terça-feira, 12 de novembro de 2024

"Trump é ruim, mas Kamala é boa" (um teste específico de inteligência emocional/ingenuidade) /"Trump is bad, but Kamala is good" (a specific test of emotional intelligence/naivety)

 Que Donald Trump está longe de ser o melhor ser humano do mundo, isso é muito óbvio. Agora, que Kamala Harris também não se qualifica nessa categoria e, nesse sentido, se equipara a Trump, pode não tão ser evidente assim. De qualquer maneira, é perfeitamente possível compilar evidências de que essa mulher também não tem caráter (desprezando que, na atual conjuntura política dos EUA e do mundo ocidental, Trump acabaria caindo em uma posição política ou elegível de "menos pior" se comparado a ela), de que ela, tal como é típico de sua trupe ideológica, se passa de boa samaritana, defensora dos pobres e oprimidos, mas, na verdade, é uma hipócrita profissional, carreirista política dedicada (do tipo que já está há muitos anos mamando nas tetas do governo/estado americano), além de também não apresentar intelecto suficiente para administrar uma cidade, estado ou nação, se defende muitas políticas públicas claramente problemáticas que não se baseiam em evidências, fatos ou razão, que não resolvem, mas causam novos problemas, que são injustas... 


Portanto, é possível por esses dois analisar o nível de inteligência emocional e que também pode ser um teste específico de capacidade racional, de julgamento, em que julgar o caráter (personalidade, histórico, intencionalidade...) de Trump, um homem de negócios tipicamente ganancioso e egoísta, parece mais fácil do que fazê-lo com Kamala. Mas conseguir perceber o que está além das aparências é um teste mais robusto de inteligência, não apenas de inteligência emocional, e nesse teste, quem julga Kamala como muito melhor que Trump, ou até como uma pessoa conclusivamente de boa índole, está demonstrando ter um alto nível de ingenuidade, que talvez possa indicar um cenário pessoal mais generalizado, em que as aparências tendem a enganar mais frequentemente. É a diferença de apenas constatar o que se vê, com a necessidade de ter um maior esmero e ver, não o que se vê de primário ("eu sou a favor da solidariedade com imigrantes e refugiados"), mas no que não se revela em um primeiro olhar (fez sua carreira política com base no vitimismo identitário eleitoreiro do "vote em mim, porque sou uma mulher de cor" e as políticas que defende, mesmo se primariamente bem intencionadas, são radicais, extremistas ou imprudentes, como a de imigração em massa / são negacionistas quanto às evidências históricas e atuais do quão problemático pode ser o multiculturalismo; se baseiam em falácias morais e/ou chantagens emocionais, e por isso, causam transtornos ou problemas, especialmente para as classes menos abonadas. Então, é fácil ser a favor delas quando se vive longe dos problemas importados, quando se vive no privilégio, como essa Kamala, diga-se, sempre viveu). 

Como conclusão, se você só consegue detectar mal caráter quando está explícito, é provável que tenha uma inteligência emocional no nível de uma criança, subdesenvolvido ou precário, específico às capacidades de detecção de engano ou mentira e de julgamento de intenção ou índole...

Pois é a partir desse teste que também se percebe o quão entrelaçadas ambas a inteligência emocional e a racionalidade costumam estar.

 

That Donald Trump is far from being the best human being in the world is quite obvious. Now, that Kamala Harris also does not qualify in this category and, in this sense, is on par with Trump, may not be so obvious. In any case, it is perfectly possible to compile evidence that this woman also has no character (ignoring that, in the current political situation in the US and the Western world, Trump would end up falling into a political or elective position of "least worst" compared to her), that she, as is typical of her ideological troupe, pretends to be a good Samaritan, a defender of the poor and oppressed, but, in reality, is a professional hypocrite, a dedicated political careerist (the kind that has been sucking on the teat of the American government/state for many years), in addition to not having enough intellect to run a city, state or nation, and defending many clearly problematic public policies that are not based on evidence, facts or reason, that do not solve, but create new problems, that are unfair...

Therefore, it is possible for these two to analyze the level of emotional intelligence, which can also be a specific test of rational capacity, of judgment, in which to judge the character (personality, history, intentionality...) of Trump, a typically greedy businessman, seems easier than doing so with Kamala. But being able to see beyond appearances is a more robust test of intelligence, not just emotional intelligence, and on this test, anyone who judges Kamala as much better than Trump, or even as a conclusively good-natured person, is demonstrating a high level of naivety, which may indicate a more generalized personal scenario in which appearances tend to be more often deceiving. It's the difference between simply noting what you see, and the need to be more careful and see not what you see at first glance ("I'm in favor of solidarity with immigrants and refugees"), but what is not revealed at first glance (she built her political career based on the electoral identity victimhood of "vote for me because I'm a woman of color" and the policies she defends, even if primarily well-intentioned, are radical, extremist or reckless, such as mass immigration; they deny historical and current evidence of how problematic multiculturalism can be; they are based on moral fallacies and/or emotional blackmail, and therefore cause problems or disruptions, especially for the less well-off classes. So, it's easy to be in favor of them when you live far from imported problems, when you live in privilege, as Kamala, let's say, has always lived). In conclusion, if you can only detect bad character when it is explicit, it is likely that you have emotional intelligence at the level of a child, underdeveloped or precarious, specific to the abilities to detect deception or lies and to judge intention or nature...

Because it is from this test that we also realize how intertwined both emotional intelligence and rationality tend to be.

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