terça-feira, 12 de novembro de 2024

Sobre evolução cognitiva, espécie humana e ateísmo/On cognitive evolution, the human species and atheism

 Se considerarmos como marcos evolutivos as diferenças entre as espécies, quanto à capacidade de compreensão da realidade, diga-se quanto ao que é mais essencial à inteligência, a percepção, então, a percepção humana, que consegue ir muito além de uma perspectiva primária de adaptação e sobrevivência, por exemplo, prestando atenção ou tendo curiosidade sobre tópicos, a priori, não-essenciais, tal como as estrelas no céu, pode ser considerada um grande marco na escala evolutiva da cognição, e isso é particularmente verdadeiro para certas perspectivas, como a realidade da finitude, sobre "tudo" que existe, incluindo a vida, se se trata de perceber algo que parece impossível de ser notado e, especialmente, compreendido por outras espécies e que também apresenta uma importância suprema, justamente nesse sentido, de compreensão de mundo, da própria existência... 


Consequentemente, o ateísmo pode ser considerado uma expressão particular desta evolução cognitiva, de expansão do escopo perceptivo para muito além de uma perspectiva imediata ou limitada à adaptação e sobrevivência. Até porque, se, de acordo com o que tenho pensado e escrito sobre esse tópico, parece que existe uma relação intrínseca entre as crenças humanas que se baseiam em pensamento mágico, principalmente a crença religiosa, e o modus operandi de percepção de todas as outras espécies não-humanas, que eu denominei de autocentrismo, se se consiste em um nível muito básico de percepção de mundo, em que o ser vivo o percebe de maneira muito centrada em si mesmo, em suas próprias impressões (instintivas, emotivas...), ou de maneira definitivamente menos objetiva ou "impessoal". 

No entanto, essa superioridade cognitivo-evolutiva seria apenas específica ao ateísmo em si e não necessariamente a todos os ateus, se existem muitos que apresentam outros tipos, mais discretos ou não, de crenças baseadas em pensamento mágico. Pois essa superioridade é mais provável de ser plenamente verdadeira, pelo menos com base nessa linha de pensamento que tracei, para os ateus mais racionais e que também são os seres humanos mais racionais, por serem os mais realistas, que conseguem construir sistemas de crenças predominantemente baseados em evidências (fatos ou verdades objetivas) e ponderação analítica. Seria tal como comparar a evolução gradual de uma capacidade ao longo de uma linha evolutiva, desde se movimentar até a andar ereto ou voar, por exemplo. Então, teríamos, desde as formas de vida mais primitivas, dotadas de um nível muito primário de alcance perceptivo, até nós (e especialmente os mais racionais ou realistas), que podemos pensar e aprender sobre fatos ou verdades que estão muito além das nossas perspectivas mais primárias e imediatas de sobrevivência e adaptação, incluindo os mais derradeiros, como a igualdade da vida por sua essência e finitude. 




If we consider as evolutionary milestones the differences between species, in terms of the capacity to understand reality, that is, in terms of what is most essential to intelligence, perception, then human perception, which can go far beyond a primary perspective of adaptation and survival, for example, paying attention or being curious about topics that are, a priori, non-essential, such as the stars in the sky, can be considered a major milestone in the evolutionary scale of cognition, and this is particularly true for certain perspectives, such as the reality of finitude, about "everything" that exists, including life, if it is a matter of perceiving something that seems impossible to be noticed and, especially, understood by other species and that also presents a supreme importance, precisely in this sense, of understanding the world, of existence itself...

Consequently, atheism can be considered a particular expression of this cognitive evolution, of expanding the perceptive scope far beyond an immediate or limited perspective of adaptation and survival. Even because, according to what I have thought and written about this topic, it seems that there is an intrinsic relationship between human beliefs that are based on magical thinking, especially religious belief, and the modus operandi of perception of all other non-human species, which I have called self-centrism, if it consists of a very basic level of perception of the world, in which the living being perceives it in a very self-centered way, in its own impressions (instinctive, emotional...), or in a definitely less objective or "impersonal" way.

However, this cognitive-evolutionary superiority would only be specific to atheism itself and not necessarily to all atheists, if there are many who present other types, more discreet or not, of beliefs based on magical thinking. For this superiority is more likely to be fully true, at least based on this line of thought that I have outlined, for the most rational atheists, who are also the most rational human beings, because they are the most realistic, who can build belief systems predominantly based on evidence (facts or objective truths) and analytical consideration. It would be like comparing the gradual evolution of a capacity along an evolutionary line, from moving to walking upright or flying, for example. Then, we would have, from the most primitive life forms, endowed with a very primary level of perceptive range, to us (and especially the most rational or realistic ones), who can think and learn about facts or truths that are far beyond our most primary and immediate perspectives of survival and adaptation, including the most ultimate ones, such as the equality of life by its essence and finitude.

"Trump é ruim, mas Kamala é boa" (um teste específico de inteligência emocional/ingenuidade) /"Trump is bad, but Kamala is good" (a specific test of emotional intelligence/naivety)

 Que Donald Trump está longe de ser o melhor ser humano do mundo, isso é muito óbvio. Agora, que Kamala Harris também não se qualifica nessa categoria e, nesse sentido, se equipara a Trump, pode não tão ser evidente assim. De qualquer maneira, é perfeitamente possível compilar evidências de que essa mulher também não tem caráter (desprezando que, na atual conjuntura política dos EUA e do mundo ocidental, Trump acabaria caindo em uma posição política ou elegível de "menos pior" se comparado a ela), de que ela, tal como é típico de sua trupe ideológica, se passa de boa samaritana, defensora dos pobres e oprimidos, mas, na verdade, é uma hipócrita profissional, carreirista política dedicada (do tipo que já está há muitos anos mamando nas tetas do governo/estado americano), além de também não apresentar intelecto suficiente para administrar uma cidade, estado ou nação, se defende muitas políticas públicas claramente problemáticas que não se baseiam em evidências, fatos ou razão, que não resolvem, mas causam novos problemas, que são injustas... 


Portanto, é possível por esses dois analisar o nível de inteligência emocional e que também pode ser um teste específico de capacidade racional, de julgamento, em que julgar o caráter (personalidade, histórico, intencionalidade...) de Trump, um homem de negócios tipicamente ganancioso e egoísta, parece mais fácil do que fazê-lo com Kamala. Mas conseguir perceber o que está além das aparências é um teste mais robusto de inteligência, não apenas de inteligência emocional, e nesse teste, quem julga Kamala como muito melhor que Trump, ou até como uma pessoa conclusivamente de boa índole, está demonstrando ter um alto nível de ingenuidade, que talvez possa indicar um cenário pessoal mais generalizado, em que as aparências tendem a enganar mais frequentemente. É a diferença de apenas constatar o que se vê, com a necessidade de ter um maior esmero e ver, não o que se vê de primário ("eu sou a favor da solidariedade com imigrantes e refugiados"), mas no que não se revela em um primeiro olhar (fez sua carreira política com base no vitimismo identitário eleitoreiro do "vote em mim, porque sou uma mulher de cor" e as políticas que defende, mesmo se primariamente bem intencionadas, são radicais, extremistas ou imprudentes, como a de imigração em massa / são negacionistas quanto às evidências históricas e atuais do quão problemático pode ser o multiculturalismo; se baseiam em falácias morais e/ou chantagens emocionais, e por isso, causam transtornos ou problemas, especialmente para as classes menos abonadas. Então, é fácil ser a favor delas quando se vive longe dos problemas importados, quando se vive no privilégio, como essa Kamala, diga-se, sempre viveu). 

Como conclusão, se você só consegue detectar mal caráter quando está explícito, é provável que tenha uma inteligência emocional no nível de uma criança, subdesenvolvido ou precário, específico às capacidades de detecção de engano ou mentira e de julgamento de intenção ou índole...

Pois é a partir desse teste que também se percebe o quão entrelaçadas ambas a inteligência emocional e a racionalidade costumam estar.

 

That Donald Trump is far from being the best human being in the world is quite obvious. Now, that Kamala Harris also does not qualify in this category and, in this sense, is on par with Trump, may not be so obvious. In any case, it is perfectly possible to compile evidence that this woman also has no character (ignoring that, in the current political situation in the US and the Western world, Trump would end up falling into a political or elective position of "least worst" compared to her), that she, as is typical of her ideological troupe, pretends to be a good Samaritan, a defender of the poor and oppressed, but, in reality, is a professional hypocrite, a dedicated political careerist (the kind that has been sucking on the teat of the American government/state for many years), in addition to not having enough intellect to run a city, state or nation, and defending many clearly problematic public policies that are not based on evidence, facts or reason, that do not solve, but create new problems, that are unfair...

Therefore, it is possible for these two to analyze the level of emotional intelligence, which can also be a specific test of rational capacity, of judgment, in which to judge the character (personality, history, intentionality...) of Trump, a typically greedy businessman, seems easier than doing so with Kamala. But being able to see beyond appearances is a more robust test of intelligence, not just emotional intelligence, and on this test, anyone who judges Kamala as much better than Trump, or even as a conclusively good-natured person, is demonstrating a high level of naivety, which may indicate a more generalized personal scenario in which appearances tend to be more often deceiving. It's the difference between simply noting what you see, and the need to be more careful and see not what you see at first glance ("I'm in favor of solidarity with immigrants and refugees"), but what is not revealed at first glance (she built her political career based on the electoral identity victimhood of "vote for me because I'm a woman of color" and the policies she defends, even if primarily well-intentioned, are radical, extremist or reckless, such as mass immigration; they deny historical and current evidence of how problematic multiculturalism can be; they are based on moral fallacies and/or emotional blackmail, and therefore cause problems or disruptions, especially for the less well-off classes. So, it's easy to be in favor of them when you live far from imported problems, when you live in privilege, as Kamala, let's say, has always lived). In conclusion, if you can only detect bad character when it is explicit, it is likely that you have emotional intelligence at the level of a child, underdeveloped or precarious, specific to the abilities to detect deception or lies and to judge intention or nature...

Because it is from this test that we also realize how intertwined both emotional intelligence and rationality tend to be.

Uma maneira possivelmente efetiva de combate à bagunça em sala de aula/A potentially effective way to combat classroom chaos

 De dar peso extra à nota de conceito ou comportamento, em que ao invés de valer alguns poucos pontos por bimestre, como de costume, valer o dobro ou o triplo e ser tão decisivo quanto a nota de avaliação de desempenho intelectual...


Giving extra weight to the grade for good behavior, so that instead of being worth a few points per semester, as usual, it is worth double or triple and is as decisive as the grade for evaluating intellectual performance..

A irracionalidade crônica é um tipo de deficiência ou "retardo" mental.../Chronic irrationality is a type of mental deficiency or "retardation"...

 ... variável e ou teoricamente reversível 


E que, diga-se, manifesta-se muito comumente na única espécie que poderia apresentá-la, a única que também pode ser racional. 

Pois se uma pessoa tipicamente deficiente apresenta uma série de incapacidades mentais, elemento determinante para o conceito de deficiência intelectual, o mesmo pode ser aplicado à irracionalidade, com a diferença de que a mesma se expressa em relação às faculdades superiores da mente humana, especialmente o pensamento abstrato, o controle emocional e a consequente capacidade de discernimento factual (do subjetivo ou pessoal/ que se desdobra para o discernimento moral), enquanto a típica deficiência intelectual se expressa pelo comprometimento de faculdades mentais inferiores, no sentido de básicas, como a comunicação, a locomoção e a capacidade de raciocínio simples. 

... variable and/or theoretically reversible

And which, it must be said, manifests itself very commonly in the only species that could present it, the only one that can also be rational.

For if a typically disabled person presents a series of mental incapacities, a determining element for the concept of intellectual disability, the same can be applied to irrationality, with the difference that it is expressed in relation to the superior faculties of the human mind, especially abstract thought, emotional control and the consequent capacity for factual discernment (of the subjective or personal/which unfolds into moral discernment), while the typical intellectual disability is expressed by the impairment of inferior mental faculties, in the sense of basic ones, such as communication, locomotion and the capacity for simple reasoning.

O pseudo intelectualismo consegue ser pior que o anti intelectualismo/Pseudo-intellectualism can be worse than anti-intellectualism

 Porque o anti intelectualismo, apesar de se decretar como a única ou principal fonte de sabedoria, pelo menos, não se infiltra em espaços de produção de conhecimentos ou das ciências, isto é, não usurpa seus espaços de atuação e os usa para se passar por eles. É só ver a religião que, hoje em dia, raramente se atreve a se passar como ciência até por razões lógicas, por se tratar de uma negação pura da razão, da crença pela fé e não pela evidência, e o completo oposto das pseudociências, em especial as "do bem", ideologicamente enviesadas à esquerda, que estão ocupando amplos espaços nas áreas que deveriam ser de atuação exclusiva da ciência e da filosofia aplicada e usando desse poder para distorcê-las aos seus gostos intelectualmente equivocados ou projetos totalitários (e equivocados) de poder. 


Because anti-intellectualism, despite declaring itself the sole or main source of wisdom, at least does not infiltrate spaces of knowledge production or science, that is, it does not usurp their spaces of action and use them to pass itself off as them. Just look at religion, which nowadays rarely dares to pass itself off as science, even for logical reasons, because it is a pure denial of reason, of belief by faith and not by evidence, and the complete opposite of pseudosciences, especially the "good" ones, ideologically biased to the left, which are occupying large spaces in areas that should be the exclusive domain of science and applied philosophy and using this power to distort them to their intellectually dishonest tastes or totalitarian (and mistaken) projects of power.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Speculation about the geographic, ethnic/racial, sexual distribution... of the human types defined by the author of "The Fundamental Laws of Human Stupidity"

 Carlo Cipolla, an Italian economist who wrote this book and who I have already commented on and criticized in some of my texts. In this text, I will speculate on how these types or phenotypes/archetypes are distributed...


First, let's look at them:


The intelligent: whose actions benefit themselves and others


The bandit: whose actions benefit themselves at the expense of others


The naive: whose actions benefit others at their expense


And the stupid: whose actions harm themselves and others


I have already written a text criticizing these laws and what he wrote about them. For example, I criticized the restricted definition of the stupid type, as if the naive and the bandit could not also be considered as categories of stupid. Although I consider my criticism valid, it is not important to emphasize this point here, since it will be based on the definitions proposed by Cipolla that I will work on my speculation about their distribution among human groups.


Cipolla also wrote about what happens (obviously) in a society when there is a growing predominance of stupid people, in his fifth fundamental law of human stupidity. I include a relevant excerpt from this text to illustrate his specific thoughts on this topic, below:


Fifth law


5. The stupid person is the most dangerous person there is.


''And its corollary:


A stupid person is more dangerous than a criminal.


We can't do anything about the stupid. The difference between societies that collapse under the weight of their stupid citizens and those that transcend them is the composition of the non-stupid. Those that progress despite their stupid people have a high proportion of people acting intelligently, those who offset the losses of the stupid by bringing gains to themselves and their fellow men.


Declining societies have the same percentage of stupid people as intelligent ones. But they also have high percentages of defenseless people and, Cipolla writes, “an alarming proliferation of bandits with connotations of stupidity.”


“This change in the composition of the non-stupid population inevitably strengthens the destructive power of the [stupid] fraction and makes decline a certainty,” Cipolla concludes. “And the country goes to hell.”


(I also criticized what he pointed out in this excerpt, in this text: “Critically analyzing the 5 laws of human stupidity”).


Speculative proposal on the distribution of types or categories of people defined by Carlos Cipolla


Intelligent, naive, criminal/bandit and stupid


* These types seem to be summarized definitions of compositions of personality traits and intelligence in which one of the characteristics tends to stand out more, for example, naivety.


* Between the intelligent and the stupid, the naive and the criminal/bandit can also be considered mixed types that combine traits of these phenotypes that would be more regular, precisely the first ones mentioned.


In ascending order, from the most common types to the most unusual, based on the current context, the year 2024, and considering the individual and social perspectives.


It is worth mentioning that I will not take any further risks, speculating percentages of how these types would be distributed and that therefore, even the least common type for a given population, according to my speculation, is not explicitly stated to be much less common than the others. 


By geographic distribution:


Americas:


North America


USA: naive, intelligent/criminal/stupid


Canada: naive, intelligent, stupid/criminal


Mexico and Central America: naive/criminal/stupid, intelligent


Brazil and South America (excluding Argentina and Uruguay): naive/criminal/stupid, intelligent


Argentina and Uruguay: naive, criminal/stupid/intelligent


Haiti(?): criminal/stupid, naive, intelligent


Comment: a constant in many countries is the possible predominance of the "naive" type, whose actions benefit others at their expense, mainly due to the social context, since there is no country that is not socially structured in a way that produces a hierarchical pyramid of parasitism of the upper classes, at the top, in relation to the other classes, differing only in the how unequally and explicitly this parasitism is expressed, less significant, but existing, in first world "social democracies", such as the Scandinavian countries, and more significant in underdeveloped countries.


In the case of the Americas, I perceive a great difference in this distribution of human types proposed by Cipolla, in which the only two first world American countries, and which are not Caribbean tax havens, Canada and the USA, would present a less problematic distribution, even with differences between them: the first more similar to a European country, and the USA in a more singular distributive situation, due to its own internal and idiosyncratic diversity, resulting from its superlative dimensions of territory and demographics, as well as its unparallel history. My speculation also highlights something that, for many, especially Latin Americans, is considered an inconvenient truth, that it is their/our own people who, on average, contribute to keeping their/our countries in a state of underdevelopment, not only the historical guilt of the European colonizer or their political and economic "elites", if these also tend to express a lack of common character in the populations of these countries, of being representative of them. Hence the greater proportion of the "bandit"/criminal type.


I highlighted Haiti, because it is the poorest country in the Americas: half of the island of Hispaniola, marked by a history of civil wars, bloody dictatorships and predominant poverty. For a country as chaotic and precarious as this one, is it by chance the product only of its troubled history or also of its own population? (Except for its "intelligent" fraction, which definitely does not seem to consist of a majority). Furthermore, its status as a social and political pariah state, which has been going on for many decades, may also be contributing to empowering the most selfish types of its population, very abundant in its spaces of power and typical of dictatorships or authoritarian states. In any case, it is also possible to speculate whether this type is more common in this country than in others (something more intrinsic) and whether this factor would be an important part of explaining its very problematic situation. 


Europe:


Eastern Europe: naive, criminal, intelligent, stupid


(Countries like Slovenia and Estonia would do better, at least according to their socioeconomic indicators)


Western Europe: naive, intelligent/criminal, stupid


Northern Europe (Scandinavia): naive, intelligent, stupid/criminal


Southern Europe: naive/criminal, intelligent, stupid


Comment: Stereotypes being confirmed??


Are Southern and Eastern Europeans, on average, more corruptible and, therefore, with more criminals, proportionally?


Are Northern Europeans, on average, more naive?


Perhaps reflecting the distributions of personality types themselves, in which introverts would be more common among the naive and intelligent types (more common in the north of the old continent), and extroverts among the bandit and stupid types (more common in southern Europe).


However, introverted types also seem to be more common in Eastern Europe. For a possible difference in relation to Northern Europe, which would also explain its cultural and political differences, would be the variation in personality traits, for example: melancholic types, more naive, more common in Scandinavia and choleric, more likely to be bandit, more common in Eastern Europe (based on the personality typology of the four temperaments, which I have already suggested ratifying as valid, excluding only the hypothesis related to health that was also developed in classical Greece and from which the four temperaments derive); beyond historical-contextual differences, although ethnic differences* between Nordic//Germanic and Slavic peoples seem to be deeper than exclusive results of their respective histories.


* Correlatives with variations in mental traits, personality (intensity, types) and intelligence (levels, types...)


It is even interesting to think about how these proposed types can be more comprehensive as definitions of intelligence than other ways of approaching and comparing it, such as through IQ testing, if it is not expressed only through typically considered cognitive abilities, of a technical nature, such as linguistic and mathematical abilities, but also through creativity, rationality and emotional intelligence, that is, of a contextual nature, manifesting itself in all contexts, in which the participation and influence of personality traits, considered "non-cognitive", is as important as the "cognitive" ones.


It would also be important to think about how intrinsic these types are: to what extent are they reactive reflections of the environments in which we live, of more specific contexts, and to what extent do they reflect ourselves, or our deepest dispositions...


If, for example, individual X is more naive for structural reasons or also genetic/biological/hereditary??


I would bet that it is a combination of these influences and more, in which intrinsic factors, of the individual himself, would be more influential or determining, although extrinsic factors, of the environment, also have an influential role, but more in the sense of contributing to channeling pre-existing tendencies and never of forging them without a previous context of predisposition, so that, if someone is more naive, it is not exclusively because of his environment, but also because he already has this tendency or predisposition and that it was exacerbated by his interactions in the environments in which he finds himself. Therefore, this thought suggests a constant crossing or intersection between the individual and contextual perspectives, once again, the example of the possible predominance of naive people in most countries, not only due to intrinsic disposition, but also as a reflection of how societies are organized (in a variably parasitic way that involuntarily places the majority of the population in the position of deceived or exploited subordinates).


Africa:


North Africa: bandit/naive, stupid, intelligent


Sub-Saharan Africa: bandit, stupid/naive, intelligent


Comment: forgive me all those good Samaritans who only cultivate sweet thoughts about our species, especially about certain groups that have a history and a present of poverty and civilizational backwardness (although there is a certain relativity in determining what is civilizational progress or backwardness, which can easily be problematized, such as highlighting the typically parasitic character of complex societies, excessively verticalized, in social terms). I know that this is not the habit of "left-wing" moral puritanism, but we must prioritize the facts so that we can seek truly effective approaches to combat the social, economic and/or moral problems of our species, and this will not be done by embracing beautiful but fallacious narratives... Because if it is a social environment of wars, violence and poverty that incites our most selfish side, it is still unlikely that we will all react in the same way if or when subjected to similar circumstances. The evidence corroborates my statement... It may also be, and it is very likely that it is, that a very problematic social environment primarily reflects the actions of the populations themselves, such as pointing fingers at the people who live in a neighborhood for the dirtiness of their streets rather than looking for other culprits. So, the social problems of countries that were once colonies of European metropolises, especially African and Latin American countries, are not the exclusive result of European colonialism, but mainly of their own actions, of their "elites" and of their own populations, of course, not of all, but of a potentially non-negligible part, unfortunately. An example of this is urban crime in cities like Lagos, in Nigeria, and São Paulo, here, in Brazil; in general, in the endemic lack of solidarity and respect among the inhabitants of many underdeveloped countries, even more so than in the "developed" ones, which contributes to complicating their socioeconomic situations. Always emphasizing, once again, that this is not the entire population, whether in Africa, Nigeria or São Paulo, but that it is also not a tiny minority, and even in certain cases one might think that it is a majority. And even if it is a situation that is impossible to correct or improve, but not in the politically correct, simple and cute way that many believe.


Consequently, if there is no generalization (absolute association) of causality between racial or ethnic group and behavior, then there is no genuine or objectively determined "racism" in these statements.


In the case of Africa, especially Sub-Saharan Africa, it is even possible to think of a less harsh explanation, still inevitably non-victimizing. That the human populations that live in this part of the African continent would be, for the most part, descendants of hunter/gatherers (and not of farmers or peasants), which would explain the cultural and cognitive mismatch between their average capacities for administration and social organization and the level of civilization that the colonizers imposed and left, after they passed their colonies back into the hands of their original "owners". In this sense, it can even be said that this perceived inability to manage complex societies by the majority of these populations is perfectly understandable, more understandable than in relation to populations that have evolved historically, for centuries, in civilized environments, and also do not present true civilizational excellence, which are far from it, which includes even many so-called first world countries (whether as a result of a gradual or punctual loss of this capacity, or even a chronic inability to develop it). Another relevant point that should always be emphasized is that, in addition to the proportion of these types, the way in which they are distributed hierarchically can also contribute to developing or delaying societies, such as, for example, in the case of countries in which their political and economic "elites" are definitely not composed of a large majority of intelligent individuals, but rather of criminals, even if their populations have many intelligent individuals, that is, if they are being underutilized. So, it is not enough to just know whether there are more of this or that type, but whether the worst type has predominated in spaces of power, as has been the case in practically all human societies and especially in the most chaotic ones, such as those in Africa.


Asia:


Northeast Asia: naive, intelligent/criminal, stupid (excluding China: criminal/intelligent/naive, stupid).


Southeast Asia: naive/criminal, intelligent/stupid


Indian Subcontinent: naive, stupid/criminal, intelligent


Middle East: criminal/naive, stupid, intelligent


Comment: also based on what I have noticed, types that contribute more negatively than positively, socially, seem to predominate in the less developed Asian regions, and, of course, also maintaining the high prevalence of naive people, based on the logic commented above, especially from a social context, of structural dominance of parasitism of the upper classes (especially of certain sectors) over the lower ones, in which a majority submits to the economic exploitation of a minority, literally working to enrich it, instead of there being a more egalitarian distribution of the wealth produced.


My observations:


Japan would stand out more positively in the entire Asian continent, more similar to the developed countries of the West;


China and the rest of East Asia would present a pattern more similar to the Asian continent;


Again, the underdevelopment of most Asian regions (but not only Asia) does not reflect only their historical-social context, but also the psychological and cognitive composition of the human types in their populations, such as those proposed by Carlo Cipolla, from the top to the base of their hierarchies. In fact, this composition of human types would be a more causal factor at the level of social and economic development, while the historical and social situation would be more of a dynamic reflection of this factor over time.


Social class


Rich: criminal, intelligent/naive, stupid


Middle class: naive/intelligent, criminal, stupid


Poor: criminal/naive, stupid, intelligent (?)


Comment: without wanting to "pull the wool over my eyes" for the social class in which I, theoretically and vaguely, fit, but it seems that, based on the possible perception that those in the middle class tend to have a relatively more balanced temperament, less greedy or impulsive, and also an average level of intelligence sufficient to be able to work in professions that pay reasonable salaries, that is, that they tend to express less extreme mental characteristics and that would end up reflecting in their positions in the social hierarchy, the same can be said about the other classes, however, with different tendencies: the "rich" being more prone to greed and, therefore, unscrupulous, in fact, their material wealth as a result of this, and as for the "poor", a greater disposition for impulsive behaviors and that are both respectively related to tendencies towards high and low cognitive abilities, explaining, in large part, but not all, their social situations (poverty is also a historical and arbitrary imposition of the "elites").


Religiosity


Atheist: naive, intelligent/stupid, criminal


Religious: naive, intelligent/criminal/stupid


Comment: based on what I have noticed about self-declared atheists, and disregarding those individuals who declare to have some religious belief, but it seems to be more a matter of pragmatics and/or social conformity than of a genuine disposition, this distribution of human types proposed by Cipolla for this group seems reasonable to me, with more naive and intelligent people and fewer criminals, but with a not so modest proportion of stupid people, especially due to the correlation with ideological fanaticism. In the case of self-declared religious people, it seems to me that this distribution is more balanced, especially because it is a much larger population than that of atheists, logically deducing that it contains more diversity of types. But also due to the psychological and cognitive nature of atheists, especially, a more homogeneous group, culturally, ideologically and intellectually. In any case, perhaps it would be more appropriate to compare them with religious fundamentalists. Because, for this group, I bet on a great parity between the naive, criminal and stupid types, which would not change much in relation to religious people, in general.


It is worth noting that this definition of intelligence by Cipolla seems to focus more on individual actions than on the quality of the intentions that lead to these actions and that is why I included the social context, since there is no way to separate them completely, especially based on this concept that was worked on by him.


Race:


Whites: naive/intelligent, bandit/stupid


Orientals: naive/intelligent/bandit, stupid


Jews (ethnicity): bandit/intelligent, naive, stupid


Blacks of African origin: bandit, stupid, naive/intelligent


Comment: possibly the most controversial comparison of all, but a necessary one, and one that has already been made above, indirectly, by nationalities. But since I do not submit to ideological filters to signal "canine loyalty" to biased narratives and discourses,including thinking that the only way to, in fact, understand a situation and seek the most effective means to begin to solve it, even more so when dealing with a situation that can be considered problematic, then, there is no way I can abstain from this battlefront against totalitarianisms, especially the "good" ones, based on emotional blackmail and/or moral fallacies and that have ulterior, third, or fourth intentions... Because here, once again, I only apply this typology to what can be perceived in the reality of human populations, categorized by racial or ethnic criteria, in which white Caucasians, especially those of European origin, and Northeast Asians, present the most favorable distributions or proportions of Cipolla's human types, with more intelligent and less stupid people, although they also present not at all modest proportions of naive people, who tend to be predominant, and of criminals, who tend to predominate at the top of their social hierarchies. What happens or has happened, until now, in this last century, especially, is a greater activity of the intelligent types that are already more abundant in these populations, compared to others. However, this relatively favorable pendulum has been regressing, particularly in Western societies, with the ideological or cultural hegemony of "wokeism", a kind of "virus" whose infection destroys the immune system of the affected society, destroying its most important bases ("social harmony", ethno-cultural cohesion...) that keep it functioning at a high level.


Sex


Men: bandit/intelligent, naive/stupid


Women: naive, intelligent/stupid, bandit


Comment: this distribution of Cipolla's human types, also according to my observations, would be more favorable to men intellectually, but not emotionally and morally. Because it is that situation that has been perceived, of there being more men among geniuses, but also among criminals, and the opposite pattern for women, of presenting less extreme statistical tendencies.


Sexual orientation


Heterosexuals: naive/bandit/intelligent, stupid


LGBTs: naive, stupid/intelligent/criminal


Comment: heterosexuals represent the human average, as they are the majority. Therefore, with a possible tendency for greater parity between naive, criminals and intelligent, although this does not mean that the proportion of chronically or predominantly stupid human beings is small. LGBTs, on the other hand, would present a greater incidence of stupid types in relation to heterosexuals.


Politicians: criminal, stupid, intelligent/naive


Artists (the group, in general): naive, stupid/intelligent, criminal


Businesspeople: criminal, intelligent/stupid, naive


Comment: three examples of professional classes and their stereotypes, if these types of Cipolla are applied, will be reiterated: both the political and merchant classes, with an abundance of criminals or chronically selfish people, while the artistic class would have a prevalence of naive types. Also note that the profile of artists would be opposite to that of businessmen.


Leftists (followers, not their political "elites" and which also applies to those below): naive/stupid/intelligent, criminal


Rightists: naive/criminal/intelligent/stupid


Comment: "conservative" rightists and "progressive" leftists, despite presenting some average differences in beliefs and behaviors, would be relatively similar in this distribution of types, with a predominance of naive people and a more equal distribution of types. They would differ in the proportion of criminals (greater among those on the right) and stupid people (greater among those on the left). And always emphasizing that the type considered less common is not necessarily insignificant in statistical terms, as it also depends on the representation of the other types in the same group or population.


Scientists: smart/criminal, naive, stupid


-- Academics: naive, smart/stupid/criminal


Teachers: naive, smart/stupid, criminal


Activists: naive/stupid, smart, criminal


4 or 3 intellectual classes and ½, the most intelligent of which would logically be that of genuine scientists, which is why I separated them from academics, a category that is vaguer in terms of the definition of science in the sense of a profession.


Teachers would be in a more intermediate position in this ranking, while activists would occupy the lowest position. It is also notable the increase in frequency of the stupid type concomitant with the decrease of the bandit type, from the highest level to the lowest, a possibly high incidence of bandits among scientists and of stupid people among academics (the vast majority of times represented by university professors and undergraduates), which seems illogical in theory, but not in reality, especially if we base ourselves on the weak criteria that have been used in the evaluation and selection processes of both groups, for example, that there is a tacit disregard for the assessment of capacity or qualitative proficiency for scientific work, essentially including adherence to and respect for the most basic principles of science, such as intellectual honesty and impartiality.

Especulação sobre a distribuição geográfica, étnica/racial, sexual... dos tipos humanos definidos pelo autor de "As leis fundamentais da estupidez humana"

 Carlo Cipolla, economista italiano que escreveu esse livro e que eu já comentei e critiquei em alguns dos meus textos. Nesse texto, irei especular sobre como se distribuem esses tipos ou fenótipos/arquétipos... 


Primeiro, vamos a eles:

O inteligente: cujas ações beneficiam a si mesmo e aos outros 

O bandido: cujas ações beneficiam a si mesmo às custas dos outros 

O ingênuo: cujas ações beneficiam os outros às suas custas 

E o estúpido: cujas ações prejudicam a si mesmo e aos outros

Eu já fiz um texto criticando essas leis e o que ele escreveu sobre elas. Por exemplo, eu critiquei a definição restrita do tipo estúpido, como se o ingênuo e o bandido também não pudessem ser considerados como categorias de estúpidos. Apesar de considerar a minha crítica válida, aqui não é mais importante enfatizar esse apontamento já que será a partir das definições propostas pelo Cipolla que eu irei trabalhar a minha especulação sobre a distribuição das mesmas entre os grupos humanos. 

Cipolla também escreveu sobre o que acontece (de óbvio) em uma sociedade quando há um predomínio crescente de estúpidos, em sua quinta lei fundamental da estupidez humana. Eu coloco nesse texto um trecho relevante para ilustrar seus pensamentos específicos a esse tema, embaixo:

Quinta lei 

5. A pessoa estúpida é a pessoa mais perigosa que existe.

''E seu corolário:

Uma pessoa estúpida é mais perigosa que um bandido.

Não podemos fazer nada sobre os estúpidos. A diferença entre as sociedades que desmoronam sob o peso de seus cidadãos estúpidos e aquelas que os transcendem é a composição dos não estúpidos. Aqueles que progridem apesar de seus estúpidos possuem uma alta proporção de pessoas agindo de forma inteligente, aqueles que contrabalançam as perdas dos estúpidos trazendo ganhos para si e para seus semelhantes.

As sociedades decadentes têm a mesma porcentagem de pessoas estúpidas que as bem-sucedidas. Mas eles também têm altas porcentagens de pessoas indefesas e, escreve Cipolla, “uma proliferação alarmante de bandidos com conotações de estupidez”.

“Essa mudança na composição da população não-estúpida inevitavelmente fortalece o poder destrutivo da fração [estúpida] e torna o declínio uma certeza”, conclui Cipolla. “E o país vai para o inferno". 

(Eu também critiquei o que ele pontuou nesse trecho, nesse texto: "Analisando criticamente as 5 leis da estupidez humana").



Proposta especulativa sobre a distribuição dos tipos ou categorias de pessoas definidos por Carlos Cipolla 


Inteligente, ingênuo, bandido (ou esperto) e estúpido

* Esses tipos parece que são definições resumidas de composições de traços de personalidade e inteligência em que uma das características tende a se sobressair mais, por exemplo, a ingenuidade.

* Entre o inteligente e o estúpido, o ingênuo e o bandido também podem ser considerados tipos mistos que combinam traços desses fenótipos que seriam mais regulares, justamente os primeiros citados. 

Em ordem crescente, dos tipos mais comuns aos mais incomuns, com base no contexto atual, ano de 2024, e considerando as perspectivas individual e social.

Valendo ressaltar que não irei me arriscar mais, especulando porcentagens de como esses tipos se distribuiriam e que, portanto, mesmo o tipo menos comum para determinada população, de acordo com a minha especulação, não está explícito de que seja muito menos comum do que os outros. 

Por distribuição geográfica:

Américas:

América do norte 

EUA: ingênuo, inteligente/bandido/ estúpido

Canadá: ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

México e América Central: ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Brasil e América do Sul (excluindo Argentina e Uruguai): ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Argentina e Uruguai: ingênuo, bandido/ estúpido/inteligente

Haiti(?): bandido/estúpido, ingênuo, inteligente

Comentário: uma constante em muitos países é o possível predomínio do tipo "ingênuo", cujas ações beneficiam os outros às suas custas, principalmente pelo contexto social, já que não há nenhum país que não esteja socialmente estruturado de uma maneira que produza uma pirâmide hierárquica de parasitismo das classes mais altas, no topo, em relação às outras classes, se diferindo apenas no quão desigual e explícito se expressa esse parasitismo, menos significativo, porém, existente, em "democracias sociais" de primeiro mundo, como os países escandinavos, e mais significativo em países subdesenvolvidos. 

No caso das Américas, eu percebo uma grande diferença nessa distribuição de tipos humanos propostos por Cipolla, em que os dois únicos países americanos de primeiro mundo, e que não são paraísos fiscais do Caribe, Canadá e EUA, apresentariam uma distribuição menos problemática, ainda com diferenças entre eles mesmos: o primeiro mais parecido com um país europeu, e os EUA em uma situação distributiva mais singular, mediante sua própria diversidade interna e idiossincrática, resultante de suas dimensões superlativas de território e demografia, bem como de sua história ímpar. A minha especulação também ressalta algo que, para muitos, especialmente latino americanos, é considerado uma verdade inconveniente, de que são os seus/nossos próprios povos que, em média, contribuem para manter seus/nossos países em um estado de subdesenvolvimento, não apenas a culpa histórica do colonizador europeu ou de suas "elites" político econômicas, se estas também tendem a expressar uma falta de caráter  comum nas populações desses países, de serem representativas das mesmas. Daí a maior proporção do tipo "bandido".  

Eu destaquei o Haiti, por ser o país mais pobre das Américas: a metade da ilha Hispaniola, marcada por uma história de guerras civis, ditaduras sangrentas e pobreza predominante. Pois um país tão caótico e precário, como esse, por acaso é produto apenas de sua história conturbada ou também de sua própria população?? (Excetuando sua fração "inteligente" que, definitivamente, não parece se consistir em uma maioria). Além disso, seu status de estado-pária social e político, que se arrasta por muitas décadas, também pode estar contribuindo para empoderar os tipos mais egoístas de sua população, muito abundantes em seus espaços de poder e típico de ditaduras ou estados autoritários. De qualquer maneira, também é possível especular se esse tipo é mais comum nesse país do que em outros (algo mais intrínseco) e se esse fator seria parte importante de explicação para a sua situação muito problemática. 


Europa: 

Europa Oriental: ingênuo, bandido, inteligente, estúpido 

(Países como Eslovênia e Estônia se sairiam melhor, pelo menos de acordo com os seus indicadores socioeconômicos) 

Europa Ocidental: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido 

Europa Setentrional (Escandinávia): ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

Europa Meridional: ingênuo/bandido, inteligente, estúpido

Comentário: Estereótipos se confirmando?? 

Europeus meridionais e orientais, em média, mais corruptíveis e, portanto, com mais bandidos, proporcionalmente?

Norte europeus, em média, mais ingênuos?

Talvez, reflexivo das próprias distribuições dos tipos de personalidade, em que os introvertidos seriam mais comuns entre os tipos ingênuo e inteligente (mais comuns no norte do velho continente), e os extrovertidos entre os tipos bandido e estúpido (mais comuns no sul da Europa). 

Mas, tipos introvertidos também parecem ser mais comuns na Europa Oriental. Pois uma possível diferença em relação à Europa Setentrional, que também explicaria suas diferenças culturais e políticas, seria a variação dos traços de personalidade, por exemplo: tipos melancólicos, mais ingênuos, mais comuns na Escandinávia e coléricos, mais propensos a serem de espertos ou bandidos, mais comuns na Europa Oriental (com base na tipologia de personalidade dos quatro temperamentos, que eu já sugeri ratificar como válido, excluindo apenas a hipótese relacionada à saúde que também foi desenvolvida na Grécia clássica e pela qual os quatro temperamentos derivam); além de diferenças histórico-contextuais, ainda que diferenças étnicas* entre nórdicos//germânicos e eslavos pareçam ser mais profundas do que resultados exclusivos de suas respectivas histórias.

* Correlativas com variações de traços mentais, de personalidade (intensidade, tipos) e inteligência (níveis, tipos...) 

É até interessante pensar como esses tipos propostos podem ser mais abrangentes como definições de inteligência do que outras maneiras de abordá-la e compará-la, tal como por teste de QI, se a mesma não se expressa apenas por meio de capacidades cognitivas tipicamente consideradas, de natureza técnica, como as capacidades linguísticas e matemáticas, mas também por meio da criatividade, da racionalidade e da inteligência emocional, isto é, de natureza contextual, se manifestando em todos os contextos, em que a participação e a influência dos traços de personalidade, considerados "não-cognitivos", é tão importante quanto os 'cognitivos". 

Também seria importante pensar sobre o quão intrínsecos são esses tipos: o quanto são reflexos reativos aos meios em que vivemos, de contextos mais específicos, e o quanto refletem nós mesmos, ou nossas disposições mais profundas...

Se, por exemplo, indivíduo X é mais ingênuo por razões estruturais ou também genéticas/biológicas//hereditárias?? 

Eu apostaria que é uma combinação dessas influências e mais, em que fatores intrínsecos, do próprio indivíduo, seriam mais influentes ou determinantes, ainda que os fatores extrínsecos, do meio, também têm um papel de influência, mas mais no sentido de contribuírem para canalizar tendências pré existentes e nunca de forjá-las sem um contexto anterior de predisposição, de modo que, se fulano é mais ingênuo, não é exclusivamente por causa do seu meio, mas também por já apresentar essa tendência ou predisposição e que foi exacerbada por suas interações nos ambientes em que se encontra. Portanto, esse pensamento sugere um constante atravessamento ou interseção entre as perspectivas individual e contextual, novamente, o exemplo do possível predomínio de ingênuos na maioria dos países, não apenas por disposição intrínseca, mas também como reflexo de como as sociedades estão organizadas (de modo variavelmente parasitário em que involuntariamente coloca na posição de subalterno enganado ou explorado a maioria da população).


África: 

África do Norte: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

África Subsaariana: bandido, estúpido/ingênuo, inteligente 

Comentário: me perdoem todos aqueles bons samaritanos que cultivam apenas pensamentos fofinhos sobre a nossa espécie, especialmente sobre determinados grupos que apresentam um histórico e um presente de pobreza e atraso civilizacional (ainda que exista uma certa relatividade em determinar o que é avanço ou atraso civilizacional, que facilmente pode ser problematizado, tal como de se destacar o caráter tipicamente parasitário de sociedades complexas, excessivamente verticalizadas, em termos sociais). Eu sei que não é o hábito do puritanismo moral "de esquerda", mas há de se priorizar os fatos até mesmo para que se possa buscar por abordagens realmente eficazes no combate aos problemas sociais, econômicos e/ou morais de nossa espécie e não será com o abraço à narrativas bonitas, porém, falaciosas... Pois se é um meio social de guerras, violência e pobreza que incita o nosso lado mais egoísta, ainda é pouco provável que todos nós reagiremos de maneira igual se ou quando submetidos a circunstâncias parecidas. As evidências corroboram com a minha afirmação... Também pode ser e é muito provável que seja, que um meio social muito problemático primariamente reflita ações das próprias populações, tal como de se apontar para as pessoas que vivem em um bairro a sujeira de suas ruas do que de buscar por outros culpados. Então, os problemas sociais dos países outrora colônias de metrópoles europeias, principalmente os africanos e os latino americanos, não são resultados exclusivos do colonialismo europeu, mas principalmente de suas próprias ações, de suas "elites" e de suas próprias populações, claro, não de todos, mas de uma parte potencialmente não-desprezível, infelizmente. Um exemplo disso é a criminalidade urbana em cidades como Lagos, na Nigéria, e São Paulo, aqui, no Brasil; de maneira geral, na carência endêmica de solidariedade e respeito entre os habitantes de muitos países subdesenvolvidos, diga-se, até mais do que nos "desenvolvidos', que contribui para complicar suas situações socioeconômicas. Sempre ressaltando, novamente, que não se trata de toda população, se da África, Nigéria ou São Paulo, mas que também não se trata de uma minoria minúscula, e até em certos casos se pode pensar que se trata de uma maioria. E nem que seja uma situação impossível de ser corrigida ou melhorada, mas não da maneira politicamente correta, simples e bonitinha que muitos acreditam. 

Consequentemente, se não há generalização (associação absoluta) de causalidade entre grupo racial ou étnico e comportamento, então, não há "racismo" genuíno ou objetivamente determinado nessas afirmações.

No caso da África, especialmente da Subsaariana, é até possível pensar em uma explicação menos dura, ainda assim, inevitavelmente não-vitimista. De que, as populações humanas que vivem nessa parte do continente africano seriam, em sua maioria, de descendentes de caçadores/coletores (e não de agricultores ou camponeses), o que explicaria o descompasso cultural e cognitivo entre as suas capacidades médias de administração e organização social e o nível de civilização que os colonizadores impuseram e deixaram, depois que passaram suas colônias de volta para as mãos dos seus "donos" originais. Nesse sentido, pode-se, inclusive, dizer que é perfeitamente compreensível essa incapacidade percebida de gerência de sociedades complexas pela maioria dessas populações, mais compreensível do que em relação às populações que evoluíram historicamente, durante séculos, em ambientes civilizados, e também não apresentam uma verdadeira excelência civilizacional, que estão longe disso, o que inclui mesmo muitos países ditos de primeiro mundo (se como resultado de uma perda gradual, ou pontual, desta capacidade, ou mesmo de uma incapacidade crônica de desenvolvê-la). 

Outro ponto relevante que deve ser sempre ressaltado é de que, além da proporção desses tipos, a maneira como estão distribuídos hierarquicamente também pode contribuir para desenvolver ou atrasar sociedades, tal como, por exemplo, nos casos de países em que suas "elites" político econômicas definitivamente não são compostas por uma ampla maioria de indivíduos inteligentes, e sim de bandidos, mesmo se suas populações tiverem muitos inteligentes, isto é, se estiver acontecendo um sub aproveitamento deles. Então, não basta apenas saber se tem mais desse ou daquele tipo, mas se o pior tipo tem predominado em espaços de poder, como tem sido o caso de praticamente todas as sociedades humanas e especialmente das mais caóticas, como as africanas. 


Ásia:

Nordeste Asiático: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido (excluindo China: bandido/inteligente/ingênuo, estúpido).
 
Sudeste Asiático: ingênuo/bandido, inteligente/estúpido 

Subcontinente Indiano: ingênuo, estúpido/bandido, inteligente 

Oriente Médio: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

Comentário: também com base no que tenho percebido, tipos que contribuem de maneira mais negativa do que positiva, socialmente, parecem predominar nas regiões asiáticas menos desenvolvidas, e, claro, também mantendo a alta prevalência de ingênuos, com base na lógica comentada acima, especialmente a partir de um contexto social, de domínio estrutural de parasitismo das classes superiores (especialmente de certos setores) sobre as inferiores, em que uma maioria se submete à exploração econômica de uma minoria, literalmente trabalhando para enriquecê-la, ao invés de haver uma distribuição mais igualitária das riquezas produzidas.

Minhas observações:

O Japão se destacaria mais positivamente em todo continente asiático, mais parecido com os países desenvolvidos do Ocidente;

A China e o resto da Ásia Oriental apresentaria um padrão mais parecido com o continente asiático;

De novo, o subdesenvolvimento da maioria das regiões asiáticas (mas não apenas da Ásia) não reflete apenas a conjuntura histórico-social das mesmas, mas também a composição psicológica e cognitiva dos tipos humanos em suas populações, tais como os propostos pelo Carlo Cipolla, desde o topo até às bases de suas hierarquias. Na verdade, essa composição dos tipos humanos seria um fator mais causal ao nível de desenvolvimento social e econômico, enquanto a situação histórica e social mais como um reflexo dinâmico desse fator ao longo do tempo. 

Classe social 

Rico: bandido, inteligente/ingênuo, estúpido 

Classe média: ingênuo/inteligente, bandido, estúpido 

Pobre: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente (?)

Comentário: sem querer "puxar sardinha" para a classe social em que eu, teórica e vagamente, me encaixo, mas parece que, se com base na possível percepção de que, aqueles de classe média tendem a apresentar um temperamento relativamente mais equilibrado, menos ganancioso ou impulsivo, e também uma média de inteligência suficiente para conseguirem trabalhar em profissões que pagam salários razoáveis, isto é, de que tendem a expressar características mentais menos extremas e que acabariam refletindo em suas posições na hierarquia social, o mesmo pode ser dito sobre as outras classes, porém, com tendências distintas: do "rico" ser mais propenso à ganância e, portanto, inescrupuloso, aliás, sua riqueza material como um resultado disso, e quanto ao "pobre", uma maior disposição para comportamentos impulsivos e que estão ambos respectivamente relacionados com tendências para altas e baixas capacidades cognitivas, explicando, em boa parte, mas não toda, suas situações sociais (a pobreza também é uma imposição histórica e arbitrária das "elites").


Religiosidade 

Ateu: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Religioso: ingênuo, inteligente/bandido/estúpido 

Comentário: com base no que tenho percebido sobre os auto declarados ateus, e desprezando aqueles indivíduos que declaram ter alguma crença religiosa, mas aparenta ser mais uma questão pragmática e/ou de conformidade social do que de uma disposição genuína, me parece razoável essa minha distribuição dos tipos humanos propostos por Cipolla para esse grupo, com mais ingênuos e inteligentes e menos bandidos, mas com uma proporção nada modesta de estúpidos, especialmente pela correlação com fanatismos ideológicos. Já no caso dos auto declarados religiosos, me parece que essa distribuição é mais equilibrada, até por ser uma população muito maior do que a de ateus, logicamente deduzindo que contém mais diversidade de tipos. Mas também pela própria natureza psicológica e cognitiva, especialmente dos ateus, um grupo mais homogêneo, cultural, ideológica e intelectualmente. De qualquer modo, talvez fosse mais adequado compará-los com fundamentalistas religiosos. Pois, por esse grupo, eu aposto em uma grande paridade entre os tipos ingênuos, bandidos e estúpidos, o que não mudaria muito em relação aos religiosos, de maneira geral. 

Vale destacar que essa definição de inteligência por Cipolla parece focar mais nas ações individuais do que na qualidade das intenções que levam a essas ações e por isso incluí o contexto social, já que não tem como separá-los totalmente, ainda mais a partir desse conceito que foi trabalhado por ele. 



Raça:

Brancos: ingênuo/inteligente, bandido/estúpido 

Orientais: ingênuo/inteligente/bandido, estúpido 

Judeus (etnia): bandido/inteligente, ingênuo, estúpido 

Negros de origem africana: bandido, estúpido, ingênuo/inteligente

Comentário: possivelmente, a comparação mais polêmica de todas, mas necessária, e que já foi feita acima, indiretamente, pelas nacionalidades. Mas como eu não me submeto a filtros ideológicos para sinalizar "fidelidade canina" a narrativas e discursos enviesados, inclusive pensando que a única maneira de, de fato, entender uma situação e buscar pelos meios mais efetivos para começar a solucioná-la, ainda mais se tratando de uma situação que pode ser considerada problemática, então, não tem como me abster desta frente de batalha contra totalitarismos, especialmente os "do bem", baseados em chantagens emocionais e/ou falácias morais e que têm de segundas à terceiras, quartas intenções... Pois aqui, mais uma vez, apenas aplico essa tipologia ao que se pode perceber na realidade das populações humanas, categorizadas pelo critério racial ou étnico, em que brancos caucasianos, especialmente os de origem europeia, e nordeste asiáticos, apresentam as distribuições ou proporções de tipos humanos de Cipolla mais favoráveis, com mais inteligentes e menos estúpidos, ainda que também apresentem proporções nada modestas de ingênuos, que tendem a ser predominantes, e de bandidos ou espertos, que tendem a predominar no topo de suas hierarquias sociais. O que acontece ou tem acontecido, até então, nesse último século, especialmente, é uma maior atuação dos tipos inteligentes que já são mais abundantes nessas populações, se comparadas com outras. No entanto, esse pêndulo relativamente favorável tem regredido, particularmente em sociedades ocidentais, com a hegemonia ideológica ou cultural do "wokeismo", uma espécie de "vírus" cuja infecção destrói o sistema imunológico da sociedade afetada, destruindo suas bases mais importantes ("harmonia' social, coesão etno-cultural...) que a mantém funcional em um alto nível. 


Sexo

Homens: bandido/inteligente, ingênuo/estúpido

Mulheres: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido

Comentário: essa distribuição dos tipos humanos de Cipolla, também segundo as minhas observações, seria mais favorável aos homens intelectualmente, mas não emocional e moralmente. Pois é aquela situação que tem sido percebida, de haver mais homens entre os gênios, mas também entre os criminosos, e o padrão oposto para as mulheres, de apresentarem tendências estatísticas menos extremas. 


Orientação sexual

Héteros: ingênuo/bandido/inteligente, estúpido

LGBTs: ingênuo, estúpido/inteligente/bandido

Comentário: héteros representam a média humana, por serem a maioria. Portanto, com uma tendência possível de maior paridade entre ingênuos, bandidos e inteligentes, ainda que, não significa que a proporção de seres humanos crônica ou predominantemente estúpidos seja diminuta. LGBTs, por outro lado, apresentariam uma maior incidência de tipos estúpidos em relação aos héteros.


Políticos: bandido, estúpido, inteligente/ingênuo 

Artistas (o grupo, de maneira geral): ingênuo, estúpido/inteligente, bandido

Empresários: bandido, inteligente/estúpido, ingênuo

Comentário: três exemplos de classes profissionais e os seus estereótipos, se esses tipos de Cipolla forem aplicados, serão reiterados: tanto a classe política quanto a mercante, com uma abundância de bandidos ou cronicamente egoístas, enquanto a classe artística teria uma prevalência de tipos ingênuos. Também perceba que o perfil dos artistas seria oposto ao dos empresários. 


Esquerdistas (seguidores, não suas "elites" políticas e que também vale para os debaixo): ingênuo/ estúpido/inteligente, bandido 

Direitistas: ingênuo/ bandido/inteligente/estúpido

Comentário: direitistas "conservadores' e esquerdistas "progressistas', apesar de apresentarem algumas diferenças médias de crenças e comportamentos, seriam relativamente semelhantes nessa distribuição de tipos, com a predominância de ingênuos e uma distribuição mais igualitária de tipos. Eles se diferenciariam na proporção de bandidos (maior entre os de direita) e de estúpidos (maior entre os de esquerda). E sempre ressaltando que o tipo considerado menos comum não é necessariamente inexpressivo em termos estatísticos, por também depender da representatividade dos outros tipos no mesmo grupo ou população. 

Cientistas: inteligente/bandido, ingênuo, estúpido

-- Acadêmicos: ingênuo, inteligente/estúpido/bandido

Professores: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Ativistas: ingênuo/estúpido, inteligente, bandido 

4 ou 3 classes intelectuais e ½, sendo que a mais inteligente seria logicamente a dos cientistas genuínos e por isso que os separei dos acadêmicos, categoria mais vaga quanto à definição de ciência no sentido de ofício. 

Já os professores ficariam em uma posição mais intermediária nesse ranking, enquanto os ativistas ocupariam a posição mais baixa. Também é notório o aumento de frequência do tipo estúpido concomitante à diminuição do tipo bandido, do nível mais alto até ao mais baixo, uma possivelmente alta incidência de bandidos entre cientistas e de estúpidos entre acadêmicos (grande maioria das vezes representados por professores universitários e graduandos), o que parece ilógico na teoria, mas não na realidade, especialmente se nos basearmos nos critérios fracos que têm sido usados nos processos avaliativos e seletivos dos dois grupos, por exemplo, em que há um tácito desprezo na avaliação de capacidade ou proficiência qualitativa para o trabalho científico, incluindo essencialmente adesão e respeito aos princípios mais básicos da ciência, como a honestidade intelectual e a imparcialidade.