sábado, 30 de setembro de 2017
Olhos de sábado
Deste único sábado,
E os seus olhos de chuva,
de culpa,
de luta,
Que a vida abusa,
E nos abandona à própria vida,
Nos engana, que a vida é a vida,
Que vive-la, não é o mesmo que senti-la,
Olhos de desejo,
Que a tristeza brinda,
De ansiedade, esperando, o passar dos dias,
Sempre olhando, para o relógio da vida,
Os seus ponteiros imparáveis,
A sua pressa, de sempre correr, e sem ter uma chegada, e sem ter uma saída,
Contando os dias, de espera, de consumação,
Persegue futuros, à espera de presentes,
Escravo dos desejos,
Do primeiro respirar ardente,
Da primeira e da última ilusão,
Melancólico, alegre, sorridente, num frio de congelar,
Pulsam os ritos, passam cada passar,
E de repente, só nos resta o esperar.
E os seus olhos de chuva,
de culpa,
de luta,
Que a vida abusa,
E nos abandona à própria vida,
Nos engana, que a vida é a vida,
Que vive-la, não é o mesmo que senti-la,
Olhos de desejo,
Que a tristeza brinda,
De ansiedade, esperando, o passar dos dias,
Sempre olhando, para o relógio da vida,
Os seus ponteiros imparáveis,
A sua pressa, de sempre correr, e sem ter uma chegada, e sem ter uma saída,
Contando os dias, de espera, de consumação,
Persegue futuros, à espera de presentes,
Escravo dos desejos,
Do primeiro respirar ardente,
Da primeira e da última ilusão,
Melancólico, alegre, sorridente, num frio de congelar,
Pulsam os ritos, passam cada passar,
E de repente, só nos resta o esperar.
Recombinação de traços versus mutação de traços
Equivalente aos fenômenos físicos e químicos??
Recentemente eu fui forçado a estudar um pouco sobre essa matéria (engraçado que as vezes em que tenho sido forçado a estudar outras matérias além das que naturalmente me chamam a atenção e a partir daí tenho tido bons "insights" ao combinar fragmentos de ambas) e "agora", no momento em que estou digitando essas palavras, tive o insight de associar as possíveis diferenças entre recombinação e mutação genética com os fenômenos físicos e químicos, respectivamente.
Vamos aos conceitos deles.
A recombinação genética como o próprio nome explicita, consistiria na combinação de traços tendo como resultado um produto recombinado, geralmente dentro de um limite de variabilidade fenotípica. A mutação já consistiria numa alteração da própria natureza [intrínseca] do traço.
Ambas parece que são equivalentes aos fenômenos físicos e químicos. O primeiro exemplo que vi sobre os primeiros, foi o da folha de papel, que é cortada em duas e dos químicos, foi o da mesma folha, que é queimada.
No primeiro a natureza elementar permanece apesar de seu estado "superficial" ter sido alterado. O papel continua sendo papel só que foi cortado em dois. Na segunda a transformação se deu com a própria natureza elementar ou o elemento por si mesmo. O papel foi queimado e virou cinzas.
O exemplo da variação psico-heterossexual e da mutação homossexual. Se é mais forte ou mais fraco, alto ou baixo, masculino ou menos dominante, peludo ou pelado, os homens heterossexuais permanecerão atraídos pelo sexo oposto isto é continuarão sendo heterossexuais.
Já quando se nasce homossexual então vamos ter uma mutação que alterou a natureza elementar da atração sexual que é normativamente heterossexual.
Enfim...
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Preguiça e a origem da criatividade
Criatividade = cortar caminho, evitar o esforço físico.
Ao invés de caçar animais não-humanos com as próprias mãos e músculos, inventar uma arma que possa facilitar o trabalho.
Eu sou, ou, eu me acho ''muito'' criativo, ou melhor, perceptivo, e sou muito preguiçoso. Culpo a minha assimetria: hiperatividade mental, hipoatividade física. Ainda que isso pouco importe para este micro-texto, acho que a maioria dos ''muito criativos'' serão paradoxalmente preguiçosos, em especial, em relação à atividade física, talvez por causa desta assimetria que falei [beeeeem] ''acima''.
Portanto talvez uma das causas principais para a ocorrência da criatividade, especialmente em humanos, tenha sido justamente esta ''malandragem'' de cortar o caminho, de buscar por meios para reduzir o esforço físico e a maioria das invenções materiais humanas parecem ter este apelo de ''redução do esforço físico mas tendo o mesmo resultado'' = entre caçar ''a comida'' com as próprias mãos e esforço físico, fazê-lo com base em armadilhas e armas que o reduzem ''pela metade'', ;)
Um insight*
Com certeza não, talvez apenas um pouco em relação à ênfase quanto ao papel da preguiça [e da covardia e/ou medo] para o aparecimento do pensamento criativo [em humanos], especialmente a partir de uma perspectiva evolutiva.
Ao invés de caçar animais não-humanos com as próprias mãos e músculos, inventar uma arma que possa facilitar o trabalho.
Eu sou, ou, eu me acho ''muito'' criativo, ou melhor, perceptivo, e sou muito preguiçoso. Culpo a minha assimetria: hiperatividade mental, hipoatividade física. Ainda que isso pouco importe para este micro-texto, acho que a maioria dos ''muito criativos'' serão paradoxalmente preguiçosos, em especial, em relação à atividade física, talvez por causa desta assimetria que falei [beeeeem] ''acima''.
Portanto talvez uma das causas principais para a ocorrência da criatividade, especialmente em humanos, tenha sido justamente esta ''malandragem'' de cortar o caminho, de buscar por meios para reduzir o esforço físico e a maioria das invenções materiais humanas parecem ter este apelo de ''redução do esforço físico mas tendo o mesmo resultado'' = entre caçar ''a comida'' com as próprias mãos e esforço físico, fazê-lo com base em armadilhas e armas que o reduzem ''pela metade'', ;)
Um insight*
Com certeza não, talvez apenas um pouco em relação à ênfase quanto ao papel da preguiça [e da covardia e/ou medo] para o aparecimento do pensamento criativo [em humanos], especialmente a partir de uma perspectiva evolutiva.
Criatividade por correção e por expansão//invenção/descoberta
A diferença entre criar uma ideia [pensamento & criatividade divergente//transcendente] e a de consertar uma que já existe [pensamento & criatividade lateral//divergente].
E claro que em ambos predomina a intenção primordial da criatividade para o perfeccionismo [ainda que na maioria das vezes a ''perfeição', do momento, não seja totalmente alcançada].
E claro que em ambos predomina a intenção primordial da criatividade para o perfeccionismo [ainda que na maioria das vezes a ''perfeição', do momento, não seja totalmente alcançada].
Que tipo de mente que vc entende mais / melhor??
Ao invés de direita, centro e esquerda que tal isso??
Em média's...
Entendedores da mente "feminina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]
- subjetiva
- social/ mentalista
- emocional
Entendedores de "todas' as mentes [tendem a ter o tipo mais misto de mente]
- potencialmente variável em objetividade e subjetividade
- potencialmente variável em sociabilidade e mecanicismo
- potencialmente variável em emotividade e pragmatismo
Entendedores da mente "masculina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]
- objetiva
- material/mecanicista
- pragmática
Em média's...
Entendedores da mente "feminina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]
- subjetiva
- social/ mentalista
- emocional
Entendedores de "todas' as mentes [tendem a ter o tipo mais misto de mente]
- potencialmente variável em objetividade e subjetividade
- potencialmente variável em sociabilidade e mecanicismo
- potencialmente variável em emotividade e pragmatismo
Entendedores da mente "masculina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]
- objetiva
- material/mecanicista
- pragmática
Nível de neurotipicalidade: os conservadores são OS mais neurotípicos...
Neurotipicalidade também pode ser entendida como grau de estabilidade geral/superficial do organismo ou ''ordem bio e psico-cognitiva superficial/geral''.
A necessidade da procriação é uma prova tremenda quanto à imperfeição/desordem da vida
Pois se fosse perfeita bastaria apenas um indivíduo para mantê-la, obviamente concluindo...
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Conhecimentos gerais a partir da escola podem ser mais LITERALMENTE úteis para comparar um aspecto muito importante da inteligência humana, o acúmulo individual de conhecimento cultural, especialmente/também em termos qualitativos
Quão enciclopédico você pode ser*
Sim, obviamente que se correlacionará fortemente com pontuações em testes cognitivos.
Acumulação técnico-cultural generalizada [conhecimentos//entendimentos gerais]
e específica
Conhecimentos gerais
Qual é o tamanho/montante total dos conhecimentos que você tem internalizado, isto é, de sua ''bagagem intelectual''**
[em suma, tamanho da memória semântica]
ENTENDIMENTOS gerais [fator qualitativo]
Qual é a qualidade objetiva dos conhecimentos que você tem internalizado e qual é o nível de entendimento dos mesmos*
Enfim uma proposta rápida para uma literalização quantitativa quanto às nossas ''bagagens intelectuais/culturais'' e também, claro, em termos qualitativos.
Ao invés do QI-símbolo numérico, o ''QI''-quantidade estimada de conhecimentos, da qualidade desses conhecimentos e de seus entendimentos.
Sim, obviamente que se correlacionará fortemente com pontuações em testes cognitivos.
Acumulação técnico-cultural generalizada [conhecimentos//entendimentos gerais]
e específica
Conhecimentos gerais
Qual é o tamanho/montante total dos conhecimentos que você tem internalizado, isto é, de sua ''bagagem intelectual''**
[em suma, tamanho da memória semântica]
ENTENDIMENTOS gerais [fator qualitativo]
Qual é a qualidade objetiva dos conhecimentos que você tem internalizado e qual é o nível de entendimento dos mesmos*
Enfim uma proposta rápida para uma literalização quantitativa quanto às nossas ''bagagens intelectuais/culturais'' e também, claro, em termos qualitativos.
Ao invés do QI-símbolo numérico, o ''QI''-quantidade estimada de conhecimentos, da qualidade desses conhecimentos e de seus entendimentos.
Forças, medianidades, fraquezas e aquele métodos
0 a 0,3 = baixo grau de expressividade
0,4 = médio baixo grau
0,5 = médio ou grau muito variável
0,6 = médio alto grau
0,7 a 1 = alto grau de expressividade
E estimativa com o tipo médio
Biológico
Físico
Psicológico
Cognitivo
Biológico (até agora)
Basicamente o sistema imunológico
Fraquezas: ~ 0,4-0,5
Medianidades: ~ 0,9
Forças: ~ 0,3-0,4
[indivíduo 'médio']
Fraquezas: 0,3-0,4
Medianidades: 0,9
Forças: 0,5
Explicação:
Até hoje, desprezando vacinas, ambiente limpo ou relativamente baixa exposição a patógenos, sem contar aqueles que estão contidos em poeira por exemplo, nunca padeci de qualquer doença muito séria, graças à...sorte?? Mas o conjunto da obra também não é lá...uma Brastemp... então chutei-me um "sistema imunológico" mediano, com fraquezas no limite da tolerabilidade mínima e forças não muito...fortes, já que sou bem mais mediano, creio eu. Claro que este chute pode sofrer alterações no futuro (ai de mim!!)
Físico (resistência física/ musculatura/vigor físico)
Fraquezas: 0,7??
Medianidades: 0,5
Forças: 0,3-0,4
Fraquezas: 0,3-0,4
Medianidades: 0,8
Forças: 0,5-0,6
Explicação:
Sim eu sou consistentemente preguiçoso como já devo ter comentado, não desenvolvo músculos com grande facilidade [sequer os tenho, de fato] e ainda sou fisicamente fraco. A fraqueza venceu, meu povo!! 0,7 de acordo com a minha "regrinha de três" está de ótimo tamanho porque além desse valor e teremos níveis crônicos e/ou patológicos de preguiça/cansaço físico, debilidade física geral, e pelo menos isso eu não tenho, to lá na esquina, bem perto, mas "ainda" não tenho. Já culpei minha hiperatividade mental mas talvez não seja apenas isso se temos workaholics que geralmente são hiperativos nos dois.
Psicológico
Fraquezas: 0,7
Medianidades: 0,7
Forças: 0,7
Fraquezas: 0,4-0,5
Medianidades: 0,9
Forças: 0,4-0,5
Explicação
Será??
Sou opostos, muito emocionalmente instável mas também muito emocionalmente estável (ou talvez seja só pedantismo). Forças e fraquezas psicológicas parecem estar páreo a páreo no meu caso.
Cognitivo
Fraquezas: 0,7
Medianidades: 0,8
Forças: 0,6-0,7
Fraquezas: 0,4
Medianidades: 0,9
Forças: 0,3
Explicação:
Em minhas fraquezas (matemática por exemplo) eu sou um tropeço de "burro". Já comentei que minhas habilidades matemáticas estacionaram na sexta série né?? Sabe quando a gente está começando a aprender a resolver problemas matemáticos?? Então, parei por aí.
Em relação às minhas medianidades eu acredito que esteja bem ... mediano, mas sinceramente não sei muito bem onde que eu seja mediano. Bem, talvez em algumas especialidades tipo história/tempo?? Ainda que, em história, eu acredite que esteja acima da média, mas nada de muito maravilhoso.
Em minhas forças eu chutei 0,5-0,6, salientando uma natureza possivelmente variável ou bem assimétrica, de ser muito bom e talvez também ruim nos mesmos departamentos, depende do naco que estivermos falando.
0,4 = médio baixo grau
0,5 = médio ou grau muito variável
0,6 = médio alto grau
0,7 a 1 = alto grau de expressividade
E estimativa com o tipo médio
Biológico
Físico
Psicológico
Cognitivo
Biológico (até agora)
Basicamente o sistema imunológico
Fraquezas: ~ 0,4-0,5
Medianidades: ~ 0,9
Forças: ~ 0,3-0,4
[indivíduo 'médio']
Fraquezas: 0,3-0,4
Medianidades: 0,9
Forças: 0,5
Explicação:
Até hoje, desprezando vacinas, ambiente limpo ou relativamente baixa exposição a patógenos, sem contar aqueles que estão contidos em poeira por exemplo, nunca padeci de qualquer doença muito séria, graças à...sorte?? Mas o conjunto da obra também não é lá...uma Brastemp... então chutei-me um "sistema imunológico" mediano, com fraquezas no limite da tolerabilidade mínima e forças não muito...fortes, já que sou bem mais mediano, creio eu. Claro que este chute pode sofrer alterações no futuro (ai de mim!!)
Físico (resistência física/ musculatura/vigor físico)
Fraquezas: 0,7??
Medianidades: 0,5
Forças: 0,3-0,4
Fraquezas: 0,3-0,4
Medianidades: 0,8
Forças: 0,5-0,6
Explicação:
Sim eu sou consistentemente preguiçoso como já devo ter comentado, não desenvolvo músculos com grande facilidade [sequer os tenho, de fato] e ainda sou fisicamente fraco. A fraqueza venceu, meu povo!! 0,7 de acordo com a minha "regrinha de três" está de ótimo tamanho porque além desse valor e teremos níveis crônicos e/ou patológicos de preguiça/cansaço físico, debilidade física geral, e pelo menos isso eu não tenho, to lá na esquina, bem perto, mas "ainda" não tenho. Já culpei minha hiperatividade mental mas talvez não seja apenas isso se temos workaholics que geralmente são hiperativos nos dois.
Psicológico
Fraquezas: 0,7
Medianidades: 0,7
Forças: 0,7
Fraquezas: 0,4-0,5
Medianidades: 0,9
Forças: 0,4-0,5
Explicação
Será??
Sou opostos, muito emocionalmente instável mas também muito emocionalmente estável (ou talvez seja só pedantismo). Forças e fraquezas psicológicas parecem estar páreo a páreo no meu caso.
Cognitivo
Fraquezas: 0,7
Medianidades: 0,8
Forças: 0,6-0,7
Fraquezas: 0,4
Medianidades: 0,9
Forças: 0,3
Explicação:
Em minhas fraquezas (matemática por exemplo) eu sou um tropeço de "burro". Já comentei que minhas habilidades matemáticas estacionaram na sexta série né?? Sabe quando a gente está começando a aprender a resolver problemas matemáticos?? Então, parei por aí.
Em relação às minhas medianidades eu acredito que esteja bem ... mediano, mas sinceramente não sei muito bem onde que eu seja mediano. Bem, talvez em algumas especialidades tipo história/tempo?? Ainda que, em história, eu acredite que esteja acima da média, mas nada de muito maravilhoso.
Em minhas forças eu chutei 0,5-0,6, salientando uma natureza possivelmente variável ou bem assimétrica, de ser muito bom e talvez também ruim nos mesmos departamentos, depende do naco que estivermos falando.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Equilíbrio natural e regressão à média
Por que é (que é) que ocorre a regressão à média??
Contenção ou equilíbrio genético.
Mutações e variação tem limites e quando certa expressão atinge os confins de uma população então é provável que regressará à média.
Exatamente como esticar um elástico (lembram daquela velha/outra metáfora??) e depois de um tempinho ele ir voltando ao seu estado de conforto.
Estatura muito alta = inteligência (quantitativa) alta
Estes são dois exemplos de traços que muito comumente regressam à média (familiar). E por que isso acontece?? Possivelmente porque se consistem em "novas fronteiras fenotípicas" ou simplesmente limites, quer seja para a evolução ou para a deterioração genética, e em relação a certo contexto específico.
Então, provavelmente, mesmo que ocorressem acasalamentos assortativos por exemplo para uma maior inteligência (quantitativa) [ pessoas com as mesmas médias muito altas de qi se acasalando por longo tempo indeterminado] ainda haveria uma regressão "à média" ...
... Ou não, e também temos o próprio fator acasalamento assortativo OU a falta dele, como causador da regressão, isto é, por causa da própria raridade, por exemplo, de uma grande inteligência [quantitativa], as pessoas com essa característica tenderão a não acasalar com frequência entre si, sem falar naqueles que simplesmente não procriarão, certo??
Pois também acho que não.
Acho que ocorrem acasalamentos assortativos em relação aos dois casos (inter-análogos): maior inteligência [quantitativa] e maior estatura.
O (possível) fato é que ambas são expressões complexas [com traços recessivos e dominantes] em que vários traços precisam ser "herdados' simultaneamente e em alta intensidade (porém a um nível relativamente 'saudável"), por exemplo: grande capacidade de memorização, grande inteligência (oops) cognição verbal, matemática, espacial (ou não), rapidez de raciocínio, atenção a detalhes... Então você tem muitos traços tendo as suas expressões aumentadas, ou genes que as aumentam, só que não são todas elas que serão dominantes ou mais comuns (???). Portanto este aumento generalizado de intensidade expressiva pode ser que não seja transmitido de maneira ''perfeita' para os filhos, especialmente quando a parceira ou o parceiro não apresentarem, exatamente, as mesmas combinações, resultando em uma regressão... à média, aí já não posso dizer... pode ser que a regressão à média tenda a acontecer a longo prazo e não logo na primeira ''ninhada'', enfim, enfim...
Contenção ou equilíbrio genético.
Mutações e variação tem limites e quando certa expressão atinge os confins de uma população então é provável que regressará à média.
Exatamente como esticar um elástico (lembram daquela velha/outra metáfora??) e depois de um tempinho ele ir voltando ao seu estado de conforto.
Estatura muito alta = inteligência (quantitativa) alta
Estes são dois exemplos de traços que muito comumente regressam à média (familiar). E por que isso acontece?? Possivelmente porque se consistem em "novas fronteiras fenotípicas" ou simplesmente limites, quer seja para a evolução ou para a deterioração genética, e em relação a certo contexto específico.
Então, provavelmente, mesmo que ocorressem acasalamentos assortativos por exemplo para uma maior inteligência (quantitativa) [ pessoas com as mesmas médias muito altas de qi se acasalando por longo tempo indeterminado] ainda haveria uma regressão "à média" ...
... Ou não, e também temos o próprio fator acasalamento assortativo OU a falta dele, como causador da regressão, isto é, por causa da própria raridade, por exemplo, de uma grande inteligência [quantitativa], as pessoas com essa característica tenderão a não acasalar com frequência entre si, sem falar naqueles que simplesmente não procriarão, certo??
Pois também acho que não.
Acho que ocorrem acasalamentos assortativos em relação aos dois casos (inter-análogos): maior inteligência [quantitativa] e maior estatura.
O (possível) fato é que ambas são expressões complexas [com traços recessivos e dominantes] em que vários traços precisam ser "herdados' simultaneamente e em alta intensidade (porém a um nível relativamente 'saudável"), por exemplo: grande capacidade de memorização, grande inteligência (oops) cognição verbal, matemática, espacial (ou não), rapidez de raciocínio, atenção a detalhes... Então você tem muitos traços tendo as suas expressões aumentadas, ou genes que as aumentam, só que não são todas elas que serão dominantes ou mais comuns (???). Portanto este aumento generalizado de intensidade expressiva pode ser que não seja transmitido de maneira ''perfeita' para os filhos, especialmente quando a parceira ou o parceiro não apresentarem, exatamente, as mesmas combinações, resultando em uma regressão... à média, aí já não posso dizer... pode ser que a regressão à média tenda a acontecer a longo prazo e não logo na primeira ''ninhada'', enfim, enfim...
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Espectro do autismo, da esquizofrenia, introspecção e empatia's
São os autistas menos introspectivos**
Eu acho que não necessariamente, ACHO.
Eu acho que os autistas, em média, são MUITO introspectivos, ao menos de acordo com a precisão semântica para a palavra INTROSPECÇÃO, ''o pensar sobre o próprio pensar''. Os autistas, em média, por acaso, pensam menos sobre os próprios pensamentos**
Depende de qual tipo de pensamento que estivermos falando.
Neste caso deveríamos tentar categorizá-los, de acordo com o espectro mentalismo--mecanicismo [e o intelectualismo no meio].
Primeiro, temos o mentalismo intrapessoal, o pensamento autobiográfico intrapessoal, de si mesmo;
exemplo: eu sou ''branco' [aliás nem tanto].
Segundo nós temos o mentalismo interpessoal, o pensamento auto[outro]biográfico [e informações/memórias] das outras pessoas;
exemplo: ele é branco[ou 'branco', se trabalhar no IBGE].
Terceiro, nós temos o intelectualismo pessoal/impessoal, o pensamento indiretamente pessoal.
exemplo: a política brasileira é uma %$#@.
Quarto, nós temos o mecanicismo, classicamente impessoal.
exemplo: aquela jaguatirica é da cor x. A fórmula de Baskhara é: ...
Pronto, eu, por agora, penso que os autistas, em média, ou caracteristicamente falando, sejam hiper-introspectivos, só que não em relação ao tipo de pensamento mentalista, especialmente o interpessoal, isto é, em relação à sua empatia interpessoal.
Sim, existe ou podem existir a introspecção mentalista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados a si mesmo ou aos outros seres...humanos] e a introspecção mecanicista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados à questões impessoais como a matemática]. E os autistas seriam muito mais introspectivamente mecanicistas do que mentalistas. Isso corrobora com uma de suas características gerais: interesses 'obsessivos''. Como é que poderiam ter tais interesses sem serem mais introspectivos**
E não preciso me alongar mais quanto à esquizofrenia/espectro das psicoses, que se caracterizaria também por uma introspecção mentalista excessiva e talvez, tendenciosamente desequilibrada em relação à introspecção mecanicista, em muitos se não na maioria dos casos.
Eu acho que não necessariamente, ACHO.
Eu acho que os autistas, em média, são MUITO introspectivos, ao menos de acordo com a precisão semântica para a palavra INTROSPECÇÃO, ''o pensar sobre o próprio pensar''. Os autistas, em média, por acaso, pensam menos sobre os próprios pensamentos**
Depende de qual tipo de pensamento que estivermos falando.
Neste caso deveríamos tentar categorizá-los, de acordo com o espectro mentalismo--mecanicismo [e o intelectualismo no meio].
Primeiro, temos o mentalismo intrapessoal, o pensamento autobiográfico intrapessoal, de si mesmo;
exemplo: eu sou ''branco' [aliás nem tanto].
Segundo nós temos o mentalismo interpessoal, o pensamento auto[outro]biográfico [e informações/memórias] das outras pessoas;
exemplo: ele é branco[ou 'branco', se trabalhar no IBGE].
Terceiro, nós temos o intelectualismo pessoal/impessoal, o pensamento indiretamente pessoal.
exemplo: a política brasileira é uma %$#@.
Quarto, nós temos o mecanicismo, classicamente impessoal.
exemplo: aquela jaguatirica é da cor x. A fórmula de Baskhara é: ...
Pronto, eu, por agora, penso que os autistas, em média, ou caracteristicamente falando, sejam hiper-introspectivos, só que não em relação ao tipo de pensamento mentalista, especialmente o interpessoal, isto é, em relação à sua empatia interpessoal.
Sim, existe ou podem existir a introspecção mentalista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados a si mesmo ou aos outros seres...humanos] e a introspecção mecanicista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados à questões impessoais como a matemática]. E os autistas seriam muito mais introspectivamente mecanicistas do que mentalistas. Isso corrobora com uma de suas características gerais: interesses 'obsessivos''. Como é que poderiam ter tais interesses sem serem mais introspectivos**
E não preciso me alongar mais quanto à esquizofrenia/espectro das psicoses, que se caracterizaria também por uma introspecção mentalista excessiva e talvez, tendenciosamente desequilibrada em relação à introspecção mecanicista, em muitos se não na maioria dos casos.
Gênio: Singularidade bio-psico-cognitiva literal e o porquê de ser por agora tão raro e próximo das desordens e não apenas as mentais?
Seres humanos excepcionalmente singulares são raros, os que são, em sua grande maioria, "padecem' de desordens e na maioria dos casos as suas singularidades aberrantes, em boa parte, promovidas pela autoconsciência considerável [em intensidade, e não em qualidade], não serão vantajosas.
Qualquer desvio mais significativo em relação à discreta diferenciação individual que qualquer tipo de processo seletivo [dentro de um grupo específico] promove e o mais provável serão as desordens dos mais diversos tipos, desde as menos severas até as mais comprometedoras.
Um dos possíveis aspectos característicos dos gênios é a singularidade, a combinação excepcionalmente rara de traços de personalidade que em condições comuns não conseguiriam comunicar entre si.
Também já comentei que ao contrário de um tipo de personalidade fortemente domesticada, culturalmente moldável, a personalidade do gênio seria em média ou consideravelmente falando, sem limites de contenção ['artificial'], podendo ir dos confins da doçura até aos confins da perversidade e em relação a uma variedade de dimensões ou clusters psicológicos e cognitivos.
Talvez esta expansão invariavelmente aberrante e/ou mais livre da autoconsciência possa promover a singularidade ao invés de se tê-la desde o nascimento manifestando de maneira estereotipada e/ou instintiva, ainda que seja pouco provável que não terá um componente genético pré determinado pelos eventos natais, especialmente quando não se adquiriu o gênio por injúria.
Qualquer desvio mais significativo em relação à discreta diferenciação individual que qualquer tipo de processo seletivo [dentro de um grupo específico] promove e o mais provável serão as desordens dos mais diversos tipos, desde as menos severas até as mais comprometedoras.
Um dos possíveis aspectos característicos dos gênios é a singularidade, a combinação excepcionalmente rara de traços de personalidade que em condições comuns não conseguiriam comunicar entre si.
Também já comentei que ao contrário de um tipo de personalidade fortemente domesticada, culturalmente moldável, a personalidade do gênio seria em média ou consideravelmente falando, sem limites de contenção ['artificial'], podendo ir dos confins da doçura até aos confins da perversidade e em relação a uma variedade de dimensões ou clusters psicológicos e cognitivos.
Talvez esta expansão invariavelmente aberrante e/ou mais livre da autoconsciência possa promover a singularidade ao invés de se tê-la desde o nascimento manifestando de maneira estereotipada e/ou instintiva, ainda que seja pouco provável que não terá um componente genético pré determinado pelos eventos natais, especialmente quando não se adquiriu o gênio por injúria.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Tdah = personalidade (caracteristicamente) unipolar eufórica ou ...
... tendenciosamente voltada para o hedonismo imediatista**
''Síndrome da cigarra''
''Síndrome da cigarra''
Pré-condições conceituais para a palavra criatividade...
... tem o efeito colateral de cortar abruptamente o espectro de continuidade do termo ao determinar que toda criatividade legítima tenha de ser útil e/ou de alta qualidade, isolando-a de suas expressões mais simples, basais ou origens que, a princípio, não precisam ser úteis ou de alta qualidade. Como eu já comentei, a palavra criatividade, em sua pureza semântica, significa apenas o ato ou atividade de criar, e nada mais.
Precisão semântica para a palavra pedofilia
Pedo = criança
filia = (e) simpatia/amor/amizade em grego
Você gosta de crianças??
Que legal, então você é pedófilo ou pedófila.
As mães mais amorosas são as mais pedófilas!! oi**
Sim esta é mais uma palavra com excessos de pré-condições conceituais se o conceito, a priore, não é sexualmente explícito.
O correto seria o de acrescentar o adjetivo "sexual" [pedofilia sexual] ou mesmo de pensar em novos termos como, por exemplo:
Pedo-parafilia.
E até que faz muito sentido literal, porque abusar sexualmente de crianças, de fato, está ''fora do amor'', não tem nada de ''amoroso'' aí né*
filia = (e) simpatia/amor/amizade em grego
Você gosta de crianças??
Que legal, então você é pedófilo ou pedófila.
As mães mais amorosas são as mais pedófilas!! oi**
Sim esta é mais uma palavra com excessos de pré-condições conceituais se o conceito, a priore, não é sexualmente explícito.
O correto seria o de acrescentar o adjetivo "sexual" [pedofilia sexual] ou mesmo de pensar em novos termos como, por exemplo:
Pedo-parafilia.
E até que faz muito sentido literal, porque abusar sexualmente de crianças, de fato, está ''fora do amor'', não tem nada de ''amoroso'' aí né*
domingo, 24 de setembro de 2017
Existem dois extremos de desonestidade ou de tipos de pessoas: aquelas que fariam de tudo para serem socialmente aclamadas, inclusive ao ponto de, por exemplo, plagiar realizações alheias, e aquelas que JAMAIS fariam isso. E esse espectro também revela o quão sábio e inautêntico/charlatão/amigo da mentira se pode ser
O problema não é o gosto musical e sim o tipo médio de personalidade [e nível de inteligência] que tende a resulta-lo e a acompanha-lo
Fonte: https://euatraio.files.wordpress.com/2014/07/gentileza.jpg
https://euatraio.wordpress.com/2014/07/11/educacao-respeito-e-consideracao-prontofalei/
O problema, a priore, não é o funk, por si mesmo, mas a maioria dos fanqueiros.
O que está por trás do "preconceito" (antipatia instintiva [esteticamente ideal ou subjetiva]) em relação ao gosto musical??
Mais um caso de antipatia instintiva indireta.
O ''funk'', especificamente aquele que foi criado nos morros cariocas, de fato, para muitas pessoas, e em especial para muitas pessoas que são ''altamente' inteligentes, exibe baixa a muito baixa qualidade estética.
No entanto, a priore, o ''funk carioca'' é apenas mais uma invenção cultural humana e o que mais importa em termos de interações pessoais são, ora bolas, as pessoas que as expressam.
Para a maioria das pessoas, especificamente em ''nosso'' país, não é este/o tipo de música, em si, que tem sido motivo de antipatia [instintiva] [em relação ao mesmo] MAS a sua correlação com tipos de personalidades/temperamentos/comportamentos que são reprováveis e a partir de uma perspectiva universal.
Não é, a priore, a baixa qualidade estética universal do funk carioca que o torna reprovável aos olhos e ouvidos de uma possível maioria e tendo como epicentro de queixosos, muitos dos mais inteligentes [seja em termos de quantidade ou qualidade: constância e profundidade da inteligência, aka qi, sabedoria e criatividade], mas as tendências MÉDIAS e/ou desproporcionais de personalidade, temperamento e consequentemente de comportamentos que o segue.
Não é apenas pelo fato dessa música conter palavras de baixo calão, apologia ao crime ou à violência e tratamento ''animalesco'' às mulheres que o faz reprovável, mas em especial a maioria daqueles que a escuta.
E se a maioria dos funkeiros fossem pessoas, não apenas ''normais'', mas maravilhosas em comportamento, e aí neguinho**
É possível que este paradoxo assentaria parte a boa parte da poeira antipática a este gosto/tipo musical.
Até temos exemplos ''vivos'': black metal, com todos aqueles cabeludos ''mal encarados'' que geralmente são ''mansos como gansos'', ao menos em ambientes ''pacificados'.
Porque o funk parece estar correlativamente tão próximo de populações sub-a-criminais, tem-se transferido essa antipatia indiretamente instintiva, do gosto musical [eu não gosto do seu gosto] para aqueles que o tem como preferência [eu não gosto de vc por x,x,y...].
Como quase sempre, parece-me e parece-nos que o principal embate em relação a qualquer conflito humano se consiste na luta entre diferentes tipos de personalidades. Não gostamos de funkeiros, em média, da mesma maneira ou pelos mesmos motivos que não gostamos de leões africanos, especialmente se estivermos bem do lado de uma savana com vários deles a tiracolo.
sábado, 23 de setembro de 2017
Racismo, hiper tribalismo versus antipatia
Eu posso detestar "um grupo de pessoas" mas isso necessariamente não significar que eu seja racista, xenófobo ou hiper-tribalista... e vou explicar [ou re-explicar] o porquê.
Eu posso ter antipatia ou desgostar MAS não ser hiper-tribalista, ao menos em termos raciais ou nacionais... isto é, eu posso odiar mas sem com isso sem se dar em relação ao aspecto racial ou nacionalmente nepotista [ainda que pareça ser a regra que um se relacione com o outro].
E claro, como eu já ''joguei essa pedra'', nós podemos odiar todo mundo/todos os grupos, que seria o equivalente a ''adorar todo mundo'', anulando qualquer tentativa de ''injustiça de tratamento''.
Novamente a tentativa de precisão semântica, começando pela palavra racismo: raça + ismo, ênfase em relação à ideia de raça.
Semelhante a:
capitalismo: ênfase no capital/bens materiais.
socialismo: ênfase no social/bens sociais-vitais.
individualismo: ênfase no indivíduo/individual.
botulismo: err... não, esse não.
Eu disse ênfase, isto é, uma atenção redobrada, que é mais significante.
Também comentei que a maioria das palavras terminadas em ''idade'', parecem [querer] expressar a ideia de ''natureza'', do que de ''ênfase'', os exemplos acima, claro, ''corrigidos'' a partir de uma pedante precisão semântica:
socialidade,
individualidade,
capitalidade**
E em relação à última, claro, quando estivermos falando DO capital, e não DA capital, ainda que o termo original tenha sido criado para se referir À capital.
Portanto, a priore, a palavra racismo não significa aquilo que a maioria das pessoas acreditam, especialmente a partir da precisão/pureza semântica, que se consiste na interpretação conceitual mais literalmente condizente com a ''morfologia'' ou construção semântica das palavras, como o exemplo principal, racismo [raça + ismo].
Como eu tenho sempre falado, seria muito importante que buscássemos pela precisão semântica especialmente em relação às palavras abstratas visando tornar esse canal associativo entre o elemento e o símbolo/palavra, o mais curto e auto-entendível possível. Atribuir funções extras para uma palavra tem sido a meu ver um grande erro, porque com isso, ao invés de tornarmos a nossa capacidade de comunicação e entendimento mais eficiente, fazemos/fizemos o caminho oposto, ao torná-la vaga, deixando-a a deus-dará.
Racista: Que ou aquele que enfatiza em relação ao assunto raça.
Raciologia: estudo das raças.
Raciologista: Que ou aquele que estuda sobre o assunto raça.
Estudar não é necessariamente o mesmo que enfatizar, ainda que se assemelhem bastante, porque o segundo verbo também pode ser entendido como ''prioridade'', ou ''tornar prioritário, importante, relevante'' [dogmatizar/fixar].
Tribalismo: preferência tendenciosamente indiscriminada por aqueles que pertencem à tribo/identidade da qual se faz parte.
Tribo esta que pode ser racial, ideológica/religiosa/cultural/mais explicitamente psico-cognitiva, sexual...
Já que temos muitas identidades, então inevitavelmente caminharemos para ser de multi-tribalistas/multi-identitários.
Hiper tribalismo: hiper preferência ou nepotismo em relação ao(s) indivíduo(s) que pertencem à tribo da qual faz parte.
Antipatia: estado antônimo à simpatia.
Antipatia racial: desaprovação ou falta de identificação/ de simpatia em relação a certo grupo racial [que geralmente quer realmente indicar ''antipatia em relação a certo subgrupo (psicológico/comportamental) deste grupo racial, e que é o mais demograficamente predominante].
Antipatia psicológica: falta de identificação em relação a certos tipos de estados psicológicos ou de personalidades.
Antipatia psicológica coletivamente específica: falta de identificação receptiva/simpatia de natureza psicológica em relação a certos grupos ou indivíduos que apresentam uma predominância de certos tipos de personalidades.
Antipatia psico-racial coletivamente específica: falta de identificação .... .......
Portanto, a priore, as palavras: racismo, tribalismo e antipatia, a partir de uma abordagem semanticamente precisa e mais, HONESTA, apresentam diferentes conceitos.
No mais, também é aquilo que já comentei, desenvolvemos antipatia por aquilo/expressões/comportamentais ou físicas que:
- não temos e/ou que são muito distintos de nós;
- são considerados ameaçadores;
- e que na maioria das vezes, a antipatia mais forte se dará em relação a traços psicológicos, porque ter antipatia por um nariz grande, por exemplo, a priore, não costuma ter grande impacto do que ter antipatia por um tipo de personalidade/ou dimensão de comportamento [geralmente associada à alegorias culturais].
Eu posso ter antipatia ou desgostar MAS não ser hiper-tribalista, ao menos em termos raciais ou nacionais... isto é, eu posso odiar mas sem com isso sem se dar em relação ao aspecto racial ou nacionalmente nepotista [ainda que pareça ser a regra que um se relacione com o outro].
E claro, como eu já ''joguei essa pedra'', nós podemos odiar todo mundo/todos os grupos, que seria o equivalente a ''adorar todo mundo'', anulando qualquer tentativa de ''injustiça de tratamento''.
Novamente a tentativa de precisão semântica, começando pela palavra racismo: raça + ismo, ênfase em relação à ideia de raça.
Semelhante a:
capitalismo: ênfase no capital/bens materiais.
socialismo: ênfase no social/bens sociais-vitais.
individualismo: ênfase no indivíduo/individual.
botulismo: err... não, esse não.
Eu disse ênfase, isto é, uma atenção redobrada, que é mais significante.
Também comentei que a maioria das palavras terminadas em ''idade'', parecem [querer] expressar a ideia de ''natureza'', do que de ''ênfase'', os exemplos acima, claro, ''corrigidos'' a partir de uma pedante precisão semântica:
socialidade,
individualidade,
capitalidade**
E em relação à última, claro, quando estivermos falando DO capital, e não DA capital, ainda que o termo original tenha sido criado para se referir À capital.
Portanto, a priore, a palavra racismo não significa aquilo que a maioria das pessoas acreditam, especialmente a partir da precisão/pureza semântica, que se consiste na interpretação conceitual mais literalmente condizente com a ''morfologia'' ou construção semântica das palavras, como o exemplo principal, racismo [raça + ismo].
Como eu tenho sempre falado, seria muito importante que buscássemos pela precisão semântica especialmente em relação às palavras abstratas visando tornar esse canal associativo entre o elemento e o símbolo/palavra, o mais curto e auto-entendível possível. Atribuir funções extras para uma palavra tem sido a meu ver um grande erro, porque com isso, ao invés de tornarmos a nossa capacidade de comunicação e entendimento mais eficiente, fazemos/fizemos o caminho oposto, ao torná-la vaga, deixando-a a deus-dará.
Racista: Que ou aquele que enfatiza em relação ao assunto raça.
Raciologia: estudo das raças.
Raciologista: Que ou aquele que estuda sobre o assunto raça.
Estudar não é necessariamente o mesmo que enfatizar, ainda que se assemelhem bastante, porque o segundo verbo também pode ser entendido como ''prioridade'', ou ''tornar prioritário, importante, relevante'' [dogmatizar/fixar].
Tribalismo: preferência tendenciosamente indiscriminada por aqueles que pertencem à tribo/identidade da qual se faz parte.
Tribo esta que pode ser racial, ideológica/religiosa/cultural/mais explicitamente psico-cognitiva, sexual...
Já que temos muitas identidades, então inevitavelmente caminharemos para ser de multi-tribalistas/multi-identitários.
Hiper tribalismo: hiper preferência ou nepotismo em relação ao(s) indivíduo(s) que pertencem à tribo da qual faz parte.
Antipatia: estado antônimo à simpatia.
Antipatia racial: desaprovação ou falta de identificação/ de simpatia em relação a certo grupo racial [que geralmente quer realmente indicar ''antipatia em relação a certo subgrupo (psicológico/comportamental) deste grupo racial, e que é o mais demograficamente predominante].
Antipatia psicológica: falta de identificação em relação a certos tipos de estados psicológicos ou de personalidades.
Antipatia psicológica coletivamente específica: falta de identificação receptiva/simpatia de natureza psicológica em relação a certos grupos ou indivíduos que apresentam uma predominância de certos tipos de personalidades.
Antipatia psico-racial coletivamente específica: falta de identificação .... .......
Portanto, a priore, as palavras: racismo, tribalismo e antipatia, a partir de uma abordagem semanticamente precisa e mais, HONESTA, apresentam diferentes conceitos.
No mais, também é aquilo que já comentei, desenvolvemos antipatia por aquilo/expressões/comportamentais ou físicas que:
- não temos e/ou que são muito distintos de nós;
- são considerados ameaçadores;
- e que na maioria das vezes, a antipatia mais forte se dará em relação a traços psicológicos, porque ter antipatia por um nariz grande, por exemplo, a priore, não costuma ter grande impacto do que ter antipatia por um tipo de personalidade/ou dimensão de comportamento [geralmente associada à alegorias culturais].
A questão existencial, o primeiro estágio da percepção humana
Que o [tipo psico-filosófico] existencial nunca "resolve".
O primeiro desafio de uma mente auto-consciente (e não "apenas" consciente) é a de se ver cercada pela consciência de sua própria finitude e a de responder à essa realidade ou verdade essencial.
O escapismo é de longe o método mais popular e natural para a maioria dos seres humanos, seja por meio do naturalismo pragmático [uma espécie de escapismo bruto ou mesmo ''pseudo-escapismo''] ou por meio do surrealismo cultural/religião ou como no caso da ideologia, que mais parece ser uma espécie de cultura intermediária, entre o surrealismo e o realismo. O hiper realismo ou existencialismo se consiste no caminho ou melhor, posição menos procurada. Eu disse posição porque se o primeiro desafio humano ou neste nível de autoconsciência é o de enfrentar a questão existencial, então a sua não-resolução mais parece que consistirá em uma inércia de reação ou de aceitação de sua onipresença, do que de lutar contra ela, coisa que todos os escapistas fazem.
Ao olharmos para o espelho da vida, os escapistas surrealistas o pintarão com cores aberrantes [religião, ideologia, cultura], os realistas terão um espelho encardido, sujo, difícil de ser visto e que os colocará em um ângulo favorável [super-auto-confidência natural-instintiva] enquanto que, por fim, os hiper-realistas/existencialistas terão sempre à frente um espelho limpo, totalmente visível, representando a auto-consciência e portanto, a consciência da própria finitude/da morte.
O primeiro desafio de uma mente auto-consciente (e não "apenas" consciente) é a de se ver cercada pela consciência de sua própria finitude e a de responder à essa realidade ou verdade essencial.
O escapismo é de longe o método mais popular e natural para a maioria dos seres humanos, seja por meio do naturalismo pragmático [uma espécie de escapismo bruto ou mesmo ''pseudo-escapismo''] ou por meio do surrealismo cultural/religião ou como no caso da ideologia, que mais parece ser uma espécie de cultura intermediária, entre o surrealismo e o realismo. O hiper realismo ou existencialismo se consiste no caminho ou melhor, posição menos procurada. Eu disse posição porque se o primeiro desafio humano ou neste nível de autoconsciência é o de enfrentar a questão existencial, então a sua não-resolução mais parece que consistirá em uma inércia de reação ou de aceitação de sua onipresença, do que de lutar contra ela, coisa que todos os escapistas fazem.
Ao olharmos para o espelho da vida, os escapistas surrealistas o pintarão com cores aberrantes [religião, ideologia, cultura], os realistas terão um espelho encardido, sujo, difícil de ser visto e que os colocará em um ângulo favorável [super-auto-confidência natural-instintiva] enquanto que, por fim, os hiper-realistas/existencialistas terão sempre à frente um espelho limpo, totalmente visível, representando a auto-consciência e portanto, a consciência da própria finitude/da morte.
O canal profundo da música
Daquela música, que é especial,
Que chama a chama, ardente e celestial,
Que puxa a alma, e esquece do corpo,
Que fala bem perto, que chega ao núcleo,
Que toca a Deus, com os seus dedos tortos, de fada,
Que grita o eterno, a poesia mais bela, a mais amada,
Com os seus versos vibrados,
Que nos deixam nus, sem defesa, sem escapismos,
Apenas a vida e o seu espelho, e o seu brilho,
Apenas o olhar da vida, e o nosso olhar sobre ela,
Apenas o sentir, mais puro, mais íngreme, mais profundo, mais honesto,
Vendo a vida ainda mais sincera,
Bem perto da profunda inércia, transpira a essência, e na emoção,
Transpira o nosso tempo, a nossa ação,
Na mais bela música, nos versos dos ventos, no canto dos padrões, Na simetria do belo, onde a alma chora em silêncio, amando a vida, em profundo amor, em profundo tormento,
No fervor, do sentimento mais profundo, e mais íntimo,
Quando a vida abraça a vida,
Quando o contido entorna,
Quando tudo faz sentido,
Mesmo que, por alguns segundos,
E retorna, em não fazer, nunca mais, do mesmo jeito,
Quando o tempo pára, quando os pés descansam,
Quando expira o peito,
Quando a pureza lança,
E o seu olhar cintila,
E a sua espera dança,
E a minha pressa, demora,
Não mais grita,
Como se tudo parasse,
Como se o lábio risse, sem rir,
Como se o jarro jorrasse,
E a alma molhasse,
E tornasse, e nascesse,
E sê-se, como se fosse pra sempre,
E completo,
Sem nunca partir.
Que chama a chama, ardente e celestial,
Que puxa a alma, e esquece do corpo,
Que fala bem perto, que chega ao núcleo,
Que toca a Deus, com os seus dedos tortos, de fada,
Que grita o eterno, a poesia mais bela, a mais amada,
Com os seus versos vibrados,
Que nos deixam nus, sem defesa, sem escapismos,
Apenas a vida e o seu espelho, e o seu brilho,
Apenas o olhar da vida, e o nosso olhar sobre ela,
Apenas o sentir, mais puro, mais íngreme, mais profundo, mais honesto,
Vendo a vida ainda mais sincera,
Bem perto da profunda inércia, transpira a essência, e na emoção,
Transpira o nosso tempo, a nossa ação,
Na mais bela música, nos versos dos ventos, no canto dos padrões, Na simetria do belo, onde a alma chora em silêncio, amando a vida, em profundo amor, em profundo tormento,
No fervor, do sentimento mais profundo, e mais íntimo,
Quando a vida abraça a vida,
Quando o contido entorna,
Quando tudo faz sentido,
Mesmo que, por alguns segundos,
E retorna, em não fazer, nunca mais, do mesmo jeito,
Quando o tempo pára, quando os pés descansam,
Quando expira o peito,
Quando a pureza lança,
E o seu olhar cintila,
E a sua espera dança,
E a minha pressa, demora,
Não mais grita,
Como se tudo parasse,
Como se o lábio risse, sem rir,
Como se o jarro jorrasse,
E a alma molhasse,
E tornasse, e nascesse,
E sê-se, como se fosse pra sempre,
E completo,
Sem nunca partir.
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
''Não existe inteligência emocional'' [vá lá, ''cognição emocional'']... então prove que ela não existe, porque usar argumentos laterais não é o mesmo que provar
Para provar a veracidade de algo é necessário centralizar neste algo. No entanto parece ser comum nos desviarmos desta necessidade de objetividade em especial quando, subconscientemente falando, internalizamos uma informação equivocada, já em sua raiz, isto é, sem perceber, acabamos nos desviando de um confronto sincero e honesto que acabaria por revelar a nossa própria incongruência [como eu acho que já comentei].
É óbvio que existe inteligência emocional, do contrário não agiríamos de maneira inteligente/geralmente de maneira esperta/inteligentemente egoísta, que já falei.
Não apenas existe a inteligência emocional, ou vá lá, cognição emocional [mentalisticamente especializada], mas também que, a emoção se consistiria em um método de julgamento sensorial-perceptivo, isto é, de julgamento dos padrões, e que estamos a todo momento analisando o comportamento dos padrões, de suas ''vibrações''.
Portanto quando quiser provar a existência de algo, vá direto ao ponto, isto é, tente provar que este algo não existe. Da mesma maneira que as raças humanas existem, a inteligência emocional também existe, pelas mesmas razões, primeiramente por serem muito óbvias de serem capturadas por nossos sentidos...
Abordagens laterais de argumentação podem servir para tentar entender uma realidade, ou também para tentar negá-la, sabendo, subconsciente ou conscientemente que, ela existe.
É óbvio que existe inteligência emocional, do contrário não agiríamos de maneira inteligente/geralmente de maneira esperta/inteligentemente egoísta, que já falei.
Não apenas existe a inteligência emocional, ou vá lá, cognição emocional [mentalisticamente especializada], mas também que, a emoção se consistiria em um método de julgamento sensorial-perceptivo, isto é, de julgamento dos padrões, e que estamos a todo momento analisando o comportamento dos padrões, de suas ''vibrações''.
Portanto quando quiser provar a existência de algo, vá direto ao ponto, isto é, tente provar que este algo não existe. Da mesma maneira que as raças humanas existem, a inteligência emocional também existe, pelas mesmas razões, primeiramente por serem muito óbvias de serem capturadas por nossos sentidos...
Abordagens laterais de argumentação podem servir para tentar entender uma realidade, ou também para tentar negá-la, sabendo, subconsciente ou conscientemente que, ela existe.
''Preconceito'' ou antipatia instintiva DIRETA: contra homossexuais e INDIRETA: contra grupos raciais
Antipatia instintiva contra homossexuais é direta porque não existe mais nada que esteja subjacente aí, enquanto que a antipatia instintiva contra certos grupos raciais, por exemplo, contra negros, na verdade não significa que não se gosta da ''cor da pele'' do grupo [ainda que se possa ter antipatia em relação ao aspecto de uma característica física], mas ESPECIALMENTE do tipo de personalidade que tende a predominar, caracterizar e determinar o comportamento médio do grupo.
Os testes cognitivos, especialmente os testes ''não-verbais'' mensuram ESPECIAL/ESPECIFICAMENTE os ''pré-potenciais'' cognitivo-MECANICISTAS...
....
Por que pré-potencial**
Porque como não está contextualizado no mundo real, então nem mesmo um potencial pleno se consistirá, mas em um pré-potencial, de antes-desta-contextualização.
E porque eles mensuram ESPECIALMENTE os pré-potenciais cognitivos de natureza MECANICISTA ou impessoal*
fonte:https://qph.ec.quoracdn.net/main-qimg-c5aa23be549bced4ca5d2c10fe59324f
https://www.quora.com/What-are-some-traits-indicative-of-a-higher-intelligence
Porque mensura a capacidade de encontrar padrões em ''pendengas'' impessoais, enquanto que, parece evidente, ao menos agora, pra mim, que não ''mensura''/comparativamente quantifica a capacidade [ou potencialidade] para encontrar padrões factuais em ''pendengas'': pessoais/mentalistas E intelectuais [mentalistas+mecanicistas].
Mensura a ''capacidade' para construir a sua teia, mas não para detectar predadores, por exemplo, ;)
Por que pré-potencial**
Porque como não está contextualizado no mundo real, então nem mesmo um potencial pleno se consistirá, mas em um pré-potencial, de antes-desta-contextualização.
E porque eles mensuram ESPECIALMENTE os pré-potenciais cognitivos de natureza MECANICISTA ou impessoal*
fonte:https://qph.ec.quoracdn.net/main-qimg-c5aa23be549bced4ca5d2c10fe59324f
https://www.quora.com/What-are-some-traits-indicative-of-a-higher-intelligence
Porque mensura a capacidade de encontrar padrões em ''pendengas'' impessoais, enquanto que, parece evidente, ao menos agora, pra mim, que não ''mensura''/comparativamente quantifica a capacidade [ou potencialidade] para encontrar padrões factuais em ''pendengas'': pessoais/mentalistas E intelectuais [mentalistas+mecanicistas].
Mensura a ''capacidade' para construir a sua teia, mas não para detectar predadores, por exemplo, ;)
Comportamento = inteligência = criatividade//sabedoria
A criatividade é a maximização do uso da inteligência direcionada para uma finalidade específica enquanto que a sabedoria é a maximização do uso da inteligência para uma finalidade macro-ou-hiper- existencial/evolutiva.
Se já não falei... autistas em média seriam intelectualmente claustrofílicos, especialmente os mais típicos, isto é, mais propensos a confiar excessivamente no conhecimento existente/''velha criatividade'' [;)] do que em neo- ''conhecimentos' [em relação ao ''senso comum'']....
.... e/ou de criá-los, enquanto que os esquizofrênicos e vizinhança seriam intelectualmente claustrofóbicos, isto é, seriam fortemente atraídos pela novidade, independente de sua qualidade factual, e como consequência se tornando alérgicos ao ''senso comum' ou aos ''conhecimentos' que já existem, e em ambos os casos, especialmente em relação às suas áreas de priorização intelectual ou ''interesses pessoais específicos''.
O ''socialmente conservador'' parece ser mais entitário; o ''socialmente liberal'' parece ser mais identitário...
Exemplo:
O socialmente conservador tende a defender todos os seus macro-aspectos, isto é, os mais ''relevantes' para si: raça, religião/cultura/nacionalidade, aparência física mais particular, sexualidade... pendendo à auto-identificação entitária do que identitária. Eu disse que somos entidades que por sua vez são constituídas por identidades. Somos um todo que é composto por várias partes.
Em compensação o socialmente liberal tende a defender ou a se concentrar, de maneira mais assimétrica, em alguns dos seus macro-aspectos do que em outros. O exemplo de um homossexual branco que dá prioridade para a sua sexualidade e para a sua ideologia, e para a sua raça. Se essa tendência é um artefato da conjuntura cultural/ideológica atual [[[dividir para conquistar]]] ou se é um atributo fortemente instintivo deste tipo de ser humano, eu realmente não sei. Partindo da ideia que o socialmente conservador tende a basear o seu modo de vida em um predomínio de hábitos, enquanto que o socialmente/sexualmente liberal, ou mais para esse espectro [mesmo sem ser ''não-binário''], tende a determinar [subconscientemente] o seu modo de vida [mais hedonista] em um predomínio de vícios ou de hábitos mais intensamente requisitados, então pode-se pensar se essa assimetria de correspondência comportamental não possa ser bem mais influente/hardware no modo de pensar típico deste segundo grupo e o mesmo para o primeiro, só que relacionado com a sua simetria de correspondência, em que prioriza por 'todos' os seus macro-aspectos.
O socialmente conservador tende a defender todos os seus macro-aspectos, isto é, os mais ''relevantes' para si: raça, religião/cultura/nacionalidade, aparência física mais particular, sexualidade... pendendo à auto-identificação entitária do que identitária. Eu disse que somos entidades que por sua vez são constituídas por identidades. Somos um todo que é composto por várias partes.
Em compensação o socialmente liberal tende a defender ou a se concentrar, de maneira mais assimétrica, em alguns dos seus macro-aspectos do que em outros. O exemplo de um homossexual branco que dá prioridade para a sua sexualidade e para a sua ideologia, e para a sua raça. Se essa tendência é um artefato da conjuntura cultural/ideológica atual [[[dividir para conquistar]]] ou se é um atributo fortemente instintivo deste tipo de ser humano, eu realmente não sei. Partindo da ideia que o socialmente conservador tende a basear o seu modo de vida em um predomínio de hábitos, enquanto que o socialmente/sexualmente liberal, ou mais para esse espectro [mesmo sem ser ''não-binário''], tende a determinar [subconscientemente] o seu modo de vida [mais hedonista] em um predomínio de vícios ou de hábitos mais intensamente requisitados, então pode-se pensar se essa assimetria de correspondência comportamental não possa ser bem mais influente/hardware no modo de pensar típico deste segundo grupo e o mesmo para o primeiro, só que relacionado com a sua simetria de correspondência, em que prioriza por 'todos' os seus macro-aspectos.
Aquele sol, aquele olhar
Naquela viagem,
Naquele carro,
A muito tempo,
E ainda há,
Aquele olhar,
Que desafia o sol,
E os olhos, quase cegos,
Logo em frente, a estrada,
Logo aqui, em mim, quando a vida,
E ainda há,
Pequena, como a um broto,
Criança, recém-parida,Recém refém, da própria vida,
Pequenino o ato, de desafiar,
A força do sol, e no olhar,
Cegar-se de luz,
Que ainda há,
A muito tempo,
naquela viagem,
naquele olhar,
Naquela estrada,
Naqueles sonhos,
Naquele tempo,
Que não mais há
Naquele carro,
A muito tempo,
E ainda há,
Aquele olhar,
Que desafia o sol,
E os olhos, quase cegos,
Logo em frente, a estrada,
Logo aqui, em mim, quando a vida,
E ainda há,
Pequena, como a um broto,
Criança, recém-parida,Recém refém, da própria vida,
Pequenino o ato, de desafiar,
A força do sol, e no olhar,
Cegar-se de luz,
Que ainda há,
A muito tempo,
naquela viagem,
naquele olhar,
Naquela estrada,
Naqueles sonhos,
Naquele tempo,
Que não mais há
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Ruas vazias
Ruas de pedras, vazias,
Livres de mãos, de olhares, de pernas,
de cabeças, vazias,
Livres de ódio, de lascívia, de ilusão,
de almas, vazias,
Ruas e suas curvas, cheias de cheiros, de passos calmos, de um sonho, de um desejo, Das janelas, das suas varandas,
cheiro de ruazinhas, de ruelas, de lavanda,
O sabor das unhas intactas, bem longe, e cá minha,
a ânsia, que não mais me alcança,
E que descansa,
E eu onde, quando, talvez,
Ando, por seu vazio,
E contorno a sua morte,
E febril, sem arrepio,
Retorno,
a sou, a sua sorte,
Que ninguém viu.
Ruas que varam as ruas,
Num labirinto de solidão,
Num sonho sem sonho, magias,
Nem a voz, lá assim, que ria, em rouquidão,
Ruas do interior, do meu cobre coração,
Que eu queria, que eu queria...
Ruas que tocam o sentido,
Em seu vazio,
Ruas vazias, de humanos,
livres de paixão,
De libido,
Ruas vazias de ruas,
Apenas os riscos, os seus pisos,
Dos meus passos, que ecoam sem emoção,
Do triunfo fúnebre, sem sentido,
Sem ter razão,
Apenas caminho, em meu delírio,
Nas ruas vazias,
Na busca, por uma explicação,
No vazio, busco pelo completo,
Pelo cheio,
Mas no cheiro,
Eu só encontro a solidão.
Livres de mãos, de olhares, de pernas,
de cabeças, vazias,
Livres de ódio, de lascívia, de ilusão,
de almas, vazias,
Ruas e suas curvas, cheias de cheiros, de passos calmos, de um sonho, de um desejo, Das janelas, das suas varandas,
cheiro de ruazinhas, de ruelas, de lavanda,
O sabor das unhas intactas, bem longe, e cá minha,
a ânsia, que não mais me alcança,
E que descansa,
E eu onde, quando, talvez,
Ando, por seu vazio,
E contorno a sua morte,
E febril, sem arrepio,
Retorno,
a sou, a sua sorte,
Que ninguém viu.
Ruas que varam as ruas,
Num labirinto de solidão,
Num sonho sem sonho, magias,
Nem a voz, lá assim, que ria, em rouquidão,
Ruas do interior, do meu cobre coração,
Que eu queria, que eu queria...
Ruas que tocam o sentido,
Em seu vazio,
Ruas vazias, de humanos,
livres de paixão,
De libido,
Ruas vazias de ruas,
Apenas os riscos, os seus pisos,
Dos meus passos, que ecoam sem emoção,
Do triunfo fúnebre, sem sentido,
Sem ter razão,
Apenas caminho, em meu delírio,
Nas ruas vazias,
Na busca, por uma explicação,
No vazio, busco pelo completo,
Pelo cheio,
Mas no cheiro,
Eu só encontro a solidão.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
A sabedoria assim como a inteligência é uma palavra abstrata e amoral em sua raiz semântica...
... mas o mutualismo e/ou a benignidade, já estão subjacentes especialmente por ser um dos fatos possíveis mais fundamentais da humanidade, isto é, o seu potencial para superar a cadeia alimentar, ao menos em relação a si mesma e aos seres vivos que tem domesticado, já que a cadeia alimentar só se sustenta por causa da cegueira essencialmente protetora do instinto sobre o comportamento de quase todas as formas de vida tornando inevitável a luta entre elas [pela sobrevivência].
A busca pelo conhecimento maximizado e principiando pela espinha dorsal da macro-realidade, os fatos mais íntimos e acessíveis, torna, portanto, o ato moralmente/interacionalmente benigno, no epicentro da sabedoria, já em sua raiz semântica, ao deixar implícito que, não busca apenas pelo conhecimento (que vagamente demonstrei que precisa ser melhor precisado), mas pelos conhecimentos mais importantes e numa constância de melhoramento deste conhecimento. Lembrando que a aquisição do conhecimento apresenta uma função absoluta que, evidentemente não se finaliza em si mesma e que explicarei rapidamente logo abaixo.
Por outro lado a inteligência como um conceito-meio ou como um conceito-causa, meramente falando, descreve o ato/meio, mais do que a finalidade, e portanto, deixando em aberto, que os fins podem ser diversamente morais, desde a imoralidade/esperteza até a moralidade objetiva/sabedoria.
Tal como eu tenho falado, a sabedoria, nesse aspecto essencial, consistiria numa expansão do "campo de força" da consciência individual, abarcando mais indivíduos ou elementos de interação à sua zona de percepção ou ampliação da percepção imediata/ a mais importante; consiste em uma expansão absolutamente natural da zona de consciência, que nas formas mais primitivas de vida, tende a estar literalmente ''à 'pele' ''.
Outro aspecto fundamental do método filosófico que pretendo desenvolver melhor em outro texto, é a finalidade [existencialmente] absoluta do conhecimento, que é a promoção da maximização da segurança existencial ou equilíbrio final, quer seja pela prevenção, pela premeditação ou mesmo pela tomada de medidas paliativas. Todas as formas de vida lutam pela sobrevivência ou pelo próprio equilíbrio e o mesmo faz a humanidade.
No entanto sem mais a cegueira protetora do instinto [dominante] poder-se-á buscar pelo equilíbrio de modo muito mais sofisticado, livre/responsável e seguro.
A busca pelo conhecimento maximizado e principiando pela espinha dorsal da macro-realidade, os fatos mais íntimos e acessíveis, torna, portanto, o ato moralmente/interacionalmente benigno, no epicentro da sabedoria, já em sua raiz semântica, ao deixar implícito que, não busca apenas pelo conhecimento (que vagamente demonstrei que precisa ser melhor precisado), mas pelos conhecimentos mais importantes e numa constância de melhoramento deste conhecimento. Lembrando que a aquisição do conhecimento apresenta uma função absoluta que, evidentemente não se finaliza em si mesma e que explicarei rapidamente logo abaixo.
Por outro lado a inteligência como um conceito-meio ou como um conceito-causa, meramente falando, descreve o ato/meio, mais do que a finalidade, e portanto, deixando em aberto, que os fins podem ser diversamente morais, desde a imoralidade/esperteza até a moralidade objetiva/sabedoria.
Tal como eu tenho falado, a sabedoria, nesse aspecto essencial, consistiria numa expansão do "campo de força" da consciência individual, abarcando mais indivíduos ou elementos de interação à sua zona de percepção ou ampliação da percepção imediata/ a mais importante; consiste em uma expansão absolutamente natural da zona de consciência, que nas formas mais primitivas de vida, tende a estar literalmente ''à 'pele' ''.
Outro aspecto fundamental do método filosófico que pretendo desenvolver melhor em outro texto, é a finalidade [existencialmente] absoluta do conhecimento, que é a promoção da maximização da segurança existencial ou equilíbrio final, quer seja pela prevenção, pela premeditação ou mesmo pela tomada de medidas paliativas. Todas as formas de vida lutam pela sobrevivência ou pelo próprio equilíbrio e o mesmo faz a humanidade.
No entanto sem mais a cegueira protetora do instinto [dominante] poder-se-á buscar pelo equilíbrio de modo muito mais sofisticado, livre/responsável e seguro.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Relembrando rapidamente:
Ser humano:
Instinto e especialmente o neo-instinto muito [potencial/literalmente] grande (possivelmente o maior e mais rico entre todos os seres vivos terrestres).
Proporção baixa de dominância do instinto (a mais baixa de todas as formas de vida) em relação ao neo-instinto.
Ser vivo não humano:
Instinto e neo-instinto geralmente bem menor que do humano, em termos absolutos.
Proporção alta de dominância do instinto em relação ao neo- instinto.
Instinto e especialmente o neo-instinto muito [potencial/literalmente] grande (possivelmente o maior e mais rico entre todos os seres vivos terrestres).
Proporção baixa de dominância do instinto (a mais baixa de todas as formas de vida) em relação ao neo-instinto.
Ser vivo não humano:
Instinto e neo-instinto geralmente bem menor que do humano, em termos absolutos.
Proporção alta de dominância do instinto em relação ao neo- instinto.
Propriedades/características macro comparativas e semanticamente decisivas de: inteligência, criatividade e sabedoria
Concluidamente falando, respectivamente:
Tamanho [da inteligência] = ''inteligência''/QI
Profundidade [da inteligência] = criatividade
Constância [de uso da inteligência] = sabedoria/racionalidade
Tamanho [da inteligência] = ''inteligência''/QI
Profundidade [da inteligência] = criatividade
Constância [de uso da inteligência] = sabedoria/racionalidade
Um fato muitas interpretações e a mais correta de todas via camadas existenciais
Fato/existência = "homofobia" [perseguição sistemática contra indivíduos homossexuais; ódio irracionalizado]
Camada existencial hiper-realista ou existencialista =
homofobia pode ser normal mediante uma perspectiva realista ou evolutivamente pragmática mas não é moralmente aceitável a partir da idealidade pós-cadeia alimentar =
Moralidade objetiva =
Alguns pontos de vista/indivíduos estão mais moralmente precisos/corretos/abrangentes do que outros.
Camada existencial realista =
Homofobia é normal =
Amoralidade =
Cadeia alimentar =
''Ninguém'' está moralmente errado [ ;), aquilo que já comentei, quanto a este tipo de hipocrisia: ''moralidade pra mim, não pra você''].
Camada existencial social/surrealista =
homofobia pode ou não ser normal, depende da cultura dominante =
Moralidade subjetiva =
Conformidade social.
Claro que, a partir de uma perspectiva moral/interacional, a ''interpretação' a partir da primeira camada existencial, a existencialista/hiper-realista, é a que está mais conclusivamente correta, a priore.
Camada existencial hiper-realista ou existencialista =
homofobia pode ser normal mediante uma perspectiva realista ou evolutivamente pragmática mas não é moralmente aceitável a partir da idealidade pós-cadeia alimentar =
Moralidade objetiva =
Alguns pontos de vista/indivíduos estão mais moralmente precisos/corretos/abrangentes do que outros.
Camada existencial realista =
Homofobia é normal =
Amoralidade =
Cadeia alimentar =
''Ninguém'' está moralmente errado [ ;), aquilo que já comentei, quanto a este tipo de hipocrisia: ''moralidade pra mim, não pra você''].
Camada existencial social/surrealista =
homofobia pode ou não ser normal, depende da cultura dominante =
Moralidade subjetiva =
Conformidade social.
Claro que, a partir de uma perspectiva moral/interacional, a ''interpretação' a partir da primeira camada existencial, a existencialista/hiper-realista, é a que está mais conclusivamente correta, a priore.
domingo, 17 de setembro de 2017
Constância versus tamanho: as diferenças entre sabedoria e inteligência [geral]
Novamente, mas a partir de uma abordagem semântica discreta porém original em relação ao que tenho falado sobre esse assunto.
Inteligência [geral] [o conceito mais estreito ou ''cognição'']: tamanho.
Quão grande é a sua inteligência.
Sabedoria: constância.
Quão constante/precisa é a sua inteligência.
Inteligência [geral] [o conceito mais estreito ou ''cognição'']: tamanho.
Quão grande é a sua inteligência.
Sabedoria: constância.
Quão constante/precisa é a sua inteligência.
sábado, 16 de setembro de 2017
Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica
A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.
Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas].
A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.
As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.
No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''.
Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade.
Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.
Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento.
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.
Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas].
A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.
As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.
No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''.
Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade.
Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.
Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento.