sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Um triste padrão observado na grande maioria das organizações sociais humanas: o domínio de idiotas morais

 Idiotas morais: sociopatas, psicopatas, narcisistas..., costumam ser competitivos e gananciosos, sedentos por poder e controle. Já os indivíduos mais empáticos são o oposto, menos competitivos e interessados em ter poder ou controlar. Isso, em partes, reflete diferenças quanto ao nível de domesticação comportamental, em que os mais empáticos estão, em média, mais dóceis, em contraste a psicopatas e sociopatas. Como resultado, existe um padrão muito recorrente e triste de predomínio de idiotas morais no topo das organizações sociais humanas: religiosas, político-ideológicas, culturais, econômicas...


Não é que altruísmo, compaixão e empatia sejam reflexos absolutos de domesticação se o que mais a define é a obediência a comandos. Ainda existe uma correlação entre docilidade ou incapacidade de oferecer perigo e domesticação. Mas também existem muitos indivíduos humanos socialmente conformistas que não são mais empáticos, talvez, a maioria deles. Pois o que mais define a domesticação humana também é a incapacidade de desafiar autoridades, mesmo em pensamento.

Entre os mais empáticos também têm os mais racionais, igualmente propensos a não se interessar em competir por controle ou poder e a apresentar baixo risco de oferecer perigo, ainda que sejam muito bons em pensamento crítico. Então, novamente, temos um predomínio dos mais interessados ou adaptados a essas regras implícitas de dominação e subordinação dentro de organizações sociais humanas. 

Mas não "apenas" isso...

Porque os mais interessados em poder ou controle, que são os idiotas morais, também são mais propensos ao pioneirismo no estabelecimento dessas organizações bem como de se organizarem em torno de objetivos (escusos) em comum, enquanto que, os mais empáticos, e também os mais racionais, estão menos propensos a se organizarem de maneira objetiva. Vezes, idiotas morais se reconhecem e se ajudam sem precisar de maiores apresentações, reconhecendo-se por intuição. 

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