor] o seu estado de ânimo.
Sem a empatia [interpessoalmente] cognitiva, surpreendentemente, a afetiva se tornará mais egoísta e menos ''bonitinha'' como tendemos a imaginar, será*
A empatia afetiva parece ser mais uma auto-projeção do que uma tentativa de compreensão factual do outro, em que, ao invés de tentar entender aquilo que este outro realmente está sentindo, você sente ''por ele'' [o famoso pré-conceito*] e atribui o seu estado de ânimo ao estado dele.
Nesse sentido, o ''psicopata profissional'' estaria mais perto de uma verdadeira empatia [interpessoal], do que o ''histérico/super-emotivo'' sem controle de suas próprias emoções.
Talvez a maior diferença entre parasitas e predadores, é a de que os últimos simplesmente desprezam as ''suas presas'', isto é, não lhes atém qualquer empatia [interpessoal], enquanto que os primeiros de fato exibem grande empatia cognitiva, só que a usa para finalidades malignas, exploratórias/malignas. Nesse sentido, o parasita profissional entende melhor as necessidades de um filho, do que o seu próprio pai [tende a entender], se o método ou abordagem do parasita é a de se antever ao comportamento de sua ''presa''...
''Simulação' [possivelmente um insight subjetivo] das macro-atividades na ''civilização'' em sociedades simples ou de caçadores-coletores
... usando os departamentos de educação superior: humanidades; ciências, engenharia, matemática.
- construção de casas === engenharia, matemática [ciências]
- caça de ''animais''/alimento === ciências
- coleta de alimentos verdes === ciências
-coleta e quantificação de alimentos === matemática/ciências
- transmissão cultural de uma geração para a outra [mitos e conhecimento da tribo] === humanidades [ciências]
- artes === humanidades
- lido social diário/psicologia === humanidades
- construção de casas === engenharia, matemática [ciências]
- caça de ''animais''/alimento === ciências
- coleta de alimentos verdes === ciências
-coleta e quantificação de alimentos === matemática/ciências
- transmissão cultural de uma geração para a outra [mitos e conhecimento da tribo] === humanidades [ciências]
- artes === humanidades
- lido social diário/psicologia === humanidades
Personalidade está para o genótipo assim como o temperamento está para o fenótipo
E o ambiente, dependendo do tipo de personalidade, pode ter um impacto em sua expressão [e geralmente tem, invariavelmente falando]. Aquilo que já falei, sobre a personalidade paliativa.
Superdotação emocional ou proxy para a sabedoria comportamental: nível considerável de plasticidade comportamental potencialmente qualitativa
Aquele que pode ser um anjo em agradabilidade
e um demônio em psicoticismo...
claro que, dependendo de cada situação.
Se já não... [e usando a superdotação, sem especificação]
e um demônio em psicoticismo...
claro que, dependendo de cada situação.
Se já não... [e usando a superdotação, sem especificação]
Metáfora da encruzilhada e do observador
Quando você está em uma encruzilhada que dá para vários caminhos [homogeneização do caminho existencial-evolutivo, por exemplo, ser muito bom, ser muito mau, ser muito... ainda que seja inevitável a superlatividade mesmo para quem a evita, se a falta do excesso, ainda será um excesso, de qualquer maneira, um excesso de falta... ai meu deus/ personalidade transcendentalmente interseccionada ou híbrida, geral e invariavelmente do tipo ''sexualmente ambíguo'', mas não do modo tradicional ou caracteristicamente ''gay''] é mais provável de observar com maior facilidade e melhor precisão as direções, pós e contra desses caminhos do que de vivenciá-los de maneira cegamente hiper-auto-confiante,
ufa!!
ufa!!
Traços psicológicos que são quase-sinônimos de construtos psicológicos e/ou cognitivos, alguns exemplos...
Agradabilidade [do big five] = empatia [interpessoal benigna ou receptiva]
Abertura intelectual para a experiência [do big five] = maior inteligência, em um sentido mais conceitualmente basal [ou menos psicometrizado].
Abertura estética para a experiência [do big five] = artisticidade ou componente epicentricamente estético da criatividade
Conscienciosidade = honestidade [geralmente mediana ou parcial]
Abertura estético-intelectual para a experiência [derivado do big five] = criatividade
Abertura intelecto-estética para a experiência [derivado do big five] = proxy para a sabedoria
Abertura intelectual para a experiência [do big five] = maior inteligência, em um sentido mais conceitualmente basal [ou menos psicometrizado].
Abertura estética para a experiência [do big five] = artisticidade ou componente epicentricamente estético da criatividade
Conscienciosidade = honestidade [geralmente mediana ou parcial]
Abertura estético-intelectual para a experiência [derivado do big five] = criatividade
Abertura intelecto-estética para a experiência [derivado do big five] = proxy para a sabedoria
O capitalismo "tem dado certo" não por si mesmo necessariamente falando, mas
... por causa de sua natureza consideravelmente basal, que se consistem a permuta e mérito humanos, dentro das comunidades. Ou talvez eu não tivesse de usar outro termo se para mim a ideia de capital-ismo tende a expressar ''excesso de apego ao material/ou materialismo''.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Análise dos meus resultados {interessantes} nos testes de ''mentalismo--mecanicismo''
http://personality-testing. info/tests/EQSQ.php
Seu Quociente Empathizing é 44. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você tem uma habilidade média para entender como as outras pessoas sentem e respondem adequadamente. Você sabe como tratar as pessoas com cuidado e sensibilidade".
Seu Quociente Systemizing é 6. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você possui uma habilidade menor do que a média para analisar e explorar um sistema".
Mentalismo ou empathizing
Empatia ... ou simpatia*
Empatia [interpessoal -- benigna] ...
sem contexto real*
e sem compreensão factual*
Realizei, acho que pela primeira vez, os testes online de ''Empatia'' e de ''Sistematização'', que estão aí em cima, no link. Os resultados foram interessantes ainda que muito discutíveis. Eu já comentei sobre a possível confusão parcial entre empatia [interpessoal] e simpatia, e dando maior ênfase à segunda, principalmente nesse tipo de teste. Empatia e simpatia não são a mesma coisa, ainda que sejam muito próximas em significado. Eu também, de maneira pedante, como sabem, extrapolei o termo empatia para muito além das interações pessoais, como o método básico de interação da vida em relação à realidade. No mais, aqui, eu vou me limitar à ''empatia interpessoal'', que é o que importa nesse texto.
Eu pontuei na média em empatia.
Mas de qual tipo*
Sabemos que existe a empatia cognitiva e a empatia afetiva. Em relação à primeira eu acredito que esteja muito bem, obrigado, e isso significa que não estarei ou que não estou ''na média''.
Eu não tenho apenas ''habilidades médias'' para entender os sentimentos e os comportamentos das outras pessoas.
SEM CONTEXTO REAL eu sempre primarei por um maior cuidado ou RESPEITO com as outras pessoas, e acho que isso é uma constante para a maioria.
No entanto, ao nos contextualizarmos, apenas aqueles que forem exageradamente agradáveis, que continuarão a pontuar/expressar muito alto n/essa característica, e isso pode não ser sempre uma ''coisa boa''.
Essas perguntas já apresentam um contexto, mas que é, como é costume em testes psicológicos e cognitivos, neutro, simulado, em outras palavras, se consiste em um contexto só que sem ser real. São apresentadas situações sociais que simulam a realidade, mas a realidade é possivelmente falando, não-simulável. Ao invés de testarmos nossas capacidades interpessoalmente empáticas nesse tipo de texto, talvez seja muito mais apurável fazer uma análise quanto ao nosso comportamento no mundo real, em como que temos nos comportado.
Em relação ao mentalismo, eu percebo em mim que, a empatia cognitiva está, com certeza, acima da média. No entanto, acredito que a minha empatia afetiva será menos intensa, mas claro que sem ser a um nível psicopático, em que a cognitiva é muito alta, e a afetiva é muito baixa. A minha empatia cognitiva é alta e não sei se ''muito alta'', mas a minha empatia afetiva não é super baixa, ainda que a perceba bem mais inconstante, quase bipolar nesse sentido, que varia muito de extremos.
Portanto em um contexto real, eu tenho expressado altos níveis de empatia cognitiva, assim como também níveis mais variados ou flutuantes de empatia afetiva. Isso é interessante porque se, primeiro, reconhecemos padrões, para depois julgarmos ou reagirmos afetivamente/emocionalmente a eles, então aquele que reage exageradamente aos padrões, mas antes não os reconhece de maneira consistentemente factual, será mais propenso a ser do tipo ''manteiga derretida'' a ''histérico''. Por outro lado o psicopata típico parece que, interpreta muito bem os padrões [interpessoais], mas mostra-se incapaz de julgá-los emocionalmente, agindo quase que exatamente como uma máquina sempre-alegre//auto-confiante de manipulação e de potencial destruição alheia.
O típico sábio, interpreta muito bem os padrões, que estiverem ao seu alcance, e que geralmente estarão localizados na ''espinha dorsal da macro-realidade'', mas na hora de reagir, tende a fazê-lo de modo tendenciosamente proporcional, só que para isso, também é necessário uma maior conversação introspectiva sobre que atitude tomar, ou como que está reagindo. E portanto, o estudo da reação emocional, quando realizado, tende a reduzir a sensação, ao menos no seu início.
Eu posso aceitar que na média geral eu seja menos empático, mas na empatia cognitiva eu estou bem acima da média, e constante. E na empatia [interpessoal] afetiva eu não sei bem onde que me localizaria, talvez também na média, mas bem mais flutuante ou dependente da situação ou contexto. Partindo de um possível pressuposto que esse teste não mensure empatia cognitiva de maneira realmente eficiente, concluo que, minha ''média geral'' é provável que será acima da média, especialmente no aspecto cognitivo, enquanto que, parece ser a regra entre os mais emocionais, de se ser mais no afetivo do que no cognitivo.
Mecanicismo ou ''sistemizing''
O mecanicismo parece ser mais fácil de ser mensurado em testes como este, porém, parece que existe um meio-termo entre o mentalismo e o mecanicismo e também se pode dizer que o mentalismo não seja apenas ''sentir emoções ou comportamentos humanos/e talvez não-humanos'', mas também de entendê-los, não muito diferente do entendimento às impessoalidades, e mesmo às impessoalidades materiais.
No entanto, partindo da ideia de que o mecanicismo se consista em um dos 'extremos' deste espectro, então acho que o meu resultado neste aspecto do teste foi bem mais válido do que em relação ao teste do mentalismo. Analisando rapidamente as perguntas eu percebo em mim que de fato estou bem menos enviesado por esse lado, e mesmo ao me comparar com pessoas/geralmente homens que são claramente mais ''mecanicistas''.
Portanto bem abaixo da média.
Como eu não consigo evitar, faço agora aquele proto-pseudo-método de comparação estimativa.
0 a 0,3 muito baixo/ não você não é assim ou você é muito pouco assim
0,4 médio baixo/você é um pouquinho assim
0,5 variável, você pode ou não ser [zona do ''ambi-comportamento'']
0,6 médio alto/você é acima da média
0,7 a 1,0 muito alto/ sim você é assim
Mentalismo
Empatia cognitiva: 0,7
Empatia afetiva: 0,5
Média: tcharan!!!!!!!!!! 0,6
Mecanicismo [basicamente engenharia, matemática e derivados]
0,2
Meso-mentalismo ou meso-mecanicismo/intelectualismo [*]
Meso-mentalismo [exemplo, psicologia, filosofia]: 0,7/0,8
Meso-mecanicismo [exemplo, ciências]: 0,3/0,4
Seu Quociente Empathizing é 44. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você tem uma habilidade média para entender como as outras pessoas sentem e respondem adequadamente. Você sabe como tratar as pessoas com cuidado e sensibilidade".
Seu Quociente Systemizing é 6. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você possui uma habilidade menor do que a média para analisar e explorar um sistema".
Mentalismo ou empathizing
Empatia ... ou simpatia*
Empatia [interpessoal -- benigna] ...
sem contexto real*
e sem compreensão factual*
Realizei, acho que pela primeira vez, os testes online de ''Empatia'' e de ''Sistematização'', que estão aí em cima, no link. Os resultados foram interessantes ainda que muito discutíveis. Eu já comentei sobre a possível confusão parcial entre empatia [interpessoal] e simpatia, e dando maior ênfase à segunda, principalmente nesse tipo de teste. Empatia e simpatia não são a mesma coisa, ainda que sejam muito próximas em significado. Eu também, de maneira pedante, como sabem, extrapolei o termo empatia para muito além das interações pessoais, como o método básico de interação da vida em relação à realidade. No mais, aqui, eu vou me limitar à ''empatia interpessoal'', que é o que importa nesse texto.
Eu pontuei na média em empatia.
Mas de qual tipo*
Sabemos que existe a empatia cognitiva e a empatia afetiva. Em relação à primeira eu acredito que esteja muito bem, obrigado, e isso significa que não estarei ou que não estou ''na média''.
Eu não tenho apenas ''habilidades médias'' para entender os sentimentos e os comportamentos das outras pessoas.
SEM CONTEXTO REAL eu sempre primarei por um maior cuidado ou RESPEITO com as outras pessoas, e acho que isso é uma constante para a maioria.
No entanto, ao nos contextualizarmos, apenas aqueles que forem exageradamente agradáveis, que continuarão a pontuar/expressar muito alto n/essa característica, e isso pode não ser sempre uma ''coisa boa''.
Essas perguntas já apresentam um contexto, mas que é, como é costume em testes psicológicos e cognitivos, neutro, simulado, em outras palavras, se consiste em um contexto só que sem ser real. São apresentadas situações sociais que simulam a realidade, mas a realidade é possivelmente falando, não-simulável. Ao invés de testarmos nossas capacidades interpessoalmente empáticas nesse tipo de texto, talvez seja muito mais apurável fazer uma análise quanto ao nosso comportamento no mundo real, em como que temos nos comportado.
Em relação ao mentalismo, eu percebo em mim que, a empatia cognitiva está, com certeza, acima da média. No entanto, acredito que a minha empatia afetiva será menos intensa, mas claro que sem ser a um nível psicopático, em que a cognitiva é muito alta, e a afetiva é muito baixa. A minha empatia cognitiva é alta e não sei se ''muito alta'', mas a minha empatia afetiva não é super baixa, ainda que a perceba bem mais inconstante, quase bipolar nesse sentido, que varia muito de extremos.
Portanto em um contexto real, eu tenho expressado altos níveis de empatia cognitiva, assim como também níveis mais variados ou flutuantes de empatia afetiva. Isso é interessante porque se, primeiro, reconhecemos padrões, para depois julgarmos ou reagirmos afetivamente/emocionalmente a eles, então aquele que reage exageradamente aos padrões, mas antes não os reconhece de maneira consistentemente factual, será mais propenso a ser do tipo ''manteiga derretida'' a ''histérico''. Por outro lado o psicopata típico parece que, interpreta muito bem os padrões [interpessoais], mas mostra-se incapaz de julgá-los emocionalmente, agindo quase que exatamente como uma máquina sempre-alegre//auto-confiante de manipulação e de potencial destruição alheia.
O típico sábio, interpreta muito bem os padrões, que estiverem ao seu alcance, e que geralmente estarão localizados na ''espinha dorsal da macro-realidade'', mas na hora de reagir, tende a fazê-lo de modo tendenciosamente proporcional, só que para isso, também é necessário uma maior conversação introspectiva sobre que atitude tomar, ou como que está reagindo. E portanto, o estudo da reação emocional, quando realizado, tende a reduzir a sensação, ao menos no seu início.
Eu posso aceitar que na média geral eu seja menos empático, mas na empatia cognitiva eu estou bem acima da média, e constante. E na empatia [interpessoal] afetiva eu não sei bem onde que me localizaria, talvez também na média, mas bem mais flutuante ou dependente da situação ou contexto. Partindo de um possível pressuposto que esse teste não mensure empatia cognitiva de maneira realmente eficiente, concluo que, minha ''média geral'' é provável que será acima da média, especialmente no aspecto cognitivo, enquanto que, parece ser a regra entre os mais emocionais, de se ser mais no afetivo do que no cognitivo.
Mecanicismo ou ''sistemizing''
O mecanicismo parece ser mais fácil de ser mensurado em testes como este, porém, parece que existe um meio-termo entre o mentalismo e o mecanicismo e também se pode dizer que o mentalismo não seja apenas ''sentir emoções ou comportamentos humanos/e talvez não-humanos'', mas também de entendê-los, não muito diferente do entendimento às impessoalidades, e mesmo às impessoalidades materiais.
No entanto, partindo da ideia de que o mecanicismo se consista em um dos 'extremos' deste espectro, então acho que o meu resultado neste aspecto do teste foi bem mais válido do que em relação ao teste do mentalismo. Analisando rapidamente as perguntas eu percebo em mim que de fato estou bem menos enviesado por esse lado, e mesmo ao me comparar com pessoas/geralmente homens que são claramente mais ''mecanicistas''.
Portanto bem abaixo da média.
Como eu não consigo evitar, faço agora aquele proto-pseudo-método de comparação estimativa.
0 a 0,3 muito baixo/ não você não é assim ou você é muito pouco assim
0,4 médio baixo/você é um pouquinho assim
0,5 variável, você pode ou não ser [zona do ''ambi-comportamento'']
0,6 médio alto/você é acima da média
0,7 a 1,0 muito alto/ sim você é assim
Mentalismo
Empatia cognitiva: 0,7
Empatia afetiva: 0,5
Média: tcharan!!!!!!!!!! 0,6
Mecanicismo [basicamente engenharia, matemática e derivados]
0,2
Meso-mentalismo ou meso-mecanicismo/intelectualismo [*]
Meso-mentalismo [exemplo, psicologia, filosofia]: 0,7/0,8
Meso-mecanicismo [exemplo, ciências]: 0,3/0,4
Muito abstratos OU é, mais porque, não entendem muito bem as abstrações* O exemplo das diferenças sexuais em temperamento e inteligência
Homens tendem a ser mais espacial e matematicamente inteligentes do que as mulheres. Ah, eles também tendem a ser mais criativos.
OU
Mais homens são mais espacial e matematicamente inteligentes do que mulheres. Mais homens são mais criativos do que as mulheres.
Existe uma diferença entre as duas frases. Na primeira estamos deixando a entender que TODOS os homens OU que O HOMEM MÉDIO é mais espacial e matematicamente inteligente do que a MULHER MÉDIA [e eu tenho a leve impressão que não está factualmente errado de se dizer que, o homem médio seja mais espacial e matematicamente inteligente que a mulher média].
Na segunda frase estamos sendo mais precisos [ou não, necessariamente] ao dizer que, tem mais homens do que mulheres nos extremos das capacidades [psico-]cognitivas, especialmente nos 3 tipos citados [outro fato muito provável].
O entendimento literal ou concreto dessa realidade exemplificada tende a ser erroneamente interpretado das seguintes maneiras:
''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais inteligentes que as mulheres''
''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais inteligente que a mulher''
''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais criativo que a mulher''
ou
''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais criativos que as mulheres''
Ao contrário da ideia, até então, creio eu, popularizada em antros de '''hbd's''', '''alt-rights'' e ''conservas'', os esquerdos, seriam em média mais propensos a interpretarem parte da realidade, especialmente a de natureza mais polemizada, como o exemplo usado, de maneira mais concreta [e equivocada] do que abstrata.
O tipo ''trans-cognitivo'', que eu já comentei, que tenta fazer a transição do pensamento concreto para o abstrato, mas... falha, e na maioria das vezes, infelizmente, não se dá conta que está falhando ou que está interpretando errado.
Quando dizemos, em média, tende, o homem médio, parece notório que não estamos querendo dizer: TODOS os homens.
O mesmo em relação, por exemplo, à viciosa narrativa que é racista contra os brancos do tipo: ''OS BRANCOS [também] foram responsáveis pela escravidão negra''.
Como eu já comentei, quando dizemos OS BRANCOS, ou os negros, ou os espanhóis, geralmente não estamos dizendo que TODOS os brancos, ou negros ou espanhóis. E até acho que seria muito melhor se parássemos de usar esse tipo de narrativa que é claramente equivocada e divisionista, ou que, tivéssemos maior zelo ou cuidado ao falarmos assim, para não espalhar injustiças potencialmente conflituosas, tal como essa, de que TODO branco é culpado pela escravidão subsaariana.
Portanto, novamente, muitas vezes não é nem uma questão de ''analfabetismo em estatística'', ainda que também possa ser ou seja, mas também em capacidade de compreensão factual abstrata, porque se está literalizando ou concretizando de maneira muito equivocada.
OU
Mais homens são mais espacial e matematicamente inteligentes do que mulheres. Mais homens são mais criativos do que as mulheres.
Existe uma diferença entre as duas frases. Na primeira estamos deixando a entender que TODOS os homens OU que O HOMEM MÉDIO é mais espacial e matematicamente inteligente do que a MULHER MÉDIA [e eu tenho a leve impressão que não está factualmente errado de se dizer que, o homem médio seja mais espacial e matematicamente inteligente que a mulher média].
Na segunda frase estamos sendo mais precisos [ou não, necessariamente] ao dizer que, tem mais homens do que mulheres nos extremos das capacidades [psico-]cognitivas, especialmente nos 3 tipos citados [outro fato muito provável].
O entendimento literal ou concreto dessa realidade exemplificada tende a ser erroneamente interpretado das seguintes maneiras:
''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais inteligentes que as mulheres''
''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais inteligente que a mulher''
''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais criativo que a mulher''
ou
''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais criativos que as mulheres''
Ao contrário da ideia, até então, creio eu, popularizada em antros de '''hbd's''', '''alt-rights'' e ''conservas'', os esquerdos, seriam em média mais propensos a interpretarem parte da realidade, especialmente a de natureza mais polemizada, como o exemplo usado, de maneira mais concreta [e equivocada] do que abstrata.
O tipo ''trans-cognitivo'', que eu já comentei, que tenta fazer a transição do pensamento concreto para o abstrato, mas... falha, e na maioria das vezes, infelizmente, não se dá conta que está falhando ou que está interpretando errado.
Quando dizemos, em média, tende, o homem médio, parece notório que não estamos querendo dizer: TODOS os homens.
O mesmo em relação, por exemplo, à viciosa narrativa que é racista contra os brancos do tipo: ''OS BRANCOS [também] foram responsáveis pela escravidão negra''.
Como eu já comentei, quando dizemos OS BRANCOS, ou os negros, ou os espanhóis, geralmente não estamos dizendo que TODOS os brancos, ou negros ou espanhóis. E até acho que seria muito melhor se parássemos de usar esse tipo de narrativa que é claramente equivocada e divisionista, ou que, tivéssemos maior zelo ou cuidado ao falarmos assim, para não espalhar injustiças potencialmente conflituosas, tal como essa, de que TODO branco é culpado pela escravidão subsaariana.
Portanto, novamente, muitas vezes não é nem uma questão de ''analfabetismo em estatística'', ainda que também possa ser ou seja, mas também em capacidade de compreensão factual abstrata, porque se está literalizando ou concretizando de maneira muito equivocada.
Nova observação sobre a minha auto análise via quatro temperamentos: colérico e o seu traço mais característico
Iracundo
Colérica, quer dizer, metaforicamente falando, eu sou como um etíope, com rosto e corpo de medidas caucasianas, mas de pele escura, que se consiste na principal característica física da macro raça negro-africana ou negro-subsaariana. A característica mais saliente do temperamento colérico é justamente a irritabilidade, a raiva, de ficar iracundo com certa facilidade, e surpresa, eu "pontuei" alto, e eu sou assim, muito assim, ao menos neste aspecto. Isto é, em minha auto análise eu pontuei mais alto em melancólico e fleumático, de maneira geral, e de fato, pode-se dizer que eu seja um bocado assim, como os dois. No entanto no traço definidor, no mais característico de certo temperamento, eu sou considerável, como no caso do colérico, mas não de maneira geral, especialmente no caso de seus "defeitos'. [e tenho a breeeeve impressão que já falei sobre isso... em fim]
Colérica, quer dizer, metaforicamente falando, eu sou como um etíope, com rosto e corpo de medidas caucasianas, mas de pele escura, que se consiste na principal característica física da macro raça negro-africana ou negro-subsaariana. A característica mais saliente do temperamento colérico é justamente a irritabilidade, a raiva, de ficar iracundo com certa facilidade, e surpresa, eu "pontuei" alto, e eu sou assim, muito assim, ao menos neste aspecto. Isto é, em minha auto análise eu pontuei mais alto em melancólico e fleumático, de maneira geral, e de fato, pode-se dizer que eu seja um bocado assim, como os dois. No entanto no traço definidor, no mais característico de certo temperamento, eu sou considerável, como no caso do colérico, mas não de maneira geral, especialmente no caso de seus "defeitos'. [e tenho a breeeeve impressão que já falei sobre isso... em fim]
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Fenotipicamente falando, as diferenças entre as raças humanas (fisio-psicológicas) são relativas porque...
... um norueguês careca, baixinho e gordo tem muito mais em comum com um nigeriano careca, baixinho e gordo do que com um norueguês cabeludo, alto e magro. Mas genotipicamente falando, a paisagem genética do norueguês será sempre mais próxima da de outro norueguês do que em relação a um nigeriano.
Combos de ''Se já falei'' e acho que sim: a diversidade sexual/psicológica começa entre os heterossexuais
Por exemplo: Mulheres com "inteligência" (;)) espacial avançada...
Homens com ''inteligência'' emocional [especialmente no sentido receptivo-sensitivo] avançada...
Se já não falei: diversidade sexual/psicológica acompanha a diversidade cognitiva, isto é, ordens e desordens
Geralmente os mais normais ou amalgamadamente estáveis são aqueles com maior sincronia psico-sexual e cognitiva.
[homens com cognição e psicologia ''masculinos'', por exemplo: bom em engenharia + menor empatia interpessoal, especialmente se comparado com o sexo oposto]
Ou, "metade" da diversidade cognitiva se deve à diversidade inter-sexual, entre os sexos, em que aparecem por exemplo os homossexuais masculinos [cérebro tendenciosamente mais feminino], ou mulheres com grandes capacidades/habilidades espaciais, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, apesar de tender a ser mais exclusivo de um dos sexos, se manifesta de modo mais híbrido no sexo oposto.
Já a "outra metade" se consistiria na diversidade intra-sexual, por exemplo, homens com grandes capacidades/habilidades espaciais ou o super-machão, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, é mais [estatisticamente] exclusivo de um dos sexos do que dos dois, o que mais os tem diferenciado.
Homens com ''inteligência'' emocional [especialmente no sentido receptivo-sensitivo] avançada...
Se já não falei: diversidade sexual/psicológica acompanha a diversidade cognitiva, isto é, ordens e desordens
Geralmente os mais normais ou amalgamadamente estáveis são aqueles com maior sincronia psico-sexual e cognitiva.
[homens com cognição e psicologia ''masculinos'', por exemplo: bom em engenharia + menor empatia interpessoal, especialmente se comparado com o sexo oposto]
Ou, "metade" da diversidade cognitiva se deve à diversidade inter-sexual, entre os sexos, em que aparecem por exemplo os homossexuais masculinos [cérebro tendenciosamente mais feminino], ou mulheres com grandes capacidades/habilidades espaciais, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, apesar de tender a ser mais exclusivo de um dos sexos, se manifesta de modo mais híbrido no sexo oposto.
Já a "outra metade" se consistiria na diversidade intra-sexual, por exemplo, homens com grandes capacidades/habilidades espaciais ou o super-machão, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, é mais [estatisticamente] exclusivo de um dos sexos do que dos dois, o que mais os tem diferenciado.
Definição excepcionalmente minimalista e coesa para raça
Uma forma de tribo, só que enfatizada na aparência e secundariamente no comportamento/cultura.
O sábio experiencia toda a verdade/factualidade da espinha dorsal...
... da macro-realidade, enquanto que é de extrema frequência o mais semanticamente inteligente assim como também os demais vivenciarem alternatividades em relação aos aspectos mais salientes ou onipresentes da percepção humana e objetiva/universal.
Hipótese: ao menos entre os temperamentos mais reativos, os 'defeitos" os caracterizam mais do que as 'qualidades"
As "qualidades' desses tipos parecem ser mais mistas com os outros temperamentos.
Exemplo: Liderança (qualidade do colérico) e irritabilidade/raiva (defeito do colérico)
A liderança parece ser/estar mais atrelada à certas qualidades do sanguíneo enquanto que a reatividade irritável do colérico ainda que parecida com a reatividade sensível do melancólico parece ser muito mais característica de si mesmo.
Melancólico: sensibilidade (defeito) e esteticismo (qualidade)
O esteticismo parece se relacionar mais com o temperamento sanguíneo porque ambos tendem a ser/são atraídos pela beleza e costumam ser vivazes, ainda que o primeiro também tenda a confundir beleza com popularidade e nem sempre serão a mesma coisa.
A sensibilidade parece ser uma característica típica do melancólico.
Fleumático: estabilidade emocional (qualidade principal)
Sanguíneo: simpatia (qualidade principal)
Nesse sentido parece ser assim
Em nível de reatividade
Fleumático (mais próximo da inércia comportamental)
|
Sanguíneo (tipo reativo/sensível/emotivo mais intermediário)
|
Melancólico __ colérico
(Qualidades mescladas com as do sanguíneo)
Esteticismo Liderança
| |
Hiper sensibilidade hiper reatividade
Exemplo: Liderança (qualidade do colérico) e irritabilidade/raiva (defeito do colérico)
A liderança parece ser/estar mais atrelada à certas qualidades do sanguíneo enquanto que a reatividade irritável do colérico ainda que parecida com a reatividade sensível do melancólico parece ser muito mais característica de si mesmo.
Melancólico: sensibilidade (defeito) e esteticismo (qualidade)
O esteticismo parece se relacionar mais com o temperamento sanguíneo porque ambos tendem a ser/são atraídos pela beleza e costumam ser vivazes, ainda que o primeiro também tenda a confundir beleza com popularidade e nem sempre serão a mesma coisa.
A sensibilidade parece ser uma característica típica do melancólico.
Fleumático: estabilidade emocional (qualidade principal)
Sanguíneo: simpatia (qualidade principal)
Nesse sentido parece ser assim
Em nível de reatividade
Fleumático (mais próximo da inércia comportamental)
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Sanguíneo (tipo reativo/sensível/emotivo mais intermediário)
|
Melancólico __ colérico
(Qualidades mescladas com as do sanguíneo)
Esteticismo Liderança
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Hiper sensibilidade hiper reatividade
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Tipos existencialistas/ação primária versus quatro temperamentos/reação secundária
E por que o existencial/existencialista seria o mais importante??
Apenas porque eu sou assim?? ;)) não necessariamente.
Eu já comentei que sem todas as camadas de distração o estado mais natural do ser autoconsciente seria a melancolia ou mesmo a depressão, quando já não teima em tentar viver. A purificação da percepção, de distrações, nos leva inexoravelmente aos campos frios e reais ao toque da melancolia. O existencial é análogo ao melancólico. No entanto as características mais marcantes do melancólico parecem ser expressões/efeitos e não causas desses comportamentos. Entristecer é um dos efeitos esperados da melancolia. Esteticismo parece ser outro efeito. No entanto parece-me que o que é muito provável de causa-los será a ênfase perceptiva hiper-realista/existencial.
Portanto a minha neo-tipologia dos tipos psicológicos humanos parece que relaciona-se consideravelmente mais com as causas do que com os efeitos, ou com a própria expressão do temperamento e por conseguinte podem ser determinadas de ações primárias, que eu defini como um conjunto pré-reativo de comportamento do organismo, enquanto que os quatro temperamentos talvez pudessem ser determinados como reações secundárias.
Apenas porque eu sou assim?? ;)) não necessariamente.
Eu já comentei que sem todas as camadas de distração o estado mais natural do ser autoconsciente seria a melancolia ou mesmo a depressão, quando já não teima em tentar viver. A purificação da percepção, de distrações, nos leva inexoravelmente aos campos frios e reais ao toque da melancolia. O existencial é análogo ao melancólico. No entanto as características mais marcantes do melancólico parecem ser expressões/efeitos e não causas desses comportamentos. Entristecer é um dos efeitos esperados da melancolia. Esteticismo parece ser outro efeito. No entanto parece-me que o que é muito provável de causa-los será a ênfase perceptiva hiper-realista/existencial.
Portanto a minha neo-tipologia dos tipos psicológicos humanos parece que relaciona-se consideravelmente mais com as causas do que com os efeitos, ou com a própria expressão do temperamento e por conseguinte podem ser determinadas de ações primárias, que eu defini como um conjunto pré-reativo de comportamento do organismo, enquanto que os quatro temperamentos talvez pudessem ser determinados como reações secundárias.
A sabedoria/razão é mais sobre aquilo em que estamos errados e não sobre aquilo que em estamos certos
Apenas sobre aquilo em que estamos certos: instinto. O instinto nos empurra para a ação justamente com base nessa ''cegueira protetora'' ou ''proteção/prisão cega''.
E claro que, ao nos brindar de nossas imperfeições, o instinto nos torna predominantemente imperfeitos.
E claro que, ao nos brindar de nossas imperfeições, o instinto nos torna predominantemente imperfeitos.
Se já falei... Capitalismo = competição cega e assimétrica = seleção natural
Mas os seres vivos não-humanos não tem escolha e nós temos...
Metáfora obscura: imagine que você é um mamífero bípede e cabeçudo, aka humano, mas é convencido que andar de "quatro patas" é muito melhor.
Então, você, mesmo podendo andar ereto, passa a andar de "quatro patas" = Capitalismo.
Você sabe que [o mundo] pode ser melhor e diferente, por exemplo, sem ter a necessidade de competição caótica/potencialmente injusta ou imoral e desigual, e no entanto, é convencido que só assim as pessoas vão se sentir motivadas a inovar ... Esse é o capitalismo, que adora se pintar como única realidade possível.
Metáfora obscura: imagine que você é um mamífero bípede e cabeçudo, aka humano, mas é convencido que andar de "quatro patas" é muito melhor.
Então, você, mesmo podendo andar ereto, passa a andar de "quatro patas" = Capitalismo.
Você sabe que [o mundo] pode ser melhor e diferente, por exemplo, sem ter a necessidade de competição caótica/potencialmente injusta ou imoral e desigual, e no entanto, é convencido que só assim as pessoas vão se sentir motivadas a inovar ... Esse é o capitalismo, que adora se pintar como única realidade possível.
Minha linha básica/minimalista da filosofia
1- O que é filosofia?
Busca pela sabedoria
2- O que é sabedoria?
Busca pelo conhecimento
3- O que é conhecimento? Ou melhor, como que se principia o conhecimento?
Espinha dorsal da macro -realidade (eu, tu, ele/ela, nós, vos, eles e espaço/tempo)
4- É importante saber sobre "tudo"??
Claro que não até porque por agora parece ser impossível, e talvez será sempre impossível saber sobre tudo, ao menos a nível individual. O mais importante é saber aquilo que sabe, e muito bem, importando mais a qualidade do que a quantidade, sempre buscando ter uma boa compreensão factual em relação à espinha dorsal da macro-realidade, que é onipresente, onipotente e onisciente, e tendenciosamente falando, pendendo para a harmonia [que eu gosto de comparar ao equilíbrio da própria existência, ainda que não tanto em relação à própria vida], isto é, tendo-a como principal objetivo.
Também é de extrema importância saber daquilo que não se sabe,
especialmente em relação à espinha dorsal da macro realidade, mas também em relação à área de especialização. Admitir que não sabe e aprender a seguir quem sabe, de maneira constante, quando for um generalista, ou de maneira inconstante, quando a compreensão factual não for perfeccionista.
5- Por que o autoconhecimento é tão importante?
Porque sem ele caminharemos para misturar as nossas percepções subjetivas com a realidade objetiva ou simplesmente realidade, inflando ou deixando livre os nossos preconceitos cognitivos, especialmente aqueles que revelam mais sobre as nossas fraquezas do que sobre as nossas forças intelectuais, e com isso nos tornando altamente vulneráveis para criar versões alternativamente perigosas ou muito distorcidas da realidade.
6- No que filosofia e ciência se diferenciam?
A filosofia é consideravelmente mais existencialista do que a ciência, principiando e finalizando por essa perspectiva. O papel da ciência tem sido mais sobre tecnologias e técnicas culturais humanas, do que sobre a própria evolução humana. Aquilo que ''temos'' criado e culturalizado para sobreviver pode ser considerado como ''ciência'', ainda que em certos pontos as diferenças entre ambas tendem a se extinguirem. A filosofia busca pela verdade ou pelo conhecimento mas a partir de uma perspectiva individual/humana, e se fosse definitivamente bem empregada, teria um papel fundamental na vida social e estrutural das comunidades humanas. No entanto, por causa de sua natureza extremamente radical [a partir de nossa perspectiva mundana] e também por causa de constantes distorções quanto à sua real finalidade, a filosofia tem se perdido rente à união da ciência, ou a filosofia esvaziada de sensibilidade existencialista, com o capitalismo ou com qualquer outro sistema extrativo/explorativo de governo, como o comunismo. A filosofia centraliza-se, principia-se no ser, enquanto que a natureza da ciência é consideravelmente mais extrospectiva. A ciência apresenta uma tendência de desumanização da humanidade, buscando tirar toda ou a boa parte da simbologia metafórica/artística, ainda que uma abordagem válida de investigação mas não necessariamente de conclusão, se necessitamos desse tipo de linguagem. A ciência, ainda que impregnada de filosofia e portanto de arte, tem buscado negá-las, enquanto que a filosofia pode ser, por si mesma, denominada como um tipo de arte, do pensar, do refletir, do julgar. A ciência tornou-se uma ferramenta muito poderosa nas mãos de quem não deveria estar sob o comando de nenhuma nação, especialmente ao se ''purificar'' da filosofia/ética. A ciência não precisa, não precisa ser intensamente feita pelas ''três intelectualidades'': independência, honestidade de humildade intelectual. E de fato, cientistas altamente expressivos nas três, são raros.
Por enquanto é isso...
Busca pela sabedoria
2- O que é sabedoria?
Busca pelo conhecimento
3- O que é conhecimento? Ou melhor, como que se principia o conhecimento?
Espinha dorsal da macro -realidade (eu, tu, ele/ela, nós, vos, eles e espaço/tempo)
4- É importante saber sobre "tudo"??
Claro que não até porque por agora parece ser impossível, e talvez será sempre impossível saber sobre tudo, ao menos a nível individual. O mais importante é saber aquilo que sabe, e muito bem, importando mais a qualidade do que a quantidade, sempre buscando ter uma boa compreensão factual em relação à espinha dorsal da macro-realidade, que é onipresente, onipotente e onisciente, e tendenciosamente falando, pendendo para a harmonia [que eu gosto de comparar ao equilíbrio da própria existência, ainda que não tanto em relação à própria vida], isto é, tendo-a como principal objetivo.
Também é de extrema importância saber daquilo que não se sabe,
especialmente em relação à espinha dorsal da macro realidade, mas também em relação à área de especialização. Admitir que não sabe e aprender a seguir quem sabe, de maneira constante, quando for um generalista, ou de maneira inconstante, quando a compreensão factual não for perfeccionista.
5- Por que o autoconhecimento é tão importante?
Porque sem ele caminharemos para misturar as nossas percepções subjetivas com a realidade objetiva ou simplesmente realidade, inflando ou deixando livre os nossos preconceitos cognitivos, especialmente aqueles que revelam mais sobre as nossas fraquezas do que sobre as nossas forças intelectuais, e com isso nos tornando altamente vulneráveis para criar versões alternativamente perigosas ou muito distorcidas da realidade.
6- No que filosofia e ciência se diferenciam?
A filosofia é consideravelmente mais existencialista do que a ciência, principiando e finalizando por essa perspectiva. O papel da ciência tem sido mais sobre tecnologias e técnicas culturais humanas, do que sobre a própria evolução humana. Aquilo que ''temos'' criado e culturalizado para sobreviver pode ser considerado como ''ciência'', ainda que em certos pontos as diferenças entre ambas tendem a se extinguirem. A filosofia busca pela verdade ou pelo conhecimento mas a partir de uma perspectiva individual/humana, e se fosse definitivamente bem empregada, teria um papel fundamental na vida social e estrutural das comunidades humanas. No entanto, por causa de sua natureza extremamente radical [a partir de nossa perspectiva mundana] e também por causa de constantes distorções quanto à sua real finalidade, a filosofia tem se perdido rente à união da ciência, ou a filosofia esvaziada de sensibilidade existencialista, com o capitalismo ou com qualquer outro sistema extrativo/explorativo de governo, como o comunismo. A filosofia centraliza-se, principia-se no ser, enquanto que a natureza da ciência é consideravelmente mais extrospectiva. A ciência apresenta uma tendência de desumanização da humanidade, buscando tirar toda ou a boa parte da simbologia metafórica/artística, ainda que uma abordagem válida de investigação mas não necessariamente de conclusão, se necessitamos desse tipo de linguagem. A ciência, ainda que impregnada de filosofia e portanto de arte, tem buscado negá-las, enquanto que a filosofia pode ser, por si mesma, denominada como um tipo de arte, do pensar, do refletir, do julgar. A ciência tornou-se uma ferramenta muito poderosa nas mãos de quem não deveria estar sob o comando de nenhuma nação, especialmente ao se ''purificar'' da filosofia/ética. A ciência não precisa, não precisa ser intensamente feita pelas ''três intelectualidades'': independência, honestidade de humildade intelectual. E de fato, cientistas altamente expressivos nas três, são raros.
Por enquanto é isso...
Inclemente ou incremente
Sem clemência,
Se já pede demais,
Incremente, e na soma, o esforço cresce,
e o silêncio, jamais,
E como fermento,
O inclemente não para, porque é implacável, guloso, lazarento,
Inclemência, sem dó, nem piedade,
Incremente, se é uma ação ou o seu agente,
Se é mentira, ou se é de verdade,
Se é na falta de inércia, de hiatos, de jatos de ventos, de precaução, Se é pelo instinto, se só ordena, se só pensa que é divino,
Mas é uma besta, ainda um menino, uma criança,
Canhestra, desaforada, com uma, duas presas,
Se na aurora da vida, a vida é sempre impiedosa, enérgica, inglória, ingrata, cega, surda, vira-lata,
Cheia de dores, livres de culpa,
Cheia de diferentes odores, enxuta,
Misturada, como o caos,
Confusa, como as emoções,
Se o tato e a voz são poupados, se são tagarelas, maltrapilhos, ousados,
Se tateiam formas no escuro, lhes dão nomes sujos, de improviso, no susto, aos risos, aos vultos,
Se é na pré concepção, que conceituam, que julgam,
Com dentes, caninos, sisos,
Se é na língua solta, que andam, que ardem, que babam,
Se os olhos se fecham, tampados, o inclemente incrementa,
Se os ouvidos, cheios de cera, nada escutam, se os outros são inimigos, desconhecidos,
Logo odeiam, logo lutam
Se já pede demais,
Incremente, e na soma, o esforço cresce,
e o silêncio, jamais,
E como fermento,
O inclemente não para, porque é implacável, guloso, lazarento,
Inclemência, sem dó, nem piedade,
Incremente, se é uma ação ou o seu agente,
Se é mentira, ou se é de verdade,
Se é na falta de inércia, de hiatos, de jatos de ventos, de precaução, Se é pelo instinto, se só ordena, se só pensa que é divino,
Mas é uma besta, ainda um menino, uma criança,
Canhestra, desaforada, com uma, duas presas,
Se na aurora da vida, a vida é sempre impiedosa, enérgica, inglória, ingrata, cega, surda, vira-lata,
Cheia de dores, livres de culpa,
Cheia de diferentes odores, enxuta,
Misturada, como o caos,
Confusa, como as emoções,
Se o tato e a voz são poupados, se são tagarelas, maltrapilhos, ousados,
Se tateiam formas no escuro, lhes dão nomes sujos, de improviso, no susto, aos risos, aos vultos,
Se é na pré concepção, que conceituam, que julgam,
Com dentes, caninos, sisos,
Se é na língua solta, que andam, que ardem, que babam,
Se os olhos se fecham, tampados, o inclemente incrementa,
Se os ouvidos, cheios de cera, nada escutam, se os outros são inimigos, desconhecidos,
Logo odeiam, logo lutam
Os três tipos de empatia: receptiva (simpatia), defensiva e agressiva
Qual é a reação à atenção empática (se colocar em outras perspectivas)??
A antecipação/ação ou reação recíproca
Eu olho pra você. Você olha pra mim e sorri. Eu sorrio como reciprocidade.
Empatia receptiva reativa (que reage à ação)
Eu olho pra você, vejo que está com os olhos marejados e decido sorrir para ver se tiro um pouco dessa tristeza de seu rosto.
Empatia receptiva antecipativa /ativa (que toma a ação)
Eu olho pra você e os seus olhos revelam apenas mistério. Você olha entreolhado e com um semblante nada convidativo. Eu reajo de maneira igual.
Empatia defensiva reativa
Eu olho pra você, mas já sabendo quem é, que não é uma pessoa que me agrada. Você, então, direciona o seu olhar até mim e eu desvio o meu.
Empatia defensiva antecipativa
Eu olho pra você e de repente você me desfere um golpe de punho. Eu reajo me desviando do golpe e dou-lhe uma de esquerda que pega em cheio a sua bochecha direita.
Empatia agressiva reativa
Eu olho pra você e percebendo que está com a guarda baixa lhe desfiro um soco.
Empatia agressiva antecipativa
A empatia agressiva também pode se dar de maneira verbal ou discursiva
A antecipação/ação ou reação recíproca
Eu olho pra você. Você olha pra mim e sorri. Eu sorrio como reciprocidade.
Empatia receptiva reativa (que reage à ação)
Eu olho pra você, vejo que está com os olhos marejados e decido sorrir para ver se tiro um pouco dessa tristeza de seu rosto.
Empatia receptiva antecipativa /ativa (que toma a ação)
Eu olho pra você e os seus olhos revelam apenas mistério. Você olha entreolhado e com um semblante nada convidativo. Eu reajo de maneira igual.
Empatia defensiva reativa
Eu olho pra você, mas já sabendo quem é, que não é uma pessoa que me agrada. Você, então, direciona o seu olhar até mim e eu desvio o meu.
Empatia defensiva antecipativa
Eu olho pra você e de repente você me desfere um golpe de punho. Eu reajo me desviando do golpe e dou-lhe uma de esquerda que pega em cheio a sua bochecha direita.
Empatia agressiva reativa
Eu olho pra você e percebendo que está com a guarda baixa lhe desfiro um soco.
Empatia agressiva antecipativa
A empatia agressiva também pode se dar de maneira verbal ou discursiva
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Já existe a pirâmide etária... Já sugeri sobre a pirâmide cognitiva... e agora por que não uma pirâmide social**
Com um aviso, os países mais sócio-economicamente desiguais apresentarão pirâmides invertidas, com grande concentração de riquezas no topo, e uma base minúscula.
Excesso de imaginação: esquizofrenia e mentira patológica
Aquele que sente/percebe padrões onde não há/condição hiper imaginativa "passiva" ou involuntária/ (ação) primária [e em relação à verdade objetiva/concreta/imediata]
ou mesmo: criatividade patológica involuntária
Daquele que cria padrões onde não há/ condição hiper imaginativa "ativa" ou "voluntária"/ (reação) secundária [e em relação à verdade subjetiva/abstrata/buscada/ampliada]
ou mesmo: criatividade patológica voluntária
Inteligência como movimento/comportamento voluntariamente involuntário do corpo/mente
O 'esforço' que fazemos para pensar tende a ser predominantemente involuntário, se o ato de viver definitivamente não é opcional. Tal como ser jogado em uma arena para lutar contra gladiadores e leões.
''voluntariamente involuntário'' = o ato de viver
''voluntariamente involuntário'' = o ato de viver
Independência intelectual para entender conceitos como proxy para insights e a metáfora do passeio em câmera lenta e rapidamente
Vamos caminhar??
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.