O instinto é a autoconfiança absoluta ou ''reconhecimento dos próprios padrões e posterior tomada de ações subsequentes ou consequentes a esses padrões'' e claro, em interação ao ambiente de existência.
A auto-consciência é o pré-instinto, pré-ou-pós-autoconfiança, analisar o ''redor'', o que está fora, antes de usar o ''interior'', o que está dentro.
Julgar antes e depois de agir, se possível [analisar a sua própria ação como se estivesse separada de ti].
No instinto, a priore, tudo se centraliza pelo ser. Na auto-consciência, por causa de sua natureza inegavelmente holística, o ser torna-se ''apenas'' parte de sua/da realidade que está/estiver sendo percebida por ele mesmo, e portanto é deslocado de uma super-centralização ou super-principiação/super-finalização. [já comentei que, metaforicamente falando, a expansão da autoconsciência ou consciência, seria tal como a expansão de um ''campo de força'', bem ao estilo X-men revolution, ;)].
E como eu já disse, a auto-consciência também se diferencia do instinto [selvagemente dominante] porque se consiste na consciência quanto às próprias limitações mas em especial, quanto aos próprios defeitos, enquanto que em um cenário de instinto dominante, limitações e potenciais serão sempre tomados como se fossem os mesmos. Ainda que todo potencial seja limitável, nem toda limitação será um potencial no sentido construtivo ou força. Não seriam as limitações, fundamentalmente falando, que passariam despercebidas por um ser altamente instintivo, totalmente embebido de auto-confiança, mas também ou especialmente as suas falhas, as suas incompletudes, aquilo que lhes falta.
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