segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Novamente, a minha visão heterodoxa sobre a moralidade

 Recapitulando o que já escrevi em outros textos...


I. A moralidade não é apenas uma invenção humana, pois todas as espécies também têm seus próprios sistemas morais análogos, do que percebem como certo, negociável e errado para elas, sempre baseadas em seus contextos adaptativos. Portanto, é possível afirmar que a moralidade é universal. 

II. A moralidade humana apresenta dois modelos de sistemas de crenças, o que têm predominado, mais subjetivo e arcaico, que se centraliza em interpretações antropocêntricas da realidade, como a religião (que eu já comentei que também tem uma origem universal ou comum à todas as espécies, o "auto-centrismo"), e o modelo mais objetivo, preciso e justo, baseado em evidências científicas ou pensamento lógico-racional.

III. A moralidade não é absolutamente mensurável, ainda que, especificamente, até seja possível pensar em uma forma de mensurar, por exemplo, o montante de dor ou prazer infligido a um ou mais indivíduos. Mas é perfeitamente comparável, que também é um tipo de medida, particularmente em relação ao nível de necessidade ou imprescindibilidade, e de verdade, ou justiça, de crenças e práticas consequentes.

3 comentários:

  1. Vc é a favor ou contra a liberdade de expressão, ou seja, que cada um deve ter o direito de ter a opinião que lhe caber melhor e de expressar livremente sem censura?

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    1. Eu sou contra isso. Sou a favor de que as pessoas tenham o direito de expressar suas opiniões educadamente em espaços amplos, mas sem maiores restrições em espaços específicos.

      O mais importante é que a liberdade de expressão não restrinja dizer verdades e isso vai depender do contexto [elementos e situação envolvidos] para ser dita com educação ou não.

      Porém, ser totalmente livre para qualquer um falar o que quiser onde e quando quiser, isso não é liberdade, é anarquia.

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