sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
A criatividade cria novos ciclos de vivências, descobre novos meios de distrações, é o alimento consciente da existência humana
O fenômeno da mudança refletida, reflexiva, manipulada,
Cria novos futuros que se tornarão cotidianos presentes,
Reinventa a realidade, mescla fantasia com pés molhados de chão,
Dá liberdade a humanidade,
rente a brutalidade da estrutura,
espontanea em sua realidade dura,
São os profetas da matéria e do vento, os engenheiros do futuro,
fazem novas ruas, novos bairros, novos lugares para serem pisados, novos conventos, novas perspectivas, reduzindo os espaços de incertezas, estes fins tomados pela escuridão,
Faz de um assobio um sinal divino,
faz do ar música,
convida os olhos a imaginação,
Desenha na fronteira do pensamento, do sentimento ou da letargia,
Expande a mente humana, num frenesi, numa vontade de querer mais,
A sede por ilusões e confortos, a crença que tudo vale apena, que deve valer,
Ser criativo é entreter, a si mesmo se possível,
E levar uma legião consigo,
tocar a sua flauta,
e levar a juventude por seu mito,
Se esquentar com o seu fogo de viver,
Por que sem o sentir, não saberá como ser,
A criatividade é dar sentido ao nada,
Ver cores onde só existem estrelas e um breu sublime,
Dar asas a quem só pode pular,
Dar esperanças a quem só pode lamentar,
Alimentar esta alma humana, sedenta de mimos,
quer cultura, ou se torna um capricho,
ou passa este fogo, ou queima sozinha,
a última,
Sem a criatividade, não haveria humanidade,
nem a sua maior ilusão,
mas também não teria vontade de se encontrar neste vão...
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