quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Maturidade mental forma e expressão

O comportamento é o eco da essência em contato com o mundo exterior

A maturidade mental é o completo desenvolvimento do ótimo comportamental humano ou expressão/eco



Todas as nossas ações tem uma função universalmente essencial, o nosso resguardo orgânico ou sobrevivência. 



O mais essencialmente inteligente ainda que não possa ser traduzido em "completamente inteligente'' é aquele que nasceu com o dom da sabedoria, que se consiste na capacidade de se analisar, entender e interagir com o mundo de maneira essencialmente existencial e supra-correta, se o mundo humano, diversamente especializado e portanto atomizado, já está chafurdado em sua própria loucura, justamente por virar às costas para a natureza, tratando-a como se não fosse uma continuidade de sua própria realidade. Parece não haver ponderação, ou se vai fundo nas regras predominantes e frias da cadeia alimentar ou se tenta negá-la com todas as forças de uma paixão sem freios e modos.

Por meio do pensamento reflexivo ou o re-pensar podemos buscar pelos melhores meios de mantermos nossos resguardos existenciais, de maximizá-lo, isto é, de nos mantermos em segurança.

O estupido essencial é aquele que despreza esta realidade colocando a si e aos demais em potenciais e previsíveis perigos. Viver é sobreviver. Toda vida é uma sobrevida por excelência mediante a sua intensa fragilidade. A vida longe de nossos refúgios funciona tal como um esporte de precisão individual, por exemplo a ginástica artística, em que não há espaço pra erros.

O sábio genotipico isto é aquele que nasce com grande disposição para a sabedoria desde a tenra idade denotando um caráter intrínseco deste seu dom, é aquele que exibe o mais sofisticado dos instintos dentre as formas de vida  ao completá-lo com a emoção e a razão. 

O sábio genotipico é a manifestação em tempo real do ser humano em seu estado mental mais equilibradamente evoluído, tal como se fosse a evolução direta do ''ser humano médio'', cobrindo-se de qualidades e perdendo a sua mediocridade. 

A expansão natural e lógica do instinto, que antes e geralmente era/é auto-direcionado, como acontece com a maioria das espécies mediante às suas estreitas perspectivas existenciais - estar /alcances perceptivos - ser/perceber, expandindo de um ''campo de força perceptivo'' 'egocentrado' até à capacidade que encontra-se represada entre humanos em que se pode ir bem distante de si mesmo, podendo assim compreender melhor o mundo, em especial aquele que é circundante.

Conhecer é julgar moralmente 

A forma e a expressão do sábio genotipico  é o óptimo do comportamento humano em especial  no que se refere à sua própria sobrevivência ainda que muitas vezes não se converta em comportamentos decididamente adaptáveis, o faz teoricamente e é preciso compreender que isso não falsifica as afirmações ditas neste texto.  A conclusão logicamente correta de que o sábio genotípico exiba o óptimo do comportamento humano e que isso não resulte em direta adaptação sob os demais não é uma contradição porque as sociedades humanas não exigem de boa parte de seus "cidadãos" este tipo de constância comportamental o que com certeza resultaria em um aumento do número de sábios genotipicos via seleção 'cultural'.

Ao perceber/entender melhor a realidade do que a maioria dos indivíduos de sua espécie o sábio genotípico apenas se coloca como o mais avançado na particularidade cognitiva que é essencial para a existência... e não apenas a humana.

Ele não precisa de ser um gênio da matemática, da poesia, das ciências biológicas, ele só precisa entender o mundo da maneira mais precisa, objetiva, moralmente correta ou harmônica pois quem assim o faz tem, teoricamente, grande vantagem em relação àquele que se desdobra para negá-la substituindo-a por crenças esquizo-somáticas


Ele pode ver além do verdadeiro horizonte à sua frente enquanto que o tolo essencial precisa checar em sua planilha cultológica se se é permitido fazer o mesmo. Quem não precisa de sistemas de crenças para viver é teórica e intimamente mais livre do que aquele que se submete aos caprichos esquizo-somáticos de suas mentes.

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