quinta-feira, 17 de março de 2016
Livre arbítrio: micro-escolhas ou mudanças superficiais ou de pequeno impacto versus macro-escolhas ou transformações essenciais
Que caminho a escolher*** Oops, que vontade de urinar no meio desta encruzilhada, ;)
Voltei...
Menor o potencial de impacto da escolha, maior o potencial para o livre arbítrio.
Da superfície à essência, temos um caminho longo a seguir. A superfície é como um eco de nossa morada, mais aconchegante e quente rente ao frio de um mundo misterioso e estapafúrdio.
A essência é a última fronteira de nosso ser, se conquistada, nos tornamos zumbis, nos deixamos levar, nos tornamos marionetes e isso é muito ruim, obviamente...
Mudar de maneira consciente, a partir de uma capacidade de percepção (contextualizada àquilo que se deseja mudar), se dá muitas vezes, de várias formas, quando não se sacrifica o maior e único bem de toda a vida, a sua essência.
Estamos mais livres à superfície, como a pipa, que pode rasgar a breve gravidade de nossos céus de sonhos azuis.
Mas estamos tão presos à responsabilidade de sermos nós mesmos, como o núcleo da Terra ou de qualquer outra estrela orgânica, se dessas grades, mais do que uma prisão, encontramos a segurança de ser em estrutura, como uma casa firme ao chão e não como cercas pintadas a voar sem rumo pela orquestra de um tornado americano.
Não podemos mudar a essência, mas podemos adaptar as ondas que se originam de seu fogo divino. E se podemos, isto é, se temos consciência deste poder, deste porvir de possibilidades, então é equivocado negar qualquer pedaço de existência de escolhas.
Somos ou podemos ser camaleões à superfície mas seremos fieis, íntegros à essência, do contrário, nos desconstruiremos por definitivo.
Certamente não responde à questão de como é possível uma escolha brotar do nada. Considere que seus neurônios obedecem as leis da física, e os estados de todos eles podem ser completamente determinados e portanto a decisão que você tomará pode ser completamente prevista. Você tem tanta escolha quanto um computador. Ele realiza ações conforme o contexto, mas sempre seguindo rigidamente um programa.
ResponderExcluirEu acho que aqueles que advogam para uma completa inexistência de livre arbítrio estão forçando demais.
ExcluirSim, a escolha pode ser prevista mas ainda é escolha, estou falando grego ou abissínio**
Nós podemos refletir o pensamento e decidir se é o correto ou não, inclusive eu não duvido se outras espécies também não possam fazer isso ainda que com as suas limitações.
Ninguém discute que todos os pensamentos sejam pensados antes ''pelo'' cérebro''.
Micro-escolhas são totalmente passíveis de escolhas, de pesar entre o que se considera como certo e errado e escolher, de julgar e decidir como que se portará, como que agirá.
Macro-escolhas são muito mais complicadas porque se referem à integridade essencial do ser, como a metáfora proposta neste texto pretensamente poético, o núcleo é essencial.
Completo livre arbítrio segundo vocês negadores do mesmo seria o que* pensar antes do cérebro**
pensamos geralmente a nível intuitivo, isto é, rápido, via raciocínio fluido e cristalizado.
É claro que a minha proposta é de ponderação, existe livre arbítrio mas depende, não será 100%, por exemplo, uma pessoa estúpida em matemática se tornar genial. Justamente o que falei neste texto, a integridade do núcleo.
Se a ação pode ser completamente prevista, não houve escolha. Foi incontingente. Ninguém diz que o PC "escolheu" abrir o navegador ou escolheu abrir o média player.
ResponderExcluirComparações entre pcs e seres vivos também já deram o que tinham que dar, são comparações, não somos computadores, temos como toda a arquitetura uma estrutura de funcionamento.
ExcluirVocê leu o meu comentário acima**
Refute cada parte por favor.
A ação tomada, por exemplo, você previu que eu iria responder, mas eu não sou um zumbi, eu poderia ter decidido em não te responder.
Claro a maioria das pessoas tem pouco fogo cerebral pra pensar, repensar e tomar o melhor julgamento, mas isso não é uma prova quanto à total inexistência do livre arbítrio.
Não há o que refutar. Você só afirmou o consequente, quero dizer, o que você deveria provar, você tomou como premissa. É uma falácia clássica e não há o que contra-argumentar. Você está dizendo que que poderia não ter respondido, mas eu te digo que não, dado seu estado mental, você necessariamente responderia. Não existe esse "poderia". E em que planeta você vive para dizer que comparação entre computador e seres vivos deu o que tinha que dar? Acabamos de assistir um jogador top de Go ser massacrado por um computador com um software "intuitivo" do Google. É questão de tempo até que os computadores sejam indistinguíveis de seres humanos.
ResponderExcluirEu vivo em um planeta chamado filosofia, em que a vida é muito mais importante do que um aspirador de pó. No dia em que um aspirador de pó for tão ou MAIS importante que uma vida orgânica, o ser humano estará entregue à sua própria loucura.
ExcluirLhe disse pra refutar ponto a ponto, não acho que seja difícil.
Não há o que refutar. Você só afirmou o consequente, quero dizer, o que você deveria provar, você tomou como premissa. É uma falácia clássica e não há o que contra-argumentar. Você está dizendo que que poderia não ter respondido, mas eu te digo que não, dado seu estado mental, você necessariamente responderia''
O seu estado mental eu não sei mas parece que está em confusão, eu não entendi nada, está inteligível.
Repito, refute ponto a ponto.
Primeiro, defina o que é livre arbítrio e dê exemplos.
Como não existe este poderia, não somos robôs totalmente programáveis, da maneira como está pensando, isso é loucura. Eu também não estou querendo dizer que somos livres, eu fui bem claro, creio eu nos textos que escrevi sobre este assunto.
Para definir livre-arbítrio primeiro defini-se o que é escolher. Por isso é que eu te perguntei qual é a metafísica da escolha. Porque ter a "capacidade" significa ter sucesso em toda tentativa observada. Ter a "capacidade da escolha" significa que, dado um contexto, sendo esse contexto composto de razões externas e internas, serão observadas ações diferentes. Livre arbítrio significa ter a capacidade da escolha. Ela não existe, pois para um mesmo contexto, o contexto total, todo o estado de coisas do mundo e do seu cérebro, você
ResponderExcluirsempre executará as mesmas ações.
''Livre arbítrio significa ter a capacidade da escolha''
ExcluirO meu texto agora apenas lhe mostra que existem casos e casos para serem ponderados. A todo momento estamos fazendo escolhas, micro-escolhas, claro, geralmente a nível intuitivo.
Macro-escolhas são muito mais raras. O ser humano tem alguma capacidade de se controlar, por exemplo, foi fumante durantes anos e depois resolveu parar. Ele escolheu, ponderou, foi um trabalho árduo de tomada de consciência ou muitas vezes não, foi bem simples. Depende se ele fumava por fumar ou se de fato, o cérebro resolveu associar cigarro com felicidade.
''você
sempre executará as mesmas ações''
Você fala de uma maneira... e eu acabo entendo tudo de maneira literal, ;)
Nos acostumamos à rotina, mas isso não significa que não possamos lutar contra.
''Porque ter a "capacidade" significa ter sucesso em toda tentativa observada''
Só porque você quer.
De início eu concordei totalmente com a negação do livre arbítrio e até se alinhou ao determinismo genético, mas agora eu penso que é sutilmente complexo, não parece ser tão simples assim.
Nascemos de um jeito, ninguém nasce como um ser sem forma, apenas a ''aura'', aí pode ser o que quiser, não tem cérebro, o pensamento pode ser completamente mudado da água pro vinho. Nascemos com uma forma e tendemos a nos expressar de acordo com esta forma.
A ideia original e popularizada do livre arbítrio está completamente equivocada e passa pela ideia do esforço e oportunidade, é uma ideia política e não científica, a esquerda a tem usado como desculpa para que os países de maioria europeia aceitem a enorme quantidade de estrangeiros e ''espere'' pela equalização do ambiente que supostamente resultaria numa perfeita igualdade entre seres de diferentes matizes raciais e culturais. E isso não acontece. Sequestre recém nascidos de todas as raças e os coloquem dentro de um mesmo ambiente cultural, neutro em comparação aos seus anteriores, o que acontecerá**
Eles compartilharão os mesmos valores culturais, mas não se equalizarão desde a essência.
A minha posição é bem simples, não é nem 8 e nem 80. Nascemos enquanto ''formas'' e tendemos a nos expressar de acordo com esta forma e com o seu desenvolvimento. Mas isso não significa que ao longo deste período vital não possamos modificar decisões SE nós temos consciência do que estamos fazendo, porcamente ou sabiamente, mas nós temos.
ExcluirA minha ideia de impressão e consciência.
Tornar mais visível, mais concreto, o que antes era apenas um borrão com formas mal definidas.
Eu nunca quis aprender matemática porque nunca gostei, eu não escolhi odiar matemática. Mas é porque eu nasci com essas características, com este tipo de cérebro e desde sempre eu demonstrei ou me expressei desta maneira. Tem alguns aspectos que são muito difíceis de mudar porque estão nas nossas respectivas raízes ou essências. Outros aspectos podem ser negociáveis, escolhas especialmente contra os nossos desígnios mais agudos são sempre mais difíceis mas
nós temos consciência da escolha
e
podemos mudar, dependendo do grau de auto-sacrifício que isso significar.